05 junho 2017
08 maio 2017
Da ilusória natureza do Poder em Maçonaria
Publicado por Rui Bandeira às 12:00 1 comments
Marcadores: Loja, Venerável Mestre
20 março 2017
"Veneráveis e Veneralatos..."
É somente devido a esta conflexão de "ideias e vontades", convergindo numa acção perseverante e regular, é que uma Loja tem um bom futuro assegurado.
Publicado por Nuno Raimundo às 12:02 0 comments
Marcadores: Venerável Mestre
11 outubro 2011
O mistério dos veneráveis desaparecidos
Publicado por Paulo M. às 01:25 3 comments
Marcadores: Venerável Mestre
14 julho 2011
Vem aí o 22º Veneravel
Para os cargos de Veneravel e Tesoureiro foram eleitos respectivamente Nuno L. e Vitor M. ambos mestres.
Vitor é uma das apostas da Loja. Não tendo sido iniciado na Mestre Affonso Domingues, nela ingressou vindo de outra Loja quando ainda era Companheiro, concluindo o seu tempo e passando a Mestre. A sua forma de estar não passou despercebida e a sua integração decorreu sem sobressaltos, tanto que hoje foi eleito tesoureiro.
Nuno pelo seu lado é já membro da Loja ha uns anos e progrediu paulatinamente passando por quase todos os oficios de Loja. Nuno apesar da sua antiguidade ainda está na "casa dos trintas" sendo por isso um jovem.
Porque esperamos trabalho de qualidade fomos absolutamente unanimes na escolha.
A instalação decorrerá, previsivelmente, na primeira sessão de Setembro.
José Ruah
Publicado por Jose Ruah às 02:20 2 comments
Marcadores: História, Mestre Affonso Domingues, Venerável Mestre
28 outubro 2010
O Vigésimo Primeiro Veneravel Mestre
Tem o cronista, para o efeito eu próprio, que começar por pedir desculpa por em tempo devido nao ter anunciado a eleição do ora empossado Veneravel Mestre da Loja Mestre Affonso Domingues.
Na sessão de 27 de Outubro, foi instalado o Irmão A.Jorge, ele também cronista deste blog e editor do sitio internet da loja. Nao foi por isso que foi eleito e instalado, foi mais porque durante 12 anos, tempo que intervalou a sua iniciação em Outubro de 1998 e a sua Instalaçao como VM, progrediu desempenhou quase todos os cargos de Loja, aprendeu, ensinou, trabalhou.
A sua instalação é um corolário da sua disponibilidade para com a Loja. Dele esperamos trabalho, e progresso, serenidade e seriedade.
Para mim, que ha 12 anos atrás assinei a sua ficha de candidatura, assumindo-me como proponente, foi um privilégio enorme poder ser o Mestre Instalador.
Da Loja, sabe ele já que receberá tudo o que houver para dar, A Loja ao escolhe-lo sabe bem que o espremerá para que dê tudo o que tem para dar.
É assim na Affonso Domingues, e nós gostamos.
José Ruah
Publicado por Jose Ruah às 03:34 1 comments
Marcadores: Memória da Loja, RLMAD, Venerável Mestre
14 setembro 2009
O Vigésimo
Não é um bilhete de lotaria, antes pelo contrário espera-se que seja tudo menos o acaso da Sorte.
É o 20º Veneravel Mestre da Loja Mestre Affonso Domingues.
Rui de seu nome, mas não o Bandeira, foi o primeiro Vigilante o mandato passado, e em julho foi eleito por unanimidade.
Rui é um mestre muito antigo, mais antigo na maçonaria que os Marretas aqui do blog. Passou uns anos ausente, voltou e mostrou que vinha para trabalhar, para ajudar.
No sabado passado foi instalado na cadeira de Veneravel, dando inicio ao seu mandato.
Dele se espera que seja Veneravel, mas sobretudo que seja ele próprio e que nos brinde com a sua alegria de viver e de fazer coisas.
Para ele a nossa disposiçao de fazer mais coisas.
José Ruah
Publicado por Jose Ruah às 23:03 3 comments
Marcadores: Memória da Loja, RLMAD, Venerável Mestre
13 julho 2009
Continuidade - Vem aí o 20º Veneravel.
Acontece todos os anos na primeira sessão do mês de Julho a eleição do Veneravel Mestre e do Tesoureiro.
A estabilidade da Loja permite que o processo eleitoral decorra sem quaisquer problemas ou dificuldades e consequentemente se eleve o espirito de união da loja.
Para os cargos de Veneravel e Tesoureiro foram eleitos respectivamente Rui C.L. e Alberto J.G. ambos mestres.
Se Alberto é um mestre recente e assume aqui o seu primeiro cargo de Loja, já Rui é um mestre com muitos, muitos anos de maçonaria. É do tempo da fundação da Grande Loja e não fosse ter tido que se ausentar durante uns anos já teria sido seguramente Veneravel há muito mais tempo.
Junta-se assim a experiencia de um com o desafio a outro no sentido de levar a Loja Mestre Affonso Domingues para mais um ano de trabalho que se espera gratificante.
A instalação decorrerá, previsivelmente, na primeira sessão de Setembro.
José Ruah
Publicado por Jose Ruah às 11:51 0 comments
Marcadores: Memória da Loja, Venerável Mestre
16 fevereiro 2009
MISERÁVEL MESTRE crónica de ‘MILLÔR FERNANDES’ (?)
Acontece que o nosso inesgotável Rui, já há 3 ou 4 semanas, me enviou uma estórinha supostamente de autoria de Millôr Fernandes, autor de quem sou fã indiscutível desde há muitos anos, pelo humor sem paralelo com que escreve crónicas da vida diária, em críticas tão humoradas quanto verrinosas e certeiras.
Desde o tempo de ‘O Cruzeiro’ que o admiro, e já lá vão várias dezenas de anos (ele tem mais do que eu…).
No início do ‘A Partir Pedra’ um dos primeiros posts que coloquei foi exatamente um texto do Millôr, extraordinário ( a famosa definição da ‘Rôsca’… uma rosca é uma rosca, é uma rosca, é uma rosca.) e aí descobrimos, ambos (eu e o Rui), que era-mos igualmente fãs do Millôr Fernandes.
Este texto, após chegar ao nossos correios, teve um acerto igualmente suposto porque neste momento não temos qualquer certeza quanto à sua autoria.
Chegou como sendo do Millôr, mas a logo depois apareceu-nos um desmentido que nos merece tanta credibilidade quanto a primeira autoria.
Com autor ou sem ele fica uma certeza, não é minha autoria e tão pouco do Rui.
Mas ambos estamos de acordo que merece ser postado !
A questão está em que o que aqui vai no texto ‘não é moleza, não…’, bem pelo contrário, é dureza mesmo !
Eu conheço alguns… por muito que isso me doa, e dói, podem crer.
É o caminho para a perfeição…? pois será… !
Por isso é tão duro, por isso é dureza !
Aí vai :
Tô falando....não param de me perseguir! Estão sempre contra a minha pessoa. E ainda se dizem irmãos. O negócio é que a Loja estava um marasmo. "Tava um saco".
Foi aí que resolvi: quero ser Venerável!
Comecei a conversar com os caras, mas eles me vieram com um papo de que era cedo, que eu não tinha sido secretário...! Função subalterna, trabalha mais do que fala. Jamais! Não tenho tempo para isso... QUERO MESMO É SER VENERÁVEL! Mas tudo tem seu jeito. Os dias passaram, bati papo com uns e outros, fui enrolando. Fiz um leilãozinho de cargos.
Pouco trabalho e muita pose. As Vigilâncias vão para dois alérgicos ao trabalho. Nada de preparar Instruções. Se elas já estão escritas, quem quiser que leia, bolas.
A oratória vai para um caso patológico de exibicionismo que precisa de platéia - vai ter sempre! E por ai continuei...
Quanto àquelas condições de elegibilidade, atropelei todas. Pra freqüência, atestado médico comprovando ‘Mal de Escroque’. Nada como uns livrinhos misticistas. Dou uma cheirada neles e viajo no esoterês...
Bons costumes? Não tem problema, eles ainda não me conhecem direito...
Capacidade administrativa? Bah, administração é coisa para jogar em cima do secretário. Meu negócio é bater malhete e usar paramento. O resto, eu leio e só assino. Mas tem uma turminha que se acha dona da Loja só porque não falta, arruma e desarruma o Templo, chega cedo, comparece no Tronco ou na obra de amor e outras besteiras dessas. Eles resolveram lançar um candidato deles. Mesmo que ele não tenha chance, não custa pichar um pouco.
Como dizia meu guru, "da calúnia sempre fica alguma coisa..." Fui armando nos bastidores, fazendo cabalas com minha grande capacidade de persuasão... Vocês sabem, ele é muito jovem, não presta para mandar...
Comprei presentinhos, fiz longos discursos e botei algumas notas no Tronco (pô que desperdício). Prometi, bajulei e menti. Beijei criancinhas, abracei sogras, fui a batizado e enterro. Enfim, tornei-me o candidato ideal.
O outro boboca, coitado, nem fez campanha. Apresentou um tal plano de trabalho que fazia jus ao nome, só falava de trabalho. Argh! Ninguém deve ter gostado.
Chegou o grande dia da eleição, eu lá tranqüilo, já até pensando na reeleição. Aliás preciso até ver quantas vezes é permitido, de repente, dá até para mudar o regulamento... Por falar nisso, será que venerável é como comprar toca-fitas: instalação é de graça? Não importa. Se não for, ponho na conta da Loja, junto com as dos paramentos, que já mandei fazer, bordados a ouro.
Enfim, o grande momento. Começa a apuração.
Há Unanimidade, estão dizendo. É a glória. Eu mereço...
O quê...? Ganhou o outro? Não absurdo! É roubo! E o meu voto e os compars..., quero dizer, correligionários? Heim...? Não tínhamos freqüência? Vocês não me merecem. Vou fundar uma outra Loja, para ser Venerável.
Vocês ainda vão ver a ‘VIGARICE & PICARETAGEM’ em funcionamento ainda este ano. Quero meu Quit Placet! O quê? Tem de pagar? Deixa pra lá então!
TFA
Ir.·. Millôr Fernandes (?)
E hoje fica assim.
JPSetúbal
Publicado por J.Paiva Setúbal às 00:04 4 comments
Marcadores: Venerável Mestre
14 setembro 2008
Continuidade - instalado o 19º
Ora pois Venerável Mestre!!
Depois de eleito em Julho, coube a J.F. ser instalado na primeira sessão de Setembro.
A cerimónia, decorreu com a solenidade que se impunha. O Muito Respeitavel Grão Mestre que esteve presente tomou em mãos algumas partes da cerimónia, ajudando o Mestre Instalador que era apenas e só um dos Vice Grão Mestre e além disso membro da Loja.
A Loja continua entregue a mãos experientes, não no cargo mas em maçonaria, pois JF é membro da Affonso Domingues desde o dia da sua Iniciaçao e nela fez todo o seu percurso.
Estamos seguros que o seu mandato,que agora se inicia, será proficuo e permitirá que a Loja engrandeça e siga no caminho que tem vindo a percorrer.
Desejo ( desejamos) um grande sucesso ao JF e daqui vai um TFA.
José Ruah
Publicado por Jose Ruah às 18:29 3 comments
Marcadores: Memória da Loja, Venerável Mestre
15 agosto 2008
Veneravel Mestre - "Nosso" vs "Eu"
Percurso a Venerável de minha autoria e Da Linha e do Percurso da autoria do Rui Bandeira
Um atento leitor Brasileiro que abaixo se identifica e que é Irmão trabalhando numa Loja do estado do Paraná ao não conseguir colocar um comentário enviou-o por correio electrónico, dando autorização que fosse reproduzido.
Diz-nos então como segue:
“Visão cabalística para o caminho a Venerável Mestre.
Este Irmão pega numa vertente muito mais esotérica para analisar a questão e mesmo com toda a subjectividade da Cabala ele transmite uma mensagem absolutamente objectiva.
O Venerável tem que possuir uma noção de Nosso muito mais forte que uma noção de Eu.
Gostei do que li e por isso permiti-me escrever algo acerca do assunto.
Ao longo dos anos conheci muitos Veneráveis de muitas Lojas, e intuitivamente ia dizendo para mim, que um era muito “mandão”, outro “brando de mais”, outro muito falador, enfim fui catalogando, e com isso permitia-me tentar perceber o que ia acontecer naquela Loja nesse ano.
Ao longo dos últimos anos, tenho tido sempre uma conversa com o novo Venerável da Mestre Affonso Domingues. Essa conversa tem sempre lugar para meados de Novembro.
Porquê meados de Novembro e não inicio de Setembro que é a altura da tomada de posse?
Há evidentemente uma razão para isso. Em meados de Novembro o novo Venerável já dirigiu 3 ou 4 sessões. Já se libertou do nervosismo inicial e já começou a mostrar como faz e qual o seu estilo.
E nessa altura, é altura de transmitir a minha opinião sobre o desempenho. Em conversa privada e longe de quaisquer outros ouvidos que não os do Venerável.
A minha opinião pode ser qualquer, desde dizer-lhe que está tudo certo e que se continuar assim vai ser um sucesso, até dizer-lhe que o modo como está a gerir a Loja pode gerar que perca o controlo.
Mas sempre lhes digo a mesma coisa, antes de grandes decisões e antes de submeter assuntos mais complexos à Loja, envolvam outros Irmãos Mestres no assunto, auscultando-os e trazendo-os para o projecto se for esse o caso, sejam os Árbitros e não os jogadores.
O nosso Irmão Avides, diz-nos que o sentido colectivo do Venerável é a característica essencial e uma das chaves para o sucesso do mandato. E eu concordo.
Há várias maneiras para se chegar ao “ Nosso”. A mais recomendável é através de trabalho individual de aperfeiçoamento, de entendimento do que é uma Loja, de respeito pelos demais, do uso da firmeza quando necessário. É evidente que isto não invalida que se deva percorrer um caminho para chegar a Venerável, deve-se é juntar nesse caminho as peças necessárias para que a preparação seja o mais completa possível, quer ritual, quer administrativa, quer psicológica.
É também evidente que “ não pode ser tudo nosso” ou seja o Venerável tem que de vez em quando ser “Eu” e dar uma batida de malhete mais forte, mas isso faz parte dos ossos do oficio.
O Venerável é o fulcro no qual está equilibrado o balancé. E essa sua missão de manter equilibrada a Loja é primordial.
E manter esse equilíbrio significa sucesso e progresso. Significa Lojas mais fortes no final de cada mandato. Significa maior consciência de grupo.
Enfim, fica aqui mais uma achega sobre o papel do Venerável Mestre de uma Loja.
Resta fazer uma ressalva final, já com este texto em produção o Irmão Avides conseguiu colocar o seu comentário, todavia achei que continuava a fazer sentido este post.
Publicado por Jose Ruah às 02:51 0 comments
Marcadores: Venerável Mestre
16 maio 2008
Percurso a Venerável
Volto !!! - espero.
REAA - Lojas Azuis
Nem todos os Aprendizes chegam a Companheiro, destes nem todos chegarão a Mestre Maçon. Seguramente que apenas alguns dos Mestres chegarão a Venerável Mestre . E Esta deve ser uma das regras fundamentais de qualquer Loja, devendo ser comunicada aos aprendizes no seu primeiro dia.
O Cargo de Venerável não é o fim último de uma “carreira” dentro da Loja. É um cargo ao qual se deve chegar porque se crê que naquele momento aquela pessoa pode acrescentar à Loja.
Como tradicionalmente a escolha do Venerável é feita com 2 anos de antecedência, ou seja no momento da nomeação do 2º Vigilante, a Loja prepara-se com tempo.
No Nosso Rito temos os seguintes cargos a serem desempenhados em cada ano Maçónico.
Vigilantes ; Secretário ; Orador ; Tesoureiro ; Experto ; Mestre de Cerimónias ; Hospitaleiro ; Guarda Interno ; Organista
Temos assim cargos eminentemente rituais, outros administrativos, uma terceira categoria de natureza mista, e uma quarta que chamarei outros.
Sem dúvida que o Secretário e o Tesoureiro são cargos administrativos, como não há duvida que M. Cerimónias, Experto, Hospitaleiro, Guarda Interno são de cariz ritual.
Os Vigilantes embora tendo um peso ritual importante, têm também uma carga administrativa associada, e têm ainda a função de Ensino, por isso não são bem uma coisa nem outra, são corolários.
O Organista é um caso à parte, tem uma óbvia e importantíssima função ritual, e tem uma função espiritual fundamental, pois com a sua mestria pode tornar as penosas sessões mais ligeiras.
E quanto ao Orador?
Passando caso a caso
Secretario: tem como função primordial guardar a memória da Loja e tratar dos assuntos de correspondência e comunicação. É por excelência o auxiliar do VM no que ao sector administrativo diz respeito.
Tesoureiro: como o próprio nome indica é aquele que guarda e administra os bens pecuniários da Loja.
Mestre-de-cerimónias: Usando um termo futebolístico é o Patrão do Rectângulo. Age às instruções do VM, tendo no entanto autonomia para circular sem autorização para resolver problemas e orientar trabalhos.
Hospitaleiro: Tem como função principal o acompanhamento dos Irmãos nas alegrias e nas tristezas, representando para o efeito a Loja, sendo que ritualmente lhe cumpre a função de recolha dos obulos
Vigilantes: São os vértices do Triangulo simbólico que comanda a Loja. Têm a seu cargo as colunas, e a passagem do Saber.
Têm a seu cargo, conjuntamente com o VM a representação externa da Loja, sendo-lhes dados poderes para em Nome da Loja defenderem as posições da Loja nos fóruns onde têm assento.
Têm como função o auxílio ao VM na preparação das sessões, sendo ainda o primeiro filtro dos trabalhos apresentados pelos Irmãos integrantes das respectivas colunas (entenda-se Aprendizes e Companheiros)
Guarda Interno: Para alguns o símbolo da Humildade a que se submete o Mestre que já foi Venerável. Aparentemente pouco participante nas sessões, tem por missão fundamental anunciar que alguém bate à porta e de que modo o faz, tendo que saber para tal quando deve fazer esse anúncio. É o primeiro a verificar quem se apresenta, sendo que para tal o seu conhecimento dos ritos e dos graus é fundamental. O conhecimento adquirido é de grande importância.
Experto – A ele estão confiadas tarefas importantes de condução de cerimónias de Iniciação, Aumento de Salário e Exaltação. Estando ainda acometidas as tarefas de ensino no decurso destas cerimonias.
Tem em alguns casos a prerrogativa de se deslocar sem a necessidade do M. Cerimónias. Tem ainda como missão identificar irmãos de outras lojas ou obediências, prestando nisso auxílio ao Guarda Interno.
Estão assim vistas as funções em Loja quer as administrativas quer as Rituais.
E Quanto ao Orador?
O Orador não foi esquecido. Mas é na minha opinião o Caso que não se enquadra.
Não é definitivamente um cargo Administrativo, mas sanciona o trabalho administrativo.
Não é definitivamente um cargo Ritual mas sanciona múltiplos aspectos rituais.
Não é definitivamente um cargo de Gestão da Loja, mas sanciona a gestão.
É o único que pode falar depois do Venerável Mestre.
É o único que pode falar quando achar que para tal há razão, nomeadamente em questões de regularidade e cumprimento dos regulamentos.
São-lhe pedidas orações de sapiência, sobre o que se passa em Loja independentemente do grau.
É, deveria ser, aquele que verifica as pranchas de Aprendizes e Companheiros para aferir se o seu conteúdo está consentâneo com o grau em que vai ser apresentado.
Em meu entender, deveria também fazer prévia verificação das pranchas de Mestre, pois estes muitas vezes levados pela vontade de ensinar quebram barreiras.
O Orador tem que saber tudo. É uma espécie de corolário dos demais Oficiais.
Vejamos
Como pode sancionar trabalhos administrativos, rituais e de gestão se não souber como fazê-los.
Como pode ajudar à condução dos trabalhos se não tiver experiência para tal.
Como pode ser o guardião da LEI se não for um mestre experimentado.
Ao longo destes anos que por aqui ando, tenho vindo a pensar sobre o que deve ser uma Loja, e como devem circular os Irmãos nela.
Estou certo que opinião sobre este assunto há pelo menos uma por cada cabeça pensante.
O percurso até ao Veneralato, para além do desempenho dos cargos de Vigilantes, deve incluir uma vertente administrativa e uma ritual.
Tentando dar uma sequencia a este percurso o mestre deverá desempenhar, não necessariamente de forma consecutiva os seguintes cargos:
Secretário e/ou Tesoureiro
Mestre de Cerimónias
Hospitaleiro
Estará então apto a entrar na sequência Sul – Ocidente – Oriente.
Depois de ser VM não há contestação ao passar um ano enquanto PVM e outro como GI.
Quanto ao Experto e ao Orador cargos fundamentais, deveriam ser a sequência lógica após o Guarda Interno, num novo percurso de Ocidente a Oriente, para finalmente terminar nas colunas.
E se este percurso não for seguido porque pode haver indisponibilidade falta de tempo, ou compromisso, pelo menos que o Orador seja um antigo Venerável pois os anos de trabalho permitirão que seja o repositório da experiência acumulada.
Todavia é necessário entender que a conclusão a que chego não é a de que a sucessão começa no início. Isso seria por a escolha do VM a 5 ou mais anos de distância o que é muito, tanto mais que nem sempre os Irmãos podem ter o compromisso de seguir uma sequência tão grande sem falhas.
O que quero dizer é que o capital de experiência deve ser aproveitado ao máximo pois uma loja só consegue o seu equilíbrio, e mais uma vez no meu ponto de vista, se tiver sempre um apreciável número de antigos Veneráveis activos.
Este equilíbrio que um “conselho Senatorial” pode proporcionar tem que ser entendido como apenas como isso e não como um Conselho no lugar do Venerável.
No entanto nada disto tem qualquer valor ou utilidade se a Loja não cuidar da renovação, iniciando, passando a Companheiro, elevando a Mestre mas sobretudo durante este percurso apostando na formação.
Esta formação deve ser mais vasta que a simples presença em sessão, deve incluir sessões instrução formais quer dentro do templo, quer fora do templo.
Os vigilantes ao terem que fazer essas sessões instrução, terão eles próprios que se preparar e que estudar, e com isso carregarão o seu lastro para o desempenho da função de Venerável Mestre para a qual serão chamados num futuro próximo.
O sucesso do percurso está, de facto, ligado ao Homem em si, mas está muito mais ligado à capacidade da Loja de suprir quaisquer defeitos ou falhas e permitir o sucesso daqueles que por feitio ou personalidade são um pouco menos carismáticos, e também ter a capacidade de mitigar as acções daqueles que são muito carismáticos.
Disse acima que o Venerável deverá acrescentar à Loja. Acrescentar significa continuar um projecto existente e não fazer um projecto próprio. Apenas a Loja deverá ter um projecto para o qual contribuem todos incluindo o Venerável.
Não tendo por objectivo estabelecer uma tese, e daí uma doutrina, penso ter deixado aqui alguma matéria de discussão, ou pelo menos de reflexão.
Publicado por Jose Ruah às 16:08 3 comments
Marcadores: Loja, Ofícios da Loja, Venerável Mestre
09 setembro 2007
Continuidade - Aí está o 18º
Em Julho passado anunciei aqui a eleiçao do JPSetubal para o cargo de Veneravel Mestre da Loja Mestre Affonso Domingues.
Como isto da Maçonaria é a sério (pelo menos na Affonso Domingues), não tardou nem um dia a mais que o tempo minimo possivel para que o JPSetubal fosse instalado como Veneravel Mestre da Loja.
Instalado porque literalmente e simbolicamente o Veneravel é instalado na Cadeira de Veneravel, que representa simbolicamente a Cadeira De Salomão.
A Cerimónia decorreu com toda a SOlenidade que se impunha.
JPSetubal deu já uma clara ideia da forma como vai querer que decorra o seu Veneralato e com isso demosntrar claramente que pretende deixar a Loja mais forte , o que aliás tem sido uma constante.
A ti JPSetubal, co-blogueiro,VM e amigo um Triplo e Fraterno Abraço com votos de sucesso.
José Ruah
Publicado por Jose Ruah às 17:59 3 comments
Marcadores: blogue, Mestre Affonso Domingues, Venerável Mestre
16 julho 2007
14 de Julho
Obrigado pois ao nosso sempre atento Profano.
Os meus Irmãos da Respeitável Loja Mestre Affonso Domingues quiseram que seja eu a tomar a responsabilidade pela condução dos trabalhos da Loja no próximo ano maçónico, que começará em Setembro.
Esta escolha ocorreu em data particularmente significativa para mim.
Quem acompanha este blog desde há 1 ano, pelo menos, recordar-se-á (ou poderá agora ir consultar) do que eu aqui escrevi em 14 de Julho de 2006.
Nessa altura resolvi que era a hora de pôr em público a figura de alguém que foi sempre preterido no seu País, mau grado o reconhecimento das entidades oficiais americanas que, mesmo como simples marinheiro, Lhe reconheceram o mérito do salvamento de centenas de cidadãos americanos, náufragos de navios americanos torpedeados por submarinos alemães no mar dos Açores em 1943/4.
Seria esta a data do Seu aniversário, o que transforma este acto de eleição para próximo V:.M:. da nossa Respeitável Loja uma prenda singularíssima, se não para Ele directamente, pelo menos através do filho que cá deixou.
Por outro lado este facto ocorre também em coincidência com a data da comemoração da Revolução Francesa, na qual os maçons se envolveram “forte e feio”, e a partir da qual se estabeleceram os conceitos que entendemos básicos para o relacionamento entre os homens e para o desenvolvimento da Humanidade.
Igualdade, Liberdade, Fraternidade são a base moral da Maçonaria.
Foram o lema no assalto à Bastilha e temos a certeza de que se os homens os tomassem como seu objectivo, teríamos o mundo com menos fome, menos guerra, menos tristeza.
Há momentos na vida que compensam muitos outros de amargura e desilusão.
Ainda há bem pouco tempo perdemos outro grande Homem do mundo.
Grande por razões diferentes mas grande também, e aqui deixei o meu “até à vista” num desses momentos em que a amargura nos toca por dentro, que nos dá para ficar absortos pensando na (in)utilidade das arrelias e enganos pelos quais passamos constantemente.
A alegria que os meus Queridos Irmãos me quiseram proporcionar neste 14 de Julho, as palavras fraternas de apoio que ouvi, compensam bem esses outros momentos de frustração com que a vida nos vai presenteando de vez em quando.
Meus Irmão, o que tenho recebido de Vós é incomparavelmente mais do que tenho merecido.
Apenas OBRIGADO.
Publicado por J.Paiva Setúbal às 00:13 3 comments
Marcadores: fraternidade, igualdade, liberdade, Venerável Mestre
14 julho 2007
A Continuidade - Vem ai o 18.º
Hoje a Loja Mestre Affonso Domingues, elegeu o seu proximo Veneravel Mestre e o proximo Tesoureiro.
Numa votaçao sem qualquer sobressalto, foi assegurada a continuidade da Liderança da Loja.
Para Tesoureiro foi eleito o Irmão Nuno. S. L., e espera-o um cargo dificil e ingrato, mas que ele conseguirá cumpri-lo nao temos qualquer duvida.
Para Veneravel, e será o 18.º Veneravel da Loja, foi eleito o Irmao JPSetubal, habitual colaborador deste Blog.
A tomada de posse ocorrerá em Setembro e nessa altura disso daremos conhecimento aqui.
Ao Nuno e ao JPSetubal , felicitaçoes.
Jose Ruah
Publicado por Jose Ruah às 23:51 1 comments
Marcadores: Memória da Loja, Venerável Mestre
12 setembro 2006
Novo Venerável Mestre na Loja Mestre Affonso Domingues
PauloFR fora eleito em Julho, por unanimidade de votos, para o exercício da função.
Esteve presente no acto o Grão-Mestre da Grande Loja Legal de Portugal/GLRP, Alberto Trovão do Rosário.
A cerimónia foi conduzida pelo Vice-Grão-Mestre, Mário Martin Guia.
Seguidamente, PauloFR deu, de imediato, posse aos elementos que designou para o exercício das demais funções na Loja.
Um dos elementos a quem PauloFR conferiu posse foi o assíduo colaborador deste blogue JPSetúbal, que assumiu as funções de 1.º Vigilante.
Um abraço a todos os empossados, mas em especial a estes dois co-blogueiros, manifestando a esperança de que o exercício, sempre absorvente, das funções que lhes foram confiadas e que estão agora a exercer não os impeça de continuarem a partilhar connosco os seus textos.
Rui Bandeira
Publicado por Rui Bandeira às 18:32 0 comments
Marcadores: Mestre Affonso Domingues, Venerável Mestre
05 setembro 2006
Venerável Mestre
No texto publicado ontem, é referido, a dado passo, o "Venerável Mestre". Será esta a primeira expressão a ser esclarecida.
Venerável Mestre é a designação dada ao membro que exerce a função de direcção dos trabalhos de uma Loja maçónica.
Na Loja Mestre Affonso Domingues, o Venerável Mestre é eleito, usualmente em Julho, e toma posse após a pausa para férias, que decorre sempre durante todo o mês de Agosto. Logo, e ressalvada a ocorrência de situações que imponham uma alteração pontual (doença, por exemplo), o Venerável Mestre eleito em Julho toma posse no decorrer do mês de Setembro subsequente. Isto dá-lhe tempo para escolher e convidar os membros da Loja que, durante o seu mandato, irão exercer as várias tarefas necessárias ao funcionamento de uma Loja maçónica. Com efeito, à excepção da função de Tesoureiro - cujo titular é eleito, por regra em simultâneo com o Venerável Mestre - todas as demais funções são exercidas por elementos escolhidos pelo Veneável Mestre eleito. Pretende-se assim garantir o funcionamento de uma equipa que seja, tanto quanto possível, coesa e, portanto, eficaz no exercício das suas tarefas.
O mandato do Venerável Mestre (e também o do Tesoureiro) é de um ano, de Setembro a Setembro, podendo o Venerável Mestre ser reeleito apenas uma vez (o Tesoureiro pode ser reeleito sem qualquer limitação). Assegura-se, assim, que a Loja não fique dependente da direcção de um dos seus membros, por muito influente, eficaz ou consensual que seja.
Na Loja Mestre Affonso Domingues, a prática tem sido a de o membro eleito para Venerável Mestre exercer um só mandato. Privilegia-se assim a rotatividade e a aplicação do princípio de que todo o elemento admitido na Loja tem capacidade para a dirigir, pelo que, a seu tempo, o fará.
Com a eleição de um membro para Venerável Mestre, a Loja delega-lhe o poder de direcção da mesma, quer em temos administrativos, quer em termos de direcção de reuniões, quer em termos de execução das deliberações tomadas.
A confiança que a Loja deposita no membro que elegeu para exercer a função de Venerável Mestre inclui a delegação de poder para, sempre que, sobre qualquer assunto em debate, não se verifique a existência de uma posição consensual, ser o Venerável Mestre quem assume a decisão, a qual deve, porém, ser ponderada, prudente e tendo em atenção as posições expostas. Essa decisão poderá, assim, ser a de opção por uma das posições expressas (normalmente, quando o Venerável Mestre verifica ser essa a posição largamente maioritária, ainda que não consensual), a opção por uma das posições expressas, alterada ou complementada parcialmente por contributos provenientes das outras (procurando-se atingir a melhor solução racionalmente possível) ou uma solução intermédia entre duas ou mais das posições expressas (normalmente quando se não forma uma maioria clara, procurando-se atingir uma solução em que, ainda que não totalmente, todos, ou quase, os elementos da Loja, se possam rever).
Na sequência da discussão de qualquer assunto, em que todos os Mestres maçons têm a oportunidade de se pronunciar, a decisão anunciada pelo Venerável Mestre, decorrente do seu prudente juízo sobre a vontade da Loja, assume o carácter de deliberação da Loja, que é então, sem mais discussão, aceite e executada pelos seus membros.
Durante o período do seu mandato, os poderes delegados ao membro da Loja eleito Venerável Mestre são, assim, consideráveis e devem ser exercidos com a Sabedoria e a Prudência que a tradição atribui a Salomão. Costumam, assim, os maçons dizer que o Venerável Mestre da Loja toma assento na Cadeira de Salomão.
A expressão "Venerável Mestre" decorre da adaptação da expressão inglesa "Worshipful Master". São expressões que se utilizam desde o século XVIII e que, embora nos dias de hoje, tenham uma aparência pomposa e deslocada do uso actual da língua, continuam a ser comummente utilizadas pelos maçons, sempre rigorosos na aplicação da Tradição e dos bons ensinamentos dos que nos precederam. Também noutas ocasiões, todos utilizam expressões que cairam em desuso no dia a dia: quem não dirigiu já a sua correspondência a um "Exmo. Senhor"?
Rui Bandeira
Publicado por Rui Bandeira às 16:01 0 comments
Marcadores: Ofícios da Loja, Venerável Mestre