O saldo
Ontem, as circunstâncias impediram-me de publicar aqui no blogue. Parti de madrugada para o Algarve, para um julgamento, que durou até ao final da tarde, só cheguei a Lisboa noite dentro e tive de ir de imediato para uma reunião com clientes que se prolongou até de madrugada. Enfim, um dia totalmente preenchido. E, a propósito de dia bem preenchido, eis mais um texto inspirado numa mensagem de correio electrónico que recebi, cuja origem desconheço e que eu adaptei.
Imagine que havia um Banco que todas as manhãs adicionava à sua conta 86.400 euros.
Esse estranho Banco, porém, não transfere o saldo de um dia para o outro: todas as noites apaga da conta o saldo que não foi gasto.
Que faria? Calculo que retiraria todos os dias a quantidade de dinheiro que não tinha gasto, não?
Pois bem, esse Banco existe mesmo: é o TEMPO!
Todas as manhãs, esse Banco adiciona à conta pessoal de cada um 86.400 segundos.
Todas as noites, esse Banco retira da conta de cada um, e dá como perdida, qualquer quantidade desse saldo que não foi transformada em algo de proveitoso.
Esse Banco não transfere saldos de um dia para o outro. Não permite acumulações.
Todos os dias abre a cada um uma nova conta. Todas as noites elimina o saldo do dia que findou.
Quem não utilizar o seu saldo diário, fica a perder: não tem uma segunda hipótese de utilizar o que sobra.
Não existe reforço do saldo diário. Cada um deve viver o presente com o saldo de hoje!
Cada um deve utilizar o seu tempo da melhor forma possível. O que não utilizar, ou utilizar mal, está perdido ou gasto para sempre.
Para se entender o valor de um ano, pergunte-se a um estudante que reprovou e tem de repetir o ano escolar...
Para se entender o valor de um mês, pergunte-se a uma mãe que olha para o seu bebé prematuro...
Para se entender o valor de uma semana, pergunte-se ao editor de um semanário...
Para se entender o valor de uma hora, pergunte-se ao enamorado que espera pela sua amada...
Para se entender o valor de um minuto, pergunte-se ao viajante que perdeu o comboio...
Para se entender o valor de um segundo, pergunte-se a uma pessoa que esteve à beira de ter um acidente...
E, para se entender o valor de um milésimo de segundo, pergunte-se ao atleta que recebeu a medalha de prata dos 100 metros planos dos últimos Jogos Olímpicos...!
Devemos dar valor a todos os momentos que vivemos. O tempo não espera por ninguém.
Espero que achem que aproveitei bem o saldo que usei e que dêem por bem empregue o saldo que gastaram a lê-lo!
Rui Bandeira
2 comentários:
boAS...
Ao ler este post, somente posso dizer: Carpe Diem... ;)
ABR...PROF...
Tem um som muito agradavel, irmao.
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