19 fevereiro 2018
01 maio 2017
Respeitável Loja Mestre Affonso Domingues, n.º 5
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17 outubro 2016
O outro Afonso Domingues
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04 julho 2016
A identidade da Loja
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13 julho 2015
Sobre o nosso patrono Mestre Affonso Domingues (republicação)
A republicação de hoje versa sobre o patrono da Respeitável Loja que alberga os autores deste blogue.
E nunca é demais relembrar quem foi esta personagem histórica que emprestou o nome à nossa Loja.
O texto original foi publicado pelo J.Paiva Setúbal e encontra-se aqui.
JPSetúbal
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12 dezembro 2013
Do problema que não foi, à solução pelo desafio
José Ruah
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14 julho 2011
Vem aí o 22º Veneravel
Para os cargos de Veneravel e Tesoureiro foram eleitos respectivamente Nuno L. e Vitor M. ambos mestres.
Vitor é uma das apostas da Loja. Não tendo sido iniciado na Mestre Affonso Domingues, nela ingressou vindo de outra Loja quando ainda era Companheiro, concluindo o seu tempo e passando a Mestre. A sua forma de estar não passou despercebida e a sua integração decorreu sem sobressaltos, tanto que hoje foi eleito tesoureiro.
Nuno pelo seu lado é já membro da Loja ha uns anos e progrediu paulatinamente passando por quase todos os oficios de Loja. Nuno apesar da sua antiguidade ainda está na "casa dos trintas" sendo por isso um jovem.
Porque esperamos trabalho de qualidade fomos absolutamente unanimes na escolha.
A instalação decorrerá, previsivelmente, na primeira sessão de Setembro.
José Ruah
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13 julho 2011
O símbolo da Loja Mestre Affonso Domingues
Perdoe-me pela análise superficial, mas a vesica piscis faz parte do partido construtivo da imagem que identifica visualmente a R.´.L.´. (Respeitável Loja) Mestre Affonso Domingues? O significado deste símbolo é desvelado apenas aos seus O.`. (Obreiros)?
Quanto à primeira questão, a resposta é negativa. Repare-se que, enquanto a vesica piscis é o espaço comum resultante da interseção de dois círculos iguais com centros na mesma linha horizontal, a uma distância entre si inferior ao diâmetro de cada círculo (cfr. figura abaixo), a estrutura do símbolo da Loja Mestre Affonso Domingues é constituída por três círculos interligados, para além dos outros elementos.
Também a resposta á segunda pergunta é igualmente negativa. Parece haver tendência para envolver tudo o que respeita à maçonaria num véu de mistério, de segredo... Como o propósito deste blogue é precisamente mostrar que essa tendência não é consistente, aproveito o pretexto para explicar as circunstâncias da criação do símbolo da Loja Mestre Affonso Domingues e indicar o que pretende representar cada um dos seus elementos constitutivos. Quer as circunstâncias, quer os significados são o mais prosaicos possível, adianto já...!
Nos primórdios da Loja Mestre Affonso Domingues e da então denominada Grande Loja Regular de Portugal, hoje Grande Loja Legal de Portugal/GLRP, a preocupação era a de aprender, criar e consolidar estruturas, enfim, trilhar o caminho da Regularidade Maçónica e da obtenção do Reconhecimento internacional. Os contactos que havia era com maçons da Grande Loge Nationale Française, que, por vezes, se apresentavam em sessão com a medalha da respetiva Loja. Também maçons portugueses iniciados no estrangeiro em Obediências Regulares podiam finalmente aceder a sessões maçónicas regulares no seu país e, comparecendo em sessões de Loja da novel Obediência Regular, frequentemente usavam as medalhas das suas Lojas de origem. Eu próprio, que tinha sido iniciado na Loja Miguel Cervantes y Saavedra, ao Oriente de Bona, no período em que frequentei a Loja Mestre Affonso Domingues com o estatuto de visitante (até ser admitido como obreiro do seu quadro), usava a medalha da minha Loja-mãe.
A Loja Mestre Affonso Domingues, sendo então a mais apurada na prática ritual, era a Loja mais visitada por obreiros estrangeiros e cedo verificou o costume de cada Loja ter uma medalha que era usada pelos seus obreiros. Foi assim simplesmente natural que a Loja, a certa altura, decidisse criar e mandar fabricar a sua medalha distintiva.
Um obreiro da Loja, artista plástico, elaborou o projeto que, com algumas modificações, sobretudo ao nível das cores (modificações essas que, assinale-se, por ser justo fazê-lo, o autor do projeto nunca viu com bons olhos), veio a servir de modelo para a confecção da medalha.
A imagem dessa medalha veio a ser utilizada como logotipo da Loja nos seus documentos e, a breve prazo, transformou-se no símbolo identificativo da Loja Mestre Affonso Domingues.
O significado dos seus elementos é simples e intuitivo e tem, naturalmente, muito a ver com o nome adotado pela Loja, Mestre Affonso Domingues, o arquiteto do Mosteiro da Batalha, imortalizado num belo texto das Lendas e Narrativas de Alexandre Herculano.
As porções visíveis dos três círculos entrelaçados cruzados por seis semicírculos virados para o exterior, evocam a principal característica da arquitetura gótica, a que pertence o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, mais conhecido por Mosteiro da Batalha, a abóbada em cruzaria. Na figura abaixo, pode-se ver a representação esquemática de uma abóbada de cruzaria sexpartida.
Repare-se: seis arcos quebrados ou ogivais góticos (a que correspondem as seis "pontas" da medalha) unidos e sustentados por três nervuras diagonais estruturais, que suportam e distribuem o peso, a abóbada de nervuras (a que correspondem os três círculos entrecruzados, só parcialmente visíveis)
Cada uma das pontas da medalha termina em forma de flor-de-lis, tal como as existentes no brasão de armas do Mestre de Avis, depois rei D. João I, que ordenou a construção do Mosteiro da Batalha (ver figura abaixo).
Justaposto a este conjunto, estão dois círculos concêntricos, formando uma faixa de fundo branco onde está inscrito o nome da Loja, Mestre Affonso Domingues, e o local da sua fundação e o seu número de ordem na Grande Loja, Cascais - n.º 5, inscrições separadas por duas folhas de acácia, símbolo maçónico conhecido. Inscrito no círculo interior está um triângulo (símbolo maçónico comum), em fundo vermelho (cor do Rito Escocês Antigo e Aceite, rito praticado pela Loja Mestre Affonso Domingues), que contám no seu interior o também comum e conhecido símbolo maçónico do compasso e esquadro, este sobre aquele.
Como se vê, é prosaicamente simples a explicação do símbolo da Loja Mestre Affonso Domingues!
Rui Bandeira
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12 maio 2010
Loja Mestre Affonso Domingues: o sítio e o blogue
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09 setembro 2007
Continuidade - Aí está o 18º
Em Julho passado anunciei aqui a eleiçao do JPSetubal para o cargo de Veneravel Mestre da Loja Mestre Affonso Domingues.
Como isto da Maçonaria é a sério (pelo menos na Affonso Domingues), não tardou nem um dia a mais que o tempo minimo possivel para que o JPSetubal fosse instalado como Veneravel Mestre da Loja.
Instalado porque literalmente e simbolicamente o Veneravel é instalado na Cadeira de Veneravel, que representa simbolicamente a Cadeira De Salomão.
A Cerimónia decorreu com toda a SOlenidade que se impunha.
JPSetubal deu já uma clara ideia da forma como vai querer que decorra o seu Veneralato e com isso demosntrar claramente que pretende deixar a Loja mais forte , o que aliás tem sido uma constante.
A ti JPSetubal, co-blogueiro,VM e amigo um Triplo e Fraterno Abraço com votos de sucesso.
José Ruah
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09 maio 2007
O nome da Grande Loja
memorias é, manifestamente, um elemento ligado à estrutura que se designa de Grande Loja Regular de Portugal e que, segundo se deduz do que escreveu, reivindica o direito ao uso exclusivo da sigla GLRP.
Não vou aqui criticar nem desmerecer daqueles que, honestamente, então tomaram opção diversa da minha. Nem na altura da cisão havida na Maçonaria Regular Portuguesa dei para esse peditório, não o vou fazer agora.
Entendo que cada pessoa tem o direito de exprimir as suas posições, as suas opiniões e, por isso, de forma alguma critico memorias por ter expressado a sua naquele comentário. E distingo a forma do fundo. Aquela não me agradou: achei-a, como em outros comentários que entretanto li de memorias, desnecessariamente azeda e agressiva, nada ilustrativa de como um maçon deve argumentar. Este, merece a explanação do meu ponto de vista sobre o assunto. Esclarecido isto, vamos então ao assunto.
A Maçonaria Regular Portuguesa nasceu do anseio de um grupo de maçons, então integrando a única estrutura do tipo maçónico existente em Portugal, o Grande Oriente Lusitano, de assumirem o estrito cumprimento dos princípios da Maçonaria Regular e de virem a obter o reconhecimento da Comunidade Maçónica Regular Internacional como tal. Foram então esses maçons liderados por aquele que veio a ser o primeiro Grão-Mestre da Maçonaria Regular, Fernando Teixeira.
Sendo princípio inalienável da Regularidade que a constituição de uma potência Maçónica Regular deriva da transmissão dessa qualidade por uma Potência Regular pré-existente, esses maçons constituíram as suas Lojas (entre as quais a Loja Mestre Affonso Domingues) sob os auspícios da Grande Loge Nationale Française (GLNF), única Potência Maçónica Regular existente em França, agrupando essas Lojas num Distrito daquela Grande Loja.
A Maçonaria que se reclama da regularidade tem como um dos seus princípios enformadores o respeito das leis do Estado em que funciona. A legislação em vigor no Estado Português dispõe que, para uma comunidade de interesses ter relevância jurídica, deve estar constituída em associação (ou, eventualmente, fundação).
Em cumprimento da legislação do Estado Português, esses maçons refundadores da Regularidade em Portugal constituíram uma associação civil de direito privado denominada Grande Loja Regular de Portugal.
A seu tempo, a Grande Loge Nationale Française acedeu ao desejo dos maçons regulares portugueses de autonomizar o seu Distrito em Portugal e consagrá-lo como Grande Loja com autoridade exclusiva sobre a Maçonaria Regular em Portugal, com a designação, similar à da associação profana já existente, de Grande Loja Regular de Portugal.
Esta nova Potência Mónica Regular foi reconhecida como tal pela generalidade das suas congéneres de todo o Mundo, designadamente pela UGLE (United Grand Lodge of England) e pelas potências maçónicas americanas (para além, obviamente, da sua Grande Loja Mãe, a GLNF), reunindo assim o consenso do reconhecimento como Potência Maçónica Regular por todas as Potências Maçónicas Regulares chaves do globo (Grã-Bretanha, Estados Unidos e França).
Assim, e sendo Grão-Mestre Fernando Teixeira e Vice-Grão-Mestre Luís Nandin de Carvalho, ficou institucionalizada a Maçonaria Regular em Portugal com uma associação de direito civil e uma Obediência Maçónica internacionalmente reconhecida, ambas utilizando o nome de Grande Loja Regular de Portugal e a sigla GLRP.
Ocorreram então, em finais de 1996, os acontecimentos que vieram a ficar conhecidos pela cisão da Casa do Sino. Para melhor entendimento das suas consequências quanto ao nome da potência Maçónica Regular Portuguesa, importa ter presente alguns detalhes.
Os calendários eleitorais civil e maçónico não são coincidentes. Normalmente, as eleições nas associações civis ocorrem no primeiro trimestre de cada ano. Na Obediência Maçónica Regular, a eleição do Grão-Mestre sucessor ocorreu no final do segundo trimestre de 1996 e a sua posse no trimestre imediato. Por outro lado, a Casa do Sino, em Cascais, então a sede da Maçonaria Regular Portuguesa, fora arrendada em nome pessoal pelo então Grão-Mestre Fernando Teixeira.
No final do ano de 1996, alguns elementos da GLRP, discordando do Grão-Mestre Luís Nandin de Carvalho, e beneficiando do beneplácito do anterior Grão-Mestre, Fernando Teixeira, ocuparam a Casa do Sino e declararam que consideravam destituído o Grão-Mestre Luís Nandin de Carvalho.
A maioria dos maçons e das Lojas, concordantes ou não com o estilo de Luís Nandin de Carvalho, tendo ou não votado nele na eleição para Grão-Mestre, não acompanhou este pronunciamento, considerando-o violador das regras da Maçonaria Regular (eu permito-me acrescentar: das regras da maçonaria, seja ela Regular ou Liberal...), e, concordando ou discordando de Luís Nandin de Carvalho, tendo ou não votado nele, manifestou o reconhecimento pela sua autoridade de Grão-Mestre da Maçonaria Regular Portuguesa, legítima e regularmente eleito e instalado, e submeteu-se à sua autoridade, rejeitando o pronunciamento.
Os ocupantes e quem os apoiou declararam vago o cargo de Grão-Mestre e vieram a eleger, entre si, outrem a quem passaram a declarar ser o seu Grão-Mestre.
Estava consumada a cisão!
Colocou-se, porém, um problema jurídico: apesar de a maioria dos maçons regulares e das Lojas Regulares se ter mantido sob a autoridade do Grão-Mestre eleito e instalado, devido à falta de sincronismo dos calendários eleitorais civil e maçónico, os dirigentes em funções da associação civil denominada Grande Loja Regular de Portugal eram elementos que tinham apoiado a ocupação da Casa do Sino e se tinham pronunciado pela destituição do Grão-Mestre a que a maioria (concordando ou não com o seu estilo, tendo ou não votado nele) de maçons e de Lojas Regulares manteve a sua lealdade.
Para a maioria dos maçons que se mantiveram fiéis ao Grão-Mestre eleito e instalado, havia duas hipóteses: entabular um longo, desgastante e desprestigiante litígio nos tribunais do Estado sobre quem tinha direito de gerir a associação civil denominada Grande Loja Regular de Portugal ou, pura e simplesmente, não entrar em disputas estéreis e constituir uma outra associação civil que desse o enquadramento institucional civil e legal à Obediência Maçónica Regular que fora posto em crise pelo pronunciamento dos que optaram por rejeitar a autoridade maçónica Regular do Grão-Mestre eleito e instalado.
Optaram por não entrar em dolorosos, desgastantes e inúteis confrontos e criaram a associação civil denominada Grande Loja Legal de Portugal. Esta associação civil passou a enquadrar legalmente a Obediência Maçónica internacionalmente reconhecida, até aí, como Grande Loja Regular de Portugal.
Quer em virtude dessa continuidade, quer pelo peso sentimental do nome que também eles tinham ajudado e habituado a respeitar e a reconhecer, decidiram que a sua designação, enquanto Obediência Maçónica e estritamente nesse âmbito, passaria a ser Grande Loja Legal de Portugal/GLRP, utilizando comummente a sigla GLLP/GLRP.
É esta a Potência Maçónica Regular que manteve o reconhecimento internacional como tal, seja da UGLE, seja da GLNF, seja das Potências Maçónicas Americanas, seja da generalidade das Potências Maçónicas Regulares de todo o Mundo
Resumindo: existe (creio que existe, admito que existe) a associação civil Grande Loja Regular de Portugal, controlada pelos que, em 1996, se subtraíram à autoridade maçónica do Grão-Mestre então eleito e empossado; existe a associação civil Grande Loja Legal de Portugal, que enquadra a Potência Maçónica Regular internacionalmente reconhecida como tal em Portugal. Esta, para evitar confusões, passou a usar a denominação Grande Loja Legal de Portugal/GLRP.
Nunca, em termos civis ou profanos, desde a cisão de 1996, a entidade que enquadra legalmente a Potência Maçónica Regular internacionalmente reconhecida como tal em Portugal usou ou usa outra denominação que não a de Grande Loja Legal de Portugal. Consequentemente, nunca usurpou ou usurpa o nome de outra associação.
Em termos estritamente maçónicos, por definição subtraídos e independentes dos poderes do Estado, a Obediência Maçónica Regular internacionalmente reconhecida como tal passou a designar-se Grande Loja Legal de Portugal/GLRP, abreviadamente GLLP/GLRP, constituindo o último conjunto de quatro letras a homenagem e a ligação à sua designação original, que teve de alterar em virtude de eventos dolorosos protagonizados por elementos que tomaram opções diversas dos que se mantiveram fiéis ao que entenderam ser o espírito e a prática da Regularidade Maçónica.
A Loja Mestre Affonso Domingues e os seus obreiros orgulhosamente enquadram-se na Grande Loja Legal de Portugal/GLRP e aí seguem o seu caminho na busca do seu aperfeiçoamento.
À Loja Mestre Affonso Domingues e aos seus obreiros nenhuma mossa faz, nenhum incómodo traz, que outros, que fizeram opções diferentes das deles, usem, na organização em que se agrupam, o nome que entenderem. Essa é uma contenda que não temos, que não nos interessa, que não nos motiva e que não nos afecta! O que importa não é a designação que se usa, o que interessa é o trabalho que se faz, o projecto que se segue, o caminho que se trilha!
Desejamos sinceramente que ninguém busque criar conflitos, ou levantar contendas, ou simplesmente expressar azedume a propósito de nomes ou designações. Para esse peditório, repito, não demos, não damos e nunca daremos!
E, se alguém tiver dúvidas, pergunte a quem foi da Loja Mestre Affonso Domingues e teve a opção diferente da maioria da Loja o que, então, todos nós, combinámos! E ficará a saber que, para todos, a maioria que ficou e aqueles que se foram, quem foi da Loja Mestre Affonso Domingues é sempre da Loja Mestre Affonso Domingues, esteja onde esteja, esteja com quem esteja, pense como pensar, opte como optar! Foi, é e será sempre um dos nossos! Que fique esclarecido e que ninguém tenha disso dúvidas!
Portanto, não vale a pena quem quer que seja procurar vir a este blogue relançar pretensas rivalidades. Da nossa parte, não terá quem as sustente. O que nós desejamos é, tão simplesmente, que cada um siga o seu caminho e que seja feliz nele. O que pedimos é, tão só, que não nos venham importunar no nosso caminho. E, se algum dia, os nossos caminhos se voltarem a cruzar e a unir, tanto melhor. A isso eu chamo, também, ser maçon!
Rui Bandeira
Publicado por Rui Bandeira às 17:07 2 comments
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27 fevereiro 2007
" Ele há coisas ..... "
Nao podia deixar de vir aqui contar uma curiosidade.
Há dias atrás um Irmão, membro de uma loja da GLLP/GLRP, que eu nao conheço pessoalmente, ligou-me e pediu-me que encontrasse quem fizesse ou que fizesse eu um palestra sobre um tema determinado, numa escola secundaria de Lisboa, pois tinha recebido um pedido dessa escola.
Procurei quem fizesse, mas nao consegui encontrar. Para nao deixar o Irmão sem resposta, telefonei e disse-lhe que embora nao fosse a minha especialidade que faria a palestra.
Ontem recebo uma chamada de um senhor que se indentificou como professor e que me contactou por indicação do tal Irmão. Simpaticamente deu-me mais dados sobre o que era pretendido, bem como sobre as datas que lhe davam jeito etc.
Até aqui nada de especial, mas quando lhe perguntei qual era a escola a resposta foi :
Escola Secundaria AFONSO DOMINGUES, em Marvila.
Ora e apenas para relembrar, a minha ( nossa dos escritores deste blog) Loja, a de origem e Unica é a Loja Mestre Affonso Domingues.
como diria o saudoso Fernando Pessa - " E esta hein !!!!"
JoseSR
Publicado por Jose Ruah às 16:24 1 comments
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12 setembro 2006
Novo Venerável Mestre na Loja Mestre Affonso Domingues
PauloFR fora eleito em Julho, por unanimidade de votos, para o exercício da função.
Esteve presente no acto o Grão-Mestre da Grande Loja Legal de Portugal/GLRP, Alberto Trovão do Rosário.
A cerimónia foi conduzida pelo Vice-Grão-Mestre, Mário Martin Guia.
Seguidamente, PauloFR deu, de imediato, posse aos elementos que designou para o exercício das demais funções na Loja.
Um dos elementos a quem PauloFR conferiu posse foi o assíduo colaborador deste blogue JPSetúbal, que assumiu as funções de 1.º Vigilante.
Um abraço a todos os empossados, mas em especial a estes dois co-blogueiros, manifestando a esperança de que o exercício, sempre absorvente, das funções que lhes foram confiadas e que estão agora a exercer não os impeça de continuarem a partilhar connosco os seus textos.
Rui Bandeira
Publicado por Rui Bandeira às 18:32 0 comments
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01 julho 2006
Sobre o nosso patrono MESTRE AFFONSO DOMINGUES
MESTRE AFFONSO DOMINGUES que viveu na segunda metade do Sec. XIV (morreu na Batalha em 1402) é uma personagem sobre a qual existem muitas lendas e mistérios e pouca informação confirmada.
De facto há fortes dúvidas sobre a data e local de nascimento, assim como sobre a sua própria vida há muitas incógnitas, algumas delas resultantes do texto que Alexandre Herculano dedicou ao Mosteiro da Batalha e à famosa Abóbada da Casa do Capítulo.
Històricamente parece certo que Affonso Domingues foi, realmente, o desenhador/arquitecto do projecto geral inicial do Mosteiro de Santa Maria da Vitória e que terá sido com ele a dirigir a construção que o Mosteiro foi iniciado.
Entretanto por razões de idade, de saúde (a história diz que cegou) ou outras quaisquer, na altura os responsaveis pelas obras eram colocados e substituidos de acordo com os humores e favores dos monarcas (nada como actualmente, em que já não há monarcas...), Affonso Domingues foi substituido na condução da obra por um tal David Huguet ou Ouguet, sobre o qual também há muitas dúvidas, não se sabendo se era irlandês, flamengo, catalão ou mesmo português.
De resto o Mosteiro da Batalha ( ou de Santa Maria da Vitória) teve vários outros intervenientes (Mateus Fernandes, Fernão Évora, Boitaca, ...) mas sobre o “nosso” Mestre Affonso Domingues recai de facto a autoria principal do projecto e talvez da construção.
Affonso Domingues viveu em Lisboa (não há a certeza de ali ter nascido) na freguesia da Madalena e teve alguma intervenção (mais aprendizagem do que intervenção realizadora) na obra da Sé de Lisboa, que lhe serviu de inspiração para o projecto da Batalha que mais tarde desenharia.
Quanto à afirmação “a Abóbada não caiu, a Abóbada não cairá” assim como a sua morte após 3 dias e 3 noites sem comer, sentado debaixo da Abóbada, no meio da Sala do Capítulo da Batalha, é definitivamente uma boa “estória” de Alexandre Herculano que serviu para exaltação dos valores Pátrios em pleno Sec. XIX.
De Affonso Domingues pouco mais há na história.
Em Lisboa, na freguesia de Sta.Engrácia/Monte Pedral, resta uma rua com o seu nome, essa sim “verdadeiramente importante” já que este escriba ali nasceu... e já agora na mesma linha de informação, também o Algueirão tem uma rua Mestre Afonso Domingues, umas vezes com um “f”, outras com os dois “ff” originais, umas vezes com o “Mestre” outras sem ele !
Posto isto, se a lenda é mais atraente que a realidade, pois sigamos a lenda !
Ao fim e ao cabo, onde começa uma e acaba a outra ?
JPSetúbal
Publicado por Rui Bandeira às 10:19 1 comments
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