O Silêncio e o Verbo! – Parte -3
Normalmente, enquanto homens profanos, sentimo-nos aterrorizados com o Silêncio, fugindo assim e sempre que podemos ao mesmo, esse foi o erro em que fui induzido e educado durante a minha vida profana.
Normalmente ensinam-nos que o Silêncio, e ou a pessoa que está em Silencio, têm falta de algo, ou que este significa um estado limitativo e ou depressivo.
Ensinam-nos que o Silêncio é sempre algo de negativo, negando-nos desta forma o poder e o verdadeiro significado do mesmo.
Hoje posso afirmar que já ganhei nesta minha nova caminhada.
Foi efectivamente necessário chegar a esta etapa da minha vida, para aprender a ver o outro lado do uso do Verbo, o Silêncio.
Hoje já aprendi a controlar a minha ambição, de querer usar o Verbo sempre, em detrimento da prática do Silêncio.
Todos vós já muitas vezes, por certo, ouvistes falar e muito leram sobre o Silêncio, eu próprio também já algumas vezes escutei algumas definições, mas de todas elas existe uma que muito me diz e que convosco gostava de partilhar.
Pierre Lacout, descrevia o Silêncio numa reunião, da seguinte forma:
“ Num silêncio ativo, a Luz Interior começa a brilhar – uma pequena faísca. Para que a chama se possa acender e desenvolver-se, devem de ser apaziguadas as discussões subtis e o clamor das nossas emoções.
(…)
As palavras devem de ser purificadas num silêncio redentor caso se pretenda que elas transportem consigo a mensagem da paz.
O direito de falar é um apelo ao dever de ouvir. Falar não tem significado, a não ser que haja mentes atentas e corações silenciosos.
O silêncio é a aceitação de boas vindas do outro. A palavra que nasce a partir do silêncio deve ser recebida em silêncio.”
(Autor: Pierre Lacout, 1969).
Assim, aquilo que a principio muitas vezes me afligia e me consumia as entranhas, o tal medo de que o Silêncio, pudesse engolir o Verbo, e devora-lo, destruindo-o e assim acabando, de uma só vez, com ele, é hoje uma vantagem e um bem ao qual cada vez mais recorro em todos os meus tempos e ações.
No entanto seria grande presunção pensar que tal ferramenta já domino e que sobre a mesma já tudo sei e ou ouvi.
Neste momento apenas vos posso dizer que esta ferramenta já a utilizo e garantir-vos que tenho a plena consciência que com ela devo permanentemente continuar a trabalhar, mas os resultados da utilização desta ferramenta só serão reais se pelos meus iguais forem reconhecidos.
Por isso, junto de vós submeto esta reflexão, sobre a minha capacidade de utilização do Silêncio, como complemento do Verbo.
Alexandre T.
Normalmente ensinam-nos que o Silêncio, e ou a pessoa que está em Silencio, têm falta de algo, ou que este significa um estado limitativo e ou depressivo.
Ensinam-nos que o Silêncio é sempre algo de negativo, negando-nos desta forma o poder e o verdadeiro significado do mesmo.
Hoje posso afirmar que já ganhei nesta minha nova caminhada.
Foi efectivamente necessário chegar a esta etapa da minha vida, para aprender a ver o outro lado do uso do Verbo, o Silêncio.
Hoje já aprendi a controlar a minha ambição, de querer usar o Verbo sempre, em detrimento da prática do Silêncio.
Todos vós já muitas vezes, por certo, ouvistes falar e muito leram sobre o Silêncio, eu próprio também já algumas vezes escutei algumas definições, mas de todas elas existe uma que muito me diz e que convosco gostava de partilhar.
Pierre Lacout, descrevia o Silêncio numa reunião, da seguinte forma:
“ Num silêncio ativo, a Luz Interior começa a brilhar – uma pequena faísca. Para que a chama se possa acender e desenvolver-se, devem de ser apaziguadas as discussões subtis e o clamor das nossas emoções.
(…)
As palavras devem de ser purificadas num silêncio redentor caso se pretenda que elas transportem consigo a mensagem da paz.
O direito de falar é um apelo ao dever de ouvir. Falar não tem significado, a não ser que haja mentes atentas e corações silenciosos.
O silêncio é a aceitação de boas vindas do outro. A palavra que nasce a partir do silêncio deve ser recebida em silêncio.”
(Autor: Pierre Lacout, 1969).
Assim, aquilo que a principio muitas vezes me afligia e me consumia as entranhas, o tal medo de que o Silêncio, pudesse engolir o Verbo, e devora-lo, destruindo-o e assim acabando, de uma só vez, com ele, é hoje uma vantagem e um bem ao qual cada vez mais recorro em todos os meus tempos e ações.
No entanto seria grande presunção pensar que tal ferramenta já domino e que sobre a mesma já tudo sei e ou ouvi.
Neste momento apenas vos posso dizer que esta ferramenta já a utilizo e garantir-vos que tenho a plena consciência que com ela devo permanentemente continuar a trabalhar, mas os resultados da utilização desta ferramenta só serão reais se pelos meus iguais forem reconhecidos.
Por isso, junto de vós submeto esta reflexão, sobre a minha capacidade de utilização do Silêncio, como complemento do Verbo.
Alexandre T.