Porquê "meu irmão", e não "meu amigo"? (republicação)
Paulo M. "
Blogue sobre Maçonaria escrito por Mestres da Loja Mestre Affonso Domingues
Publicado por Nuno Raimundo às 12:01 0 comments
Marcadores: amizade, fraternidade, igualdade, liberdade, Maçonaria explicada
Publicado por Nuno Raimundo às 12:09 0 comments
Marcadores: amizade, amor fraternal, auxílio, Coluna da Harmonia, fraternidade, música, Randy Newman
Publicado por Jose Ruah às 01:31 6 comments
Publicado por Rui Bandeira às 12:00 3 comments
Marcadores: amizade, decisão, fraternidade, maçonaria
Publicado por Paulo M. às 03:20 8 comments
Marcadores: amizade, fraternidade, igualdade, liberdade, Maçonaria explicada
Publicado por Paulo M. às 00:01 16 comments
Marcadores: amizade, Loja, Maçonaria explicada
Publicado por Paulo M. às 00:01 5 comments
Marcadores: amizade, Loja, Maçonaria explicada
Estamos a falar de Amigos. De AMIGOS !
E amigos são todos os que aqui vêm.
E os amigos não têm de concordar sempre.
E os amigos também discutem.
Mas... os amigos não deixam de ser amigos.
Caros Amigos... bom fim de semana. Divirtam-se e cuidado com os amigos.
JPSetúbal
Publicado por J.Paiva Setúbal às 11:00 5 comments
dia 21 de Agosto
Publicado por Jose Ruah às 11:49 4 comments
Marcadores: amizade, fraternidade
Desta vez deixo-vos um desafio.
Estão de férias (os que estão, claro...) e precisam de algo para se entreterem (a V. imaginação é uma lástima...) pelo que Vos deixo algo para tentarem.
É aliciante, mas é preciso ser Artista. Também compensa, mas não é fácil. Como diz o outro, 90%de trabalho + 10% de habilidade ! Ocupem o V. tempo e tentem fazer um Amigo. Vá, mexam-se !
Este vídeo não é propriamente uma novidade. Circula por aí, mas... Amigos a sério não há muitos. Vale a pena tentar sempre mais um.
Boas férias e divirtam-se.
JPSetúbal
Publicado por J.Paiva Setúbal às 00:36 5 comments
Marcadores: amizade
Publicado por Jose Ruah às 23:52 1 comments
Marcadores: amizade, fraternidade, Loja, solidariedade, solstício de inverno
Que me desculpem os leitores mas este post é essencialmente pessoal. Não tem nada de maçonaria, mas " os maçons são como as pessoas" parafraseando um humorista que não me recordo, e por isso de vez em quando têm assomos de sentimento.
Aqui há uns meses largos e a propósito do post 500 deste blog, trouxe-vos os amuos do NICO. Os comentadores da altura entraram na brincadeira, e assim o NICO passou a fazer parte da história deste blog.
O NICO partiu hoje para a Ponte do Arco Iris.
Desde o inicio do mês que estava adoentado, uns dias melhor outros pior. Foi-lhe diagnosticado um tumor do baço, e depois de muitos exames e análises decidimos que seria melhor operá-lo.
Hoje 3 dias depois não resistiu a mais uma complicação.
Tivemos dias bons, muito bons e excelentes, hoje temos um dia mau, por isso só me resta agradecer ao NICO por estes anos todos.
José Ruah
Publicado por Jose Ruah às 12:08 5 comments
Marcadores: amizade, In memoriam
O Rui de férias, o Zé Ruah às aranhas com a “net” e o Verão em pleno. É altura de “postar” 2 estorinhas, uma enviada via e-mail, outra passada comigo. Aqui vão elas.
Publicado por J.Paiva Setúbal às 00:04 2 comments
Marcadores: amizade, Cadeia de união
Publicado por Rui Bandeira às 19:37 4 comments
Marcadores: amizade, aperfeiçoamento, blogue
A entrada de ambos na Loja Mestre Affonso Domingues ocorreu no mesmo dia, ainda a última década do século passado estava no princípio. Um foi iniciado. O outro foi recebido, já como Companheiro, pois tinha sido iniciado e passado a Companheiro na Alemanha, na Loja Miguel de Cervantes y Saavedra, ao Oriente de Bona, enquanto aguardava a instituição em Portugal de uma Obediência Maçónica Regular.
O que foi iniciado naquele dia veio a recuperar o atraso em relação ao outro e veio a ser Venerável Mestre da Loja Mestre Affonso Domingues antes deste. Aliás, é presentemente o ex-Venerável mais antigo da Loja em actividade. O outro só anos depois teve a responsabilidade de dirigir os destinos da Loja.
Assim, em matéria de antiguidades, consideram-se empatados.
Têm diferentes convicções religiosas. Mas isso é-lhes completamente indiferente, já que ambos sabem que crêem no mesmo Criador, só diferem na forma de o fazer, nos ritos que praticam, nas culturas que herdaram de seus antepassados.
Um é orgulhoso dono de um cão. O outro tem um felino como animal de companhia.
Um é franco e directo até, por vezes, ao limite da rudeza, que o outro faz questão de, à guisa de prevenção de excessos, sistemática e muitas vezes injustamente, o acusar de ultrapassar. O outro cultiva a arte do compromisso, do arredondar de arestas, da florentina subtileza, até ao limite do insustentável, que o primeiro, muitas vezes de sorriso matreiro, assinala ter sido deixado para trás, obrigando a piruetas de equilíbrio, dignas de circense artista. E, apelida-o, ironicamente, de diplomata...
Um gosta de exercer a sua actividade na Grande Loja. De há muito que exerce ofícios de Grande Oficial, colaborando com vários Grão-Mestres. Cada vez as suas responsabilidades vão sendo maiores, quiçá até, algum dia, poder, quem sabe, vir a assumir a responsabilidade máxima da Obediência. O outro sempre declarou que o centro do seu interesse é a Loja, unidade que considera ser a essência da maçonaria, e só a contragosto, muito raramente e por pudor de recusar colaboração que lhe seja pedida, aceitou, em duas, bem separadas no tempo, ocasiões, assumir ligeiros e pontuais encargos de assistir maiores responsáveis no que a estes aprouvesse determinar-lhe.
Um presta particular atenção ao preto e ao branco, ao contraste, ao sim ou sopas, pão é pão, queijo é queijo. O outro reponta-lhe a tendência e assinala a miríade de variantes de cinzentos, mostra como se esbatem e sobrepõem os tons, pontua as virtualidades do talvez e do vamos ver e as virtudes das medianas e declara-se adepto do pão com queijo.
Um e outro parecem tirar inaudito prazer em, periodicamente, duelarem argumentos sobre minudências de ritual, ou de organização, ou de escolha de caminhos, ou do que quer que seja. Quando para aí estão virados, um escolhe o branco, o outro declara-se indefectível adepto do negro. E volta e revolta debatem, insistem, atiram-se um ao outro argumentos como projécteis, viram-se e reviram-se, acabando, as mais das vezes por assentar em que o melhor é optarem ambos pelo xadrez a preto e branco. Ou então, cada um de tal forma mostra o erro do outro, cada um se esquiva dos petardos argumentativos do opositor que, quando dão por ela, já nem um defende o branco, nem o outro batalha pelo preto e dão-se ambos conta que já sinceramente apoiam as virtudes do vermelho. E então, por pudor ou teimosia, insiste um que, sendo o vermelho o melhor, há-de ser claro, e contrapõe o outro que não há dúvida na superioridade do vermelho, mas que o mesmo deve ser escuro. E, de soslaio, cada um espreita a cor do outro, concluindo no seu íntimo serem os dois tons precisamente iguais, apesar de um o dizer claro e o outro o apodar de escuro...
Quando se metem nestes preparos, o resto da Loja assiste, meio interessada, meio divertida, à batalha, sabendo que, no fim, ambos se porão de acordo, cada um jurando que o outro é que finalmente viu a razão... Mas, quando esse acordo, chega, ou quando nunca chegou a haver desacordo, todos sabem que é melhor sair da frente, que estes dois, quando decidem puxar para o mesmo lado, são ossos duros de roer...
O que também todos sabem, e os dois em particular, é que cada um precisa do outro para afinar as suas ideias, testar os seus conceitos, aperfeiçoar o seu entendimento. Cada um é a pedra de amolar do outro, o indispensável instrumento para que o espírito do outro permaneça afiado e capaz de cortar a direito sobre qualquer problema. E os aparentes confrontos mais não são do que mil vezes executados exercícios de análise, em que ambos sabem que o que importa não é de onde cada um parte, mas onde ambos chegam.
São água e azeite e simultaneamente são unha com carne. Podem estar meses sem se ver ou sem se falar e, quando se reencontram, retomam a conversa no exacto ponto em que a interromperam. Cada um segue a sua vida ao seu jeito, mas qualquer deles, quando precisa, pede ajuda ao outro, sem rebuço nem hesitação, sabendo que, dentro das suas possibilidades, o apoio pedido não faltará.
Antes daquele dia, já longínquo, do início da última década do século passado, não se conheciam nem nunca tinham ouvido falar um do outro. Hoje, tão insanavelmente diferentes, mas afinal tão inesperadamente iguais, consideram-se, além de Irmãos, amigos. Tão simples como isto! E isto é também Maçonaria. Isto é também ser maçon.
Um é o José Ruah. O outro sou eu.
Rui Bandeira
Publicado por Rui Bandeira às 09:20 4 comments
Marcadores: amizade, fraternidade