E chega...
Encadeada com a festa do solstício de dezembro, o Hanukkah, o Natal, a Festa da Família, segue-se o período da comemoração do Ano Novo.
A necessidade de compartimentação do tempo, desde tempos imemoriais sentida pelos humanos, levou à criação dos calendários. A compartimentação do tempo não se fez ao acaso, antes seguiu e reproduziu o ciclo da vida na natureza, nos países temperados. Desde cedo que o bicho-homem se apercebeu que a natureza se repetia ciclicamente, que ao frio sucedia o calor, que o brotar das plantas, o seu florir, era seguido pelo crescimento dos frutos, que à colheita se seguia o tempo de pousio, em que nada crescia e a natureza parecia reservar um tempo para ganhar forças e tudo recomeçar.
Desde cedo que o bicho-homem se apercebeu do ciclo natural e da sua repetição. Um ano corresponde, assim, ao desenrolar dos processos desde o repouso da Natureza até novo repouso - ou, conforme as culturas, desde um florescer a outro, ou desde uma época de colheita a outra.
No calendário gregoriano que atualmente utilizamos, poucos dias após o solstício de dezembro, inverno no hemisfério norte, tem lugar o início do novo ciclo. O Sol reinicia o seu ciclo e, poucos dias depois, a Natureza começa a reemergir do Nada para a Vida, as plantas germinam, a seu tempo brotarão e crescerão, os animais preparam e efetuam o acasalamento, as crias nascerão e crescerão. Enfim, do Nada aparente a Vida brota e cresce, até ao seu declínio - e novo renascimento.
O Ano Novo simboliza para nós, humanos, o Recomeço. Um novo período que se inicia, que será genericamente semelhante ao que terminou, mas, como novo início que é, que cada um de nós espera "formatar" ao seu gosto, corrigindo o que de mal fez no período anterior, alterando o que mau resultado deu. Um novo começo, uma nova oportunidade! Uma nova corrida, uma nova viagem, dentro da Grande Viagem da nossa Vida.
No fundo, o que nós celebramos em cada Ano Novo é esta oportunidade de Recomeço, é a Esperança de que faremos ou conseguiremos mais e melhor neste novo período que se inicia, do que conseguimos no que termina.
Afinal, o que celebramos em cada Ano Novo é a nossa capacidade de nos reinventarmos, de sonhar, de construir e reconstruir, enfim, de fazermos o nosso próprio progresso e de corrigirmos os nossos erros e infelicidades.
Ao celebrarmos o Ano Novo, celebramos a nossa capacidade de FAZER, de CONSTRUIR, de PERSEVERAR.
No fim de contas, o que celebramos em cada Ano Novo é a Vida e a nossa capacidade de nela influirmos e de recuperarmos das nossas desilusões e fracassos, alçando os olhos para novos desafios e objetivos.
Celebremos, pois, o Novo Ano, enquanto indivíduos e enquanto espécie!
A todos desejo um próspero 2010!
Rui Bandeira
A necessidade de compartimentação do tempo, desde tempos imemoriais sentida pelos humanos, levou à criação dos calendários. A compartimentação do tempo não se fez ao acaso, antes seguiu e reproduziu o ciclo da vida na natureza, nos países temperados. Desde cedo que o bicho-homem se apercebeu que a natureza se repetia ciclicamente, que ao frio sucedia o calor, que o brotar das plantas, o seu florir, era seguido pelo crescimento dos frutos, que à colheita se seguia o tempo de pousio, em que nada crescia e a natureza parecia reservar um tempo para ganhar forças e tudo recomeçar.
Desde cedo que o bicho-homem se apercebeu do ciclo natural e da sua repetição. Um ano corresponde, assim, ao desenrolar dos processos desde o repouso da Natureza até novo repouso - ou, conforme as culturas, desde um florescer a outro, ou desde uma época de colheita a outra.
No calendário gregoriano que atualmente utilizamos, poucos dias após o solstício de dezembro, inverno no hemisfério norte, tem lugar o início do novo ciclo. O Sol reinicia o seu ciclo e, poucos dias depois, a Natureza começa a reemergir do Nada para a Vida, as plantas germinam, a seu tempo brotarão e crescerão, os animais preparam e efetuam o acasalamento, as crias nascerão e crescerão. Enfim, do Nada aparente a Vida brota e cresce, até ao seu declínio - e novo renascimento.
O Ano Novo simboliza para nós, humanos, o Recomeço. Um novo período que se inicia, que será genericamente semelhante ao que terminou, mas, como novo início que é, que cada um de nós espera "formatar" ao seu gosto, corrigindo o que de mal fez no período anterior, alterando o que mau resultado deu. Um novo começo, uma nova oportunidade! Uma nova corrida, uma nova viagem, dentro da Grande Viagem da nossa Vida.
No fundo, o que nós celebramos em cada Ano Novo é esta oportunidade de Recomeço, é a Esperança de que faremos ou conseguiremos mais e melhor neste novo período que se inicia, do que conseguimos no que termina.
Afinal, o que celebramos em cada Ano Novo é a nossa capacidade de nos reinventarmos, de sonhar, de construir e reconstruir, enfim, de fazermos o nosso próprio progresso e de corrigirmos os nossos erros e infelicidades.
Ao celebrarmos o Ano Novo, celebramos a nossa capacidade de FAZER, de CONSTRUIR, de PERSEVERAR.
No fim de contas, o que celebramos em cada Ano Novo é a Vida e a nossa capacidade de nela influirmos e de recuperarmos das nossas desilusões e fracassos, alçando os olhos para novos desafios e objetivos.
Celebremos, pois, o Novo Ano, enquanto indivíduos e enquanto espécie!
A todos desejo um próspero 2010!
Rui Bandeira
6 comentários:
Há tempo, tanto tempo, quanto o tempo que este blog tem, que vos acompanho desde o primeiro post e jamais comentei fosse o que fosse.
Sempre me reduzi ao Silêncio da leitura, da observação, da fraternidade expressa em palavras, como se não fosse preciso falar, porque alguém mais sabedor, forte e belo fala aquilo que penso, que vou aprendendo a ser... Ou que já era...?
Meus II:. deste vosso I:.que tanto admira a obra, que faz parte da grande Obra que é afinal este blog, um fortissimo taf.
Um 2010 pleno de Paz e Bem
Muita gente, tanto em Portugal como no resto do mundo receia o desemprego e a miséria em 2010 (enquanto os bancos, as empresas de armamento, as petrolíferas e tantos outros oligopólios vão batendo recordes de lucros uns atrás dos outros).
Muita gente, sobretudo no centro da Ásia, teme que 2009 tenha sido o seu último ano da sua vida e dos seus filhos, tal é a sanha do Pentágono em levar a guerra a todo o lado «para combater o terrorismo».
Tudo para apanhar um dos filhos Bin Laden, cujo pai tem a 2ª maior fortuna da Arábia Saudita e com quem o pai Bush tem ligações.
Continuo sem perceber como é que dúzia e meia de árabes desvia 4 aviões comerciais durante tempos infindos sobre o solo americano sem qualquer reacção da mais poderosa Força Aérea do planeta e atingem três dos maiores símbolos do poder americano – as duas torres do WTC e o Pentágono (o edifício mais bem defendido do mundo).
Bom 2010
E eu fico mesmo sem perceber o comentario de Diogo.
Acho que o que bebeu no fim do ano, nao lhe caiu bem e ainda está com azia.
Mas na verdade a azia é dele, e com isso posso eu bem.
Solicito-lhe mais uma vez, sim a si Diogo, que nao utilize este Blog para a sua propaganda.
Comente, com a proposito.
Aos Restantes leitores deste Blog
Bom ano de 2010 ou mesmo de 6010.
Um abraço ou se o caso se aplicar um Triplo e Fraterno Abraço
Vamos encarar este Novo Ano com optimismo.
Feliz 2010.
JPA
Desejo à todos um ano repleto de alegrias, saúde e paz. Que possamos estar juntos mais um ano aprendendo com este espaço.
Um grande abraço!
Josiel Lindemann
bOAS...
Então a "festa" foi tão boa e tão grande que os bloggers ainda estão de "ressaca" de posts?!
;)
Abr...Prof... Bom Ano 2010!!!
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