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15 junho 2009

Medula Ossea

Volto ao tema que me é querido. Não que tenha precisado, felizmente e graças a Deus nem eu nem a minha familia tivemos necessidade, mas porque creio que é uma das causas mais nobres que se podem abraçar.

Requer quase nada como trabalho e tempo. Se para doar sangue é necessária uma certa regularidade, isto é, torna-se necessário ir a uma unidade de recolha uma ou duas vezes por ano, já para ser dador de medula apenas é requirida uma visita a centro de recolha de sangue para ser tipado.

Ou seja uma unica deslocação na vida do dador, e depois ficar à espera que seja compativel. Isso pode nem sequer acontecer, pois as probalidades de compatibilidade são pequenas.

O organismo português de registo de dadores de medula o CEDACE que funciona no Centro de Histocompatibilidade do Sul é o centro desta vasta operaçao de recolher amostras de sangue para tipologia, e depois a inserção desses dados numa vastissima base de dados Mundial.

Por Curiosidade o nosso país tem o 4º melhor rácio de dadores por habitante do Mundo e o 3º da Europa.

Actualmente "exportamos" mais medula para páises terceiros que a que "importamos", mas tudo isto poderão ler, e aconselho que o façam no Relatorio de Actividades de 2008 publicado pelo CEDACE.

Importa aqui clarificar que o transplante de medula não é a garantia absoluta de cura do transplantado. Aliás muitos dos transplantados podem não resistir e falecer.

No entanto o transplante é conceder a HIPOTESE de cura, ou melhor aumentar a Hipotese de cura.

Se tem entre 18 e 45 anos pense que eventualmente carrega consigo a hipotese de cura de um qualquer enfermo por esse mundo fora. Livre-se desse peso, inscreva-se como dador.

Não sabe como ? " No Problem" veja aqui COMO SER DADOR DE MEDULA no tempo de um clique de rato


José Ruah

16 janeiro 2008

Medula Ossea

Este tema tem sido recorrente aqui no Blog.

Li no Expresso desta semana que o Numero de dadores inscritos já é de quase 110 000. Em finais de 2006 estava pelos 60 000.

O mesmo artigo informava que POrtugal "forneceu" medula para varios países, e que recebeu também do Estrangeiro.

O numero de pessoas que receberam transplantes de medula de dador anónimo em POrtugal também aumentou .

Creio que este é um motivo para ficar MUITO SATISFEITO.

A todos os que colaboraram, ao CEDACE que coordenou - Obrigado.


José Ruah

10 janeiro 2008

Procuram-se Anjos da Guarda

Li no jornal electrónico A Tribuna on line, do litoral Estado de São Paulo, Brasil, que a estrutura da região litoral de São Paulo da Ordem DeMolay, organização juvenil apoiada pela Maçonaria, tem em curso, de hoje até domingo, uma campanha de angariação e registo de potenciais dadores de medula óssea, nos municípios de Santos, Praia Grande e São Vicente.

Na Praia Grande, funcionarão dois postos de registo, um na Praia do Boqueirão, que funcionará entre as 9 e as 17 horas, e o outro no Litoral Plaza Shopping, aberto entre as 10 e as 18 horas. Neste último ponto de registo, estará presente, no sábado, a partir das 12 horas, o saxofonista Caio Mesquita, disponível para dar autógrafos... mas apenas a quem se registar como dador de medula!

Em Santos, o posto de recolha funcionará, das 9 às 17 horas, na Praça das Bandeiras: ao lado do Bonde Turístico, na Praia do Gonzaga.

Em São Vicente, o centro de recolha funcionará, no mesmo horário, no Ilha Porchat Clube, sito na Alameda Paulo Gonçalves, n.º 61.

Com o nome Procuram-se Anjos da Guarda, a campanha é organizada em parceria com o Hospital de Câncer (HC) de Barretos. Mais de 60 médicos e enfermeiros, da Fundação Pio XII, gestora do HC, vão cadastrar o tipo sanguíneo de quem quiser ajudar, destinando-se os elementos recolhidos a integrar o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), do Brasil. As amostras de sangue são encaminhadas para o Instituto Nacional do Câncer (Inca), localizado no Rio de Janeiro, onde serão submetidas a testes de compatibilidade. Os dados permanecerão à disposição num banco de dados e o doador só será chamado quando houver necessidade.


Refere-se na notícia do Tribuna on line que, actualmente, no Brasil, as probabilidades de se encontrar um doador compatível com os pacientes são de uma em 100 mil. Nos casos mais graves, essa probabilidade diminui e passa para uma num milhão.


Segundo o organizador da campanha na região, o DeMolay Reynaldo de Faria Júnior, a expectativa é atrair 6 mil pessoas nos quatro postos.


Para se registar no Redome, o interessado deve ter entre 18 e 55 anos de idade e estar de boa saúde. As únicas restrições são para os portadores de doenças infecciosas, SIDA (AIDS) e cancro (câncer).


Para efectuar o registo, os técnicos colhem pequena quantidade de sangue e preenchem uma ficha com os dados pessoais do doador, num procedimento simples que dura, no máximo, 20 minutos.


Vindo a ocorrer compatibilidade entre um dador de medula óssea e um doente necessitado de transplante da mesma, a colheita da medula para transplante é um procedimento que não causa danos à saúde, uma vez que a medula se regenera, permitindo, inclusive, novas doações. O transplante é uma forma de tratamento para doenças malignas que afectam as células do sangue, designadamente leucemias.


O A Partir Pedra tem todo o gosto em aqui divulgar esta iniciativa e apela aos nossos leitores da zona litoral do Estado de São Paulo, que estejam em condições de saúde para o efeito, que gastem muito bem gastos vinte minutos do vosso tempo a efectuar o registo como dadores de medula óssea. Todos ganham. Quanto mais dadores houver registados, maiores são as probabilidades de ser encontrado dador compatível para quem só com um transplante de medula óssea pode ser salvo da morte. Um dia, pode ser um parente vosso a ser salvo, graças à solidariedade de um qualquer desconhecido!


E esta campanha no litoral do Estado de São Paulo bem pode servir de pretexto e lembrança também para quem reside noutros pontos do globo. Leitores de outras regiões do Brasil: aproveitem, por favor, a lembrança e vão ao sítio do REDOME e vejam aí onde se podem registar como dadores de medula óssea. Leitores de Portugal, para vós é ainda mais fácil: olhem para o lado direito do blogue, na secção de Atalhos e sigam o atalho Banco de Medula / Centro de Transplantes que nós temos permanentemente à vossa disposição. O primeiro passo está dado. Façam o favor de dar o seguinte... Leitores de outras zonas do globo: informem-se onde e como podem, na vossa região, inscrever-se como dadores de medula.


Solidariedade não é apenas uma palavra. É, sobretudo, acto. E nem sequer precisa de ser muito difícil ou grandioso. O pequeno gesto, o leve incómodo, da inscrição como dador de medula é fácil, é barato e insere-o numa cadeia de solidariedade que, quantos mais milhões de elos tiver, mais vidas salvará.


Rui Bandeira

07 maio 2007

Medula - mais uma nota

Registo com agrado que o Governo representado ao mais alto nivel deu hoje um sinal claro que pretende apoiar o desenvolvimento do Banco de Medula Ossea.

Este Blog que desde a primeira hora tem vindo a dar especial atenção a este tema agradece a acção , mesmo que simbolica, que hoje governantes deste país deram.

JoseSR

05 abril 2007

Medula Ossea


A medula ossea, ou melhor a sua dação, tem sido tema ao qual este blog tem vindo a dar alguma atenção.

Foi com satisfação que li o relatório de actividades do CEDACE para o ano de 2006.


Nele estão bem expressos os progressos deste ano e que não se reduziram a aumentar o numero de inscritos em mais 20000 dadores, mas também em aumentar substancialmente a qualidade de informação genética destes ou seja passaram de 65% para 87% os dadores totalmente analisados.


O numero de consultas nacionais e estrangeiras ao registo aumentou, bem como o numero de activações ( activação sendo o contacto para testes mais profundos após uma possibilidade de existencia de compatibilidade) e de consultas gerais ao registo.


Ser dador de medula , ou pelo menos estar inscrito no registo, é um processo simples e indolor. Provavelmente nunca ocorrerá a necessidade de ser "activado" mas se isso acontecer então o dador estará a dar ao doente uma probabilidade de cura.


Por isso se está a ler este post e não é dador de medula, consulte o site do CEDACE veja o que tem que fazer e FAÇA-O.


Faça-o de forma consciente e não emotiva. A diferença é que na emoção do caso conhecido as pessoas inscrevem-se mas depois quando chamados se chamados desistem. Dando este passo de forma racional estara a assumir um compromisso para consigo mas essencialmente para com quem precisa.


A todos os que a celebram, independentemente da forma como o fazem, uma boa Pascoa. Aos que não celebram bom feriado e fim de semana.


JoseSR

27 junho 2006

Das duras realidades da vida


Há dias dei conta do contacto que efectuei junto do Presidente da Comissão Executiva do Conselho de Administração de uma empresa que controla um dos maiores grupos de Comunicação Social nacionais no sentido de o sensibilizar para o apoio do grupo que dirige a uma campanha de registo de dadores de medula óssea.

Efectuei esse contacto via correio electrónico para o endereço geral dessa empresa.

Obviamente que estava e estou consciente que as probabilidades de êxito eram e são reduzidas, quer porque o contactado poderia não se interessar pelo assunto, quer porque possivelmente nem sequer tomaria conhecimento da comunicação.

Acabei de obter a confirmação de que foi este último caso o que sucedeu: o sistema de gestão de correio electrónico deu-me conhecimento de que a mensagem que enviei foi apagada, SEM SEQUER TER SIDO LIDA, por um dos (certamente muito importantes) colaboradores dessa empresa!

Nem sequer me admiro! É uma das características dos tempos actuais: todos têm falta de tempo, nos dias de hoje o excesso de comunicação e de informação é um facto, há que seleccionar o que nos interessa. Esta situação demonstra apenas que aquele colaborador é tão importante e tão atarefado que nem sequer tem tempo de ler uma mensagem que tinha como assunto "Registo nacional de Dadores Voluntários de Medula Óssea; sugestão para campanha". O defeito terá sido meu: com este assunto, não é evidente que daí pudesse vir lucro e que sequer valesse a pena gastar um minuto a ler o conteúdo da mensagem e avaliar se dela deveria dar conhecimento ao chefe...

São assim os tempos de hoje, os efeitos da necessidade de obter lucros e resultados e ganhos de produtividade...

Nem sequer há que lamentar, só se tem que constatar e aprender!

Mas eu sou teimoso! Acabei de reenviar a comunicação, agora pelo correio! Continuo a não ter garantias de que a comunicação chegue sequer ao conhecimento do destinatário, mas ao menos tento. E o pior que pode suceder é que o mesmo ou outro colaborador da importante empresa deite para o lixo, sem sequer ler, a carta...

Rui Bandeira

22 junho 2006

Matutando... agindo... esperando... (Parte II)


Executei hoje a ideiazinha teimosa.


O caso é o seguinte. uma hipótese num milhão é obviamente ínfima (embora isso não faça desistir os apostadores no Euromilhões...). Duas hipóteses num milhão, continuam a ser ínfimas, mas significam o duplicar das hipóteses anteriores.

Então resolvi duplicar as hipóteses de conseguir convencer quem tem poder para tal a avançar com uma campanha de registo de dadores de medula óssea: considerando que a proposta que apresentei ao Presidente de uma Instituição Financeira sempre implicaria, para ter hipóteses de êxito, uma maciça divulgação na Comunicação Social, informei o Presidente da Comissão Executiva do Conselho de Administração de uma empresa gestora de participações sociais em empresas de comunicação social que tinha apresentado a sugestão, em que consistia ela e a quem a tinha apresentado e sugeri-lhe que acordasse com essa entidade que os órgãos de comunicação social assegurariam a cobertura e divulgação da iniciativa.

Assim, em vez de procurar chamar a atenção de um Homem com Poder, chamo a atenção a dois. Duplico as possibilidades e... até pode ser que um fale com o outro e isso ajude a que ambos avancem...

Continuo esperando...

Rui Bandeira

20 junho 2006

Matutando... agindo... esperando...


Sobre a questão do aumento de inscrições no Registo Nacional de Dadores Voluntários de Medula Óssea, estive matutando sobre o lançamento de uma campanha destinada a duplicar o número de inscritos, ou seja, passar dos actuais 50.000 para 100.000 esse número.

Seria muito e seria muito bom, apesar de esse objectivo corresponder apenas a 1 % da população residente em Portugal.

Como sonhar não é proibido e nem sequer tem custos, imaginei a possibilidade de uma instituição com meios financeiros, capacidade e vontade para tal lançar uma campanha pública no sentido de persuadir as pessoas a inscreverem-se como dadoras de medula óssea, estabelecendo o objectivo de 50.000 novas inscrições em três meses, prometendo em troca que, se esse objectivo fosse atingido faria uma doação de 250.000 euros (correspondendo a 5 euros por nova inscrição) a uma instituição de solidariedade social consensual na nossa sociedade.

Com uma boa campanha promocional, o lado emocional da nossa gente seria estimulado e haveria boas hipóteses de ser possível, embora difícil - e se não fosse difícil também não teria interesse... - atingir o objectivo.

Matutei, matutei e... cheguei à conclusão de que essa possibilidade não passa de uma utopia: bonita, mas, segundo toda a lógica, irrealizável.

Pois...

Voltei a matutar e... perguntei-me por que carga de água é que a lógica teria inevitavelmente de imperar. Mais: apercebi-me de que a resignação implicaria a não realização da utopia, mas que a tentativa de concretização, embora muito provavelmente tivesse o mesmo resultado, ao menos permitiria uma possibilidade de realização dela.

Resovi - uma vez não são vezes - agir contra a lógica.

Escrevi ao Presidente do Conselho de Administração de um dos maiores Bancos Portugueses apresentando-lhe a ideia e sugerindo que a patrocinasse e desenvolvesse.

Agora, espero!

Não "espero" de "aguardo"; "espero" de "tenho esperança".

Afinal de contas o pior que pode suceder é o Homem ignorar a sugestão. Com isso nada se perde, a não ser o tempo que demorei a escrever a carta e o custo do selo do correio para a enviar. Não é grave!

Mas se ele pegar na ideia...

Rui Bandeira

19 junho 2006

Começar uma avalanche


Com o seu post Medula Óssea - 1 minuto por uma vida, o JoséSR lançou-nos um repto que merece a nossa aceitação do desafio: a inscrição como dador de medula óssea ou, se tal nos for vedado - como é o meu caso, por ter já ultrapassado o limite de idade -, a divulgação junto de quem possa ser dador.
Uma avalanche começa por uma pequena deslocação de uma mínima fracção de neve.
Cada um de nós pode e deve deslocar uma mínima fracção das boas vontades, no sentido de procurar lograr que o progressivo aumento da sua massa permita atingir o ponto crítico que possibilite o desencadear de uma avalanche de inscrição de dadores.
Até nem será preciso que cada um de nós faça muito: basta que faça algo!
Por mim, vou, hoje mesmo, enviar o post do JoséSR a toda a minha lista de endereços, antecedido da seguinte mensagem:
É essencial ler com atenção esta mensagem e gastar bem gasto um minuto a enviar o formulário. Com isso, uma vida pode ser salva.
Além disso, passar esta mensagem a toda a lista de contactos é contribuir para que haja mais dadores.
Um dia, pode ser a vida de um dos nossos que assim é salva!
Bem sei que, nos tempos que correm, apelos deste género enviados por correio electrónico caem em muitos sacos rotos. Mas certamente que também cairão nalguns sacos bem formados e são esses os que interessam.
Portanto, peço a cada um dos que ler este post que faça o mesmo que eu. Assim, cada um deslocará uma mínima fracção de boas vontades e pode ser que se consiga desencadear a avalanche!
Para já, é o que faço e o que peço seja feito. Ando ainda a matutar noutra ideia sobre o assunto, mas sobre essa darei conta mais tarde...
Rui Bandeira