Encerrando a polémica.
Honestamente, não pensava ter que voltar a escrever sobre este tema.
Na minha intervenção, quis apenas sublinhar que o texto do JoséSR era partidário, que a acção de Tsahal no Líbano estava errada e que não é massacrando as populações civis que se resolverá a questão do terrorismo em geral e do Hezbollah, em particular. Pelo menos, do meu ponto de vista. Ponto final.
Mas como o JoséSR está a qualificar o meu texto de “foram apenas atiradas para a discussão algumas ideias na generalidade generalistas e imprecisas numa tentativa de criar uma polémica” vou acrescentar o seguinte:
Já que não tenho entendido que a posição do JoséSR não é a favor da guerra, antes a de condenação da "hipocrisia dos Media e de alguns Governantes e Senhores importantes deste mundo" (JoséSR dixit), vou citar duas frases ditas nos últimos dias e que me parecem elucidativas:
1 - “Estamos a nos defender depois ter sido atacados. É importante sublinhar que se trata de legítima defesa »
Palavras do Vice Primeiro Ministro Shimon Peres ao micro da rádio militar Israelita.
Relembro que a acção de Israel foi justificada pelo rapto de dois soldados. “Atacados”?
2 - “A operação estava preparada de longa data, baseada em informações recolhidas ao longo dos últimos anos”. “O objectivo é de enfraquecer o Irão que utiliza o Hezbollah por procuração na sua confrontação com o Estado de Israel”
Citando o Olivier Rafowicz, porta palavra do exército Israelita.
A ouvir o Shimon Peres, tratava-se de legítima defesa no seguimento daquele rapto. “Legitima defesa”?
Hipocrisia, sim, mas essa hipocrisia não tem fronteiras!
Considero, por minha parte, este assunto como encerrado.
Erato
Na minha intervenção, quis apenas sublinhar que o texto do JoséSR era partidário, que a acção de Tsahal no Líbano estava errada e que não é massacrando as populações civis que se resolverá a questão do terrorismo em geral e do Hezbollah, em particular. Pelo menos, do meu ponto de vista. Ponto final.
Mas como o JoséSR está a qualificar o meu texto de “foram apenas atiradas para a discussão algumas ideias na generalidade generalistas e imprecisas numa tentativa de criar uma polémica” vou acrescentar o seguinte:
Já que não tenho entendido que a posição do JoséSR não é a favor da guerra, antes a de condenação da "hipocrisia dos Media e de alguns Governantes e Senhores importantes deste mundo" (JoséSR dixit), vou citar duas frases ditas nos últimos dias e que me parecem elucidativas:
1 - “Estamos a nos defender depois ter sido atacados. É importante sublinhar que se trata de legítima defesa »
Palavras do Vice Primeiro Ministro Shimon Peres ao micro da rádio militar Israelita.
Relembro que a acção de Israel foi justificada pelo rapto de dois soldados. “Atacados”?
2 - “A operação estava preparada de longa data, baseada em informações recolhidas ao longo dos últimos anos”. “O objectivo é de enfraquecer o Irão que utiliza o Hezbollah por procuração na sua confrontação com o Estado de Israel”
Citando o Olivier Rafowicz, porta palavra do exército Israelita.
A ouvir o Shimon Peres, tratava-se de legítima defesa no seguimento daquele rapto. “Legitima defesa”?
Hipocrisia, sim, mas essa hipocrisia não tem fronteiras!
Considero, por minha parte, este assunto como encerrado.
Erato
1 comentário:
Creio que de facto a hipocrisia nao tem fronteiras, mas a interpretaçao das declaraçoes fora do contexto é ainda pior.
A legitima defesa não é contra um rapto, é contra milhares de rockets que têm caido sobre todo o Norte de Israel. E têm caido regularmente nos ultimos anos.Tendo começado quando Israel saiu unilateralmente do Libano em 2000.
E mesmo que fosse por causa do rapto, estou seguro que qualquer de nós se lhe raptassem o filho iria até onde pudesse ir com todos os meios que dispussese.
Para a cultura judaica, um filho do país é um filho de todos. E se para reaver cadaveres de soldados caídos em batalha Israel tem feito tudo o que é possivel, poderemos perceber que recuperar um Filho tambem o fará.
Apenas alguns exercitos aplicam à letra a determinaçao de não deixar para trás nenhum dos seus esteja ele ferido ou morto, e o Tsahal aplica este principio ao limite do possivel e mesmo para além desse limite.
Quanto ao que o porta voz do Exercito disse, não é contraditorio, pois um exercito organizado tem pessoas competentes a estudar cenários de actuaçao. E esses estudos estão constantemente a ser feitos, e neste caso devem ter começado ainda antes da saida do Libano em 2000.
O rapto, foi a forma que o Hezbollah encontrou para accionar o " trigger", numa accçao que tem como principal objectivo desviar as atençoes mundiais do Irão e da sua busca pelo Nuclear.
É um facto que não busquei polémicas e quando citei o que alguns disseram, citei-os no contexto e com indicaçao de fontes.
Mas esta é a minha forma de fazer.
E para quem quiser ler o artigo de Olivier Rafowicz
http://today.reuters.com/business/newsarticle.aspx?type=tnBusinessNews&storyID=nL19387481
aqui fica o link, onde lendo o artigo até ao fim e no contexto se poderá entender exactamente o que foi dito.
Junto tambem o que encontrei mais proximo com a declaraçao de Shimom Peres sobre auto defesa.
http://www.dose.ca/toronto/news/story.html?s_id=oME28W3LpfgdKtTJvOoHg35%2FKh5zBNd5l0igF1wVHh4xfC3PPejCqw%3D%3D
Espero que com isto as coisas fiquem bem mais claras
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