29 dezembro 2014
01 janeiro 2014
2014: O Recomeço!
Terminei o meu primeiro texto de 2013 assim:
Publicado por Rui Bandeira às 12:00 2 comments
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02 janeiro 2013
Mesmo que seja duro, Feliz 2013!
Há pouco mais de um ano, comecei o último texto de 2011 que publiquei aqui no blogue assim:
Segundo as notícias que chegam a Portugal, o Brasil vive um bom período, o otimismo medra na mesma proporção do desenvolvimento, espera-se que o ano de 2012 seja melhor do que o de 2011. Que assim seja!
Esta é a Sabedoria que desejo que todos os meus conterrâneos consigam ter para a cada um ajudar a superar este tempo duro enquanto não chega tempo mais aprazível (que é importante que, apesar de tudo, cada um saiba que acabará por chegar).
Mas o acentuar e o prologar da dureza do tempo que se atravessa fez-me compreender que não basta essa Sabedoria, também é e necessário que cada um convoque e mantenha o máximo que puder da sua Força para resistir ao embate e, sobretudo, para persistir no que tiver de fazer para ultrapassar o mau momento.
É necessária Força de discernimento para distinguir entre o que nos é essencial - e preservá-lo - e o que, apesar de confortável, nos é afinal meramente acessório, e de que, se assim tiver que ser, se prescindirá. É necessário ter a Força de caráter para, se assim for necessário fazer, fazê-lo sem demasiado azedume, sem nenhuma perda de amor-próprio, sem sofrimento excessivo, ainda que aquilo de que se for obrigado a prescindir fosse tido por adquirido e garantido.
Em tempos negros, quando a borrasca nos cai em cima sem dó nem piedade, é importante não cair no desespero, que tolhe e incapacita a necessária reação à inclemência do tempo que corre. Para isso, é imprescindível valorizar e apreciar todas as nesgas de luz, todos os momentos de calmaria, todos os apontamentos de cor, todos os pedaços de calor, que conseguirmos lobrigar, utilizar cada um desses momentos de reconforto como suplemento de energia para resistir, persistir, prosseguir, até que dia chegue em que a luz suplante a treva, a calmaria domine a borrasca, a cor esconda o cinzento, o calor expulse o frio. É assim indispensável preservar e apreciar toda a Beleza que conseguirmos encontrar, em cada momento, em cada tarefa, em cada riso de criança, em cada gesto, em cada coisa. Saber descortinar e apreciar a Beleza no meio da dificuldade, da penosidade, da dureza, é vitamina que suplementa e exponencia a indispensável energia de que necessitamos para superar esta hora do lobo que estamos vivendo.
Rui Bandeira
Publicado por Rui Bandeira às 12:00 4 comments
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28 dezembro 2011
Exortação de mudança de ano
Publicado por Rui Bandeira às 12:00 3 comments
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30 dezembro 2009
E chega...
A necessidade de compartimentação do tempo, desde tempos imemoriais sentida pelos humanos, levou à criação dos calendários. A compartimentação do tempo não se fez ao acaso, antes seguiu e reproduziu o ciclo da vida na natureza, nos países temperados. Desde cedo que o bicho-homem se apercebeu que a natureza se repetia ciclicamente, que ao frio sucedia o calor, que o brotar das plantas, o seu florir, era seguido pelo crescimento dos frutos, que à colheita se seguia o tempo de pousio, em que nada crescia e a natureza parecia reservar um tempo para ganhar forças e tudo recomeçar.
Desde cedo que o bicho-homem se apercebeu do ciclo natural e da sua repetição. Um ano corresponde, assim, ao desenrolar dos processos desde o repouso da Natureza até novo repouso - ou, conforme as culturas, desde um florescer a outro, ou desde uma época de colheita a outra.
No calendário gregoriano que atualmente utilizamos, poucos dias após o solstício de dezembro, inverno no hemisfério norte, tem lugar o início do novo ciclo. O Sol reinicia o seu ciclo e, poucos dias depois, a Natureza começa a reemergir do Nada para a Vida, as plantas germinam, a seu tempo brotarão e crescerão, os animais preparam e efetuam o acasalamento, as crias nascerão e crescerão. Enfim, do Nada aparente a Vida brota e cresce, até ao seu declínio - e novo renascimento.
O Ano Novo simboliza para nós, humanos, o Recomeço. Um novo período que se inicia, que será genericamente semelhante ao que terminou, mas, como novo início que é, que cada um de nós espera "formatar" ao seu gosto, corrigindo o que de mal fez no período anterior, alterando o que mau resultado deu. Um novo começo, uma nova oportunidade! Uma nova corrida, uma nova viagem, dentro da Grande Viagem da nossa Vida.
No fundo, o que nós celebramos em cada Ano Novo é esta oportunidade de Recomeço, é a Esperança de que faremos ou conseguiremos mais e melhor neste novo período que se inicia, do que conseguimos no que termina.
Afinal, o que celebramos em cada Ano Novo é a nossa capacidade de nos reinventarmos, de sonhar, de construir e reconstruir, enfim, de fazermos o nosso próprio progresso e de corrigirmos os nossos erros e infelicidades.
Ao celebrarmos o Ano Novo, celebramos a nossa capacidade de FAZER, de CONSTRUIR, de PERSEVERAR.
No fim de contas, o que celebramos em cada Ano Novo é a Vida e a nossa capacidade de nela influirmos e de recuperarmos das nossas desilusões e fracassos, alçando os olhos para novos desafios e objetivos.
Celebremos, pois, o Novo Ano, enquanto indivíduos e enquanto espécie!
A todos desejo um próspero 2010!
Rui Bandeira
Publicado por Rui Bandeira às 12:00 6 comments
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01 janeiro 2009
A felicidade exige valentia
(Fotografia de um quadro de Hernani Oliveira)
Fernando Pessoa
Publicado por J.Paiva Setúbal às 14:59 1 comments
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31 dezembro 2008
Mensagem de Ano Novo
Pode parecer pretencioso o titulo. Normalmente usado para o Presidente da Republica ou para altos dignatarios de confissões Religiosas.
Mas na verdade não faria sentido que este Blog não assinalasse o fim do Ano Civil de 2008 comemorando o Inicio de um novo Ano.
Em Maçonaria não há um inicio, há multiplos inicios e em cada um deles o Maçon revê o que fez e abarca novas responsabilidades.
Assim também é o ciclo do tempo. Em cada fim de ciclo deparamos-nos com um novo ciclo prestes a começar.
Os votos são de S+F+B que é como quem diz:
Saude Felicidade e Bonança
ou
Sucesso, Fraternidade e Benemerencia
ou mesmo
Sabedoria, Força e Beleza
A cada um de vós os desejos que em 2009 as vossas aspiraçoes se cumpram.
Feliz ano de 2009
José Ruah
Publicado por Jose Ruah às 18:17 0 comments
31 dezembro 2007
Balanço... ?
Eu tenho alguma dificuldade neste cerimonial (na verdade tenho dificuldades com todos os cerimoniais…) porque, para mim, todos os dias acabam e começam anos e ainda não percebi porquê, teimosamente, se insiste em lançar os foguetes no dia (noite) 31 de Dezembro.
Porque não a 3 de Janeiro comemorando os 365 dias que começaram a 4 de Janeiro anterior ? ou a 27 de Julho comemorando os mesmos 365 dias iniciados em 28 de Julho anterior ? ou outro dia qualquer comemorando…
Esta lógica seria bem mais simpática, até porque teríamos muito provavelmente a possibilidade de ter foguetes todos os dias, já que cada qual comemoraria o final do ano que lhe desse mais jeito.
Já viram como seria simpático todos os dias ser-mos convidados para um reveillon ?
E todos os dias ter-mos direito a uns copos pagos pelo amigo (artolas…) que comemorava o fim de ano naquele dia ?
Nestas circunstâncias só teríamos que arranjar 365 amigos destes, criteriosamente escolhidos de acordo com a sua própria comemoração para termos festa todos os dias.
Pronto já sei que há aqui um lapso porque nos anos bissextos precisaríamos de 366 amigos…
Pois claro que não esqueci esse pormenor, mas decidi que ficaria esse 366º dia como meu dia de final de ano.
Isto é, teria comes e bebes todos os dias à pala dos amigalhaços e eu só teria de pagar de 4 em 4 anos… Parece-vos mal ? Seria “porreiro pá !”, era só poupança !
Pois fica aqui determinado, utilizando a minha prerrogativa de V:.M:. que a partir de agora festejarei o fim do ano a 29 de Fevereiro.
Se não concordarem façam queixa à ASAE, ou então arranjem maneira de pôr um 29 de Fevereiro todos os anos.
Juro que não fui eu quem roubou os 29 de Fevereiros todos deixando apenas um “tadinho” de 4 em 4 anos.
Quando cá cheguei, e já foi há uma data de anos, já os calendários eram assim.
Quase todos sem 29 de Fevereiro e todos com umas tipas ranhosas para emoldurar e pôr nas paredes da oficina.
Muito bem, vamos então agora ao tal balanço oficial e obrigatório.
Os 365 dias que começaram em 1 de Janeiro passado constituíram mais uma cena da tragédia a que a Terra vem assistindo continuamente.
Tragédia mesmo, porque outra coisa não pode ser chamado ao que se passa entre os homens que povoam o planeta.
A forma como Velhos, Crianças e Doentes são roubados dos seus direitos humanos mais primários com a complacência, quando não com o incentivo, de governantes e dirigentes é, no mínimo, uma tragédia.
Cada vez mais a miséria absoluta convive lado a lado com a riqueza mais obscena !
Como é possível ser assim ? Que organização é esta, montada por homens, dirigida por homens, alimentada por homens, e que se destina finalmente a destruir… homens ?
Como é possível ?
- Acredito no Quinto Império, porque senão o acto de viver era inútil.
Para quê viver se não achássemos que o futuro vai trazer-nos uma solução que cure os problemas das sociedades de hoje ? (Agostinho da Silva)
Então em jeito de balanço fica o desabafo anterior e em jeito de votos para o futuro fica a esperança das palavras do Prof. Agostinho da Silva.
Pessoalmente também penso que:
-Para quê viver, se não for para ajudar a dar algum sentido à humanidade com que fomos bafejados.
E não tenho desfaçatez suficiente para pedir ao Grande Arquitecto que ilumine os homens.
Ele já o fez, o espírito humano sabe bem onde está a luz.
Basta que nos empenhemos em mantê-la acesa em vez de sistematicamente nos esforçarmos para a apagar.
Todos sabemos distinguir o bem e o mal, não há desculpa neste diferendo.
Esperemos que o próximo ano constitua a recuperação (ou pelo menos o seu início) da Paz na Terra, da distribuição solidária da riqueza, da confraternização entre os Homens finalmente entendidos como iguais.
Que cada um cumpra a sua parte.
Porque aquele objectivo depende do esforço de nós todos. Apenas !
Um ano muito bom para todos.
Publicado por J.Paiva Setúbal às 08:05 0 comments
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