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16 fevereiro 2015

Campanha VER MAIS: relatório



Entre a segunda quinzena de setembro e a primeira quinzena de dezembro, esteve em curso a campanha VER MAIS, de angariação de óculos usados graduados para enviar para distribuição gratuita entre a população necessitada da Beira, em Moçambique. Muitas boas-vontades corresponderam. Devemos agora nós corresponder a essas boas-vontades, efetuando o relatório do que foi feito com o produto da generosidade de todos os que colaboraram.

A campanha permitiu angariar SETECENTOS pares de óculos, um número que excedeu as expectativas iniciais dos organizadores da campanha. A todos os que contribuíram, um sentido agradecimento!

Custos com a angariação: Zero euros. 

O passo seguinte foi medir as lentes de todos esses óculos e efetuar a afinação, manutenção e limpeza dos mesmos. Para tanto, pedimos e obtivemos a cooperação de alguns técnicos de optometria que, graciosamente, ofereceram o seu tempo e a disponibilidade das suas máquinas e ferramentas e efetuaram esse trabalho. Em poucas semanas, todos os pares de óculos angariados estavam limpos, afinados, medidos e etiquetados com a informação das graduações das suas lentes.

Custo com a medição e afinação dos óculos: Zero euros.

O desafio seguinte foi enviar todo esse material, devidamente acondicionado, para a Beira. A quantidade e peso não permitia que fossem em bagagem de mão... Alguém deitou mãos à obra, fez uns telefonemas, efetuou algumas insistências, apelou a algumas consciências e logrou que uma entidade assegurasse o transporte e entrega dos setecentos pares de óculos ao nosso representante na Beira, sem imputar quaisquer custos por isso..

Assim, custos com o transporte: Zero euros.

Enquanto tudo isto se passava, o elemento de ligação na Beira solicitou e obteve o apoio de responsáveis de óticas locais, que se disponibilizaram a, gratuitamente, classificarem e medirem as deficiências visuais de elementos da população carenciados - de meios e de óculos -, de forma a assim se conseguir fornecer o par de óculos efetivamente adequado à necessidade de cada pessoa.  Esta generosa intervenção das óticas em nada as prejudica comercialmente, pois sabem que as pessoas carenciadas que lhes são enviadas para exame, por falta de meios económicos para tal,  não lhes poderiam adquirir óculos. 

Está em curso a distribuição de óculos.

Custos nos exames dos carenciados e na distribuição dos óculos disponíveis: Zero euros e zero meticais.

Custos para quem recebe óculos no âmbito da campanha VER MAIS: Zero euros e zero meticais.

Na Beira já há pessoas que conseguem VER MAIS!

Conseguiu-se isto, sem o dispêndio de um cêntimo ou de um centavo de metical, graças a um esplêndido conjunto de boas-vontades - de todos aqueles que doaram óculos já sem uso para si, de todos os que nos ajudaram a receber os óculos doados, dos óticos e optometristas que classificaram, mediram, afinaram, limparam e etiquetaram os óculos oferecidos, de quem providenciou e garantiu o transporte dos setecentos pares de óculos para a Beira, lá na Beira de quem referencia os carenciados e das óticas que permitem "casar" a necessidade de cada um com o par de óculos disponível mais adequado, enfim, todos os que deram um pouco de si e do seu tempo para que objetos que eram aqui já inúteis tenham voltado a ganhar utilidade e ajudem a VER MAIS quem disso necessita e só graças ao contributo de VÓS todos pode deles beneficiar.

A todos VÓS o mais sentido agradecimento e o mais caloroso abraço. Façam, todos e cada um de VÓS, porque o merece o precioso contributo de todos e cada um de VÓS, o favor de se sentirem felizes com o objetivo conseguido. Pelo menos tão felizes como eu me senti ao escrever este texto!

Rui Bandeira

15 dezembro 2014

Solidariedade maçónica...

(imagem proveniente de Google Images)

Nos tempos que correm, quando o Homem se encontra mais preocupado com seu “umbigo”, existir alguém com a capacidade e a vontade em auxiliar quem necessita é uma das melhores atitudes que poderemos ter para com o nosso semelhante.  E quando se auxilia alguém sem se esperar qualquer tipo de retorno por esse facto, atrevo-me até a dizer que é um ato de elevada nobreza por quem assim age. Ajudar-se apenas porque se quer ajudar não está ao nível de qualquer um. 
Muitas vezes as nossas ocupações diárias, sejam profissionais ou familiares não nos permitem ter a disponibilidade temporal para o fazermos, outras vezes talvez, serão razões de ordem financeira que impossibilitam quem quer ajudar o fazer. Mas ter a vontade para tal, será sempre o “gatilho” que poderá  despoletar o ato em si. Pode não ser hoje, pode não ser já amanhã, mas um dia o será…

E se para alguns terem a vontade de ajudar passa por terem passado por situações na sua vida que se assemelham à vida de quem querem auxiliar e assim mais facilmente poderem identificar quem podem ajudar e a forma de como o poderão fazer, outros será porque sentem que para preencherem a sua vida de forma plena, necessitam de praticar a caridade e ser beneficente com quem precisa. Cada um com a sua razão, cada um com toda a razão. 
Para ajudar, não é necessário sequer existir um motivo, basta se ter vontade e capacidade para tal, que nem sequer será necessário se raciocinar muito para que se passe à ação.

E a Maçonaria, pela sua história e pela sua implementação no mundo, sempre teve a sua quota-parte no que toca a ser solidária com o seu próximo. Seja através da fundação de escolas, da doação de bolsas de estudo ou até mesmo da criação de hospitais para usufruto da população e principalmente das crianças em si (nos EUA é bastante comum tal); o facto é que a Maçonaria auxilia a população dos países onde se encontra implementada. E se algumas vezes tal auxílio não é mais visível na sociedade, é devido aos estigmas que existem ainda nos tempos em que vivemos, mas fundamentalmente, porque quem quer ajudar não necessita de o publicitar. É usual até se dizer maçónicamente que a “mão esquerda não saiba o que deu a mão direita”. 

E isso encontra-se patente em sessão de Loja, no momento da circulação do “Tronco da Viúva”, em que a mão que depõe o óbolo se encontra fechada e sem mostrar o que se encontra no seu interior. Ninguém tem nada a haver com o que se oferece nem quem o faz. Nada ou ninguém questionarão porque se o fez ou se o fez sequer.Se o fez, foi porque o poderia fazer e ficará apenas na consciência dessa pessoa o montante depositado na bolsa referente ao respetivo “Tronco da Viúva”. Se não pode participar nesse contributo, no problem, algum motivo preponderante teve para que assim o fizesse. Não cabe a um maçom fazer juízos de valor sobre a atitude do seu Irmão. 

Algumas das aplicações do referido “tronco” são o apoio a instituições de caridade e beneficência que são patrocinadas  pela Maçonaria e até mesmo algumas associações de cariz religioso que agem na sociedade em prol de quem necessita ou casos singulares que surjam e que se considerem válidos os motivos pelos quais devem ser auxiliados. -Quando se quer ajudar, os “metais” não têm “cor, cheiro, nome ou dono”, o que é preciso é que sejam bem aplicados e recebidos por quem deles necessitam-.

Numa Loja maçónica a quem compete gerir este “fundo monetário” é ao Irmão Mestre Hospitaleiro. Mas existe a possibilidade, e é comum ser habitual, se criar uma Comissão própria para ser melhor gerido ou até mais transparente este tipo de gestão (consoante a opinião dos respetivos membros da Loja).  E geralmente os membros dessa “comissão de serviço” são o respetivo  Venerável da Loja, o Irmão Tesoureiro e o Irmão Hospitaleiro. Dessa forma, estarão representados nessa comissão,  quem preside a Loja, quem administra as finanças da Loja e quem tem a função de se ocupar com a aplicação da solidariedade da Loja.

E por falar em solidariedade, hoje termina uma campanha  apoiada pela Respeitável Loja Mestre Affonso Domingues nº5, a Campanha "Ver Mais" que foi publicitada AQUI e AQUI .

A quem pode dar o seu contributo nesta operação, fica o nosso MUITO OBRIGADO!

A quem não pode ou não teve a possibilidade de participar nesta campanha, certamente no futuro surgirão novas oportunidades para o fazer. Haja vontade e disponibilidade para o fazer… 

07 outubro 2014

VER MAIS


25 setembro 2014

Campanha VER MAIS


Já precisou de mudar de óculos, por alteração da graduação das lentes?

Já substituiu os óculos do seu filho ou da sua filha porque ele ou ela cresceu e os óculos antigos já não lhe serviam?

Tem os óculos substituídos guardados lá em casa? Para quê? Não vai voltar a usar a graduação antiga... E os seus filhos não vão encolher... E a probabilidade de a criança mais nova vir a ter exatamente a mesma necessidade de óculos com a precisamente mesma graduação que foi necessária para a sua mais velha é ínfima... Então tem os óculos lá em casa apenas para (a) ocupar espaço; (b) um dia qualquer fartar-se disso e deitá-los fora.

Pois bem, foi lançada e está em curso até 15 de dezembro a campanha VER MAIS. 

A ideia surgiu na sequência de um comentário de um amigo de que, lá em Moçambique, onde agora se encontra por razões profissionais, é frequente pedirem-lhe que empreste os seus óculos para que alguém os utilize brevemente para uma comezinha tarefa (enfiar uma linha numa agulha, por exemplo) e logo os devolva, agradecido e aliviado, porque, pura e simplesmente, a generalidade da população não tem efetivo acesso a coisas para nós tão vulgares como óculos e oftalmologistas. Pura e simplesmente, quem vê mal, mal vê. É assim e será assim por, infelizmente, ainda bastante tempo...

Portanto, parece lógico que é muito mais útil utilizar os nossos já inúteis óculos, que já só nos servem para ganhar pó e ocupar espaço, para os enviar para onde não há e são precisos para que outras pessoas possam VER MAIS.

Não nos preocupemos com o acerto das dioptrias. Quem precisaria de lentes com duas dioptrias, se tiver à sua disposição óculos com uma dioptria e meia, não fica a ver perfeitamente, mas seguramente que consegue VER MAIS do que com nenhuma...

Portanto, o apelo fica feito: pegue nos seus óculos antigos e já sem uso e envie-os por favor (já agora deixe-me abusar: se puder mandar também a caixa ou o estojo, ajuda muito a mantê-los inteiros e em bom estado no transporte...) envie-os para 

ASSOCIAÇÃO MESTRE AFFONSO DOMINGUES
Estrada de Telheiras, 102
1600-771 LISBOA

Se não puder ou quiser ter a despesa ou o incómodo de proceder ao envio, não seja por isso: mande uma mensagem de correio eletrónico indicando o número de pares de óculos que oferece, a sua morada e o seu número de telefone de contacto para


 e, em Portugal, nós arranjaremos maneira de providenciar que alguém vá buscá-los.

O armazenamento, o envio para Moçambique e a distribuição a quem necessita lá em Moçambique fica por nossa conta... Uma garantia damos: os óculos assim obtidos serão DADOS ou disponibilizados GRATUITAMENTE em centros comunitários, para serem usados por quem e quando necessite. Ninguém obterá um cêntimo de receita com eles. Fazemos ponto de honra disso!

Quem tem óculos já em desuso, mãos à obra, que podem ainda ser de novo úteis a quem precisa!

Quem não tem, também pode ajudar: use a função corta e cola do seu computador, copie este texto para uma mensagem de correio eletrónico, e envie-a para todos os seus contactos, com pedido para que façam o mesmo. É spam, reconheço-o, mas é por uma boa causa: é para que alguns bem menos privilegiados na vida do que nós, possam VER MAIS.

Rui Bandeira