21 abril 2008

Teoria do "Gato Flutuante"

De um Amigão (JMS) recebemos esta infomação de caracter científico que, obviamente, constitui um ensinamento profundíssimo que não posso deixar de partilhar com os participantes/visitantes/indefectiveis do "A-Partir-Pedra".


Vamos pois à exposição da descoberta, por extenso, já que a imagem saiu muito manhosa.


Organizemos o nosso raciocínio em torno das 2 teorias base, de Murphy (homem genial esse tal Murphy !):


1- Teoria do Gato que cai:


Todos os gatos lançados ao ar caiem sempre com as patas para baixo.


2 - Teoria da bolacha com manteiga:


A bolacha com manteiga (há uma versão que refere a torrada. É um pouco mais
plebeia, mas verdadeira na mesma !) quando cai, cai sempre com o lado da
manteiga para baixo. Este fenómeno é ainda mais evidente quando a alcatifa é
nova.


3- Conclusão, "Teoria do gato Flutuante":


Por dedução absolutamente lógica, podemos concluir que se passarmos
manteiga, com uma espátula adequada, sobre as costas de um gato e depois o
largarmos de um 3º andar (pode ser também de um 4º, 5º ou 6º andar, a
teoria mantém a sua consistência) ele flutuará.
Obviamente os efeitos das 2 primeiras teorias de Murphy anulam-se e o Gato
ficará flutuando até a manteiga ser totalmente absorvida.
Nessa altura cairá com as patas para baixo, como não pode deixar de ser (1ª
teoria de Murphy).
Como facilmente se conclui, quanto mais manteiga se aplicar mais tempo
demorará para ser totalmente absorvida e, como tal, mais tempo o gato
flutuará.
Isto porque não há qualquer experiência que demonstre que as patas dos gatos
se desgastem durante o movimento flutuante.


Não fizemos qualquer experiência prática, mas é possível que a partir desta dedução extraordinária e absolutamente irreprovável possamos finalmente perceber a razão de tantos políticos flutuarem durante tantos anos, inesperadamente.
É da quantidade e da qualidade da manteiga utilizada, que ainda por cima é reposta de vez em quando !

Claro, só pode ser essa a razão.

E aqui está meus Amigos.
Na falta do Rui com a sua extraordinária pena (refiro-me ao teclado, claro!) cá estou eu, foleiro, a pôr ordem na casa.


Boa semana para todos.


JPSetúbal

3 comentários:

Paulo M. disse...

O JPSetúbal, sempre discreto, após ter incumbido o Rui Bandeira de escrever uma série de artigos sobre o Ambiente não quis deixar de contribuir com uma conclusão - e que conclusão. Nestas coisas da Maçonaria há que saber interpretar as coisas a vários níveis. O do "gato flutuante" é, apenas, a primeira conclusão mais imediata a que podemos chegar - e que não tem grande utilidade. Procuremos, então, o tesouro escondido.

Sabemos que estas forças de atracção, como a força gravítica, são forças tanto mais fortes quanto mais próximos estejam os objectos, e vice-versa. O que parece, à primeira vista, é que temos duas forças iguais: a da atracção das patas pelo chão, e a da atracção da manteiga pelo chão. De se dizer que a força de atracção da manteiga anula a força de atracção das patas decorre que serão forças de idêntica intensidade mas de sinal oposto.

Numa segunda leitura, notemos, agora, que se o gato está de patas para baixo, a manteiga está mais afastada do chão. Para anular a força de atracção das patas pelo chão, a força de atracção da manteiga tem que aumentar e/ou a de atracção das patas diminuir. Ora, se isto acontece, a consequência imediata é que o gato roda, ficando de pernas para o ar. Nesse momento, porém, sucede que, estando agora a manteiga mais afastada, tem que acontecer o contrário: para anular a força de atracção da manteiga pelo chão, tem que aumentar a força de atracção das patas pelo chão, ou diminuir a força de atracção da manteiga. E o gato roda de novo. Como vemos, estas forças não são constantes, como supúnhamos inicialmente, antes aumentando e diminuindo de modo que o gato se mantenha à mesma distância do chão.

Se passarmos a manteiga nas costas do gato, como se descreve, é certo que esta, sendo progressivamente absorvida, acaba por gerar menor força de atracção. À medida que a manteiga desaparece, vai diminuindo a sua força e o gato, como bem se diz, aterra de pé.

Há, porém, um terceiro entendimento, mais profundo, e é este que contitui o Segredo que o JPSetúbal nos quer revelar. Se não passarmos a manteiga pelas costas do gato, mas antes por uma bolacha que não absorva a manteiga (é por isto que se refere a bolacha, que é artefacto funcionalmente essencial, e não meramente decorativo), e depois prendermos a bolacha nas costas do gato, o gato fica a girar sobre si mesmo - para sempre!!!

O JPSetúbal acaba, assim, de revelar-nos a solução de (quase) todos os problemas ambientais com que o Mundo se tem debatido: uma máquina de movimento perpétuo, capaz de dar resposta à chamada "crise energética", e de forma muito pouco poluente!

Tiro-lhe o chapéu.

Um grande abraço,
Simple

Nuno Raimundo disse...

BoAS...

Depois de ler o post fiquei curioso. Vou ver se arranjo um gato ali na rua e vou tentar por em practica a experiência lol :D
Falta é arranjar manteiga light... ;)

abr...prof...

Jose Ruah disse...

Pois Pois

Com Posts destes vamos passar de "mata frades" a "mata gatos".

Já nao bastava os que nao gostavam de nós e agora juntamos a Liga de Devfesa dos Animais, os conservacionistas, o Green Peace etc.

Que lindo trabalhinho que foste arranjar