02 dezembro 2014
19 maio 2009
A primeira Sessão
(Vejam só em que estado anda a minha matemática. Façam as contas… 200%.
Não tenho desculpa !)
Dei-Vos em momento oportuno uma ideia do que foram os trabalhos do levantamento de colunas da R. Loja João Gonçalves Zarco e as impressões que as cerimónias me deixaram.
Acontece que entretanto tive a possibilidade adicional de acompanhar os nossos Irmãos madeirenses na 1ª sessão da Loja e isso é mais um momento que ficará no meu espírito para sempre, dure esse “sempre” aquilo que durar.
Foi outra oportunidade única.
Como é natural uma 1ª sessão absoluta, tem de ser uma sessão de organização, de aferição das funções dos Irmãos e do funcionamento da Loja, de treino do ritual indispensável.
Há dúvidas, há hesitações que é necessário esclarecer, há arestas para limar.
Obviamente foi isso que aconteceu e o VM tomou as suas decisões, fez a formação necessária, tratou do enquadramento dos cargos e das funções, deixou o regulamento interno da Loja como grande orientador de todo o funcionamento futuro.
A instalação elétrica precisa de ser cuidadosamente revista antes de ser ativada e esse facto teve uma consequência. Mesmo tendo iniciado a sessão bem cedo, com muito dia pela frente, os últimos atos foram já cumpridos à luz das velas.
Apeteceu-me comparar, e tive a oportunidade de o fazer, os trabalhos que ali decorriam com os trabalhos de construção do Templo de Salomão.
É que por lá também não havia eletricidade e após o Pôr do Sol a iluminação possível teria de corresponder a algo semelhante ao que ali tivemos.
Participei numa das Cadeias de União mais emocionantes da minha existência maçónica.
Votos de longa vida e uma existência justa e perfeita para a nova Loja João Gonçalves Zarco.
Publicado por J.Paiva Setúbal às 14:45 0 comments
Marcadores: João Gonçalves Zarco, Madeira
05 maio 2009
Salvé 2/5/2009
na perfeição.
A 2 de Maio levantou colunas uma nova Loja Maçónica Regular.
De facto têm funcionado na Madeira Lojas Maçónicas sob obediência inglesa, mas nunca houve qualquer Loja de origem exclusivamente portuguesa.
Frequentemente temos sido procurados por turistas, de todas as nacionalidades, procurando por uma Loja Maçónica na Madeira já que na sua passagem pela ilha gostariam de contactar Irmãos portugueses. Pois a partir de agora já será possível indicar a RL João Gonçalves Zarco. Finalmente.
É mais uma pedra de grande alegria e orgulho para a Mestre Affonso Domingues ser origem e dar apoio ao nascimento de mais uma Loja da GLLP/GLRP.
Todas as cerimónias, e foram várias, decorreram em ambiente de grande fraternidade, alegre fraternidade diga-se, já que tanto o MR Grão-Mestre como os que o acompanharam não são gente para deixar a alegria à porta do Templo.
Belíssima cerimónia que ficará como um marco inesquecível para a memória de todos os presentes.
Como comentário final destas linhas o voto de que os Irmãos madeirenses consigam, de facto, pôr em prática os princípios que orientam a maçonaria Regular a que pertencem e que a Fraternidade que anunciam seja o cimento agregador entre todos (TODOS) os Irmãos que agora tiveram a oportunidade histórica de fazer o levantamento da Loja n.º 71, a Oriente do Funchal, sob a obediência da GLLP/GLRP, Respeitável Loja João Gonçalves Zarco.
Publicado por J.Paiva Setúbal às 12:00 3 comments
Marcadores: João Gonçalves Zarco, Madeira
06 janeiro 2007
Aos Tolerantes... todos !
A todos os nossos Queridos Tolerantes, que tanto se têem tolerado ultimamente, e mais aos assistentes da Tolerância, que tanto têem tido para assistir, aqui deixo um TAF (!), dos maiúsculos, neste início de 2007, e como a troca de galhardetes ainda vai no adro, que a V. Tolerância, seja ela qual fôr, se estenda a este V. Irmão, mal habituado que está a receber a V. sempre disponível Tolerância.
E metendo-me nesta fila de dissertadores sobre tão magno conceito sempre vou adiantando que, da minha parte, não tenho já paciência para tolerar uma data de anedotas que vão continuando a acontecer nesta sociedade "circense".
Eu explico.
Acabou de ser recebida uma carta do Instituto de Acção Social das Forças Armadas (Min.Defesa Nacional) referindo o Decreto-Lei 167/2005 e anunciando as consequências do seu cumprimento em 2006 e projectando-as para2007.
Em anexo é enviado um Documento Provisório que servirá para a beneficiária poder aceder aos serviços a partir de 1/Jan/2007.
Ora isto estaria tudo muito certo se a destinatária da missiva, e portanto a beneficiária visada palas novas regras, não tivesse passado ao Oriente Eterno há 11 anos !!! Há 11 anos !!! Parece mentira, mas não é. Convenhamos que não há Tolerância que ature estes gajos, que em 11 anos não tiveram tempo para actualizar a informação dos serviços, mas de caminho vão fazer "passeios" pela Baixa de Lisboa, continuando também aí a desafiar a Tolerância dos restantes cidadãos que pagam os impostos de onde saiem os respectivos ordenados.
Talvez por isso me apeteça meter um pauzinho na V. engrenagem, adiantando mais uma "nuance" aos conceitos que têem vindo a ser desenvolvidos e comparados pelos meus queridíssimos parceiros de "blog".
É que, pelo menos neste caso, a haver Tolerância, ela irá confundir-se muito com a vulgar e plebeia "pachorra" com que temos que aturar esta gente. E francamente já não há pachorra !
Um apontamento para a ilustração do post.
Não parece haver grande relação entre os temas trazidos para este "post" e as fotos que o acompanham, mas... eu explico.
Como é do conhecimento de alguns de Vós, fui até à "Pérola do Atlântico" para dar um abraço a um "velho amississimo" (dos tempos do calção, do berlinde e do pião !) que tem andado um tanto na mó de baixo em termos de saúde. Isso foi uma boa desculpa para aproveitar o fim do ano no Funchal (com fogo de vista e tudo) mas também para o acompanhar numa passeata por uma das "levadas" típicas da ilha durante a qual me deparei com o espectáculo fascinante das Acácias em flôr.
Aproveitei para umas fotografias e aqui estão duas delas a ilustrar esta minha primeira intervenção no "A-PARTIR-PEDRA", em 2007.
Não termino sem um momento de justiça. Tenho emitido comentários de total desacordo com muito do que se passa na Madeira, particularmente com os dislates dos "politiqueirinhos" mais salientes que por lá andam, e tinha afirmado que não voltaria à Madeira enquanto o Governo Regional não me merecesse algum respeito (isto se calhar é intolerância...), mas de facto a razão era tão forte que não tive outro remédio senão desdizer-me ... e ir. Bom, a questão é que na mesma medida em que comento negativamente a actuação daqueles, tenho que comentar que o Funchal estava lindo, que o fogo foi, mesmo, espectacular (8 minutos de encanto) e que se percorre a ilha com enorme facilidade através dos tuneis abertos para a passagem de vias rápidas que furam a ilha de ponta a ponta.
Claro que uma coisa não justifica a outra, mas assim fico melhor comigo!
Ah... e já agora, que 2007 seja um ano cheio... mas mesmo tão cheio que só mais um pinguinho já deita por fora (!!!) de ... TOLERÂNCIA, pois então.
JPSetúbal
Publicado por J.Paiva Setúbal às 02:00 2 comments
Marcadores: Acácia, Madeira, tolerância
18 novembro 2006
Jornal da Madeira, Fernando Pessoa, Municipalismo e mais coisas...
Pessoa e Municipalismo na Bienal de São Vicente
Durante o dia de ontem foram discutidos em São Vicente temas tão variados como o esoterismo de Fernando Pessoa, como o municipalismo na actualidade portuguesa.
Apesar da contenção de despesas, a Câmara Municipal de São Vicente realizou ontem a primeira Bienal Literária Vicentina. Na sessão de abertura, que contou com a presença de diversas personalidades ligadas à literatura, o presidente da autarquia local, Humberto Vasconcelos, focou a importância deste tipo de evento e acrescentou o facto da cultura ser das áreas mais prejudicadas quando são feitas restrições orçamentais. «As áreas mais sujeitas à diminuição de verbas são precisamente aquelas que se contêm no domíno da cultura, da recreação e do lazer». Apesar de tudo, adiantou o autarca, «o município de São Vicente tem feito um esforço o sentido de manter as apostas culturais por entender ser um dever para o desenvolvimento das populações». Na qualidade de representante do presidente do Governo Regional, o secretário regional do Turismo e Cultura, João Carlos Abreu, realçou a importância da defesa da identidade cultural, fazendo referência à irreversibilidade da globalização. A ideia — frisou o governante — «é projectarmos no mundo e tornarmos também maiores nesse mundo».
(Lucia Mendonça da Silva em Jornal da Madeira 16/11/2006)
Com uma notícia sobre temas tão brilhantes só posso mesmo não comentar.
JPSetúbal
Publicado por Rui Bandeira às 06:36 2 comments
Marcadores: Madeira, municipalismo