O tesouro
Para meditar este fim de semana, hoje não deixo propriamente uma história, mas um texto que recebi por correio eletrónico e que aqui deixo, muito pouco editado por mim. Leiam-no e, no fim, atentem na pequena nota que acrescento.
Há uma história muito interessante, chamada "O Tesouro de Bresa", onde uma pessoa pobre compra um livro com o segredo de um tesouro.
Para descobrir o segredo, a pessoa tem que decifrar todos os idiomas escritos no livro. Ao estudar e aprender estes idiomas, começam a surgir oportunidades na vida do indivíduo, e ele lentamente (de forma segura) começa a prosperar.
Depois ele precisa de decifrar os cálculos matemáticos do livro. É obrigado a continuar a estudar e a desenvolver-se e a sua prosperidade aumenta. No final da história, não existe tesouro algum - na busca do segredo, a pessoa desenvolveu-se tanto que ela mesma passou a ser o tesouro.
O processo de aperfeiçoamento não deve nunca acabar. A acomodação é o maior inimigo do sucesso!!! Por isso se diz que a viagem é mais importante que o destino. O que cada um é acaba por ser muito mais importante do que o que cada um tem.
A pergunta importante não é "quanto vou ter?", mas sim "no que vou me transformar?". Não é "quanto vou ganhar?", mas sim "quanto vou aprender?".
Pense bem e notará que tudo o que tem é fruto direto da pessoa que você é hoje. Se não tem o suficiente, ou se acha o mundo injusto, talvez seja hora de rever os seus conceitos.
Existe um porteiro de um prédio que o é desde há longos anos. Passa 8 horas por dia na sua sala, sentado atrás da mesa. Nunca ninguém o viu a ler um livro. Está sempre a ver televisão ou a queixar-se do governo, do salário, do tempo. É um bom porteiro, mas em todos estes anos poderia ter-se desenvolvido e hoje ser muito melhor do que é. Continua porteiro, sabendo (e fazendo) exatamente as mesmas coisas que sabia (e fazia) há dez ou vinte anos. Mas queixa-se que não tem o aumento de salário que gostaria de ter. As pessoas não merecem ganhar mais só porque o tempo passou. Ou se aprende e melhora, ou merece-se continuar recebendo exatamente a mesma coisa.
Produz mais, vale mais? Ganha mais. Produz a mesma coisa? Ganha a mesma coisa. É simples. Os rendimentos de uma pessoa raramente excedem o seu desenvolvimento pessoal e profissional. Às vezes alguns têm um pouco mais de sorte, mas isso é muito raro.
Alguém certa vez comentou que se todo o dinheiro do mundo fosse repartido igualmente, em pouco tempo estaria de volta ao bolso de uns poucos. Porque a verdade é que é difícil receber mais do que se é.
Como diz Jim Rohn, no que ele chama do grande axioma da vida, "Para ter mais amanhã, é preciso ser mais do que se é hoje".
Mas, de acordo com Rohn, existe também um outro axioma, o de não mudar: "Se não mudar quem é, continuará a ter o que sempre teve".
Todos aqueles que se interrogam sobre o que fazem os maçons e duvidam quando se lhes diz que procuram aperfeiçoar-se, meditem e revejam as suas dúvidas.
Todos aqueles que se inquietam com o segredo maçónico e a influência que os maçons alegadamente têm podem, com este pequeno texto, entender como é afinal simples esse segredo e de onde deriva tudo o que os maçons têm. Aperfeiçoamento, melhoria, sempre. Esta é a chave. Tudo o resto vem por acréscimo.
Rui Bandeira
Há uma história muito interessante, chamada "O Tesouro de Bresa", onde uma pessoa pobre compra um livro com o segredo de um tesouro.
Para descobrir o segredo, a pessoa tem que decifrar todos os idiomas escritos no livro. Ao estudar e aprender estes idiomas, começam a surgir oportunidades na vida do indivíduo, e ele lentamente (de forma segura) começa a prosperar.
Depois ele precisa de decifrar os cálculos matemáticos do livro. É obrigado a continuar a estudar e a desenvolver-se e a sua prosperidade aumenta. No final da história, não existe tesouro algum - na busca do segredo, a pessoa desenvolveu-se tanto que ela mesma passou a ser o tesouro.
O processo de aperfeiçoamento não deve nunca acabar. A acomodação é o maior inimigo do sucesso!!! Por isso se diz que a viagem é mais importante que o destino. O que cada um é acaba por ser muito mais importante do que o que cada um tem.
A pergunta importante não é "quanto vou ter?", mas sim "no que vou me transformar?". Não é "quanto vou ganhar?", mas sim "quanto vou aprender?".
Pense bem e notará que tudo o que tem é fruto direto da pessoa que você é hoje. Se não tem o suficiente, ou se acha o mundo injusto, talvez seja hora de rever os seus conceitos.
Existe um porteiro de um prédio que o é desde há longos anos. Passa 8 horas por dia na sua sala, sentado atrás da mesa. Nunca ninguém o viu a ler um livro. Está sempre a ver televisão ou a queixar-se do governo, do salário, do tempo. É um bom porteiro, mas em todos estes anos poderia ter-se desenvolvido e hoje ser muito melhor do que é. Continua porteiro, sabendo (e fazendo) exatamente as mesmas coisas que sabia (e fazia) há dez ou vinte anos. Mas queixa-se que não tem o aumento de salário que gostaria de ter. As pessoas não merecem ganhar mais só porque o tempo passou. Ou se aprende e melhora, ou merece-se continuar recebendo exatamente a mesma coisa.
Produz mais, vale mais? Ganha mais. Produz a mesma coisa? Ganha a mesma coisa. É simples. Os rendimentos de uma pessoa raramente excedem o seu desenvolvimento pessoal e profissional. Às vezes alguns têm um pouco mais de sorte, mas isso é muito raro.
Alguém certa vez comentou que se todo o dinheiro do mundo fosse repartido igualmente, em pouco tempo estaria de volta ao bolso de uns poucos. Porque a verdade é que é difícil receber mais do que se é.
Como diz Jim Rohn, no que ele chama do grande axioma da vida, "Para ter mais amanhã, é preciso ser mais do que se é hoje".
Mas, de acordo com Rohn, existe também um outro axioma, o de não mudar: "Se não mudar quem é, continuará a ter o que sempre teve".
Todos aqueles que se interrogam sobre o que fazem os maçons e duvidam quando se lhes diz que procuram aperfeiçoar-se, meditem e revejam as suas dúvidas.
Todos aqueles que se inquietam com o segredo maçónico e a influência que os maçons alegadamente têm podem, com este pequeno texto, entender como é afinal simples esse segredo e de onde deriva tudo o que os maçons têm. Aperfeiçoamento, melhoria, sempre. Esta é a chave. Tudo o resto vem por acréscimo.
Rui Bandeira
18 comentários:
Nada mais oportuno!
Este texto deveria passar em rodapé de todos os canais televisivos para abrir os olhos das mentes acomodadas...
Crescer dá trabalho e alimentar o intelecto não fica barato...mas é possível desde que haja entrega e esforço!
Adorei estar aqui! Voltarei!
«Os rendimentos de uma pessoa raramente excedem o seu desenvolvimento pessoal e profissional. Às vezes alguns têm um pouco mais de sorte, mas isso é muito raro.»
Caro Rui Bandeira,
Acho esta pequena alegoria um pouco simplista. Já ouviu falar em Al Capone, Pablo Escobar, Meyer Lansky ou José Eduardo dos Santos? Já ouviu falar nos rendimentos de dirigentes das máfias, dos ditadores do terceiro mundo, dos políticos corruptos (de todos os quadrantes), de «homens de negócios de sucesso» que não olham a meios perante nada, e por aí fora?
Desenvolvimento pessoal e profissional, diz você? Ou comportamentos criminosos e brutais, aliados a uma absoluta falta de escrúpulos e totalmente à margem das leis?
@ Luisa:
Bem-vinda a este espaço! as suas visitas são sempre agradáveis e os seus comentários desejados.
@ Diogo:
Claro que esta pequena alegoria é um pouco simplista. No fundo, todas o serão, já que são apenas histórias (eu costumo designá-las por historietas) com que se procuram ilustrar princípios morais e ou de conduta cívica e pessoal. Procura-se com isso estimular pela imaginação e pelo onírico a consciência e o sentido cívico.
Ambos concordaremos, certamente, em que as histórias infantis têm muito pouco de corresopondência com a realidade, mas desde tempos imemoriais que é assim que cada geração transmite à seguinte princípios e lições básicos. De poucas coisas porventura o Diogo se lembrará da sua infância. Entre elas seguramente estarão histórias que ouviu contar à sua mãe ou a outro familiar e que, insensivelmente, ajudaram a moldar a sua personalidade. Portanto, o que interessa não é saber se a história é simplista ou acurada. O que importa é a mensahgem que com ela se procura transmitir e a eficácia da mesma, ao nível emocional.
Permitir-me-á ainda o Diogp que acentue que ahistorieta é simplista, mas o contra-argumento que utilizou (sendo ilustrativo da razão de ser da sua posição) também o é: a lebvá-lo às suas últimas consequências, o mesmo corresponderia à afirmação de que inevitavelmente todos os ricos, ou foram muito bons profissionalmente, ou foram crimonosos e gente sem escrúpulos... E, apesar de tudo, certamente que nem um, nem o outro grupo esgotam o conjunto dos ricos...
No fundo,quer do lado da historieta, quer do lado do seu rebatimento, o que existem são generalizações. E a generalização é o recurso retórico que mais conflitos tem com a Lógica...
Rui
O que se extrai fundamentalmente deste texto é que o conhecimento é uma riqueza maior que qualquer outra.
Os meus pais sempre me disseram ( e os pais deles a eles e sempre assim foi):
" aprende, estuda, cultiva-te porque nunca se sabe se amanhã é preciso refazer de urgencia a vida num qualquer outro lugar, e o conhecimento vai sempre contigo"
Por outro lado do ponto de vista humano, o conhecimento é a unica coisa que outros não podem retirar ao seu semelhante, podem tirar-lhe tudo - bens, liberdade, dignidade etc,- mas o que cada um sabe fica com cada um.
Enfim, se calhar as historietas da vida não sao tao simples como aparentam, desde que lidas com espirito inquisitivo que não inquisitorial.
«o conhecimento é uma riqueza maior que qualquer outra»
Caro Ruah, mais do que o conhecimento, a riqueza maior é a alegria de viver e a paz de espírito.
De que vale o conhecimento a um infeliz? Por muito abastado que seja? O conhecimento pode permitir-lhe sobreviver mais tempo, conceder-lhe mais aconchego material e abrir-lhe outros horizontes intelectuais.
Será o empresário ou o intelectual urbano mais rico que o índio amazónico?
@ Diogo:
Gurioso este seu último comentário.
Não o fazia cultor da aurea mediocritas...
Ia um Indio amazonico muito alegre e contente e em plena paz de espirito consigo e com os demais, sentou-se, colheu uma bela planta trincou e .... morreu.
Apuradas as causas verificou-se que com tanta alegria e paz de espirito nao tinha aprendido a conhecer as plantas.
Faltou-lhe o conhecimento.
Paz à sua alma
Rui,
Não se trata exactamente de uma aurea mediocritas. A virtude não estará necessariamente no centro. Apenas digo que conhecimento não é sinónimo de felicidade e não existe nenhuma relação directa entre um e outra.
@ Diogo:
A discussão do que é "mais importante" é estéril. O que é mias importante numa casa? Os alicerces? As paredes? O telhado? Ou o todo? E, se cumprirmos esta ordem, uma casa com telhado não está mais completa do que uma apenas com paredes - porque se presume, precisamente que, já tendo telhado, terá forçosamente as paredes no lugar?
Maslow deixou isso mesmo bem sistematizado no que concerne o desenvolvimento humano. Se não conhece, leia. Ficará certamente com uma perspetiva mais completa. E perceberá porque é que, se bem que a tal "alegria de viver e paz de espírito" é, precisamente, daquelas coisas que até os bichinhos gostam. Para os seres humanos que as apreciem há outras pérolas para além do gozo de uma tarde de sol numa praia tropical. Contudo, muitos dos que preferem a praia usariam a pérola como berlinde... Cada um sobe, na escala de Maslow, até onde pode - e, dentro do que pode, apenas até onde quer. Boa praia.
Simple
Caro Ruah,
É duvidoso que um índio amazónico não saiba distinguir melhor uma planta venenosa do que um urbano europeu uma carne enlatada estragada.
De qualquer forma, não é isso que está em causa. É a felicidade, a alegria de viver. Quem pode afirmar que um índio amazónico (que nunca ouviu falar em Voltaire) tem uma vida menos interessante que um professor de filosofia parisiense? A longevidade não é sinónimo de felicidade.
@ Diogo
Presunçao sua que lhe estaria a responder.
Presunção sua a de que pode ganhar um argumento alterando o mesmo.
Relembro o seu primeiro comentario em que a sua argumentação assentava em "criminosos".
Como por ai não se safou, mudou para a felicidade/infelicidade.
Fico expectante com o proximo azimute.
É divertido ver como tenta ganhar uma posição quelquer que seja, efemera seguramente.
Continue que eu gosto de o ver a dar cambalhotas e a fazer saltos mortais.
Já nos faltava aqui no blog quem nos divertisse, aceite o meu agradecimento por isso.
Caro Simple,
Será que você percebeu correctamente pirâmide de Maslow? Mesmo supondo-a correcta, será que o índio amazónico não pode satisfazer os cinco degraus da pirâmide?
Eu gosto de uma boa tarde de praia, com umas braçadas valentes no mar, e de uma boa discussão filosófica. Estará você à vontade para esta última?
@ Diogo:
Está. Já o testemunhei aqui no blogue.
Ruah,
Não é exactamente assim. Quando falei em criminosos, estava a comparar o rendimento com o desenvolvimento pessoal e profissional de alguém e a disparidade entre os dois (e, a propósito de rendimentos, sempre ouvi o povo dizer que quem não rouba ou não herda não passa da...).
O desenvolvimento pessoal tem a ver com felicidade. Posso seguir uma profissão, uma religião ou um estilo de vida. Não houve aqui cambalhotas nem saltos mortais. Criminosos ou santos, continuamos dentro do mesmo tema.
Rui, estará você a defender a capacidade intelectual do Simple?
@Diogo:
Para além da minha intervenção no blogue, que é pública, já tive a oportunidade de conhecer o Rui pessoalmente, e mesmo de trocar com ele longas epístolas. Não preciso que o Rui me defenda, por isso agradeço o comentário dele como um "piropo".
Esteja descansado que percebi Maslow; e claro que o índio pode atingir o topo da pirâmide. Não poderia fazê-lo, contudo, se vivesse uma vida estritamente de "amor e uma cabana"...
Como o Diogo, também eu "gosto de uma boa tarde de praia, com umas braçadas valentes no mar, e de uma boa discussão filosófica". Mas das três, agrada-me certamente mais a terceira - pela qual sacrifico de bom grado as outras duas.
Mas para uma boa discussão filosófica, parece faltar ao Diogo - e perdoe-me a ousadia do reparo - alguma parcimónia e de propósito; afinal, um debate filosofico costuma ter um fim, um objectivo, e não consigo vislumbrar o seu móbil.
Ou o que o move é o deslumbramento do diálogo, por não ter muitas oportunidades de debater assim - até porque o panorama intelectual da nossa sociedade não é brilhante? Se é isso, olhe que este blogue não fecha amanhã...
Simple
Depois de assistirmos a mais uma pirueta invertida, com duplo mortal empranchado à rectaguarda, seguido de flic-flac triplo, resta-nos aplaudir a performance do nosso acrobata de serviço.
Nota tecnica: 8,0
Nota Artisitica: 5,0
Esperamos novos espectaculos de ginastica acrobatica.
@ @Diogo:
Não, Diogo, não estava a defender a capacidade intelectual do simple. Ele não precisa que eu assuma a sua defesa, sabe ele tratar do assunto sozinho - como demonstrou logo no comentário a seguir ao seu e ainda em comentário de resposta a comentário sei ao texto "Tive um sonho".
De facro estava a avisá-lo a si, para não ser apanhado desprevenido pela capacidade de discussão filosófica do simple. É que eu prezo muito a Lealdade e, por isso, gosto sempre de dar um avuso leal, quando sinto alguém desprevenido...
Mas parece que o aviso afinal n
ao chegou a tempo... Que posso eu fazer? Não sou perfeito... (Mas procuro aperfeiçoar-me: por isso sou maçon!)
tirem-me o tubo porra!!!!
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