Os sete brindes rituais
Após o final das sessões rituais em Loja, segue-se habitualmente o
ágape, no qual se bebe vinho, e com ele se fazem brindes, sendo que o
vinho na Maçonaria tem um valor simbólico, que varia em função de cada
rito ou ritual.
Tradicionalmente, os maçons designam os copos usados nestes brindes como “canhões” e há exemplos históricos de peças de vidro ou cristal criadas especificamente para este fim, que são autênticas obras de arte.
Os brindes maçónicos são sempre feitos com vinho tinto, (pólvora negra) e de pé. Os copos (canhões) são levados à boca de forma pausada. Com excepção dos dois últimos brindes, a resposta ao brinde é dada pelos maçons presentes, de pé, empunhando os seus canhões e proferindo, antes de beberem um pouco: “Fogo“. No brinde às senhoras e no 7º brinde, as expressões utilizadas são respectivamente “ás Senhoras” e “A todos os maçons”.
Qualquer das sessões de Loja ou de Grande Loja, é realizada em espaços privativos ou reservados. Os ágapes maçónicos decorrem em locais recatados e discretos, utilizando terminologia ritual, embora também possam efectuar-se em restaurantes públicos.
O momento em que é feito cada brinde é estabelecido por quem dirige o ágape e é dirigido pelo Mestre de Cerimónias, se estiver designado. Quem dirige o ágape convida irmãos para efectuarem cada um dos brindes, que são iniciados por “Meus II:., convido-vos a carregar os canhões e a levantarem-se para o “..º” brinde. Por ordem do V:. M:. (se for ele a presidir), meus II:. juntem-se a mim para brindar…“:
O sétimo brinde é por vezes denominado de brinde das 11 horas, que evidencia pela posição dos ponteiros, o aspecto de um compasso prestes a fechar-se, o que ocorre à meia-noite pela sobreposição dos ponteiros.
Neste brinde, o Grão-Mestre (ou Venerável Mestre) permanece sentado, e o maçon mais jovem (ou o aprendiz mais recente) coloca-se de pé imediatamente por detrás, coloca a sua mão esquerda no ombro direito daquele, ergue a sua taça e profere a saudação: “A todos os Maçons espalhados pelo Globo, na Terra, no Mar ou no Ar, desejamos uma rápido restabelecimento para os seus sofrimentos e um pronto regresso a suas casas, se esse for o seu desejo”.
Todos os maçons presentes, de pé, erguem então os seus “canhões” com vinho, e respondem em uníssono: “A todos os maçons”.
Em algumas ocasiões, quem preside ao banquete maçónico pode retribuir este brinde. Levanta-se, e de frente para o aprendiz, estando este com a taça erguida, toca-a com a sua, e declara: “meu irmão, eu não sou mais do que tu”; de seguida tocam-se outra vez as taças, e declara: “meu irmão , tu não és menos do que eu”; depois, pela terceira vez, tocam-se as taças, e declara: “meu irmão, tu e eu somos iguais, bebamos juntos”. De seguida, entrelaçam os braços e bebem simultaneamente.
Os maçons presentes saúdam este final com uma salva de palmas.
Compilado de diversas origens, incluindo este Blog.
António Jorge
Tradicionalmente, os maçons designam os copos usados nestes brindes como “canhões” e há exemplos históricos de peças de vidro ou cristal criadas especificamente para este fim, que são autênticas obras de arte.
“Canhões” usados pelos Maçons
Os brindes maçónicos são sempre feitos com vinho tinto, (pólvora negra) e de pé. Os copos (canhões) são levados à boca de forma pausada. Com excepção dos dois últimos brindes, a resposta ao brinde é dada pelos maçons presentes, de pé, empunhando os seus canhões e proferindo, antes de beberem um pouco: “Fogo“. No brinde às senhoras e no 7º brinde, as expressões utilizadas são respectivamente “ás Senhoras” e “A todos os maçons”.
Qualquer das sessões de Loja ou de Grande Loja, é realizada em espaços privativos ou reservados. Os ágapes maçónicos decorrem em locais recatados e discretos, utilizando terminologia ritual, embora também possam efectuar-se em restaurantes públicos.
O momento em que é feito cada brinde é estabelecido por quem dirige o ágape e é dirigido pelo Mestre de Cerimónias, se estiver designado. Quem dirige o ágape convida irmãos para efectuarem cada um dos brindes, que são iniciados por “Meus II:., convido-vos a carregar os canhões e a levantarem-se para o “..º” brinde. Por ordem do V:. M:. (se for ele a presidir), meus II:. juntem-se a mim para brindar…“:
- A Sua Excelência o Presidente da República, (o nome de quem, no momento, exerce a função).
- A todos os Soberanos e Chefes de Estado que protegem a Maçonaria (isto é, de todos os países em que é legal e lícita a prática da Maçonaria, pois a única protecção que a Maçonaria reclama dos poderes públicos é a da Lei).
- Ao Muito Respeitável Grão-Mestre.
- Aos Grandes Oficiais.
- Ao Venerável Mestre.
- Às Senhoras.
- A todos os maçons.
O sétimo brinde é por vezes denominado de brinde das 11 horas, que evidencia pela posição dos ponteiros, o aspecto de um compasso prestes a fechar-se, o que ocorre à meia-noite pela sobreposição dos ponteiros.
Neste brinde, o Grão-Mestre (ou Venerável Mestre) permanece sentado, e o maçon mais jovem (ou o aprendiz mais recente) coloca-se de pé imediatamente por detrás, coloca a sua mão esquerda no ombro direito daquele, ergue a sua taça e profere a saudação: “A todos os Maçons espalhados pelo Globo, na Terra, no Mar ou no Ar, desejamos uma rápido restabelecimento para os seus sofrimentos e um pronto regresso a suas casas, se esse for o seu desejo”.
Todos os maçons presentes, de pé, erguem então os seus “canhões” com vinho, e respondem em uníssono: “A todos os maçons”.
Em algumas ocasiões, quem preside ao banquete maçónico pode retribuir este brinde. Levanta-se, e de frente para o aprendiz, estando este com a taça erguida, toca-a com a sua, e declara: “meu irmão, eu não sou mais do que tu”; de seguida tocam-se outra vez as taças, e declara: “meu irmão , tu não és menos do que eu”; depois, pela terceira vez, tocam-se as taças, e declara: “meu irmão, tu e eu somos iguais, bebamos juntos”. De seguida, entrelaçam os braços e bebem simultaneamente.
Os maçons presentes saúdam este final com uma salva de palmas.
Compilado de diversas origens, incluindo este Blog.
António Jorge