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30 junho 2008

Solsticio de Verão - Aniversário



Decorreu no passado Sábado a sessão de Grande Loja correspondente ao Solsticio de Verão e consequentemente o aniversário da constituição da Grande Loja.

E vão 17 anos desde a consagração pela Grande Loge Nationale Française, e vão dias bons e dias maus e outros assim assim.

O de sábado foi dia bom. Sala absolutamente cheia estando cerca de 250 Irmãos presentes.

A GLLP/GLRP foi honrada com a presença de várias potências estrangeiras a saber:

Moldova, Marrocos, Roménia, Itália, França, Espanha, Brasil e a mais importante de todas a Inglaterra. A Grande Loja Unida de Inglaterra fez-se representar pelo seu Pró Grão Mestre o Marquês de Northampton, 2ª figura da hierarquia da UGLE.

A sessão decorreu ligeira e rapidamente, sendo respeitados todos os procedimentos e protocolos.

Mas a melhor noticia foi que o Grão Mestre da GLLP/GLRP o Muito Respeitável Irmão Mário Martin Guia se apresentou de saúde e com toda a sua força e jovialidade, já recuperado das maleitas que lhe atormentaram a saúde nos primeiros meses deste ano.

O Jantar decorreu em ambiente agradável (segundo me disseram que eu não pude estar presente pois obrigações familiares mais importantes assim o determinaram) e de grande fraternidade.

Evidentemente que, e como sempre, a prestimosa colaboração da Milu e da Sandra foi de importância vital para que a logística do evento decorresse sem sobressaltos.

Mais um marco na história da GLLP/GLRP.



José Ruah

21 agosto 2007

Sabiam que

O dia de hoje para além de ser como ja foi dito o do Aniversario do Rui também ficou celebre pelos factos ( entre outros ) que seguem:


21/08/1560 O astrônomo dinamarquês Tycho Brahe observa um eclipse do sol

21/08/1806 Os trabalhos maçônicos são suspensos no Brasil devido a perseguição

21/08/1896 Conde de Peña-Ramiro (governador de Madrid) ordena a invasão do Gran Oriente Español

21/08/1914 Eclipse Solar

21/08/1939 Alemanha e Rússia firmam um pacto de não agressão

21/08/1940 Morte de Leon Trotsky no México (o atentado foi em 20/08/1940)

21/08/1948 Fundação da Loja Pátria e Liberdade - Teresina

21/08/1956 Fundação da Loja Deus, Ordem e Progresso - Palmeiras de Goiás - GO

21/08/1985 Fundação da loja 'Salgado Filho' - Belo Horizonte - MG

21/08/2005 Inaugurada a praça Mafalda (personagem do cartunista Quino) em Buenos Aires


Até Amanhã

José Ruah

11 setembro 2006

Cinco anos depois

Passaram já cinco anos, 1.826 dias e 1.826 noites, considerando que um desses anos foi bissexto, mas a recordação do horror permanece tão nítida que nos custa a crer que cinco anos tenham já decorrido.

Hoje, é dia de homenagear as vítimas, mas também de reflectir sobre esta barbárie e as suas consequências.

O 11 de Setembro constituiu o aparecimento de uma até então inexistente estratégia de terrorismo global. Pouco importa quem é vitimado, onde caem as vítimas. O que importa é destruir e matar de forma brutal, mas sobretudo espectacular, fazendo crer a todos a cada um que pode estar entre as próximas vítimas, esteja onde estiver, faça o que fizer. Aos aviões do 11 de Setembro, seguiram-se os comboios de Atocha e o metropolitano e o autocarro de Londres (sempre a dia 11...), só para falar do Ocidente; mas também a discoteca da Indonésia e oa atentatos na Turquia, na Índia, no Paquistão, em Marrocos e por aí fora, em macabra pontuação do mapa do planeta.

Esta estratégia de terrorismo global , seguida por extremistas de que nem sequer conseguimos entender devidamente as linhas de pensamento, se é que estes energúmenos também pensam, obriga-nos a todos a reflectir e a evitar o erro de reagir epidermicamente.

Em primeiro lugar, temos de ter a Lucidez de entender que os Muçulmanos e a religião muçulmana não têm nada a ver com esta patética estratégia de terror. Este Terror deve-se a extremistas que invocam abusivamente a religião islâmica, mas que, ao invés de a seguirem, a atraiçoam e violam os seus princípios. Porque, ao contrário do que estes sectários assassinos invocam, a religião islâmica é uma religião de Paz e Tolerância, não o acervo de violência, terror, intolerância e malvadez que esta cambada de sociopatas proclama. Basta ler o Corão para o perceber.

Em segundo lugar, temos de ter a Firmeza de exigir que as necessidades de Segurança sejam sempre compatibilizadas com a Democracia e a Liberdade. A necessidade de nos defendermos destes bandos de psicopatas pseudo-religiosos pode implicar, e necessariamente que implica, a adopção de medidas de Segurança, de Controlo, de Investigação, que são excepcionais e que, de alguma forma ponham entre parentesis as Liberdades Civis. Mas importa que fique sempre salvaguardado que a Segurança não revoga a Liberdade. Pode ser necessário derrogá-la em situação de emergência, por períodos e por forma limitados. Mas todas as medidas tomadas devem ser, seguidamente, sujeitas ao escrutínio de um Tribunal e por ele validadas ou, se for caso disso, revogadas. Prioridade à Segurança quando tal se mostre necessário. Mas, passada a crise, retomam-se as regras normais de controlo e de garantia das Liberdades Civis (incluindo o direito de defesa, mesmo de quem integre essas cáfilas de trogloditas). Porque nós não somos iguais a eles. Porque entendemos a necessidade de Segurança, mas não prescindimos da Liberdade nem da Democracia. Porque não admitimos, nem nunca admitiremos que, pela via indirecta da nossa capitulação, aquelas quadrilhas de bárbaros vençam!

Em terceiro lugar, não podemos prescindir nunca da Esperança de que, no fim, a Democracia, a Liberdade e o Progresso acabarão por vencer e estes vermes infra-humanos não conseguirão impor as suas grotescas hipóteses de ideias.

Devemos isso às vítimas do Terror e a nós próprios!

Rui Bandeira