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26 agosto 2008

O Areias continuando a ser um cão....

(imagem de arquivo)





...afinal chama-se Husky e não é um Alaskan Malamute mas sim um Husky Siberiano de grande porte, ver aqui .

E como sei isto ? Fácil o dono contactou quem o encontrou e explicou toda a história. O Husky fugiu de casa, presumivelmente, na sexta feira.

O dono que estava ausente apenas foi informado do desaparecimeto do cão pela sua empregada na 2ª feira. De entre as suas diligencias para o encontrar foi à PSP de Cascais e lá foi informado do contacto da pessoa que tinha encontrado o cão.

Feita a chamada telefónica, percebido que o cão de se falava era o mesmo, foi o dono informado de tudo o que havia sido feito, e que poderia ir buscar o cão à União Zoofila o que aconteceu hoje de manhã.

Sei também que depois de sair da UZ o Husky foi visto pelo seu veterinário usual e que foi medicado e tratado a pequenas mazelas, sendo-lhe recomendado repouso, pois afinal sempre tem 10 anos e não os 6 ou 7 que se pensava antes.

Esta é uma história veridica, que aconteceu exactamente nos dias que estão relatados e que felizmente teve um final feliz.

Outras há que não têm finais felizes.

A diferença de um final para o outro é apenas a indeferença.

Se a familia que recolheu o Husky tivesse sido indiferente ao caso e tivesse passado sem recolher o cão, como todos os outros carros fizeram, não teria feito a diferença.

Do sucesso ao insucesso o caminho é indiferença.

Esta é a mensagem destes dois posts.

Os maçons não podem ser indiferentes ao que os rodeia. Ao trabalharem a sua pedra bruta para se tornarem melhores, não podem deixar essa melhoria apenas para si e no seu respectivo intimo, têm que interagir com a sociedade tentando imbuir essa mesma sociedade da sua melhoria individual.

Segundo a teoria do Caos, uma borboleta abanando as asas de um lado do Mundo pode causar um Ciclone do outro lado. Talvez possamos aplicar essa mesma teoria na intervenção na sociedade. Hoje um pouco aqui pode gerar um muito em qualquer parte do Mundo.

O Husky ( Areias) poderá viver o que lhe falta de vida, e espero que sejam muitos e bons anos, junto de quem lhe quer bem. Teve de facto outra oportunidade.



José Ruah

23 agosto 2008

Areias é um cão que....

(foto de arquivo e para ilustrar)

...Teve mais uma oportunidade.

O Areias, assim foi baptizado por quem o encontrou, é um cão da raça Alaskan Malamute com uns 6 anos. Foi encontrado a noite passada por gente que lhe quis bem e que ao vê-lo pela meia noite andando numa estrada da zona do Guincho, quase sem forças e sem capacidade de reacção para se desviar dos carros, o meteram no carro, antes que fosse atropelado e morresse ali mesmo no meio da estrada.

O Areias estava perdido, tinha coleira mas sem telefone e não tinha chip electrónico como se veio a verificar no dia seguinte.

Quem o encontrou dirigiu-se à PSP e à Policia Municipal de Cascais, sendo que todos de forma simpatica tentaram ajudar. Ficaram com os contactos não fosse alguém aparecer e reclamar o cão e informaram que infelizmente o refugio S. Francisco de Assis para animais abandonados ali na zona, estava fechado ao fim de semana e que só na 2ª feira seria possivel ir lá entregar o cão.

Face à situação, o cão ficou na casa de uma das pessoas que o encontraram, por essa noite. Aí recebeu agua, comida, cama e carinho.

Pela manhã foi necessário encontrar uma solução para o Areias, uma vez que por muita vontade que houvesse por parte de quem o encontrou, não havia a possibilidade de o acolher de forma definitiva.

Com a ajuda da Internet e de um numero importante de amigos que inclusivamente puseram anuncios na Net, foi possivel encontrar um abrigo para o Areias. A UNIÃO ZOÓFILA aceitou-o solicitando apenas que o Areias estivesse desparasitado e vacinado e que fosse feito um donativo em alimentação.

Assim ele foi levado ao veterinário onde além de vacinado e desparasitado, foi também avaliado, verificando-se que não padecia de nenhum mal de monta, embora se percebesse que teria um pequeno problema articular que lhe podia causar dor, bem como um cansaço muscular fruto da seguramente longa caminhada em busca dos seus donos que fizera na vespera e ainda uma ligeira desidratação. Foi medicado e foi recebendo na "sua" malga água na medida da sua sede.

Depois foi recebido com carinho pela UNIÃO ZOÓFILA, ficando numa box para se ambientar. Simultaneamente foi também apadrinhado por dois dos membros da familia que o encontrou e que também se encontravam no carro na vespera.

O Areias poderá não ter uma vida de Rei, mas seguramente terá uma vida com dignidade.

O leitor se quiser pode ajudar. Vá ao site da UNIÃO ZOÓFILA e veja como.
José Ruah