12 dezembro 2010
27 agosto 2007
Desafio - Passagem de Grau
Hoje como estou com tempo e disponibilidade respondo já:
O Profano disse...
Caro josé...Já que a "época das perguntas" ainda não encerrou, e ainda bem :)
Venho fazer uma que talvez por ser um pouco "quente demais ou secreta talvez", me arrisco a ficar sem resposta ou com uma que não seja totalmente a que esperava.
Mas aceito e compreendo se a mesma não for respondida tal o assunto que aborda.
e passo a perguntar:
Pelo que sei e posso estar errado, em sessões de Loja, os Aprendizes e os Companheiros não fazem "uso da palavra". Correcto?
Se sim, então como podem eles serem avaliados para "serem aumentados de salário" ( já que não "falam")?
É atravez de "pranchas" que façam e que demonstram os ensinamentos adquiridos ou atravez de exames próprios e adequados ao "aumento de salário"?
Sei que a resposta será pouco "discreta", mas se possível agradeço desde já.
abr...prof...
Olha que excelente ideia - Fazer um exame para passar de grau. !
Nunca me tinha ocorrido esse metodo. Caro amigo gostei, e embora sabendo que dificilmente ( quase impossivel) o porei em prática vou pensar seriamente nisso. (estou a falar a serio)
Como pode calcular o exame nao faz parte da norma.
Está de facto certo quando diz que os companheiros e os aprendizes nao podem falar.
Mas podem escrever, pintar, desenhar, executar e sobretudo pensar. E com isto produzir trabalho a ser apresentado formalmente.
Dependendo de cada loja, e na minha optica as duas formas sao admissiveis, o Aprendiz ou o companheiro usam da palavra para apresentar o seu trabalho da seguinte maneira:
1 - Os trabalhos sao suspensos para o efeito de apresentaçao - com os trabalhos suspensos podem usar da palavra.
2- O Veneravel Mestre concede autorizaçao especial de uso de palavra para efeito de apresentaçao de trabalho.
Em qualquer dos casos uma vez finda a apresentaçao a palavra nao lhe é mais concedida, nem para defesa do trabalho das apreciaçoes feitas pelos mestres presentes.
Depois temos as avaliações complementares, assiduidade, interesse demonstrado nas discussoes pos sessão, presenças nas sessoes de instruçao e respectivo desempenho, etc.
Enfim nao é por falta de metodos de avaliação que um aprendiz ou um companheiro não passam de grau.
José Ruah
Publicado por Jose Ruah às 20:08 1 comments
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13 agosto 2007
Desafio - falar ou nao falar
Depois e um fim de semana em que nao escrevi, à semelhança do anterior, aqui volto para responder aquela que penso ser a unica questão pendente neste momento.
O nosso leitor Simple disse...
Caro José:
(...)
Já agora, ouvi dizer que, em algumas Lojas, os Aprendizes passam o primeiro ano em silêncio (durante os trabalhos), e só após este período lhes é dada palavra. Mais, que quem fala tem que adoptar uma posição fisicamente incómoda de forma a não se alongar demasiado no discurso. É verdade? Quer contar-nos mais sobre isto?Um abraço,Simple Aureole
Temos aqui duas questões:
Quem pode usar da palavra ?
Quando pode, como pode, e quanto tempo pode?
Apenas os obreiros com o grau de Mestre podem fazer uso da palavra. Isto quer dizer que um obreiro nao usara da palavra durante o tempo que passar na condiçao de Não Mestre e isso pode ser 1 dia, 1 semana, 1 mês, 1 Ano, 1 decada ou 1 Seculo.
Quanto à segunda pergunta.
A minha ja longa experiencia destas andanças permite-me dizer que a unica maneira de controlar os tempos de intervençao falada individual ( exceptuando a dictatorial) é o auto controlo.
As posiçoes desconfortaveis são mitos. Embora para falar seja necessario esperar pelo momento em que a palavra pode ser concedida, e solicitar essa mesma palavra, usando-a de pé e com respeito e educaçao.
Jose Ruah
Publicado por Jose Ruah às 11:52 5 comments
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