30 junho 2006

Como inserir comentários


Vários frequentadores deste espaço já se me queixaram de que não conseguem colocar comentários ou de que só quem tem um blogue pode comentar.

Esclarecendo: a exigência de registo, para além de ser uma configuração básica do servidor do blogue, visa essencialmente dificultar que o blogue seja objecto de ataques de spam (o envio automático de mensagens publicitárias para tudo o que é recanto na Rede). Os computadores e os programas informáticos fazem muita coisa, mas registar-se automaticamente num blogue parece que (ainda) não...

Por outro lado, não é exacto que seja necessário ter um blogue para poder comentar. É, no entanto, certo que a forma como o sistema de suporte do blogue faz aparecer as janelas pode dar essa impressão.

Vamos então esclarecer o assunto.

Para colocar um comentário, À PRIMEIRA VEZ haverá apenas que fazer um registo gratuito no Blogger (esse registo é válido para efectuar comentários em qualquer outro blogue do domínio blogspot.com). O procedimento é o seguinte:

1. Clica-se em xComentários (no fim do post que suscita o comentário);
2. Abre-se uma janela com uma caixa para inserir o comentário (não há limite de tamanho para texto);
3. Depois, clica, abaixo, em "você não tem conta do Blogger? Inscreva-se aqui";
4. Preenche os campos da janela que se abre e clica continuar;
5. Se o sistema indicar que não está disponível o nome de usuário, indicar outro até a situação ficar superada;
6. Quando isso suceder, abre-se uma nova janela solicitando que indique um nome para um blogue e a URL (endereço) do mesmo;
7. A não ser que queira aproveitar para registar um blogue, ignore toda essa página e feche a janela, voltando à janela onde inseriu o comentário;
8. Insira, nas caixas próprias, o nome de usuário que escolheu e foi aceite, e a password;
9. Clique em "efectuar login e publicar" e... se tudo correu bem, já está!

Nas vezes seguintes, basta inserir o comentário, o nome de usuário e a pasword e publicar.

Atenção: para ter acesso à caixa de comentários NÃO SE CLICA NO ENVELOPE, clica-se em xComentários.

O ícone do envelope está lá para outro objectivo: enviar-se, querendo, o post que se está vendo por correio electrónico para um - e só um - endereço.

Clicando no envelope, abre-se uma janela onde se deve colocar o nosso endereço de correio electrónico e o endereço da pessoa a quem se quer enviar o post. Querendo, pode-se enviar uma mensagem. Mas, atenção!, o máximo são 300 caracteres e o servidor não reconhece o til (~), nem a cedilha (ç), nem acentos (´`^), pelo que todas as palavras que tenham estes caracteres aparecerão no destinatário truncadas (embora o texto fique na mesma compreensível).

Pronto! Aguardamos os vossos comentários e não nos importamos nada que mandem os nossos posts a um amigo.

Rui Bandeira

29 junho 2006

Queremos o vosso Sangue - e não Só !!!

Tambem queremos as vossas plaquetas, o vosso plasma e tudo o mais que se possa extrair.

O IPS tem uma unidade de dádiva de Sangue por aferese.

É uma maquininha simpatica que tira tudo o que pode e separa logo em saquinhos. As plaquetas para um lado, o plasma para outro e o concentrado eritrocitarios ( Globulos vermelhos) para outro.

Para entrar neste programa ( o IPS agradece voluntarios ) é so preciso preencher um desdobravel que se encontra no balcao da recepçao.

O IPS entra em contacto com o voluntario e explicam tudo a partir dai.

Posso dizer-vos que o serviço é 5*. Cada 3 meses o Sr. Ricardo ( cumprimento para ele) liga-me e combina comigo uma ida ao IPS, com hora marcada e maquina à espera.

Nao doi nada e o tratamento é VIP.

Ide e daí !

Eu, como sou VIP , estou a espera que o Sr. Ricardo me ligue a dizer que ja passaram 3 meses e que a minha amiga maquina está lá à minha espera !!!!.

Abraços

JoséSR

Queremos o vosso SANGUE!!!


O Grupo de Dadores de Sangue Mestre Affonso Domingues tem marcada uma acção de dádiva e recolha de sangue para o próximo dia (6 - erro) 8 de Julho, entre as (9,30 e as 13 - erro) 9 e as 12 horas nas instalações do Instituto Português do Sangue sitas no Parque da Saúde (mais conhecido por Hospital Júlio de Matos), na Avenida do Brasil, em Lisboa.
Podem dar sangue todas as pessoas com bom estado de saúde, com hábitos de vida saudáveis, peso igual ou superior a 50 Kg e idade compreendida entre os 18 e os 65 anos. Para uma primeira dádiva o limite de idade é aos 60 anos.
Os homens podem dar sangue de 3 em 3 meses (4 vezes / ano) e as mulheres de 4 em 4 meses (3 vezes / ano), sem nenhum prejuízo para si próprios. Dar sangue não engorda, não enfraquece e não causa habituação.
A dádiva de sangue, ao contrário do que é comum pensar-se, não deve ser efectuada em jejum. Deve tomar-se uma refeição ligeira, sem álcool e sem gorduras como, por exemplo, uma sanduíche e um sumo.
A solidariedade não se pratica só, nem principalmente, com a dádiva de bens materiais. A melhor forma de solidariedade é a dádiva de um pouco do nosso tempo, do nosso esforço ou, acima de tudo, de nós mesmos. E que melhor de nós podemos dar que um pouco do nosso sangue? Não nos vai fazer falta e vai ser muito útil a quem dele vier a beneficiar, quiçá salvando-lhe a vida!
Por tudo isto, nós, os autores deste blogue, QUEREMOS O VOSSO SANGUE, que isto não é só ler blogues, também se tem de dar o corpinho ao manifesto...
Sábado, dia 8 de Julho, de manhã, esperamos todos e cada um de vós.
Dar sangue não custa nada e faz-nos sentir bem!
Rui Bandeira

28 junho 2006

Exposição de pintura na Mãe d'Água


No dia 6 de Julho de 2006, pelas 19 horas, vai ocorrer a inauguração da exposição de pintura de Menelaw Sete, no Museu da Água - Mãe d´Água das Amoreiras. Esta exposição é comissariada por Jaques Abreu da Costa e estará patente até 19 de Agosto de 2006.
A Mãe d'Água das Amoreiras fica situada na Praça das Amoreiras, 10, em Lisboa.

Rui Bandeira

27 junho 2006

Das duras realidades da vida


Há dias dei conta do contacto que efectuei junto do Presidente da Comissão Executiva do Conselho de Administração de uma empresa que controla um dos maiores grupos de Comunicação Social nacionais no sentido de o sensibilizar para o apoio do grupo que dirige a uma campanha de registo de dadores de medula óssea.

Efectuei esse contacto via correio electrónico para o endereço geral dessa empresa.

Obviamente que estava e estou consciente que as probabilidades de êxito eram e são reduzidas, quer porque o contactado poderia não se interessar pelo assunto, quer porque possivelmente nem sequer tomaria conhecimento da comunicação.

Acabei de obter a confirmação de que foi este último caso o que sucedeu: o sistema de gestão de correio electrónico deu-me conhecimento de que a mensagem que enviei foi apagada, SEM SEQUER TER SIDO LIDA, por um dos (certamente muito importantes) colaboradores dessa empresa!

Nem sequer me admiro! É uma das características dos tempos actuais: todos têm falta de tempo, nos dias de hoje o excesso de comunicação e de informação é um facto, há que seleccionar o que nos interessa. Esta situação demonstra apenas que aquele colaborador é tão importante e tão atarefado que nem sequer tem tempo de ler uma mensagem que tinha como assunto "Registo nacional de Dadores Voluntários de Medula Óssea; sugestão para campanha". O defeito terá sido meu: com este assunto, não é evidente que daí pudesse vir lucro e que sequer valesse a pena gastar um minuto a ler o conteúdo da mensagem e avaliar se dela deveria dar conhecimento ao chefe...

São assim os tempos de hoje, os efeitos da necessidade de obter lucros e resultados e ganhos de produtividade...

Nem sequer há que lamentar, só se tem que constatar e aprender!

Mas eu sou teimoso! Acabei de reenviar a comunicação, agora pelo correio! Continuo a não ter garantias de que a comunicação chegue sequer ao conhecimento do destinatário, mas ao menos tento. E o pior que pode suceder é que o mesmo ou outro colaborador da importante empresa deite para o lixo, sem sequer ler, a carta...

Rui Bandeira

26 junho 2006

Da ética


Ao assistir ontem à transmissão do Portugal - Holanda em futebol, um pormenor me chamou a atenção: a imediata e ruidosa reacção do público a uma acção violadora da ética.

A selecção portuguesa vencia por 1 - 0, jogava com um jogador a menos e estava a ser literalmente "massacrada" pela Holanda. A barra já devolvera um remate, o guarda-redes português já efectuara duas difíceis defesas a perigosos remates. O público holandês era em muito maior número do que os portugueses que assistiam no local ao jogo - parece que numa relação de 4 para 1. Havia também muito público que não era holandês nem português. Mas, de forma geral, sentia-se no ar que a resistência da equipa portuguesa podia ser quebrada a qualquer momento. E o entusiasmo de quem era neutral, naturalmente manifestava-se a favor de quem atacava e contra quem defendia.

Resumindo: com excepção da minoria portuguesa, todo o estádio incitava a Holanda no seu assalto ao reduto português. A imensa maioria do público desejava, aguardava, o golo holandês e incitava a selecção holandesa; e parecia que era apenas uma questão de tempo até que toda aquela pressão vergasse o reduto luso!

Eis senão quando o jogp foi interrompido, quando a bola era controlada pela equipa portuguesa, para assistência a um jogador. Efectuada esta, o jogo recomeçou com bola ao solo e todos esperavam - jogadores portugueses incluídos - que a selecção holandesa, como é já consensual em situações destas, entregasse o controlo da bola ao adversário, que o detinha aquando da interrupção.

O jogador holandês que estava junto do lançamento de bola ao solo também pareceu assim entender e efectuou um displicente pontapé na bola, afastando-a, creio que com a intenção de a entregar à equipa portuguesa.

Só que, caprichosamente, a bola foi parar a um outro jogador holandês, o qual, após uma breve, mas nítida, hesitação, resolveu não seguir o comando ético já consensual nestas situações e tentou aproveitar-se da inacção do adversário para iniciar uma jogada de ataque.

Foi então que todo aquele estádio, que ainda momentos antes incentivava fogosamente a selecção holandesa irrompeu num ruidoso protesto contra o jogador holandês, que só acalmou quando o mesmo foi travado em falta por Deco (o que, aliás, lhe valeu a primeira das duas advertências que viriam a causar a sua expulsão...)! Até adeptos holandeses eu vi a protestarem contra o jogador da selecção que apoiavam!

Este momento, no meu entender, foi decisivo. Algo então se quebrou na empatia entre a maioria do público e a selecção holandesa e, até ao final, o entusiasmo e o apoio a esta selecção não foram já os mesmos, deixaram de ser tão fortes, entusiasmados e entusiasmantes.

Curiosamente, não mais a selecção holandesa voltou a dispor de oportunidades de golo tão flagrantes como as que teve até aí.

O sentido ético está enraizado nas sociedade humanas. Podem variar os valores éticos. Pode variar a força social que lhes é conferida. Mas uma quebra de ética, entendida como violação de uma obrigação comportamental consensualmente admitida e exigida, é, por regra, objecto de reacção dir-se-ia que instintiva.

Foi o caso: não só o público não mais pressionou como vinha pressionando, como os próprios jogadores holandeses aparentaram ter sentido essa perda de apoio e, de alguma forma, perderam algo do seu ânimo.

Pode ser exagero meu, mas fiquei com a sensação que foi este o momento da viragem do jogo, foi este o pormenor que se veio a, subtilmente, verificar decisivo, reforçando o querer e a união da equipa lusa e minando a vontade da selecção dos Países Baixos.

Foi uma violação da Ética que se voltou contra o seu autor.

Ou, pelo menos, agrada-me pensar que assim foi!

Rui Bandeira

24 junho 2006

HÁ QUEM DÊ A VOLTA POR CIMA

Este título foi-me sugerido por uma anedota que um Amigo me enviou ontem.
E no entanto, começando por ser o título de uma anedota, aplica-se como uma luva a uma das situações humanas mais espantosamente exemplares com que nos confrontamos hoje.

A verdade é que ontem estive a ouvir fado.
Um grupo de Amigos, uma tertúlia ou uma reunião de interessados no fado e na sua história, reuniu-se ontem à noite.
São reuniões que se vão organizando de vez em quando, com periodicidade mais ou menos regular, e nas quais após um jantar (não uma “jantarada”...), os participantes, amantes do fado, tocam e cantam em louvor à Guitarra Portuguesa e ao Fado Tradicional.
Os nomes não interessam, interessa participar, viver o fado e a guitarra, discorrer sobre coisas...
Desde o primeiro destes encontros que as coisas se passam assim e de todas as vezes se cantou Fado e se tocou Guitarra.

E no entanto a noite de ontem encheu-me a alma.
A emoção não tem dimensão, nem tempo, nem lugar.
Ontem teve tempo, teve lugar, só não teve dimensão.
À lição de Fado e de Guitarra que sempre acontece nestes momentos, tive ontem a maior (talvez, sim !) lição de humanidade que alguma vez pude esperar receber.
Ouvi um Homem a cantar, vi um Homem feliz.
Quandos os sentimentos se libertam e se sentem os pêlos a fazerem “pele de galinha” é sinal que as emoções estão no auge.
Que grande lição de Fado, que enorme lição de Vida.

Aprendi há muitos anos que “UM PAÍS SE FAZ COM HOMENS E LIVROS”.

Obrigado José Manuel Osório.

J.P.Setúbal

23 junho 2006

Uma prancha (filatélica) maçónica



A Maçonaria é considerada pela Sociedade de uma forma muito mais natural nos países do Norte e Centro da Europa do que na nossa terra.

Exemplo disso é o lançamento que os Correios austríacos fizeram de uma pagela com 20 selos de temática maçónica.

Os mesmos, além de, naturalmente, serem individualmente vendidos, são disponibilizados, para efeitos de coleccionismo filatélico, numa pagela em que os 20 selos, em 5 linhas e 4 colunas, são ladeados por 2 colunas com símbolos maçónicos significativamente expostos: note-se, por exemplo, que, na primeira linha, está à esuerda uma pedra bruta e à direita uma pedra cúbica e que na segumda coluna se vê o Sol à esquerda e a Lua à direita.

Este conjunto filatélico foi lançado em 26 de Janeiro de 2006, custa € 25,00 e é designado com o título "Mozart und die Freimaurerei", isto é, "Mozart e a Maçonaria".

Aliás, várias representações de Mozart existem em vários dos selos deste conjunto, sendo de realçar a bem conhecida imagem em sombra chinesa no selo na coluna da direita da segunda linha.

Quem quiser obter mais informações ou adquirir este conjunto filatélico, pode fazê-lo através do endereço http://app.post.at/shop/detail.php?prod=106802 .

O único inconveniente é que é utilizada unicamente a língua alemã...

Rui Bandeira

22 junho 2006

Matutando... agindo... esperando... (Parte II)


Executei hoje a ideiazinha teimosa.


O caso é o seguinte. uma hipótese num milhão é obviamente ínfima (embora isso não faça desistir os apostadores no Euromilhões...). Duas hipóteses num milhão, continuam a ser ínfimas, mas significam o duplicar das hipóteses anteriores.

Então resolvi duplicar as hipóteses de conseguir convencer quem tem poder para tal a avançar com uma campanha de registo de dadores de medula óssea: considerando que a proposta que apresentei ao Presidente de uma Instituição Financeira sempre implicaria, para ter hipóteses de êxito, uma maciça divulgação na Comunicação Social, informei o Presidente da Comissão Executiva do Conselho de Administração de uma empresa gestora de participações sociais em empresas de comunicação social que tinha apresentado a sugestão, em que consistia ela e a quem a tinha apresentado e sugeri-lhe que acordasse com essa entidade que os órgãos de comunicação social assegurariam a cobertura e divulgação da iniciativa.

Assim, em vez de procurar chamar a atenção de um Homem com Poder, chamo a atenção a dois. Duplico as possibilidades e... até pode ser que um fale com o outro e isso ajude a que ambos avancem...

Continuo esperando...

Rui Bandeira

21 junho 2006

Hoje vai de mota!!!

Começo a sentir-me um obstinado: continuo a matutar...

Mas, hoje, entre o Portugal - México e o trabalho, não deu para executar uma outra ideiazinha teimosa que me anda cá no fundo da cabeça. Um dia destes será.

Mas, parafraseando o anterior Presidente da República, "há mais vida para além da medula óssea", pelo que vou retomar um outro tema - mais ligeirinho...- que já ficou lá para trás.

Lembram-se do post em que dei conta da existência de um clube de Maçons motards nos Estados Unidos (O clube dos maçons motards)?

Pois encontrei outro, imaginem, na...Austrália!

Trata-se do Maçonic Motorcycle Association of Australia.


O seu presidente reside em Wyoming, Nova Gales do Sul e tem um "capítulo" em Victoria.

Mas, a julgar pelo interesse no respectivo sítio (www.masonicbikers.com), não deve ter grande êxito: desde Janeiro de 2002, este sítio teve... 11 visitas (e, dessas, duas foram minhas...)!

Rui Bandeira

20 junho 2006

Matutando .......

Deus quer, o Homem sonha, a Obra acontece

O poeta disse-o.


Tu já sonhaste !
Basta Deus querer .....

E num caso assim acho que o teu Sonho foi de inspiraçao Divina.

Tenho Fé que a Obra Aconteça.


JoséSR

Matutando... agindo... esperando...


Sobre a questão do aumento de inscrições no Registo Nacional de Dadores Voluntários de Medula Óssea, estive matutando sobre o lançamento de uma campanha destinada a duplicar o número de inscritos, ou seja, passar dos actuais 50.000 para 100.000 esse número.

Seria muito e seria muito bom, apesar de esse objectivo corresponder apenas a 1 % da população residente em Portugal.

Como sonhar não é proibido e nem sequer tem custos, imaginei a possibilidade de uma instituição com meios financeiros, capacidade e vontade para tal lançar uma campanha pública no sentido de persuadir as pessoas a inscreverem-se como dadoras de medula óssea, estabelecendo o objectivo de 50.000 novas inscrições em três meses, prometendo em troca que, se esse objectivo fosse atingido faria uma doação de 250.000 euros (correspondendo a 5 euros por nova inscrição) a uma instituição de solidariedade social consensual na nossa sociedade.

Com uma boa campanha promocional, o lado emocional da nossa gente seria estimulado e haveria boas hipóteses de ser possível, embora difícil - e se não fosse difícil também não teria interesse... - atingir o objectivo.

Matutei, matutei e... cheguei à conclusão de que essa possibilidade não passa de uma utopia: bonita, mas, segundo toda a lógica, irrealizável.

Pois...

Voltei a matutar e... perguntei-me por que carga de água é que a lógica teria inevitavelmente de imperar. Mais: apercebi-me de que a resignação implicaria a não realização da utopia, mas que a tentativa de concretização, embora muito provavelmente tivesse o mesmo resultado, ao menos permitiria uma possibilidade de realização dela.

Resovi - uma vez não são vezes - agir contra a lógica.

Escrevi ao Presidente do Conselho de Administração de um dos maiores Bancos Portugueses apresentando-lhe a ideia e sugerindo que a patrocinasse e desenvolvesse.

Agora, espero!

Não "espero" de "aguardo"; "espero" de "tenho esperança".

Afinal de contas o pior que pode suceder é o Homem ignorar a sugestão. Com isso nada se perde, a não ser o tempo que demorei a escrever a carta e o custo do selo do correio para a enviar. Não é grave!

Mas se ele pegar na ideia...

Rui Bandeira

19 junho 2006

Medula - as boas vontades

Caro Rui

Li com muita atenção o teu post de hoje, e ja lhe fiz um comentário.

Voltei ao Site do Cedace e li com muito agrado o relatorio de 2005, que da ultima vez que lá tinha ido ainda nao estava.

Verifiquei que o numero de dadores inscritos será de cerca de 50 000 ( 43 000 já tipados e 7 000 em curso de tipagem a Dez. de 2005)

Isso é fantastico pois o numero de dadores dobrou no ano de 2005. Mais fantastico porque a nova tecnologia permite a permanencia enquanto dador até aos 55 anos.

O que me deixou preocupado foi o facto de que Portugal com 50 000 dadores para 10 000 000 de habitantes - 0,5 % - sim MEIO Por Cento - ser um dos países com melhor media europeia.

Da Leitura do relatorio deles percebo que apesar de não descartarem os MAILs de boa vontade, apreciariam mais uma colaboraçao estruturada.

Não te posso impedir de enviar um e-mail , sendo que eu proprio em momento de maior aperto também o fiz.

Mas lanço aqui uma outra ideia que tenho a certeza me apoiarás.

O estabelecimento de um protocolo com o CEDACE e a RLMAD e eventualmente com a GL, por forma a sermos parceiros e passarmos a fazer a divulgaçao nos nossos canais institucionais e privados de forma articulada e eficaz.

Posso dizer que estou inscrito no CEDACE, não me custou nada, muito menos que dar Sangue.

Termino com a expressão de um desejo que tenho e no qual penso todos os dias.

Queira Deus que me chamem para dar um pouco da minha medula, porque assim ficarei com mais um Irmão que nunca virei a conhecer.

Ficarei muito mais rico espiritualmente.

A tua disposiçao e à de todos para prestar esclarecimento na medida do meu conhecimento.

JoséSR

Começar uma avalanche


Com o seu post Medula Óssea - 1 minuto por uma vida, o JoséSR lançou-nos um repto que merece a nossa aceitação do desafio: a inscrição como dador de medula óssea ou, se tal nos for vedado - como é o meu caso, por ter já ultrapassado o limite de idade -, a divulgação junto de quem possa ser dador.
Uma avalanche começa por uma pequena deslocação de uma mínima fracção de neve.
Cada um de nós pode e deve deslocar uma mínima fracção das boas vontades, no sentido de procurar lograr que o progressivo aumento da sua massa permita atingir o ponto crítico que possibilite o desencadear de uma avalanche de inscrição de dadores.
Até nem será preciso que cada um de nós faça muito: basta que faça algo!
Por mim, vou, hoje mesmo, enviar o post do JoséSR a toda a minha lista de endereços, antecedido da seguinte mensagem:
É essencial ler com atenção esta mensagem e gastar bem gasto um minuto a enviar o formulário. Com isso, uma vida pode ser salva.
Além disso, passar esta mensagem a toda a lista de contactos é contribuir para que haja mais dadores.
Um dia, pode ser a vida de um dos nossos que assim é salva!
Bem sei que, nos tempos que correm, apelos deste género enviados por correio electrónico caem em muitos sacos rotos. Mas certamente que também cairão nalguns sacos bem formados e são esses os que interessam.
Portanto, peço a cada um dos que ler este post que faça o mesmo que eu. Assim, cada um deslocará uma mínima fracção de boas vontades e pode ser que se consiga desencadear a avalanche!
Para já, é o que faço e o que peço seja feito. Ando ainda a matutar noutra ideia sobre o assunto, mas sobre essa darei conta mais tarde...
Rui Bandeira

17 junho 2006

E Venha o SUBSIDIO

E Caiu uma trovoada um pouco fora de epoca, um granizo a destempo e pronto grita-se por Estado de calamidade ou melhor por SUBSIDIO.

Esta é a agricultura que temos.

Chove - Subsidio
Seca - Subsidio
Nem Chove nem Seca - Subsidio

Os agricultures, pessoas de indubitavel importancia e merecedoras do maior respeito, estão muito mal habituados.

Nunca precisaram de planear as suas actividades porque o Governo - Nós os cidadãos pagadores de impostos - dá um subsidio.

Imaginem dá um subsidio para o Seguro de Colheita, dá um para a colheita perdida, dá outro para o excesso de produção para compensar o preço baixo, dá e dá e dá.

E assim a agricultura portuguesa vai desaparecendo.

Mas nos outros países é assim ?

O Estado dá ?

Eu cá me parece que não, e por isso os agricultores são profissionais e especializam-se e conseguem rendimentos das terras.

Aqui o meu protesto , o seguro do carro e o de acidentes de trabalho são obrigatorios e o Estado não comparticipa. E se eu nao tiver seguro do carro pago uma multa ou coima ou lá o que é, apreende-me o carro e tenho que pagar do meu bolso eventuais estragos.

Na Agricola, não sendo obrigatorio, o Estado subvenciona e no fim ainda Subsidia.

Fiquei satisfeito por ouvir o Sr. Ministro dizer hoje que antes de dar subsidios teria que analisar cada caso, e que os senhores agricultores deveriam fazer o seguro de colheita que é comparticipado em 75 % pelo Estado.

Força Sr. MInistro ponha ordem nisto que uns pagarem para outros serem subsidiados é injusto.

Quanto aos senhores agricultores, repensem a forma de fazer as coisas, profissionalizem-se, ou entao larguem tudo.

Os subsidios que não seriam pagos se não houvesse agricultura dariam seguramente para importar tudo o que precisamos e ainda poupavamos algum que serviria para reduzir o deficit publico.

Bom fim de semana

JoséSR

16 junho 2006

Medula Ossea - 1 minuto por uma vida

Hoje decidi dissertar sobre Medula Ossea.

Ha um pouco mais de um ano um colega de trabalho adoeceu com Leucemia, numa forma aguda e de um tipo de dificil cura.
Passado pouco uma criança que conheço adoeceu não com Leucemia mas com uma doença cujos efeitos são piores ainda que a Leucemia.

Em ambos os casos o transplante de Medula é uma possibilidade de cura.

Fui ler, e encontrei na internet um curso inteiro sobre estas doenças, que aparentemente podem advir de deficiencias genéticas e que podem cá estar e nunca se manifestarem.

Fui depois saber como se processa essa coisa do transplante de medula, e percebi que se na familia não houver compatibilidade, então é necessário recorrer a um Banco de Medula que funciona de forma integrada à escala mundial.

Aí percebi que a probabilidade de encontrar um dador compativel é incrivelmente baixa, na ordem de 1 para 10 000 000 / 15 000 000 - sim Dez a Quinze MILHOES.

Percebi tambem que não é um problema portugues, é um problema mundial. O numero de dadores inscritos é baixissimo, em parte porque a faixa etária para ser dador é pequena 18 - 45 anos e as exclusoes são grandes.

Mas o maior problema é o desconhecimento.

Se contra a idade limite e as exclusões não posso fazer nada, quanto ao desconhecimento posso.

Posso e faço-o sempre que tenho oportunidade.

Ser dador de medula é muito mais simples que ser dador de sangue, só é preciso ir lá UMA vez para fazer o registo no BANCO DE MEDULA, a partir daí pela lei das probabilidades dificilmente aparecerá um paciente compativel.

MAS SE APARECER - O MINUTO QUE DUROU O REGISTO É UMA VIDA QUE CONTINUA NUM SITIO QUALQUER DESTE MUNDO

Para informação :

http://www.chsul.pt/

escolher CEDACE e ler o que la está escrito.

É só fazer o Download do formulario e mandar por correio. Depois eles chamam para uma colheita de sangue que dura 1 minuto.

Se quiserem saber mais sobre Medula e Transplantes basta pesquisar na NET -

Medula Ossea : Bone Marrow : Moelle :

Associando ou nao a palavra transplante.

E se já tiverem mais de 45 anos, conhecem de certeza alguem que tenha entre 18 e 45.

Abraços


JoséSR

15 junho 2006

"IN MEMORIAM" de um ENORME Humorista

Para os "antigos", o brasileiríssimo "Cruzeiro" foi, durante algum tempo, uma publicação de leitura quase obrigatória.
Nela sempre apareciam os bonecos/crónicas/estorinhas de um extraordinário humorista, Millôr Fernandes de seu nome.
Eu que tenho a mania de guardar "coisas" resolvi, hoje que é feriado (para os que trabalham...), tirar as teias de aranha a um escrito (?) do Millôr Fernandes e deitá-lo à V. consideração.
A questão é que é feriado (para os que trabalham...) entre feriados 'mais ou menos', uma data de gente preparou-se para férias (pequenas) e estão danados porque o S.Pedro resolver lembrar-se da gente e está a deitar chuva a sério por aí, um bocado espalhada, e a estragar as feriazitas ao povo (a malta julgava que o S.Pedro seria a 29 mas o Santinho não esperou e resolveu que a alcachofra precisava de ser regada)...
Então, para melhorar a disposição ao pessoal, aqui fica a minha pobre contribuição que se limita a copiar (mas digo qual é o autor...) aquilo que outros, muito mais dotados, fizeram e bem.

Bom feriado (para os que trabalham...) !


DEFENDAMOS A ROSCA !

Com razão ficou indignada
quando, na confeitaria,
lhe deram rosca quadrada.

Ah, num mundo de vasta tecnologia
está bem que tirem o peso ao homem
substituam a função da clorofila
e descubram a antimatéria,
- onde ? –
na própria matéria.

Mas madame tem razão
de se mostrar indignada
se lhe dão rosca quadrada.

Não se respeita nada ?
Vão endireitar o gancho ?
Rectificar o anzol ?
Fazer âncoras em bola ?
Bolas pentagonais ?
Bananas, tão bacanas,
serão corrigidas em fôrmas especiais
sem atenção à sua específica condição bananoplástica
que é a tortuosidade ?

Em que mundo pisamos
que não podemos confiar mais
nem mesmo
na estabilidade emocional da padaria ?

Em que mundo estamos
se o padeiro já não acredita mais
que uma rosca é redonda, is round, é rotunda ?

Devemos reagir, salvar a rosca a todo o custo.

Se deixamos que a façam quadrada logo a farão estrelada,
hexagonal, triangular,
indefinida, informal, concreta,
até tachista.

Negarão Proust com as suas Madeleines bizantinas.
E a busca
será feita em esquinas.

Fixemos definitavamente:
UMA ROSCA É REDONDA.

Abaixo os exegetas dos paralelogramas culinários
e os fãs das tangentes fermentadas com perpendiculares.
Morte aos que apregoam doces sinusoidais,
pastéis secantes, bombons piramidais.
Se não os detivermos nessa paranóia geométrica
Dentro em breve nem lembraremos mais
os limites da rosca:
Forma, côr, tostagem, liquefacção,
maciez e doçura.

E, perdida a rosca,
logo teremos, na cozinha,
feijões quadrangulares,
porcos octogonais
e galinhas multiplanas
misturadas a ovos... nunca ovais !

Mas esse pesadelo dietético
poderá ser detido facilmente
se todas as donas de casa reagirem
trazendo sempre,
na boca e na memória,
esta imagem tosca, mas obrigatória:

“Uma rosca é uma rosca,
é uma rosca,
é uma rosca... !!!”

MILLÔR FERNANDES – Cruzeiro, 24/11/1962

J.P.Setúbal

14 junho 2006

O clube dos maçons motards


Ainda navegando, descobri mais um sítio curioso: nada mais, nada menos do que o sítio do "Masonic Motorcycle Club International" - isso mesmo, o sítio dos maçons motards!

Trata-se de um clube americano, que organiza um encontro ("conference") anual e que tem 38 "capítulos".

Para quem estiver interessado, o encontro deste ano (que é já o 22.º) terá lugar entre 10 e 13 de Agosto, em Danville, Pensilvânia e a taxa de inscrição é de 60 dólares por adulto e 30 dólares por criança.

O endereço do sítio é www.masonicmotorcycleclub.org/ .

Rui Bandeira

13 junho 2006

O que é que a Alice tem a ver com a Maçonaria?


Os acasos da navegação na Net levaram-me a um sítio cujo endereço nada tem a ver com a sua temática.

Trata-se de um sítio francês, escrito nesta língua, cujo tema é “Les Franc-maçons”.

Tem diversos artigos interessantes:

- A História da Maçonaria

- Maçonaria ou Maçonarias?

- A Maçonaria é uma seita?

- Maçons célebres

- Obras maçónicas

- Como se pode alguém tornar Maçon?

- Como funciona a Maçonaria

E ainda:

- Léxico maçónico

- Os pontos negros da Maçonaria

- Museu virtual da Maçonaria

- Filatelia maçónica

- O segredo maçónico

- A Maçonaria na Imprensa

- Bibliografia e documentação

Embora obviamente especialmente dedicado à realidade francesa, a universalidade da Maçonaria torna este sítio interessante para ser consultado por quem se interessa sobre o tema.

O endereço? Pois é, vejam como é discreto:

http://alnr.chez-alice.fr/

Boa visita!

Rui Bandeira

12 junho 2006

Violências

Foi recentemente exibido na RTP1 uma reportagem televisiva intitulada “Quando a violência vai à escola”. Este programa teve o mérito de trazer à luz do dia algo, que de uma forma implícita todos nós sabíamos que existia em algumas escolas portuguesas. Violência, indisciplina, desrespeito.

Violência, indisciplina e desrespeito entre alunos e para com os professores.

As imagens retrataram esta realidade de uma forma impessoal, fria e cruel. E naturalmente, quando somos confrontados com factos dolorosos e com uma realidade que nos entristece, sentimo-nos chocados e revoltados.

Seria de esperar um pouco de bom senso pelos responsáveis pelo nosso sistema de educação.

Seria de esperar que fossem tornadas públicas medidas e planos de acção que evitassem ocorrências semelhantes no futuro das nossas escolas.

Seria de esperar, que na ausência de algo de concreto que (muito ao gosto dos nossos dias) se noticiasse a constituição de uma comissão de estudo e avaliação da violência escolar, das suas competências e objectivos.

Mas para minha supresa, refere o jornal Correio da manhã na sua edição online de hoje (12 de Junho de 2006), que: O Ministério da Educação reagiu à transmissão, alegando suspeita de eventual violação do direito à imagem dos alunos filmados, sem o seu conhecimento.”

Palavras para quê? ... ...

Na semana que findou a Senhora Ministra da Educação afirmou públicamente que os TPC (Trabalhos Para Casa) são geradores de desigualdade. Esta afirmação obrigou-me a uma aturada reflexão sem que tenha chegado a alguma conclusão válida dada a complexidade da matéria... No final sobraram-me mais perguntas que respostas:

  • Será que pretende dizer que se gera desigualdade quando alguns alunos fazem os trabalhos e estudam em casa, e outros não?
  • Será que pretende transmitir que se gera desigualdade quando alguns pais mais conscênciosos apoiam os seus filhos no que respeita à escola, e outros não?

A solução proposta pela Senhora Ministra é a de que os alunos passem mais algum tempo do seu dia, para além das 5 ou 6 horas diárias de aulas, em salas de estudo com apoio de um docente.

  • Não lhe parece excessivo tanto tempo em sala de aula?
  • Não acha que o rendimento destes alunos se irá todo nivelar pela fasquia mais baixa?
  • Não considera que se os alunos já são difíceis de se controlar no seu horário escolar base, a sua atenção, comportamento e rendimento ainda serão menores durante estes tempos suplementares de estudo?

Que cada um de nós encontre no seu bom senso as respostas para estas questões.


Fernão de Magalhães

Afinal o Açor marcou

Pronto Reconheço

O Pauleta lá marcou o seu golito. Mas Angola tem uma defesa "soft".

Toda a imprensa criticando a exibição. Foi fraca, pálida etc.

FOI SIM e depois ?

Há uns anos o meu director geral chamou-me e disse - " sabe isto é como uma maratona, se você se estafar nos primeiros 5 KM até pode bater o record do mundo do primeiro troço da maratona, mas não chega ao fim e não ganha nada"

Um campeonato do Mundo é uma Maratona, e só conseguindo chegar ao jogo da final se pode ser Campeão. E à final não se chega com EXIBIÇÃO mas sim com VITÓRIAS.

E nisso o Scolari foi lapidar ao afirmar que só faltam 6 jogos. Não deve ser por acaso que as selecçoes treinadas por ele têm como livro de cabeceira a " Arte da Guerra - SunTzu ", leitura que recomendo vivamente. ( basta procurar na net e aparecem varios sites com o livro para leitura )

Por isto tudo - Que se lixe a Exibição e que venham os Resultados.

Abraços

JoséSR

11 junho 2006

Dia de Portugal - versao 2006

Caro JPSetubal co-blogueiro, confrade e amigo.

Este ano, com a devida venia ao Camões, o dia 10 de Junho não é o dia de Portugal, Camoes e das Comunidades.

Este ano é hoje - 11 de Junho.

Não há mais paciencia para "aturar" o " circo" que as TVs montaram por causa do jogo de logo à Noite.

Uma muito maior cobertura televisiva que para os eventos daquele que deveria ser o dia mais importante do País é a que acontece hoje, só porque a Selecçao Portuguesa vai jogar.

Ainda se fosse a primeira vez .....

Mas já é a 4ª....

Enfim .... hoje fico-me por aqui


JoséSR

10 junho 2006

DIA DE PORTUGAL...

"Dia de Portugal, Camões e Comunidades Portuguesas"... porquê ?
Então Portugal não merece um dia só para si ?
De acordo com deputados da Nação até os cães merecem um "Dia do Cão" , e Portugal não merece um "Dia de Portugal", que seja isso mesmo apenas ? ou tal designação não é suficiente ?
Que raio de mania de complicar o que é simples...

Bem vem ao caso o "Dia de Portugal" assim e só assim, porque quem está a escrever sou eu e eu quero que seja assim !

Se é dia de condecorações e homenagens pois façamos então referência ao que de melhor, mais verdadeiro, mais real a nossa história tem, no desconhecimento do grande povo e no esquecimento dos historiadores (pelo menos da maioria dos historiadores!).
Claro que os livros de ensino das escolas, oficialmente aprovados, não têm espaço para tudo, e para os editores incluirem "o que está a dar" ('Morangos com Açucar' e outras obscenidades) não podem ter espaço para estas referências de menor importância.
Façamo-lo nós !

No dia 30 de Janeiro de 1943 o navio "NRP LIMA" da armada portuguesa, navegava em águas dos Açores sob violentíssima tempestade, tentando resgatar ao mar os náufragos dos barcos americanos que os submarinos alemães se entretinham alegremente a tropedear e mandar ao fundo.
Nessa missão ocorreu um acontecimento que, se não é único na história de todas as marinhas, de todas as nações, certamente é raríssimo.
Em manobras de salvamento, o "Lima" fez 67 graus de inclinação, só tendo recuperado a estabilidade porque os marinheiros que o guarneciam foram HERÓIS (com muita sorte também, evidentemente, mas esta protege os audazes...).
Desse feito junto uma colecção de textos que oportunamente completarei, mas que hoje, especialmente no "Dia de Portugal", quero deixar ao conhecimento de quem se interessar por estas coisas menores.
Então aqui vai:

TEXTO TRANSCRITO DO CURRICULUM DO VICE-ALMIRANTE SARMENTO RODRIGUES
Em 1941 decorria a II Grande Guerra – onde Portugal não participou – e com ela a terrível batalha do Atlântico caracterizada pelos constantes ataques de submarinos alemães aos comboios aliados que vinham dos Estados Unidos para a Grã Bretanha. Um desses ataques foi levado a cabo nas águas açorianas e vitimou os navios de transporte "Julia Ward Howe" e "City of Flint". As condições de mar eram terríveis e Sarmento Rodrigues comandava o contratorpedeiro "Lima" que foi encarregue de dar ajuda aos náufragos em perigo. Foi uma acção dramática onde o navio registou um adernamento de 67º (o maior que alguma vez foi registado a bordo de qualquer navio), deixando toda a tripulação perplexa e assustada, contudo a missão foi completamente cumprida.

Na sequência surgiram os documentos seguintes:

1 – Telegrama recebido de Sua Ex. o Major-General da Armada Portuguesa em 1 de Fevereiro
de 1943:
“Sinto contrariedade sua comissão e sobretudo ferimento nossa Praça por cujo restabelecimento íntegro faço votos ao mesmo tempo congratulando-me pelo resultado pesquisas e maneira como esse comando, oficiais, guarnição conduziu missão tão árdua; As preocupações aqui foram grandes pela natureza missão, mau tempo e largo espaço de tempo sem notícias.”

2 – Telegrama recebido de Sua Ex. o Comodoro da Força Naval da Metrópole em 2 de Fevereiro
de 1943:
“Imprensa relata salvamento destacando condições dificeis perigos corridos. Congratulo-me mais outra valorosa acção realizada “Lima” felicitando guarnição especialmente prestigioso Comandante fazendo votos melhoras ferido.”

3 – Tradução do telegrama enviado em 3 de Fevereiro de 1943 ao Exmo. Sr. Consul Americano
de Ponta Delgada pelo Ministro dos Estados Unidos da América em Lisboa, Ex. Sr. Robert
Fish:
“Segue o texto da nota entregue por mim ao Exmo. Secretário do Ministério das Relações Exteriores, hoje: ‘Em cumprimento das instruções do meu Governo desejo expressar a V.Exa., e por intermédio de V.Ex ao Exmo. Sr. Presidente do Conselho e membros do Governo Português, o profundo reconhecimento do Governo dos Estados Unidos pelo acto de heroísmo praticado pela tripulação do “destroyer” português ‘Lima’, salvando uma quantidade de sobreviventes de navios americanos afundados há alguns dias na região dos Açores. Este acto, praticado com tanta bravura dadas as condições bastante dificeis devido ao temporal, impressionará bastante o povo americano logo que dele tomar conhecimento, e tenho a certeza que será considerado por toda a parte um brilhante exemplo da grande tradição portuguesa, em que o génio de bom marinheiro se junta à concepção de socorrer o sofrimento e a dôr. Muito apreciaria que o Governo Português fizesse com que aos oficiais e praças que participaram neste feito brilhante fossem reiterados os sentimentos de gratidão e admiração que o seu acto despertou no meu Governo, sentimentos que eu próprio e o pessoal desta legação sentimos no mais elevado grau.”

4 – Transcrição do ofício nº 73 que em 8 de Fevereiro de 1943 enviou ao Exmo.Sr Comandante
da Defesa Marítima dos Açores, o Exmo.Sr. Governador do Distrito Autónomo de Ponta
Delgada:
“Tendo conhecimento, por comunicação do Consul americano nesta cidade, da mensagem que o Ministro dos Estados Unidos em Lisboa entregou ao Governo Português com os agradecimentos do seu Governo pelos serviços prestados pelo contra-tropedeiro ‘Lima’ no salvamento de tripulantes de navios americanos afundados recentemente no mar dos Açores, venho manifestar a V.Ex. o grande prazer que senti ao ler os termos elogiosos em que está redigida. É mais uma bela e justa homenagem prestada à bravura da Marinha de Guerra Portuguesa, que em todos os lances, por mais díficeis e perigosos que sejam, se mostra sempre digna das suas gloriosas tradições de heroísmo. Por ela felicito V.Exa., como representante da Marinha de Guerra Portuguesa, pedindo-lhe o favor de ser intérprete das minhas felicitações junto da oficialidade e praças do Contra-Tropedeiro ´Lima’.”

5 – Tradução de parte de um ofício que em 3 de Fevereiro de 1943 foi enviado ao Comando
deste navio (“NRP LIMA”) pelo Consul dos Estados Unidos em Ponta Delgada:
“... Também desejo aproveitar esta oportunidade para outra vez lhe exprimir a profunda gratidão de todos os 118 oficiais e marinheiros dos navios “City of Flint” e “Julia Ward Howe”, tão heroicamente salvos do mar depois dos seus navios terem sido afundados. Para indicar a sua sincera gratidão, transcrevo uma carta que aqueles homens escreveram e me entregaram para enviar ao Governo dos Estados Unidos:
“Nós, os abaixo assinados, oficiais e tripulantes dos infortunados navios “City of Flint” e “Julia Ward Howe”, rspeitosamente pedimos que o Governo dos Estados Unidos, em nosso nome, agradeça oficialmente ao Comandante, oficiais e guarnição do contra-tropedeiro ‘Lima’. Sabemos que eles se colocaram acima e além do cumprimento do dever, procurando, salvando e acarinhando os náufragos daqueles navios. Sepultaram um dos nossos mortos com todas as honras e trataram os sobreviventes com o melhor que possuiam em comidas, vestuário e outras comodidades. Nós respeitosamente pedimos que estes bravos e galhardos marinheiros sejam oficialmente agradecidos e recomendados pela sua devoção ao ‘código do mar’, por terem prestado um inestimável serviço aos seus semelhantes e à Marinha Mercante e ao Governo dos Estados Unidos”.
Eu também estou a fazer um relatório completo do salvamento e da nobre acção de V.Ex., seus oficiais e guarnição, para enviar para o Governo em Washington e para o Ministério dos Estados Unidos em Lisboa, de maneira a eles poderem estar perfeitamente conhecedores dos perigos e riscos que o ‘Lima’ correu ao fazer aqueles salvamentos.”

JPSetúbal

09 junho 2006

A Remuneração dos Politicos Portugueses

E e hoje na imprensa diz-se com grande alarido:

Socrates ganha metade do salario do 1º Ministro Grego.

Pode parecer irrelevante, mas não é.

Vejamos, o 1º Ministro por maioria de razão terá o salário mais alto do governo. Diz-nos a imprensa que um grupo de consultores reputado calculou o salario de Socrates em +- 100 000 euros ano ou seja cerca de 7400 euros / mes ( 14 meses - que o 1º Min. é pessoa como todos nós).

Por analogia com a actividade privada, sendo o 1º Min. o equivalente ao Pres. Conselho Administraçao, os Ministros são administradores.

Não sei qual o salario de um Ministro, mas será seguramente inferior a 7400 euros.

Na actividade privada, e mesmo nas empresas publicas, os niveis de remuneraçao para Administradores ( de empresas de média e grande dimensão) começam em valores superiores a 7400 euros / mes.

Não falo sequer nos beneficios suplementares.

A pergunta é:

Por que razão os profissionais mais qualificados deste país não querem ir para a politica ?

Como todos nós têm que pagar a conta do supermercado, e quando se chega à caixa é preciso €€€ para pagar, não chega dizer que " sou secretario de estado".

Outros países já perceberam que para ter quadros de topo no desempenho de cargos politicos é preciso Pagar o preço de mercado.

Acho que é urgente rever as condiçoes remuneratorias dos politicos para que " ser politico" seja atractivo a profissionais de topo, e com isso o País possa progredir.

Vão por mim maiores salarios para os Politicos não é um custo.

É um investimento !


Abraços

JoséSR

Timor - Uma sensaçao de " Déjà vu"

Nos ultimos dias temos voltado a ter nas primeiras páginas dos Jornais e nas noticias de Abertura dos Tele Jornais a situaçao politica em Timor.

Chamem-me o que quiserem, mas a historia recente confirma o que penso, ou melhor da analise da historia recente elaborei a seguinte tese.

Não adianta pensar que se podem Democratizar ex-colonias em meia duzia de anos.

A Biblia no Livro do Exodus conta a Historia de um Povo Escravo ( Israel) que saí do jugo do seu opressor ( Egipto) e que anda pelo Deserto cerca de 40 anos antes de chegar à Terra Prometida - Israel.
Quem conhecer a geografia da zona percebe que mesmo a pé nao são precisos 40 anos para atravessar o Deserto do Sinai.
Por isso teria que haver uma outra razão.
Razão sócio-politica de Magna importancia. Os 40 anos serviram para que a Geração nascida em cativeiro desaparecesse , e que na Terra Prometida apenas entrassem Geraçoes nascidas em Liberdade.

Vejamos a Historia recente:

Magreb - ( Ex colonias Francesas)
Marrocos - Governo Monarquico com muito pouco de Democracia - Situaçao Estavel
Tunisia - Republica ( quase Heriditaria ) - Deficit Democratico - Estavel
Algeria - Enquanto nao se falou de Democracia Estavel - Fizeram eleiçoes democraticas e o resultado - quase 200 000 ( DUZENTOS MIL ) mortos

Africa:
Angola - nem vale a pena falar - guerra civil - eleicoes fraudulentas - guerra -
Moçambique - Guerra civil e só depois da Morte de Machel foi possivel começar a falar PAz
Guiné - Eleiçoes é brincadeira
Congo - enquanto o ditador MObutu foi vivo a coisa estava controlada - depois Caos

E ainda o Tchad, a Costa do Marfin, a Nigeria, etc...

Tudo isto para voltar a Timor e ter a sensaçao que o lá se passa já aconteceu N vezes nos paises que mencionei.

A Democracia, caso estejamos esquecidos, foi " inventado" pelos Gregos ha 2000 atrás, e para vingar na Europa ( O Continente das Luzes) demorou 1900 anos e mesmo assim tivemos Mussolini, Franco, Salazar, Hitler.

Com todos estes exemplos os Governantes do Mundo, na ansia de se livrarem de um problema, e de fazerem o politicamente correcto, tomam a mesma decisao sempre.

Auto determinaçao o mais depressa possivel e com o establishment existente.

Resultado - Politicos mal preparados, diferendos internos mal resolvidos, economias sem viabilidade, crises politicas e sobretudo MORTOS. Muitos seres Humanos que perdem a vida.

Não seria mais sensato criar administraçoes interinas de longo prazo, para se formarem quadros nascidos na Liberdade, dando assim tempo aos diferendos e às questiunculas para desaparecerem.

Sensato é mas o poder dos $$$$ e dos €€€€€ é maior e sobrepõe-se.

Sem concluir, de proposito, para deixar uma linha de discussão em aberto, daqui me vou que a fome já aperta e o almoço tarda.

Abraços

JoséSR

A PJ e a sua "defesa do território"


Segundo o "Diário de Notícias" de ontem, o Director Nacional da PJ considerou "inopinada" e que reflecte "uma preocupante falta de coordenação" a actuação da PSP, ao prender o militante de extrema-direita que dera uma entrevista à RTP exibindo uma espingarda e declarando que ele e os seus companheiros estavam prontos a "tomar as ruas", e declarou que essa detenção ocorreu sem conhecimento prévio da PJ, que teria em curso "investigações sobre a extrema direita". Fonte da DCCB da PJ teria ainda referido ao DN que a mencionada detenção prejudicou uma investigação que "pretendia entrar no "coração" do movimento, isto é, no seu financiamento".

Periodicamente, assistimos a reacções destas por parte de responsáveis e elementos da PJ, que cada vez mais se vai mostrando uma polícia extremamente "territorial", isto é, que entende que há zonas de actuação que são dela e só dela e que, quando uma outra polícia "invade" o que a PJ considera o seu "território de caça exclusivo" motiva sempre comentários deste género, sendo curioso como sempre as actuações de outras polícias prejudicam importantes investigações em curso da PJ...

Que a PJ se considera a si própria a nata, "la crème de la crème" das polícias, já se sabia e não vem daí mal ao mundo. Presunção e água benta, cada qual toma a que quer... Mas que a "defesa do território" da PJ use sempre o mesmo e já ruço de tanto uso argumento, já começa a cansar...

Quanto a este incidente e à costumeira reacção da PJ, só três notas:

1. Como é que a PSP poderia saber que iria prejudicar investigação da PJ se não tinha conhecimento de que essa investigação existia? Se houve "preocupante falta de coordenação", isso deveu-se a quê? À actuação da PSP ou à "caixinha" que a PJ faz das suas investigações, mesmo em relação às demais Forças de Segurança? Ou será que o entendimento da PJ é que a PSP e a GNR tenham sempre de pedir prévia autorização à PJ para fazer uma detenção ou efectuar uma investigação?

2.Será talvez do meu mau feitio, mas parece-me que quem prejudicou - e muito!- a investigação que pretendia entrar no "coração" do movimento, isto é, no seu financiamento, foi a fonte da DCCB que terá falado do assunto ao jornalista do DN: é que, até aí, não se sabia que essa investigação existia e a detenção do dirigente de extrema-direita pela PSP, até porque na sequência da entrevista dele a uma televisão, nada indiciava sobre essa investigação (pelo contrário, até podia ajudar as desviar as atenções dela...); se eu fosse má-língua até poderia dizer que a tal fonte da DCCB é que aproveitou para informar os militantes de extrema-direita dessa investigação, não fosse dar-se o caso de eles ainda não se terem apercebido dela...

3. Pode ser impressão minha, mas parece-me que, de cada vez que há uma reacção destas dos responsáveis da PJ, esta dá mais um passo para sair da tutela do Ministério da Justiça e para ingressar na do MAI: afinal, que melhor forma haverá para acabar com preocupantes faltas de coordenação do que ter todas as polícias na mesma casa e coordenadinhas pelo mesmo responsável político?

Quando será que esta gente deixa de dar tiros no próprio pé???

Rui Bandeira

08 junho 2006

Explicação para o Rui Bandeira

Querido companheiro “bloggueiro” Rui
Mas então passou-Te pela cabeça que eu poderia sugerir que defendes o nacionalismo puro e duro, à moda hitleriana ?
Que raio de ideia.
Percebi a Tua sugestão, concordei com ela, não a confundi com nada (para além de tudo o mais, trazia certificado de origem...) e foi o termo utilizado e apenas isso, que fez saltar o incómodo que já cá estava dentro, após assistir às notícias referidas no texto.
Também sei que falar mal ou bem, o que é preciso é falar, mas “quem não se sente não é filho de boa gente”.
Mais chocante ainda, para mim, é o facto dos nomes sitados terem relações muito próximas, porque “Mário” era meu Pai e “Pinto Coelho” é uma personalidade extraordinária, que comigo trabalhou 16 anos e a quem devo horas e horas de trabalho dedicadíssimo e de extraordinária qualidade.
A propósito, sabes que em 30/01/1943 o contra-tropedeiro “NRP Lima” fez 67º de inclinação durante uma tempestade no mar dos Açores ?
Lê o próximo “post” e ficarás saber de uma peça desconhecida da História de Portugal, a tal que já fez 800 anos !
O abraço do costume.
Bom, o mesmo não, outro.

JPSetúbal

Fantasmas do «666» regressam a 6 de Junho

Caríssimo Rui, a Tua referência ao “nacionalismo” trouxe-me à ideia o dia de ontem !
É que, acaso dos acasos (ou coincidência das coincidências), ontem conforme estava anunciado pelo calendário há tantos anos quantos ele mesmo (calendário) tem, foi a coincidência dos “6”.

A conotação esotérica deste número 666 é velha e tem sido explorada, estudada, desenvolvida por matemáticos, teólogos, adivinhos e supersticiosos avulsos a partir do Apocalipse, apóstolo João no Novo Testamento, que diz que «é o momento de ter discernimento: aquele que tem a inteligência, que interpreta o número do Animal, porque é o número do homem: o seu número é o 666».
É o número da “besta, do Anti-Cristo, do animal...” e esse número apareceu no nosso calendário ontem.

Ora bem, esta anotação vem do facto de as coincidências não se ficarem por aqui.
Para quem viu a reportagem da RTP1, após o noticiário da noite, e quem viu, leu ou ouviu as várias notícias que foram emitidas sobre os nazis portugueses (Machado, Pinto Coelho e companhias) ficou com uma certeza, ontem foi o “666”, o dia da “BESTA”.
Segundo algumas interpretações o Apocalipse representa a luta eterna entre o Bem e o Mal, e aquilo a que se assistiu ontem foi a propaganda do Mal contra o Bem, passando pelos meios de maior audiência e em hora nobilíssima.

Claro que a oportunidade foi muito bem aproveitada e considero deliciosa a ideia dos nazis portugueses se juntarem às manifestações dos polícias, devidamente enquadrados pelos excelentes “dirigentes associativos” que aceitam como chefes, e que depois dos Sindicatos disparatada e demagògicamente autorizados pelo poder político, tencionam agora exigir o direito à greve, que é òbviamente, o passo seguinte da anarquia que vem a caminho, na sombra de um nacionalismo bacôco, velho e revelho, com cheiro a bafio (ou será naftalina ?)

Como se sabe, num regime nazi, a primeira bola a sair do saco seriam os Polícias organizados em sindicatos com o respectivo direito à greve... Como diz o outro, “é já a seguir...”

Isto passa-se num país europeu, cujo Chefe de Governo e 1º Ministro anunciou ter finalmente entrado no grupo dos países desenvolvidos (já em 1994/95), vamos a ver se com a total impunidade com que sempre se têm encarado estas manifestações do “Povo Sereno...” de sãos e pacíficos princípios, desde as claques do futebol aos festivais de música “nacionalista”.

Recordam-se do “arrastão” ? Estava fora do País quando aconteceu, reagi com a maior incredulidade quando me contaram, discuti com um enorme Amigo meu sobre o assunto defendendo aquilo que era evidente, não era possível os acontecimentos terem ocorrido como me estavam a contar e como alguma comunicação social relatava.
Foi fácil perceber todo o arrastão quando me confrontei com o anúncio de uma manifestação nazi, marcada para o Sábado seguinte.
Foi preciso fabricar uma boa justificação para que a tal “manif” tivesse razão de ser... e uma boa quantidade de portugueses acreditou no teatro de Carcavelos.

Meu caro Rui, certamente que o desenrascanso dos portugueses tem servido para safar os buracos em que Portugal sempre andou metido nos seus orgulhosos 800 anos de história.
Quero também acreditar que a imaginação dos portugueses “livres e de bons costumes” ainda não se esgotou, mas que convém ter um olho na burra e outro no carroceiro, lá isso convém, não vá a “besta” tecê-las... é que, pelo menos nestes dias, podem aparecer bruxas e quem as queira caçar !

E agora até as “cautelas e os caldos de galinha” podem fazer mal... Nunca se sabe se os galináceos estão engripados !

(Embora este escrito apareça com data de dia 8, tudo foi feito como se de dia 7 se tratasse. O "diabo" do relógio é que estava feito com a data e andou muito mais depressa... portanto considerem que o "ontem" foi dia 6 e não dia 7 como parece).

J.P.Setúbal

07 junho 2006

Do Quotidiano da nossa Mundialização

O JoséSR exibiu-nos um exemplo do seu humor levemente sarcástico com o post anterior. Mas, humor à parte, a frase inicial ("Pois é, Mundial de futebol à porta e não se fala em mais coisa alguma") espelha uma realidade que se vem mostrando praticamente incontornável e que até num blogue com as características deste se impõe.

Mas se o tema do momento é o Mundial de futebol, nada nos obriga a ficarmo-nos pelos comentários sobre jogadores ou seleccionadores, pela bola que entra ou bate no poste, pela vitória destes, a derrota daqueles ou o empate de aqueloutros.

Por exemplo, a propósito da participação da Selecção Nacional Portuguesa na competição, assistimos a um renascer de manifestações (bandeiras nas janelas, as autênticas romarias junto da Selecção, quer quando a mesma estagiou em Évora, quer no Luxemburgo e agora na Alemanha) que os intelectuais do costume se apressam a apelidar de patriotismo bacoco.

Este (recorrente - recordemos 2004) fenómeno de massas será tão primário assim? Será, como os tais intelectuais do costume afirmam ou deixam entrever, tão indesejavelmente negativo e simplista assim? Porque (res)surge este fenómeno associado ao futebol e não a outras manifestações da vida em sociedade?

Não alinho com os que diabolizam ou menorizam estas ditas manifestações de patriotismo. Pelo contrário, entendo-as, aceito-as e acho-as saudáveis.

É inerente à condição humana o gregarismo, a integração em grupo e a socialização em círculos sucessivamente alargados. Cada um de nós define a sua individualidade também em função da sua família, da sua terra, da sua profissão ou empresa, da sua nacionalidade. Esta intrínseca necessidade de integração em grupos, mais ou menos vastos (mas que implica sempre a divisão entre nós e os outros) não se lamenta nem aplaude - reconhece-se. Essa necessidade de integração existe por evidente imperativo da Natureza: garantir segurança! Integramo-nos porque com essa integração nos sentimos mais seguros.

Só que, no caso do nosso grupo nacional, os Portugueses, essa necessidade de segurança é mais problemática, atendendo à nossa dimensão enquanto Povo (apenas dez milhóes no nosso território e mais uns quantos por esse Mundo fora) e, nos tempos que vão correndo, às nossas evidentes dificuldades de acertar o passo neste Mundo em que impera o Mercado Global e em que o Lucro é Rei e a Produtividade a sua Dama.

Estamos ficando cientes de que o guarda-chuva da União Europeia, embora ajude, não nos livra de nos molharmos quando sujeitos às tempestades da globalização. E, pese embora a nossa tendência para nos desvalorizarmos, que nos empurra para irmos rosnando "que o que devíamos era ser espanhóis" (mas sempre com a reserva mental de que se trata de frase mandada da boca para fora, sem consonância com o que verdadeiramente sentimos e queremos), enquanto Povo, enquanto grupo, fazemos aquilo que qualquer grupo faz quando se sente ameaçado e inseguro: cerrar fileiras!

Entendo, pois, que o ressurgir do patriotismo e das suas manifestações simbólicas resulta essencialmente deste verdadeiro REFLEXO DE DEFESA de um Povo que, de modo mais ou menos difuso, se sente ameaçado e inseguro. E, assim sendo, entendo que não é um mal em si, antes pelo contrário, é um bem e uma necessidade, um instrumento destinado a ajudar-nos a ultrapassar as nossas actuais dificuldades e reganharmos a confiança em nós próprios (altura em que poderemos recomeçar prazenteiramente a digladiarmo-nos uns com os outros e a afirmar a individualidade de cada qual...).

Mas, se esta necessidade de cerrar fileiras e de nos afirmarmos enquanto Povo usando os nossos símbolos nacionais existe e tem explicação racional, porquê a sua expressão precisamente através do futebol?

A meu ver, por duas razões: a mais simples é porque é o que está mais à mão de semear, está aí e agora; a mais complexa é porque podemos sentir-nos inseguros, mas temos a nossa memória colectiva intacta e, lá no fundo, sabemos bem que o nacionalismo em excesso pode causar grandes males; no fundo, o nosso instinto recomenda-nos que o usemos como se usa um medicamento: com conta, peso e medida, que o excesso em vez de curar, mata! E, assim sendo, darmos largas ao nosso patriotismo através do futebol, é o ideal: afaga-nos o ego, mas porque o futebol tem a importância que tem e não mais do que essa, não há perigo de abusarmos!

Continuo a entender que, enquanto Povo, podemos não ser os melhores, os mais produtivos, os mais fortes ou os mais poderosos. Mas, com o nosso lastro de mais de oitocentos anos, em Sabedoria Colectiva e, em especial, em Manha, ninguém nos bate!

E agora vejam lá até onde o Mundial de futebol já levou a conversa!

Rui Bandeira

06 junho 2006

Da Mundialização do nosso Quotidiano

Pois é, Mundial de futebol à porta e não se fala em mais coisa alguma.

Vou falar também.

Ronaldo - O Embuste do nome

CORRAM com o Ronaldo dali para fora !!!!!.

São várias as razões :

a) Não tem estofo para grandes jogos
b) É um risco de Expulsão permanente
c) Não joga para a equipa - joga só para ele
d) Não defende
e) Tira o lugar ao SIMÃO
f) Tira o lugar ao SIMÃO
g) Tira o lugar ao SIMÃO


Pauleta - O grande AÇOR(da) das Ilhas

Só consegue marcar golos à Republica dos Pés Descalços, e aos Unidos da Frente Comum, quando toca a jogar a DOER - GOLOS que é BOM NADA vide Euro 2004.
E para além do mais tira o Lugar ao NUNO GOMES.

Bem pode ser que contra o Irão consiga qualquer coisa, mas só se durante o jogo alguém do Publico gritar bem alto o grito do Muezzim , e os iranianos ajoelhem todos para Meca.....

Quem sabe há um Milagre !


Costinha - Tal como o Costa do Castelo é de outra época

Pois aqui o caso é diferente, até é em absoluto um bom jogador, mas na forma em que está só lá está a tirar o Lugar ao PETIT.


Quanto aos demais pois que façam o melhor que souberem e que isso seja Ganhar.

Como podem facilmente entender, no que ao futebol diz respeito não sou muito faccioso. Há o Benfica e o resto é paisagem!

Ah! o titulo do Post foi só para prender a vossa atenção !!!

Este que se Assina

José SR

O trabalho e o valor do mercado

"A canseira que é terem de receber por semana o que muitos portugueses não recebem numa vida inteira de trabalho!" (JPSetúbal, no post "DESPORTO DA NAÇÃO !")

Esta passagem do pensamento exposto pelo JPSetúbal constitui o afloramento de um sentimento corrente, que deplora a imoralidade dos principescos ganhos de jogadores de futebol, sobretudo quando comparados com o que o comum dos cidadãos aufere com o seutrabalho.

Que a disparidade choca, é evidente que choca.

Mas nos idos dos "anos da brasa" pós 25 de Abril li certa vez a transcrição de uma entrevista (que eu saiba, nunca desmentida...) de Otelo Saraiva de Carvalho a um jornal nórdico (penso que sueco) e, à pergunta do jornalista sobre qual o objectivo da "Revolução Portuguesa", Otelo terá respondido que era "o de acabar com os ricos", ao que, célere, o próprio jornalista retorquiu que no seu País tinham optado pela solução inversa: acabar com os pobres!

Desde então interiorizei uma lição: não importa que um ou uns poucos ganhem muito, o que interessa é resolver o que obriga a que muitos ganhem pouco, muitas vezes não o suficiente para terem e darem aos seus uma vida digna.

Nesta linha de pensamento, não é o facto de alguns jogadores de futebol ganharem muito que me choca. Até porque, se assim é, é porque alguém lhes paga... O que me choca é que haja tantos que, apesar do seu esforço, do seu trabalho, da sua diligência ganhem incomensuravelmente menos, por vezes o insuficiente para as suas necessidades. E estou a pensar na nossa terra, porque se pensar na miséria que há, designadamente, em África, estamos conversados...
Aliás, os faraónicos rendimentos não são apenas apanágio dos melhores jogadores de futebol: e os tenistas de topo? E os golfistas de alta qualidade - os desportistas mais bem pagos do Mundo? E os "armários" basquetebolistas da NBA? E os pilotos de topo da Fórmula 1? E...? E...? E...?
Nem sequer a questão se restringe ao campo do desporto profissional: e os actores dos blockbusters de Holliwood? (Nem sequer precisamos destes: basta comparar os rendimentos dos actores de Bollywood com os dos camponeses indianos...) E os pintores da moda de New York? Ou os Frank Gerry's da arquitectura? Ou...? Ou...? Ou...?

Para mim, a questão resulta do sacrossanto Mercado, que valoriza e paga aos que produzem o que vende e gera (imensos) lucros, seja o espectáculo visto por milhões, seja a obra disputada pelos ricos e poderosos deste mundo.

E não vale a pena lamuriar-mo-nos: as coisas são como são, o Mundo é como é e cada um de nós tem de viver com estas realidades.

Que fazer, então? Resignarmo-nos? Não, simplesmente procurar entender as verdadeiras causas destas gritantes e injustas disparidades e cada um de nós fazer o que puder, ao seu nível, ao nível do meio em que se insere, para procurar que, pouco a pouco, sem "saltos mortais da História" (que normalmente dão mal resultado e partem uns pescoços...), esta realidade se vá alterando e que se dê valor não apenas ao que cada um pode vender gerando lucro, mas que se valorize, tout court, também, intrinsecamente, o trabalho e o esforço de cada um, tenha ou não " bom mercado" e, assim, a dignidade humana.

Mas, meus caros, que nunca nos preocupemos com aqueles que ganham muito! Esses, sorte deles!

Preocupemo-nos, isso sim, é com os que não ganham o suficiente!

A verdadeira Revolução que espero que um dia a Humanidade consiga fazer não é a que acabe com os ricos, antes a que acabe com os pobres!

Rui Bandeira

05 junho 2006

A Prof. Doutora Helena Barbas apresenta «Esoterismo da Bíblia» do
Prof. António de Macedo no Espaço D. Dinis na próxima terça-feira


CONVITE
aos nossos leitores e amigos:

A Ésquilo – Edições e Multimédia tem o prazer de convidar V. Ex.ª para assistir ao lançamento da obra «Esoterismo da Bíblia», da autoria de António de Macedo, que terá lugar no Espaço D. Dinis, sito na Av. António Augusto de Aguiar, 17 - 4º esq., em Lisboa, dia 6 de Junho, terça-feira, às 19h00.

A apresentação da obra estará a cargo da Prof.ª Doutora Helena Barbas.

No final da sessão será servido um Porto de Honra.

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ESOTERISMO DA BÍBLIA
António de Macedo

- Essencial para compreender a mensagem mais profunda e filosófica dos textos bíblicos -

«Que os próprios textos da Bíblia contêm material esotérico, é um dado observacional indiscutível, além do facto, também indiscutível, de terem sido objecto de interpretações esotéricas, quer por parte da tradição judaica, quer da tradição cristã desde os seus primórdios.»

António de Macedo
in Preâmbulo

António de Macedo, especialista na investigação e estudo das religiões comparadas e actual docente da cadeira de «Introdução ao Estudo da Esoterologia Bíblica» na Universidade Nova de Lisboa, aborda neste livro uma série de temas relacionados com o esoterismo da Bíblia, com grande preocupação de credibilidade e precisão investigacional. Aqui se questionam as traduções correntes da Bíblia, confrontando-as com os textos originais, hebraicos e gregos, revelando estranhezas surpreendentes e desvendando as alterações feitas propositadamente pelos copistas para inflectir o sentido da mensagem cristã…
Um livro com linguagem perfeitamente acessível ao público em geral mas que recusa o sensacionalismo de ocasião para investigar com seriedade e rigor alguns dos mistérios mais obscuros do nascimento, ascensão e expansão vertiginosa do Cristianismo, desde a sua fase de uma dissidência marginal do Judaísmo, passando pela sua posição super preponderante de religião oficial do Império Romano, e até às suas inúmeras manifestações, quer oficiais, quer marginais, nos nossos dias.

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Outras actividades no Espaço D. Dinis:

- - Na segunda-feira, dia 6/6, às 19h, o Prof. Doutor António Fragoso Fernandes e o Dr. Tiago Pita apresentarão a obra «Pensar Bem, Viver Melhor – Filosofia Aplicada à Vida» de Jorge Dias.

- - Com organização da Nova Acrópole dará início o curso «A Sabedoria Viva das Antigas Civilizações» a 7 de Junho, quarta-feira, pelas 18h30, ver programa na web:

http://www.nova-acropole.pt/curso_filosofia.htm

Mais informações através do tlm.: 939 800 855 .

Em continuação ao ciclo «Portugal Profundo e Esotérico» organizado pela Nova Acrópole e pela Ésquilo:

- - Na quinta-feira, 8/06, pelas 19h será proferida uma conferência pelo Prof. António de Macedo subordinada ao tema «DO VIRIATO AO QUINTO IMPÉRIO». A entrada é livre.

- - - - Na sexta-feira, 9/06, pelas 21h30 será proferida uma conferência pelo Prof. Dr. José Manuel Anes subordinada ao tema «ENNOEA – ALQUIMIA, SEBASTIANISMO E QUINTO IMPÉRIO». A entrada é livre.


http://www.nova-acropole.pt/sede_lisboa.htm

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Saudações culturais,


Contacto para informações: 939 800 855

JPSetúbal

DESPORTO DA NAÇÃO !
O ”A PARTIR PEDRA” nasceu em vésperas de uma grande competição mundial de futebol, ou vendo por outro calendário, entre duas competições importantes de futebol.
Talvez por isso me apetece mandar um grande abraço (na verdade um xi-coração mesmo à séria) de parabéns à nossa Campeã VANESSA FERNANDES.
Querida Vanessa (que não tenho o prazer de conhecer pessoalmente) podes ter a certeza que há, no Teu País, quem considere que há muito mais desporto para além do futebol. Se calhar não são muitos, mas há alguns, podes crer.
Ponho mesmo a dúvida sobre se o desporto não está todo para além do futebol (deste futebol que a Liga e a Federação alimentam) e já agora aproveito para dar "ar" ao meu mau feitio.
É que nos últimos tempos, 2 a 3 meses, tem havido uma nova campanha de “campeonização” (isto existe ?) de alguns nomes do “nosso” futebol.
1-Por exemplo, não consigo perceber como a Holanda e a Ucrânia chegaram à final do Europeu de sub-21.
É que me parece que nem uns, nem outros, tinham o Quaresma na equipa !
E mesmo assim chegaram à final. Esquisito, não é ?
2-Entendo que é um erro o Sporting não aceitar a continuação do Sá Pinto.
A mim, que sou do Benfica, dar-me-ia um gozo especial o Sporting jogar só com 10 elementos (após as expulsões contínuas do S.Pinto...).
3-Os “nossos melhores” jogadores são todos muito jovenzinhos, coitadinhos estão a aprender, aquilo de se virarem aos murros e/ou ao pontapé aos jogadores das outras equipas é coisa que se desculpa. Coitados, são jovens, não pensam... bem basta terem de ser adultos e terem de cansar aquelas cabecinhas jovens todos os fins do mês... ou todas as renovações de contrato... !
A canseira que é terem de receber por semana o que muitos portugueses não recebem numa vida inteira de trabalho !
Além de que aquilo de só jogar à bola cansa que se farta.
É actividade de grande risco e de desgaste muito rápido, nada comparável com a vida sossegada e nada desgastante de um programador de computadores, de um calceteiro ou de um condutor de pesados !
4-A este propósito os “comentadores” desportivos insistem e sublinham permanentemente as maravilhas dos “artistas da bola” indispensáveis, segundo eles, à vida nacional.
Pois, repito aqui o que escrevi em mail enviado há algumas semanas para o “Trio de Ataque” (3ª feira à noite, na RTP-Notícias) jogadores como o Cristiano, Quaresma, Sá Pinto, João Pinto, Jorge Costa, Petit... e vários outros deveriam pura e simplesmente ser irradiados de tudo o que se possa confundir com desporto, de tudo o que possa servir de exemplo ou de entusiasmo aos miudos portugueses.
São péssimos exemplos de caracter, de educação, de convivência desportiva, que só dirigentes da qualidade de G.Madaíl ou de V.Loureiro alimentam.
5-E quanto ao Campeonato do Mundo na Alemanha... iremos ganhar a Angola, digo eu, mas o resto... com árbitros daqueles, com relva assim, com o tempo como vai estar... bom, não sei, não !

Tchau e um queijo
JPSetúbal

Raúl Indipwo (Raul José Aires Corte Peres Cruz) 1933-2006


Raúl Indipwo morreu. Ou, como costumam os maçons dizer, passou ao Oriente Eterno.

Músico conhecido, com uma carreira recheada de sucessos, primeiro no Duo Ouro Negro, com Milo MacMahon, depois a solo, com o nome artístico de Raúl Ouro Negro, dedicou-se também à pintura, com assinalável êxito.

Os meus contactos com o Raúl foram parcos e restritos a alguns eventos sociais, pois ele integrava uma Loja diferente da minha.

Ainda assim, fácil foi ver como o Raúl tinha um coração do tamanho da sua África, gratificante foi lidar com a sua natural simpatia e sensibilidade, agradável testemunhar como, artista conhecido, não evidenciava quaisquer tiques de vedeta, aprazível lidar com a sua religiosidade simples e pura.

A sua generosidade levou-o a criar a Fundação Ouro Negro, que preferencialmente procura ajudar em África.

Ainda fervilhando de projectos, a vida de Raúl foi cortada por implacável pneumonia.

Sendo crente e ciente da brevidade da nossa passagem por esta vida, o Maçon, quando confrontado com a morte de um seu Irmão só lamenta a impossibilidade de com ele continuar a privar, confortando-se porém com a memória do ausente.

O Raúl deixou a sua marca na sua passagem por esta vida, viveu e foi solidário, procurou sempre aperfeiçoar-se, enfim, e numa palavra, foi Maçon.

Honra à sua memória! Até sempre, Raúl!

Rui Bandeira

APRESENTAÇÃO


Este espaço é colectivo. Todos os que nele colaborarem são maçons e integram a Loja Mestre Affonso Domingues.

No entanto, este espaço não é, não quer ser e não vai ser, um "blogue maçónico". É, quer ser e vai ser, simplesmente, um blogue feito por maçons.

Este espaço não é, não quer ser e não vai ser, um meio de proselitismo. É, quer ser e vai ser, simplesmente, um espaço onde os seus colaboradores exprimem livre, mas responsavelmente, as suas opiniões sobre qualquer tema, maçónico ou não.

Este espaço não se destina a ser lido por maçons - nem sequer assim poderia ser, pois quando se publica um blogue a ele acede quem quiser e esta é uma das grandes virtudes deste ambiente de Liberdade que é a blogosfera! Este espaço destina-se a ser lido por quem quiser fazê-lo.

Tudo o que aqui for escrito é, obviamente, susceptível de ser comentado, com a mesma liberdade e exigência de responsabilidade que os colaboradores reivindicam para si próprios.

Esperamos que quem aqui aceder goste do conteúdo e se habitue a voltar!

Rui Bandeira

04 junho 2006


CHEGÁMOS !
Com Alegria, Fraternidade, Justiça e Amor cá estamos prontos a dar início a um recanto da blogosfera destinado à discussão das ideias, à apresentação de trabalhos, ao anúncio dos progressos dos Homens que, connosco, quiserem participar na construção de um Mundo, uma Sociedade, mais justa e mais perfeita. Procuraremos que a Alegria permaneça nos corações, que a Paz se espalhe sobre a Terra.Para Bem da Humanidade.Para Felicidade dos Homens.

JPSetúbal