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04 maio 2015

1º de Maio, Dia do Trabalhador ( e do maçom, digo eu!)...


Depois de ter publicado no texto anterior uma reflexão sobre o 25 de Abril, hoje venho publicar outro texto mas desta vez motivado pelo “1º de Maio”.

O que poderá  aparentar que transformei este espaço de liberdade com politiquices e afins… Mas nada de mais errado!

Quem não leu o texto anterior e apenas viu as letras do título poderia supor tal, aceito isso. 
Mas quem leu o texto anterior na integra e se for ler este texto também, no final constatará que “politiquismos” não existem, mesmo que a Política seja um conceito necessário para a vida das civilizações e seu progresso.

Mas o que me importa abordar neste texto é o contexto de trabalho que se pode assacar da celebração do feriado do “ 1º de Maio”.

Festeja-se esse dia por este mundo fora para celebrar o Dia do Trabalhador, logo de todos nós.

Mas num sentido mais estrito da palavra “trabalhador”,  também aqui os maçons podem considerar esse dia com um dia seuE passo a explicar.

O maçom considera-se alguém que labora o seu interior – o seu íntimo – para o bem da sociedade em geral. Logo utiliza geralmente como metáfora ou alegoria do seu trabalho pessoal a construção de um templo em si mesmo, lapidando e burilando a “pedra bruta” que é ele próprio.
 E este trabalho não é nada fácil por sinal. 

Posso até afirmar que para algumas pessoas é uma tarefa bastante árdua e com algum sacrifício pelo meio.
Moldarmos o nosso carácter, a nosso postura, o nosso comportamento e os nosso pontos de vista habituais, que geralmente apenas estão visados para nós próprios e raramente para os outros, é bastante difícil. Talvez seja uma tarefa tão hercúlea como a construção das pirâmides do Egipto ou a Grande Muralha da China… 
Pois nunca foi fácil para ninguém perceber que poderá estar errado em relação a algo ou que tem se “mudar” a si próprio se quiser evoluir como ser pensante.

Evoluir nunca foi fácil para o Homem, logo ele teve de trabalhar para isso suceder.

Instruíu-se, educou-se, formou-se, fez múltiplas coisas para que lhe fosse possível alcançar o que hoje em dia tem e experencia. Mas neste conjunto de ações que fez, algo é aceitável por todos, o Homem “trabalhou”; umas vezes com maior proveito outras vezes nem tanto, mas aprendeu com isso e soube ultrapassar esses momentos que aconteceram pelo meio. 
O Homem unicamente pelo seu trabalho, prosperou…

- E é isso que deve ser também festejado num dia como este.-

E o maçom sendo ele também um trabalhador no mundo profano e principalmente no meio maçónico, deve ele sentir também a homenagem em causa efetuada neste dia, nesta celebração.

No interior das suas Respeitáveis Lojas, os maçons trabalham nas suas Pranchas, trazendo alguma "luz" aos seus irmãos, debatem as suas ideias e aprendem  - neste caso, reitera - um conjunto de princípios que deverão empregar no mundo profano, por forma a que possam ser  válidos cidadãos no local onde vivam ou para o país que os acolham.

Pode a generalidade da população desconhecer o trabalho maçónico que se faz em prol da sociedade, mas o maçom não o descura porque o conhece e sabe que muitas vezes o que foi conquistado pela sociedade deve-se ou deveu-se ao trabalho dos seus irmãos. E por isso mesmo compete ao maçom preservar esse trabalho feito e se possível levá-lo a uma fasquia superior, caso tenha condições para isso.

Pode a sociedade (dependendo dos países em questão) não conhecer o que fazemos, mas temos de o continuar a fazer, nem que seja por nós próprios e pelos outros que pensam e vivem tal como nós…

O que nos espera será sempre: trabalhar, trabalhar e trabalhar…


PS: Texto escrito ao fim da tarde do “primeiro de Maio” e publicado hoje por opção editorial minha.