29 agosto 2009

Animação para fim de férias

Vamos lá ver...
Esta 6ªfeira, que por acaso esta semana até calhou ao Sábado, em fase final de férias (!) e na fase final da "crise" (?) resolvi dar uma ajudinha à banca, esses nossos amigões com quem podemos contar sempre que tivermos dinheiro disponível.
O vídeo que Vos deixo hoje pertence a uma campanha de marketing de um banco, só que não é um anúncio qualquer.
Primeiro por estar bem feito, depois por estar completamente construido sobre o movimento de corpos humanos.
São pessoas que constroem as imagens, dando corpo à mensagem que se pretende fazer passar.
É um videozinho de fim de férias.
Fica só como curiosidade.

JPSetúbal

26 agosto 2009

A Lenda do Ofício - análise crítica: antes do Dilúvio

Lamech, as suas duas mulheres e Tubalcain, trabalhando metal

Tendo presente os limites e condicionalismos que apontei no texto anterior, vamos então tentar proceder a uma análise crítica do início da Lenda do Ofício.

Para que estejamos identificados, recordemos, então, o que nessa Lenda reza quanto aos tempos antediluvianos:

Vou contar-vos como estas valiosas ciências apareceram. Antes do Dilúvio de Noé, havia um homem, chamado Lamech, tal como está escrito na Bíblia, no quarto capítulo do Génesis; e este Lamech tinha duas mulheres, uma chamada Ada e outra chamada Sella; da sua primeira mulher, Ada, teve dois filhos, Jabell e Tuball e da sua outra mulher, Sella, teve um filho e uma filha. E estes seus quatro filhos criaram o princípio de todas as ciências no mundo. O seu filho mais velho, Jabell, fundou a ciência da Geometria. (...) E o seu irmão Tuball fundou a ciência da música (...). E o terceiro irmão, Tuball Cain, fundou a ciência de trabalhar ouro, prata, cobre, ferro e aço (...). Esses filhos sabiam bem que Deus iria tirar vingança dos pecados, ou pelo fogo, ou pela água; portanto, escreveram as suas ciências em dois pilares de pedra, que pudessem ser encontrados após o Dilúvio de Noé. E uma das pedras era mármore, pois essa não arderia com o fogo; e a outra pedra era argila cozida em tijolos e não afundaria na água de Noé.

Obviamente que nenhum documento histórico suporta esta parte da Lenda. O único elemento em que se baseia é a Bíblia, no Livro do Génesis.

No Génesis, existe a referência a dois personagens com o nome de Lamech. Um era descendente em sexta geração de Caim, filho de Methusael e a primeira referência a um polígamo na Bíblia, com duas mulheres, Ada e Tselah (na Lenda, Sella). O outro era descendente de oitava geração de Seth (Abel), filho de Methuselah, e foi o pai de Noé.

Alguns estudiosos consideram que estes dois personagens corresponderão a um único ser, apontando a semelhança dos nomes dos respetivos progenitores e, sobretudo notando que, na coletânea rabínica Genesis Rabba, refere-se que Na'amah, a filha de Tselah e Lamech, filho de Methushael (Methusael), foi a mulher de Noé, alegadamente o filho do outro Lamech, filho de Methuselah.

Seja como seja, a Lenda do Ofício não se perde em rabínicas subtilezas e toma como personagem Lamech, o primeiro polígamo referenciado na Bíblia, descendente em sexta geração de Caim.

A Lenda do Ofício parte, portanto, do mito bíblico, acrescentando-lhe os elementos da fundação das ciências pelos filhos de Lamech e a premonição de que o castigador e vingativo Jehovah do Antigo Testamento iria punir duramente os pecados humanos, fosse pela água, fosse pelo fogo - os dois grandes elementos com capacidade destruidora da Antiguidade Primitiva. E, anacronicamente - pois a escrita ainda não tinha sido inventada - relata a escrita do registo de todas as ciências em dois pilares, concebidos para resistir à água, um, e ao fogo, o outro.

Mito, evidentemente! Lenda, obviamente! No entanto, que deduções ou ilações de natureza histórica (melhor dito: proto-histórica) podemos tirar desta parte da Lenda?

Albert Mackey, na sua História da Maçonaria, informa-nos que esta história, na parte não bíblica, deriva de um registo de Josephus (historiador romano do Povo Judeu da Antiguidade, autor das Antiguidades dos Judeus), que conta a história do fabrico dos dois pilares como tendo ocorrido com descendentes de Seth (Abel).

Não sendo de presumir que os autores medievais da Lenda estivessem familiarizados com os textos rabínicos e fossem dados às subtilezas dos estudiosos que defendem serem os "dois" Lamech um único personagem, verifica-se que a Lenda parte da história relatada por Josephus, mas alterando os personagens.

Segundo Mackey, tal ter-se-á devido a uma adulteração do texto de Josephus ocorrida numa obra intitulada Polychronicon, da autoria de um monge beneditino, Ranulph Higden, que viveu no século XIV.

Portanto - e não esqueçamos que a Lenda do Ofício se estruturou na época medieval - esta parte da Lenda do Ofício radica num relato de um historiador, adulterado por outro. Mas resulta do que, na época da sua construção, era tido como um facto histórico. Esta parte da Lenda do Ofício terá, assim, sido incluída na mesma não antes do século XIV - altura da adulteração, no Polychronicon, do que Josephus escrevera. E corresponde ao que, na época, era tido como um facto histórico.

Fontes:

Wikipedia - Lamech
Wikipedia - Josephus
The History of Freemasonry, Albert G. Mackey, Gramercy Books, New York

Rui Bandeira

25 agosto 2009

O Acordo Ortográfico segundo Millôr Fernandes


Já anteriormente dei conta do meu apreço especial por Millôr Fernandes.

Não vale a pena fazer qualquer apresentação de quem é, desde há 70 anos (nasceu em 1923) um símbolo da irreverência e um pregador da liberdade.

Sou admirador do Millôr e é sempre um gozo a leitura dos seus textos aos quais nem a provecta idade do autor tira veneno crítico, concorde-se ou não com ele.

E não pede licença a ninguém para utilizar o "vernáculo" mais puro.

Dei com uma entrevista no "DN Artes" (http://dn.sapo.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1342820) na qual Millôr Fernandes define à sua maneira o acordo ortográfico luso-brasileiro.

O Rui na sua santa paciência estudou e aprofundou o texto do acordo e trouxe-nos para aqui uma série de lições inestimáveis, dando de imediato o exemplo com a utilização corrente dos termos desse "novo" entendimento.

Sendo o Rui também um confessado admirador de Millôr Fernandes quis trazer para o blog esta pérola sob a forma de entrevista, como contraponto ou complemento do trabalho do Rui.

Aqui fica para apreciação dos "A-Partir-Pedrenses"...


"O acordo ortográfico é uma merda"
por S.B.M.Hoje

Homenageou Raul Solnado na Veja com um texto de 1984. Agora, o que diria sobre ele?
Minha opinião é a de antes, e agora será de sempre. Grande amigo, grande profissional, uma estima envolvida no meu carinho por Portugal.
É mais fácil ou mais difícil fazer humor actualmente? Por um lado, o Brasil apresenta muita matéria-prima, mas, por outro, há o politicamente correcto e ainda a constante ameaça da indemnização por dano moral...
O humorismo, o meu, pelo menos, nasce do indivíduo mais as circunstâncias. Não é fácil em mim, como não seria no Solnado. É inevitável.

Tem algum plano em relação a Portugal: visita, peça para mostrar, comentário ou algo assim?
Não tenho planos de vida. Vivo. Portugal, porém, está sempre em mim.
Considero Lisboa a cidade mais amável do mundo.

Acha que o acordo ortográfico vai colar ou não? Foi justo ou uma imposição das Academias de Letras?
O acordo ortográfico é uma merda. A Academia é uma excrescência de velhos tempos.

Por falar em Academia, você costumava dizer que poderia entrar para a Academia Brasileira de Letras na cadeira de José Sarney. Mantém a ideia?
É a cadeira de número 38. Torço pra que ele dure muito. Pois se morre, serei um mentiroso nacional. Como ele, alías.

Como vê o Brasil de hoje?
Extraordinário. Não me pergunte em que sentido.

Como vê a área de comunicação, com twitter, internet, mensagem por telemóvel etc?
Quanto mais meios de comunicação se criam, mais longe fica a comunicação. No twitter ainda não entrei, mas alguém pôs um twitter com meu nome e neste momento, olho, já tem 49.780 entradas. Cada vez mais me levam a essa suprema vulgaridade: ser popular.

A propósito de acordo ortográfico...
"e prontes, cá fica uma intervenção bué da gira do cota !"

JPSetúbal

22 agosto 2009

Hoje é dia do Maçom (referência a dia 20 de Agosto)

Midia News é um sítio noticiosos em publicação desde há 10 anos no estado do Mato Grosso (Brasil), http://www.midianews.com.br

De lá retiramos este texto assinado por OTACÍLIO PERON, advogado da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Cuiabá e da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso (FCDL/MT).

Só hoje o trazemos ao Blog porque o aniversário do Rui é "sagrado" e merece obviamente ser referido sem qualquer concorrência aniversariante, ainda que não coincidente na data.

Hoje é dia do Maçom

Hoje, dia 20 de Agosto, comemora-se o Dia do Maçom. Várias homenagens estarão sendo prestadas neste dia, inclusive o Senado Federal, que estará realizando uma Sessão Especial para reverenciar a Maçonaria Brasileira. A meu sentir, uma justa homenagem, pois, não existe história do Brasil sem a história da Ordem Maçônica neste pais. Muitos desconhecem, mas a maçonaria teve participação intensa nos principais acontecimentos políticos e sociais do Brasil.
A independência do nosso país teve a participação efetiva da maçonaria capitaniada por Dom Pedro I, então Grão - Mestre do GOB. Dois outros fatos históricos relevantes merecem destaques os quais tiveram a participação marcante da ordem maçônica, a Abolição da Escravatura e a Proclamação da República.
A história brasileira nos deixou não só um legado de fatos, mas de grandes homens como José Bonifácio de Andrade e Silva, Gonçalves Ledo, Dom Pedro I, Deodoro da Fonseca, Beijamin Constant, Castro Alves, Rui Barbosa e Quintino Bocaiúva.
É notório o crescimento da maçonaria brasileira, e atualmente o GOB é uma das maiores potencias da América Latina, tendo como lema Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Hoje, tantos outros maçons ilustres, contribuem para o engrandecimento do Brasil, quase sempre no anonimato, como a Ação Paramaçonica Juvenil, Maçonaria Contra as Drogas, e mais recentemente a defesa da Amazônia, contando sempre com a Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul.
Não podemos deixar de lembrar as ações de combate à miséria, a luta contra a degeneração de caráter e a corrupção de valores, enaltecendo sempre a probidade e o amor à Pátria.
Mato Grosso faz parte integrante da história maçônica brasileira, e os feitos dos maçons de hoje farão parte das páginas da história futura.
Por isso, nossas homenagens a todos os Obreiros da Arte Real no Dia do Maçom.


São alguns dados históricos importantes e vê-se o orgulho que é ser Maçon no Brasil.
Daqui vai um Abraço Fraterno e festivo a todos os nossos Irmãos.

JPSetúbal

21 agosto 2009

E Como acontece a cada

dia 21 de Agosto






PARABÉNS RUI
São os votos cá da malta que te estima e te quer bem.
Cumpras muitos com a felicidade da tua familia por perto, e já agora que nós vejamos.
Um grande abraço
A.Jorge, JPSetubal, Jose Ruah

19 agosto 2009

A Lenda do Ofício - análise crítica: Introdução

Uma análise do ponto de vista histórico da Lenda do Ofício deve ser feita segundo as regras da Ciência da História. E regra básica desta ciência é que a História é constituída por FACTOS - não lendas, nem mitos, nem hipóteses, nem probabilidades. Factos! Este o alimento da História e os factos são estabelecidos por DOCUMENTOS. Traços ou registos inequívocos de que algo sucedeu mesmo. O documento pode ser um registo de um facto ou um relato sério e credível. Tanto mais sério quanto maior crédito merecer o seu autor. Tanto mais credível quanto mais contemporâneo for o seu narrador.

Este princípio ou regra da Ciência Histórica coloca um problema sério, quiçá insolúvel, quanto a um grande período de sucessos da Humanidade Primitiva. Tudo o que sucedeu antes de haver escrita não está registado. Daí que se chame ao (imenso) período anterior à invenção da escrita Pré-História.

Em relação à Pré-História, por força da natureza das coisas, a fixação de factos não se faz mediante a sua comprovação documental, mas em face de indícios credíveis. Daí que sejam importantes todas as descobertas arqueológicas, que permitem analisar "livros não escritos" que indiciam como era a vida dos nossos longínquos antepassados dessas primitivas eras.

Mas se os indícios arqueológicos nos permitem deduzir as condições de vida genéricas de um determinado período, não nos possibilitam estabelecer um dado facto concreto - à míngua de registo contemporâneo, ou próximo disso.

No entanto, sucessos existem que estão marcados nas culturas de vários povos de muitos lugares. Os mitos primitivos, com algumas variantes, mais ou menos acentuadas, são comuns, na sua essência às culturas ocidentais como orientais, mediterrânicas como nórdicas, africanas, asiáticas ou europeias. Mesmo em alguns mitos dos povos primitivos do continente americano podemos reconhecer traços comuns com mitos do resto do globo.

A ciência dos nossos dias estabeleceu que o homem terá deixado de ser símio em África. Daí ter-se-á espalhado para a Ásia, desta para a América e a Europa, em movimentos diversos e momentos distintos e autónomos. O conjunto de mitos primitivos dos vários ramos de distribuição geográfica do bicho que se tornou Homem é, quando dotado de similitudes essenciais, significativo. Corresponde, pensa-se com foros de lógica, a memórias de factos relevantes efetivamente ocorridos, memórias passadas oralmente de geração em geração, alteradas quer por virtude do decurso do tempo, quer em face das diferentes condições geográficas e evoluções culturais dos diversos povos ou tribos.

Os relatos míticos de sucessos ocorridos milhares de anos antes da sua fixação escrita são, obviamente, inaceitáveis enquanto fonte histórica. Mas são significativos de uma dada tradição cultural - e tanto mais significativos e merecedores de atenção quanto comuns a diversas tradições.

Os Livros Sagrados de todas as religiões não terão sido ditados ou dados diretamente pela Divindade ou Divindades. Mas esses Livros Sagrados, enquanto repositórios de tradições, de contos, de lendas, de lembranças alteradas e adulteradas pelo decurso do tempo e do acrescentar de um ponto por quem conta um conto, são elementos indiciários de panos de fundo, de factos memoráveis ou extraordinários que, pela sua magnitude, importância, bizarria ou incapacidade de serem compreendidos, marcaram os imaginários primitivos.

O que de similar existe nas várias tradições das diferentes civilizações ou, simplesmente, povos primitivos é elemento fortemente indiciário de que algo dessa natureza comum efetivamente sucedeu. Não sabemos quando, nem onde, nem como, nem concretamente o quê (não há registos documentais...). Mas temos por indiciado que algo da natureza da essência dos diferentes mitos comuns terá sucedido e terá sido tão importante que impressionou, ao ponto de o seu relato ser transmitido e alterado e adulterado, de geração em geração, até ser fixado em escrita, milhares de anos depois da ocorrência.

Um desses sucessos é o que na Bíblia é descrito como Dilúvio. Não podemos saber se terão sido chuvas prolongadas e fortes, se alterações geológicas, se inundações fortes e inesperadas. Mas a existência de um mito primordial e comum a diversas civilizações de que existiu um alagamento, uma destruição de lugar ou civilização importante - tão importante que, no registo bíblico, é descrito como universal - é indício seguro de que algo cataclísmico relacionado com a água e a sua força destruidora ocorreu. Que muitos pereceram e só poucos sobreviveram. E que os poucos sobreviventes tiveram como que recomeçar de novo. A Bíblia chamou-lhe o Dilúvio. Outras tradições e mitos chamam-lhe, por exemplo, a destruição da mítica Atlântida...

Quanto mais recuados os tempos, menos provas existem, de menos indícios dispomos. Recuando aos primórdios do bicho feito Homem, muitas vezes, para além de ossadas aqui e ali descobertas - que de pouco, em termos factuais, servem - os únicos elementos que restam ao estudiosos são os relatos míticos dos ditos Livros Sagrados.

Os relatos dos Livros Sagrados, particularmente da Bíblia, não sendo fontes documentais históricas, assumem, à falta de melhor, o papel de registos de mitos correspondentes a sucessos muito antes ocorridos, seguramente adulterados, quiçá embelezados, porventura exagerados. Mas indiciam que algo do género ocorreu, algures nas profundezas do passado do primitivo bicho que se tornou Homem e se agrupou em tribos e se fixou aqui e acolá e construiu e viu destruído, e vagueou e lutou e algo fez e viu e viveu e achou memorável - e por isso passou de geração em geração, alterando, adulterando, acrescentando, embelezando, imaginando, relatando, contando, derivando, criando uma estória que não será História, mas que se baseia numa história efetivamente ocorrida.

Relativamente à Antiguidade profunda verdadeiramente antiga, tão antiga que já era antiga e imemorial nos primitivos tempos em que os textos bíblicos - e outros textos sagrados - foram escritos, apesar dos pesares o registo bíblico é um indício de que algo do género, parecido, tendencialmente da mesma natureza, ocorreu, repito, não se sabe quando, nem onde, nem exatamente o quê e como.

A Lenda do Ofício inicia-se nessas profundezas do tempo que foi a Antiguidade da Antiguidade, o tempo que os Primitivos, se deles tivessem consciência, considerariam primitivo. O relato bíblico não é - longe disso! - elemento histórico. Mas é o menos longínquo que possuímos para deduzir o que terá acontecido nessa infância da Humanidade.

Por aí - com todas as limitações para que neste texto alerto - começarei a minha análise crítica da Lenda do Ofício.

Rui Bandeira

14 agosto 2009

Mexigal... ou Portuguéxico ?

Hoje o monstro bloguista ataca de outro lado !
Ainda se lembram do monstro das bolachas ? Pois aqui é o monstro dos blogues que ataca de novo...

Mantenho este vídeo há muito tempo na esperança de que algo aconteça que faça com que eu possa apenas lamentar a situação mexicana.
Infelizmente não prevejo a breve prazo essa possibilidade.
Convém dizer que gostei do México as vezes que lá fui, e fui por razões diversas e a locais bem diferentes.
Gostei da maior Praça de Touros do mundo (impressionante, e eu não gosto de touradas !), gozei com a estátua do "pajarito" e do que ela representa (um touro que salto para as bancadas e marrou em tudo quanto era gente...), diverti-me com os mariachis e com a minha amiga Lupita (cantora mexicana de bela voz, mesmo com o prazo de validade a acabar...) e muito, muito mais que tive a oportunidade de ver, ouvir e... andar, andar, andar... porque tudo aquilo é muito grande e as piramides são altas e...
Bom, percebem que gostei do México !
Uma ressalva para a maior favela do mundo, que essa não tem graça nenhuma !
Mas num País onde tudo é o maior do mundo (segundo eles, claro) até o buraco do ozono é o maior do mundo.

Aqui acabam as diferenças com Portugal e os portugueses !!!
Não somos os maiores do mundo, não temos nada de maior do mundo, para o bem e para o mal somos assim.
De facto não é bem verdade que assim seja, porque no mar, acredito que fomos e podemos continuar a ser os maiores do mundo. Pelo menos isso, embora a situação portuguesa esteja em conversão na área do saber aplicado, coisa que nos faltava por completo mas que na última década tem mostrado que existe e em progresso bem animador.

Agora, calmamente, vejam, ouçam e comparem (mais ou menos como o "pare, escute e olhe"... da CP).
Comparem connosco, traduzam do "castelhanês" para português, ponham os nomes com as adaptações convenientes... e façam o que puderem em frente ao espelho.

Bom fim de semana e como diria um amigo meu... "Sorte, Saúde e dinheiro para gastos" !

JPSetúbal

12 agosto 2009

A Lenda do Ofício - 2.ª parte: a Idade Média

Rei Athelstan ou Athelstone

Continuo a divulgação, em tradução livre minha, da Lenda do Ofício, a lenda da origem da Maçonaria, tal como consta no manuscrito Downland, um manuscrito da maçonaria operativa, que se considera datar de cerca do ano 1.500. Relembro que, ao tempo, e conforme se verifica de vários manuscritos da maçonaria operativa que foram descobertos e estudados, as palavras Maçonaria e Geometria eram consideradas sinónimos entre os maçons operativos, os construtores em pedra reunidos em associações profissionais, que preservavam e transmitiam aos mais novos os segredos da construção, nomeadamente as regras geométricas que lhes permitiam facilmente determinar com acerto ângulos retos, alinhar paredes na vertical, etc..

No texto anterior, a Lenda evolui desde os primórdios da Humanidade, na era pré-diluviana, até à época do rei Salomão. O texto que segue prossegue a partir daí.

Homens da Fraternidade curiosos viajaram por diversos países, uns para aprenderem mais da arte de construir e aparelhar, outros para ensinar aqueles que tinham poucos conhecimentos. E assim sucedeu que houve um curioso Maçon, chamado Maymus Grecus, que esteve na construção do Templo de Salomão e que veio para França e aí ensinou a ciência da Maçonaria aos homens de França. E houve um, da linhagem real de França, chamado Carlos Martel; e ele era um homem que gostava muito desta ciência e aproximou-se deste Maymus Grecus, acima referido, e aprendeu com ele a ciência e obteve através dele os Deveres e as Regras; e mais tarde, pela graça de Deus, foi escolhido para ser Rei de França. E quando ele estava nessa função, contratou Maçons e ajudou a fazer Maçons de homens que não eram nada; e pô-los a trabalhar e deu-lhes os Deveres e as Regras e bom salário, tal como tinha aprendido de outros Maçons; e confirmou-lhes uma determinação de se reunirem anualmente; e acarinhou-os muito; e assim chegou esta ciência a França.
A Inglaterra em todo este tempo manteve-se alheia, quanto a qualquer assunto de Maçonaria, até ao tempo de Santo Albano. E nos dias deste o rei de Inglaterra, que era pagão, edificou as muralhas da cidade que agora se chama Saint Alban. E Santo Albano era um valoroso cavaleiro e nobre da corte do Rei e tinha a direção dos assuntos do reino e também da edificação das muralhas da cidade; e gostava dos Maçons e acarinhava-os muito. E fixou o seu salário bem, de acordo com os padrões do reino; pois deu-lhes dois xelins e seis dinheiros por semana e três dinheiros para as suas refeições. E antes desse tempo, por toda esta terra, um Maçon recebia apenas um dinheiro por dia e a sua refeição, até que Santo Albano emendou isso e deu-lhes uma carta-patente do Rei e do seu Conselho para reunirem em conselho geral e deu-lhe o nome de Assembleia; e, a partir daí, ele próprio ajudou a fazer Maçons e deu-lhes Deveres, tal como ouvirão mais tarde.
Pouco tempo depois da morte de Santo Albano, houve diversas guerras no reino de Inglaterra entre diversas nações, pelo que a boa regra da Maçonaria foi destruída até ao tempo dos dias do Rei Athelstone, que foi um valoroso Rei de Inglaterra e trouxe a esta terra descanso e paz; e construiu muitas grandes obras de Abadias e Torres e muitos outros tipos de edifícios; e gostava muito dos Maçons. E ele tinha um filho chamado Edwin, que gostava dos Maçons muito mais do que o seu pai. E era um grande praticante da Geometria; e dedicou-se muito a falar e a confraternizar com Maçons e a aprender a sua ciência; e depois, pelo amor que dedicava aos Maçons e à ciência, ele foi feito Maçon e obteve do rei seu pai uma carta-patente para realizar todos os anos uma assembleia, onde lhes conviesse, no reino de Inglaterra; e para corrigirem os erros uns dos outros e os atropelos que fossem feitos dentro da ciência. E realizou ele próprio uma Assembleia em York, e estes fez maçons e deu-lhes Deveres e ensinou-lhes as regras e ordenou que esta norma seria seguida para todo o sempre, e guardou então a carta-patente para a conservar e deu ordem para que fosse renovada de rei para rei.
E quando a Assembleia estava reunida, anunciou que todos os Maçons, velhos e novos, que tivessem alguma notícia ou conhecimento dos Deveres ou das regras que foram feitos antes nesta terra, ou em qualquer outra, deveriam deles dar conhecimento. E quando assim se fez, foram encontrados alguns em francês e alguns em grego e alguns em inglês e alguns em outras línguas; e o seu propósito foi de reunir todos num único. E fez um livro deles e de como a ciência foi fundada. E ele próprio proclamou e determinou que deveria ser lido ou contado sempre que um Maçon fosse feito, para lhe dar a conhecer os seus Deveres. E desde esse dia até agora as regras dos Maçons mantiveram-se dessa forma, tanto quanto os homens as podem executar. E a partir daí diversas Assembleias tiveram lugar e ordenaram certos Deveres, segundo o melhor juízo dos Mestres e Obreiros.

Por natureza, uma lenda não é realidade histórica. Nesta Lenda da Ordem é fácil, por exemplo, detetar anacronismos evidentes: Abraão contemporâneo de Euclides, um obreiro do Templo de Salomão contemporâneo de Carlos Martel.

Outros anacronismos não serão tão evidentes a quem não conheder profiundamente História e a História de Inglaterra, mas estão lá. Mas, anacronismos à parte, imprecisões expectáveis de uma estória que passa de geração em geração por tradição oral, se analisarmos bem a Lenda tendo sempre presente que Maçonaria é palavra utilizada como sinónimo de Geometria e que maçon é palavra utilizada tanto para significar o trabalhador de construção em pedra, como o estudioso de Geometria, como aquele que aplica noções de Geometria à arte de construir, como ainda aquele que se insere numa corporação organizada de construtores em pedra, poderemos verificar que esta Lenda tem mais correspondência com factos históricos do que, à primeira vista, se poderá supor.

Faço notar que, embora em inglês moderno se faça a distinção entre "mason" e "freemason", significando o primeiro termo "pedreiro" ou "construtor em pedra" e o segundo o que hoje se designa por maçon, aquele que se integra na Maçonaria especulativa, tal como existe desde o século XVIII, tal distinção inexistia, obviamente na época da maçonaria operativa, em que os termos "mason" e "freemason" eram indistintamente usados. Nesta tradução livre, optei por utilizar sempre indistintamente o termo maçon. Numas passagens do texto, significará o oficial do ofício da construção, noutras o cultor da ciência da geometria, noutras ainda o membro da corporação de construtores, e também porventura nalgumas delas assumirá simultaneamente dois ou mais destes significados.

Procurarei distinguir os vários significados do uso do termo, ao longo da análise crítica da Lenda do Ofício que me proponho levar a cabo. Sempre seguindo de perto os ensinamentos de Mackey, essa análise crítica será o objeto da série de textos que se seguirá.

Fonte: The History of Freemasonry, Albert G. Mackey, Gramercy Books, New York

Rui Bandeira


07 agosto 2009

Sigam... mas primeiro escolham !

Estamos em fase de férias gerais, ou quase.
E a propósito "do caminho" também em férias é bom que sigam o V. caminho, pensado primeiro, cumprido a seguir.
Como na vida !!! E férias são vida !

Claro que a afirmação inicial é destinada aos que têm férias. Infelizmente nem todos. Infelizmente nem serão para os que mais precisam.

De qualquer forma em tempo de calor sempre há algum relax... Os sentidos relaxam, os corpos dilatam, umas vezes por causa do calor, outras vezes por outras razões menos naturais (!).
Mas o Verão é assim, até mesmo um Verão em que a política portuguesa teria tanto para trabalhar.

Para animar o fim de semana supostamente quente, supostamente de Verão, supostamente de férias deixo-vos uma pérola tripla.

E quanto ao caminho a seguir... ... Quanto ao caminho a seguir, cada qual tem o seu.
Há que reconhecê-lo, estudá-lo (como os corredores dos ralies fazem em treinos para as provas), e depois , depois é andar pelo caminho descoberto, de preferência sem hesitações.

Se surgirem dúvidas (acontece aos melhores), há que ter a honestidade e a humildade de perceber que houve um engano e que é preciso corrigir.
E sendo caso disso recomeçar. Mas sempre por caminho próprio !
Nada de imitações nem de seguidismos.
Cada Homem é um ser único e, até ver, o Criador ainda não repetiu a combinação.
Como tal cada Homem tem um caminho próprio para andar... O seu caminho e não outro.

Já agora acrescento um detalhe geométrico. Os caminhos que percorremos não são paralelos.
Por tal razão eles cruzam-se em algum(ns) ponto(s), e é aqui que se vê a habilidade de cada um para conduzir na vida. Nestes cruzamentos não há sinais, nem avisos prévios.
Que acontece neles ?
Pois para alguns ocorrem acidentes que até podem ser graves, conflitos, quem passa primeiro, quem tem prioridade...
Outros aproveitam e fazem Amigos !!!

É outra das escolhas que temos que fazer ao longo do percurso e consoante as escolhas que forem sendo feitas assim o esforço vai sendo maior ou menor.

E se o percurso escolhido puder ser cheio, melhor. Cheio de vida digo eu !
Como diz o Professor Moniz Pereira, que no fim possamos ter, não uma vida com muitos anos, mas muitos anos cheios de vida !

Para este fim de semana cá fica um caminho... para ouvir e encher !



E como de costume... Bom fim de semana para todos e boas férias para os que estiverem de férias e boa semana de trabalho para os que, como eu, têm trabalho pela frente.

JPSetúbal

05 agosto 2009

A Lenda do Ofício - 1.ª parte: Antiguidade

Euclides

O manuscrito Downland, que se pensa datar de cerca do ano 1.500, é um dos manuscritos da maçonaria operativa que foram encontrados e estudados. Nele está, além do mais, transcrita a Lenda do Ofício a lenda da origem da Maçonaria (não esquecer que, conforme assinalei em Maçonaria = Geometria = Arquitetura, naqueles já remotos tempos Maçonaria e Geometria eram sinónimos).

Dada a sua extensão, vou divulgá-la em dois textos. Eis a primeira parte, em tradução livre minha:

(...) Pode um homem verificar que a ciência do trabalho se funda na Geometria, pois a Geometria ensina ao homem a dimensão e a medida, a forma e o peso, de todas as coisas na Terra, e por isso não existe homem algum que execute alguma ciência, sem que utilize alguma dimensão ou medida, nem nenhum compra ou vende sem que compre ou venda algo com medida ou peso, e tudo isto é Geometria. (...) Daí que se pense que a ciência da Geometria é a mais valiosa e que contém todas as outras.
Vou contar-vos como estas valiosas ciências apareceram. Antes do Dilúvio de Noé, havia um homem, chamado Lamech, tal como está escrito na Bíblia, no quarto capítulo do Génesis; e este Lamech tinha duas mulheres, uma chamada Ada e outra chamada Sella; da sua primeira mulher, Ada, teve dois filhos, Jabell e Tuball e da sua outra mulher, Sella, teve um filho e uma filha. E estes seus quatro filhos criaram o princípio de todas as ciências no mundo. O seu filho mais velho, Jabell, fundou a ciência da Geometria. (...) E o seu irmão Tuball fundou a ciência da música (...). E o terceiro irmão, Tuball Cain, fundou a ciência de trabalhar ouro, prata, cobre, ferro e aço (...). Esses filhos sabiam bem que Deus iria tirar vingança dos pecados, ou pelo fogo, ou pela água; portanto, escreveram as suas ciências em dois pilares de pedra, que pudessem ser encontrados após o Dilúvio de Noé. E uma das pedras era mármore, pois essa não arderia com o fogo; e a outra pedra era argila cozida em tijolos e não afundaria na água de Noé.
O nosso propósito é contar-vos com verdade como e de que maneira foram encontradas as pedras em que estas ciências estavam escritas. O grande Hermarynes, que foi filho de Cuby, o qual foi filho de Sem, que foi filho de Noé, mais tarde chamado de Hermes, o patrono dos homens sábios, encontrou um dos dois pilares de pedra e encontrou a ciência nele escrita e ensinou-a a outros homens. E na construção da Torre de Babel se fez o primeiro uso da Maçonaria. E o rei da Babilónia, que se chamava Nimrod, era ele próprio um maçon; e amava bem a ciência, e isto é dito pelos mestres em História. E quando a cidade de Nínive e outras cidades do Oriente foram construídas, Nimrod, o rei da Babilónia, enviou para lá três mil maçons a pedido do rei de Nínive, seu primo. E, quando os enviou, deu-lhes um Dever do modo seguinte: Que deveriam ser verdadeiros uns com os outros e que deviam gostar de estar uns com os outros e que deviam servir lealmente o seu senhor em troca do seu salário (...). E outros deveres de conduta lhes deu. E esta foi a primeira vez que aos Maçons foram impostos Deveres da sua ciência.
Mais tarde, quando Abraão e Sara, sua mulher, foram para o Egito, ali ele ensinou as sete ciências aos egípcios; e teve um valioso discípulo, chamado Euclides, que aprendeu bem e foi Mestre das sete ciências liberais. E no seu tempo, sucedeu que o senhor e os nobres do reino tinham tido muitos filhos, alguns das suas mulheres, outros de outras senhoras do reino; porque aquela terra é uma terra quente e propícia a gerar. E eles não tinham encontrado modos de vida satisfatórios para os seus filhos, de que muito gostavam, e então o rei do país convocou um grande Conselho e Parlamento para decidir como poderiam encontrar um modo de vida honesto para os nobres seus filhos, e não conseguiram encontrar boa maneira. E então anunciaram por todo o reino que se houvesse algum homem que os informasse, então deveria comparecer perante eles e seria recompensado pelo seu trabalho, de forma a deixá-lo satisfeito.

Depois que este pregão foi feito, veio então o valoroso Euclides e disse para o rei e todos os seus nobres: "Se me entregarem os vossos filhos para que eu os governe e lhes ensine uma das sete ciências, de forma que eles possam viver honestamente como nobres, deverão dar-me a mim e a eles uma carta-patente, de que eu tenho o poder de lhes determinar o modo como essa ciência deve ser regulada." E o rei e o seu Conselho concederam-lhe isso e selaram a sua carta-patente. Então o valoroso Doutor levou consigo os filhos dos nobres e ensinou-lhes a ciência da aplicação da Geometria ao trabalho de construção em pedra de igrejas, templos, castelos e palácios; e deu-lhes Deveres da seguinte forma.
O primeiro era que deviam ser verdadeiros para o Rei e para o Senhor de quem dependiam. E que deveriam gostar de estar juntos, ser verdadeiros uns com os outros. E que deviam chamar-se uns aos outros Companheiro ou Irmão, não por servo, ou escravo, ou outros nomes tolos. E que deveriam merecer o salário pago pelo Senhor ou pelo Mestre que servissem. E que deveriam designar o mais sábio deles para Mestre do trabalho e não deixar que essa designação fosse afetada por linhagem, riqueza ou favor, pois então o senhor seria mal servido e eles desonrados. E também que deveriam tratar o responsável pelo trabalho por Mestre, durante o tempo em que trabalhassem com ele. E muitos mais deveres de conduta que seria longo contar. E a todos estes Deveres fez jurar um grande juramento que naquele tempo se usava; e determinou que deveriam receber salários razoáveis, com os quais pudessem viver honestamente. E também que deveriam reunir-se anualmente, para discutir como poderiam trabalhar melhor e melhor servir o seu senhor, para ganho dele e deles próprios; e para corrigirem no seu próprio seio aquele que tivesse errado contra a ciência. E assim ali foi implantada a ciência; e o valoroso senhor Euclides deu-lhe o nome de Geometria. E agora é chamada em toda esta terra por Maçonaria.
Muito depois deste tempo, quando os filhos de Israel chegaram à Terra Prometida, que agora é chamada entre nós de Jerusalém, o rei David iniciou a construção do Templo que é chamado entre nós de Templo de Jerusalém. E o rei David apreciava os maçons e tratava-os bem e dava-lhes bom salário. E deu-lhes os Deveres pela forma que tinha aprendido no Egito, dada por Euclides, e outros deveres de conduta de que ouvirão falar mais tarde. E depois da morte do rei David, Salomão, que era filho de David, concluiu o Templo que o seu pai começara; e mandou vir maçons de diversos países e várias terras; e juntou-os, de forma a ter 40.000 trabalhadores em pedra e chamou-lhes maçons. E escolheu de entre eles 3.000 que determinou fossem Mestres e responsáveis pelo trabalho. E, para além disso, havia um rei de outra região que os homens chamavam Hiram, que era amigo de Salomão e que lhe deu madeira para a sua construção. E ele tinha um filho chamado Aynam (hoje designado por Hiram Abif) e ele era Mestre de Geometria e foi o Mestre Chefe de todos os maçons e foi o Mestre de todos os aparelhamentos e gravações das pedras e de toda a espécie de Maçonaria que dizia respeito ao Templo; e isto é testemunhado pela Bíblia, no Livro dos Reis, capítulo terceiro. E Salomão confirmou, quer os Deveres, quer as disposições que o seu pai tinha dado aos maçons. E assim foi a valiosa ciência da Maçonaria confirmada na terra de Jerusalém e em muitos outros países.

Fonte: The History of Freemasonry, Albert G. Mackey, Gramercy Books, New York


Rui Bandeira