25 setembro 2013
31 julho 2009
O grande desperdício
Mais um exemplo espantoso de força moral, transformada em física.
Na Física aprende-se que existe uma energia potencial transformável em cinética sob determinadas leis, conhecidas e enunciadas.
Só que as leis da Física têm pouco a ver com o que é preciso para explicar os verdadeiros milagres de força de vontade que aqui são representados.
Vão aparecendo estes exemplos e de alguma forma vamos encontrando no nosso Portugal algumas melhorias no apoio a pessoas que de uma forma ou de outra necessitam mais dos outros.
Os exemplos que me vão entrando no correio e que depois eu vou aproveitando para trazer ao blog são lufadas de ar fresco no reconhecimento da força que cada um de nós tem por dentro.
É só querer, e ela aparece !
O lamento que resta é constatarmos que esta capacidade só aparece em casos de grandes dificuldades.
Que bom seria podermos desenvolvê-las para aplicação generalizada na transformação da Humanidade, independentemente da sua aplicação a necessidades próprias.
Pelo menos ficamos a saber aquilo que estamos a desperdiçar que é muito mais do que aquilo que estamos a aproveitar.
E por agora, grande abraço e bom fim de semana.
JPSetúbal
Publicado por J.Paiva Setúbal às 11:45 3 comments
Marcadores: força
26 março 2009
Divisas
A Maçonaria de língua inglesa utiliza com frequência a divisa Brotherly Love - Relief - Truth (Amor Fraternal - Auxílio - Verdade) para significar o desejável modo de relacionamento entre maçons.
No plano social, uma outra divisa é cara à Maçonaria: Liberdade-Igualdade-Fraternidade.
Entende-se que, em todas as sociedades humanas, incluindo a própria Maçonaria e suas Lojas, devem imperar estes princípios, como indispensável cimento de ligação entre cada um e os seus pares e, portanto, da própria estrutura social em si.
A divisa Liberdade-Igualdade-Fraternidade é usualmente associada à Revolução Francesa. Mas não foi nela que a mesma foi criada. A Revolução Francesa apropriou-se desta conjugação de três princípios essenciais à vida social que já era teorizada pela então jovem Maçonaria Especulativa.
Não quer isto dizer que a Revolução Francesa foi uma revolução maçónica. Mas que foi uma revolução em que participaram maçons, isso é facto historicamente comprovado.
Não há que nos admirarmos pela coincidência de utilização da mesma divisa pelos ideais maçónicos e os revolucionários. A Maçonaria nasceu e implantou-se socialmente na vanguarda do pensamento O Iluminismo, o Racionalismo,o Naturalismo, o Pensamento Científico, eram (e são) linhas de pensamento caras à Maçonaria, na época constituindo novidades, faróis de luz, que rompiam a escuridão dos regimes de pensamento, religiosos e políticos que viam a sua era chegar ao fim. A Maçonaria inseriu-se no movimento social que instaurou a Modernidade nas sociedades ocidentais. E para ele, naturalmente, contribuiu. A Maçonaria da época ansiava pela instauração de regimes sociais em que imperassem a Liberdade, a Igualdade, a Fraternidade. Neste caudal de anseios muitos outros se juntaram. A necessidade social de que as instituições políticas se norteassem por tais princípios eram de tal forma prementes, que, em crescente caudal, chegou o momento em que romperam o dique das instituições do Antigo Regime, com a mesma força destruidora e reconformadora da enxurrada.
Mas esta divisa, que se tornou simbólica com a Revolução Francesa e se tornou bandeira de evoluções políticas um pouco por todo o mundo, em termos maçónicos tem um significado interno próprio, não menos profundo. É entendida pelos maçons como a trilogia dos princípios essenciais que devem regular o funcionamento interno das instituições maçónicas, o relacionamento dos maçons entre si e destes com as estruturas da instituição. Já bem antes da Revolução Francesa e das demais evoluções políticas e sociais, na Maçonaria se praticavam internamente os princípios da Liberdade, da Igualdade, da Fraternidade.
Rui Bandeira
Publicado por Rui Bandeira às 19:00 0 comments
Marcadores: beleza, força, fraternidade, igualdade, liberdade, sabedoria
24 outubro 2006
Força
A obra humana, para ter valia, deve estar dotada de Força. A acção do maçon deve beneficiar da Força.
Não é de força física que aqui se trata. Ao mencionar esta característica de que devem estar dotados os maçons e o comportamento e as obras destes, quer-se, em primeiro lugar, fazer referência à Força de Carácter que deve ser apanágio do maçon. Força de carácter para seguir o, por vezes estreito e acidentado, caminho da virtude.
Publicado por Rui Bandeira às 10:39 1 comments