Mais Memoria de Loja
Tem sido designio do actual Veneravel Mestre que se compile o espolio da Loja e que se faça a História da Loja.
Ha dois dias fui finalmente ao sitio onde tinha guardado todo o espolio que tinha na minha posse e tirei-lhe a poeira.
Muita coisa ja entreguei ao arquivista, mas alguns documentos estão ainda na minha posse. São documentos relativos às reuniões de discussao sobre o futuro da Loja aquando da cisão de 1996.
Sobre este assunto já falei, mas depois de reler os documentos comecei a digitalizar alguns. E se uns permitem a utilizaçao de OCR e pude passa-los a ficheiros de textos outros ficarao ficheiros de imagem.
Porque estes textos têm, na minha opinião, valor historico suficiente para serem publicados, mas sobretudo porque mesmo passados 11 anos ainda estao actuais decidi começar a publicaçao aqui mesmo.
Alguns deles, por serem manuscritos terei que os passar para ficheiro e isso levará tempo mas... valerá a pena.
O texto de hoje é a minha alocução inicial proferida em 18 Janeiro de 1997 no Hotel Plaza em Lisboa, perante cerca de 40 membros da Loja Mestre Affonso Domingues, ali reunidos para decidirem sobre o futuro da LOja.
ALocuçao Inicial
Rudes golpes atingiram esta casa, a fraternidade não imperou e o diálogo ou não existiu ou foi transformado em monologo.
Foram ditas e feitas coisas indignas de um Maçon, que queira ser digno desse nome.
Em nome de uma bandeira chamada regularidade esconderam-se seguramente os verdadeiros motivos que levaram os actuantes a fazer o que bem conhecemos.
Regularidade: Conceito esquisito
Regularidade: Aquilo que todos reclamam ter
Regularidade: Bandeira para guerras santas
Regularidade: Simplesmente a crença no GADU , a não discussão de política ou religião entre nós, o respeito pelos Landmarks e pelas constituições de Andersen.
Não sei qual das definições preferem, eu opto pela ultima.
Os protagonistas da crise esqueceram-se destes princípios, pois segundo a minha opinião esqueceram-se do GADU, envolveram-se em questões de ordem política , revelaram identidades seja explicita ou implicitamente, usaram da força
A cobiça dos Homens substituiu a sabedoria da tradição alicerçada nos landmarks . O homem quis ser Deus.
As paixões sobrepuseram-se às virtudes. Perverteu-se a Maçonaria.
Rudes golpes para atordoar, para ferir, para matar.
Quem é o responsável ?
Uns dizem Fernando Teixeira
Outros dizem Luís Nandim de Carvalho
Outros ainda afirmam que foram os dois e seus acólitos
Eu digo-vos NÓS.
Nós II, Nós Lojas, Nós Indivíduos.
Nós porque não fomos capazes de prever, antecipar e consequentemente evitar.
Nós Lojas nunca quisemos o poder por pensarmos que tínhamos coisas mais importantes para fazer.
Virámo-nos para dentro esquecendo o exterior.
Por nossa não actuação pagamos agora a factura. Factura que é elevada demais para as nossas posses.
Podemos argumentar, não não temos culpa, não destituímos ninguém, não fomos para a imprensa, não.
É verdade. Mas isso não impede que a factura nos seja dirigida.
Como Aconteceu?
Uns dizem que o início da crise foi há muito tempo, outros que foi apenas há umas semanas atrás.
Provavelmente têm todos razão ou não tem nenhum.
Como aconteceu também não é importante.
O que aconteceu?
Falar do sucedido sem tecer juízos de valor é difícil.
Sabem todos que o dom da palavra não tenho, o da pena julgarão depois de me ouvirem.
Tentarei citar factos, se porventura incorrer em algum juízo de valor é porque talvez não fosse possível descrever o facto tal qual aconteceu, ou porque também sou humano, embora a tendência seja de considerar o VM extra-humano pois falhas não lhe são normalmente admitidas.
Cingir-me-ei aos factos mais marcantes.
Segunda-feira, 25 Nov. 1996
É posto a circular um documento do tipo abaixo assinado que promove a destituição do Grão Mestre Luís Nandim de Carvalho.
Nunca vi este documento na sua forma original, mas informações recebidas de II em quem deposito a máxima confiança garantem a existência do mesmo nesta data.
Sexta-feira, 29 Nov. 1996
Publicação de um artigo no jornal” A Capital” referenciando esse mesmo movimento e incluindo uma fotografia de LNC e outros II durante o juramento prestado pelo
primeiro em sessão de GL de 28 Setembro de 1996 , aquando da sua instalação enquanto GM
Sábado 7 Dez 1996
Um grupo de IIocupa a sede da GLRP em Cascais, autodenominando-se governo interino.
Foram as suas acções seguintes a destituição do Grão Mestre LNC, do SCO ( nota introduzida – Soberano Colégio de Oficiais órgão deliberativo à época) , nomeação de novo SCO e envio de um comunicado à imprensa.
( permitam-me agora uma interrogação. Teria sido absolutamente necessário recorrer a forças de segurança privadas? )
Domingo 8 Dez 1996
Reunião de informação e debate promovida por LNC nas instalações da Associação Cultural Albert Pike, onde também funciona o Templo dos Altos Graus do REAA. Para este efeito a sala foi despojada de todos os adornos Maçónicos do REAA e as cadeiras dispostas em plateia.
Desta reunião saiu nomeado um secretariado de crise.
Segunda-Feira 9 Dez 1996
Reunião do SCO nomeado no dia 7, em Cascais , com o objectivo de ratificar as decisões tomadas no Sábado anterior.
Ratificação essa que segundo as minhas informações foi unânime entre os presentes.
Dias 7 - 8 - 9 - e seguintes
Profusão de comunicados e artigos na imprensa e na TV.
Todos os actos posteriores são consequência destes referidos e sobre eles não falarei, mas incluíram reuniões de VM, sessões de G.Loja, reuniões de SCO, reuniões várias. Decretos, Decretos anti-Decretos e Decretos anti-Decretos anti- Decretos.
E não falarei pelo seguinte:
Dos factos que relatei apenas um contou com a minha presença, sobre os demais recebi relatos de fontes de confiança como já referi.
Dos posteriores não vos falo, como disse acima, porque tudo o que sei deles foi o que ouvi a terceiros. Não estive presente em qualquer deles com o fito único de não comprometer a Loja que dirijo e que nos pertence.
Fi-lo na esperança que o GADU incutisse bom senso onde faltava e os II apertassem as mãos retomando a Cadeia de União.
Até hoje, isso não aconteceu e tanto quanto sei os caminhos divergem.
Outros acontecimentos dignos de registo
Tentei honestamente promover dialogo. As portas não se abriram.
Tentei conjuntamente com alguns II incutir bom senso nas bases, isto é nas Lojas. Não sei se tive sucesso.
Outras Lojas tentaram promover a conciliação. Não tiveram Sucesso.
Pergunto-vos
O que aconteceu à Tolerância?
O que aconteceu à Fraternidade ?
O que aconteceu ao Amor Maçónico?
O que aconteceu .....
Será que temos que rescrever o catecismo do grau de Aprendiz e à pergunta
DE ONDE VENS MEU IRMÃO ?
a resposta passe a ser
DE UMA LOJA DE TREVAS
Volto a dizer-vos as Paixões sobrepuseram-se à virtude.
Quando fui eleito para este cargo confidenciei àqueles que escolhi para oficiais desta Loja que pretendia apenas continuar o trabalho iniciado anteriormente, e que tentaríamos manter a nossa Loja em posição de relevo Maçónico mas sem sobressaltos exteriores.
Era só o que eu queria, e depois de acabar o mandato passar o malhete ao I que fosse eleito, acompanhá-lo com conselho se fosse pedido, para posteriormente ser GIe finalmente ocupar um lugar nas colunas, em posição cómoda e seguramente menos trabalhosa.
Foi um bom sonho, até porque o se tinha começado a concretizar. Acordei num pesadelo que infelizmente não o é por ser real.
Não gosto de conflitos, são normalmente desgastantes e consomem muito tempo.
Ninguém ganha uma guerra. E quem disser que ganhou é tolo. Com certeza não contabilizou os seus custos, excepto claro se o conceito de ganhar for “ganha o que ficar de pé” e então não é tolo é muito tolo para mais não dizer.
Tenho consciência que entre nós, obreiros desta Loja, existem múltiplas posições, algumas declaradamente assumidas, outras apenas assumidas, outras por assumir.
É minha esperança que nesta casa de tradição a não união não signifique a desunião e que o confronto de opiniões não seja uma guerra.
Respeito, como aliás sempre respeitei as posições de cada um enquanto indivíduo, e logo exercendo a sua prerrogativa de livre arbítrio.
Espero que a minha posição enquanto indivíduo seja respeitada, aquando do seu anuncio formal, ou seja se a concórdia não for possível.
A minha posição enquanto VM obriga-me à total imparcialidade e à luta pela paz e concórdia entre os II .
Durante este período , pareceu-me que a melhor política era a de deixar a poeira assentar. Não tomei, portanto, qualquer posição publica que pudesse comprometer a Loja Affonso Domingues.
Infelizmente até numa Loja em que a tradição tem um peso de respeito, em que entre os Irmãos constam ou constaram gentes vindas de muitos países, de várias confissões religiosas, cores e opiniões políticas, que permitiu chegar até hoje sem mácula, a divisão teima em aparecer.
Estou desgostoso porque esta divisão é causada por razões e motivos intraObediência.
Somos Fortes para fora e fracos do lado de dentro.
Foi-nos dado a acreditar que sendo respeitados e reconhecidos pelos países A; B; C; etc. o nosso futuro estava assegurado.
Pobre arquitecto que desenha uma cúpula de Prata e uma fundação de papelão.
Pobre do seu segundo que não o chamou à realidade.
E por fim pobres de nós que apanhamos com o tecto na cabeça.
Disse-vos já que os responsáveis da crise tínhamos sido nós.
Talvez não seja tanto assim.
Não vou assacar responsabilidades a A ou B nem dizer-vos que são todos farinha do mesmo saco.
Mas é obvio que a História um dia atribuirá responsabilidades, nós saberemos então de quem foi a culpa.
Até a Historia nos informar sobre quem foram os responsáveis, teremos que tomar uma posição enquanto indivíduos e enquanto Loja.
Eu pessoalmente preferiria que a Loja decidisse por se manter unida na procura da união entre os II
Não sou no entanto D. Quixote e saberei quando desistir.
Antes de concluir e consequentemente passar a palavra peço-vos encarecidamente que se lembrem dos seguintes conceitos:
- Respeito
- Tolerância
- Educação
- Decoro
- Amor
O debate é aberto a todos os presentes.
Que o GADUilumine os trabalhos que se vão seguir.
Lisboa, 18 de Janeiro de 5997
Foram ditas e feitas coisas indignas de um Maçon, que queira ser digno desse nome.
Em nome de uma bandeira chamada regularidade esconderam-se seguramente os verdadeiros motivos que levaram os actuantes a fazer o que bem conhecemos.
Regularidade: Conceito esquisito
Regularidade: Aquilo que todos reclamam ter
Regularidade: Bandeira para guerras santas
Regularidade: Simplesmente a crença no GADU , a não discussão de política ou religião entre nós, o respeito pelos Landmarks e pelas constituições de Andersen.
Não sei qual das definições preferem, eu opto pela ultima.
Os protagonistas da crise esqueceram-se destes princípios, pois segundo a minha opinião esqueceram-se do GADU, envolveram-se em questões de ordem política , revelaram identidades seja explicita ou implicitamente, usaram da força
A cobiça dos Homens substituiu a sabedoria da tradição alicerçada nos landmarks . O homem quis ser Deus.
As paixões sobrepuseram-se às virtudes. Perverteu-se a Maçonaria.
Rudes golpes para atordoar, para ferir, para matar.
Quem é o responsável ?
Uns dizem Fernando Teixeira
Outros dizem Luís Nandim de Carvalho
Outros ainda afirmam que foram os dois e seus acólitos
Eu digo-vos NÓS.
Nós II, Nós Lojas, Nós Indivíduos.
Nós porque não fomos capazes de prever, antecipar e consequentemente evitar.
Nós Lojas nunca quisemos o poder por pensarmos que tínhamos coisas mais importantes para fazer.
Virámo-nos para dentro esquecendo o exterior.
Por nossa não actuação pagamos agora a factura. Factura que é elevada demais para as nossas posses.
Podemos argumentar, não não temos culpa, não destituímos ninguém, não fomos para a imprensa, não.
É verdade. Mas isso não impede que a factura nos seja dirigida.
Como Aconteceu?
Uns dizem que o início da crise foi há muito tempo, outros que foi apenas há umas semanas atrás.
Provavelmente têm todos razão ou não tem nenhum.
Como aconteceu também não é importante.
O que aconteceu?
Falar do sucedido sem tecer juízos de valor é difícil.
Sabem todos que o dom da palavra não tenho, o da pena julgarão depois de me ouvirem.
Tentarei citar factos, se porventura incorrer em algum juízo de valor é porque talvez não fosse possível descrever o facto tal qual aconteceu, ou porque também sou humano, embora a tendência seja de considerar o VM extra-humano pois falhas não lhe são normalmente admitidas.
Cingir-me-ei aos factos mais marcantes.
Segunda-feira, 25 Nov. 1996
É posto a circular um documento do tipo abaixo assinado que promove a destituição do Grão Mestre Luís Nandim de Carvalho.
Nunca vi este documento na sua forma original, mas informações recebidas de II em quem deposito a máxima confiança garantem a existência do mesmo nesta data.
Sexta-feira, 29 Nov. 1996
Publicação de um artigo no jornal” A Capital” referenciando esse mesmo movimento e incluindo uma fotografia de LNC e outros II durante o juramento prestado pelo
primeiro em sessão de GL de 28 Setembro de 1996 , aquando da sua instalação enquanto GM
Sábado 7 Dez 1996
Um grupo de IIocupa a sede da GLRP em Cascais, autodenominando-se governo interino.
Foram as suas acções seguintes a destituição do Grão Mestre LNC, do SCO ( nota introduzida – Soberano Colégio de Oficiais órgão deliberativo à época) , nomeação de novo SCO e envio de um comunicado à imprensa.
( permitam-me agora uma interrogação. Teria sido absolutamente necessário recorrer a forças de segurança privadas? )
Domingo 8 Dez 1996
Reunião de informação e debate promovida por LNC nas instalações da Associação Cultural Albert Pike, onde também funciona o Templo dos Altos Graus do REAA. Para este efeito a sala foi despojada de todos os adornos Maçónicos do REAA e as cadeiras dispostas em plateia.
Desta reunião saiu nomeado um secretariado de crise.
Segunda-Feira 9 Dez 1996
Reunião do SCO nomeado no dia 7, em Cascais , com o objectivo de ratificar as decisões tomadas no Sábado anterior.
Ratificação essa que segundo as minhas informações foi unânime entre os presentes.
Dias 7 - 8 - 9 - e seguintes
Profusão de comunicados e artigos na imprensa e na TV.
Todos os actos posteriores são consequência destes referidos e sobre eles não falarei, mas incluíram reuniões de VM, sessões de G.Loja, reuniões de SCO, reuniões várias. Decretos, Decretos anti-Decretos e Decretos anti-Decretos anti- Decretos.
E não falarei pelo seguinte:
Dos factos que relatei apenas um contou com a minha presença, sobre os demais recebi relatos de fontes de confiança como já referi.
Dos posteriores não vos falo, como disse acima, porque tudo o que sei deles foi o que ouvi a terceiros. Não estive presente em qualquer deles com o fito único de não comprometer a Loja que dirijo e que nos pertence.
Fi-lo na esperança que o GADU incutisse bom senso onde faltava e os II apertassem as mãos retomando a Cadeia de União.
Até hoje, isso não aconteceu e tanto quanto sei os caminhos divergem.
Outros acontecimentos dignos de registo
Tentei honestamente promover dialogo. As portas não se abriram.
Tentei conjuntamente com alguns II incutir bom senso nas bases, isto é nas Lojas. Não sei se tive sucesso.
Outras Lojas tentaram promover a conciliação. Não tiveram Sucesso.
Pergunto-vos
O que aconteceu à Tolerância?
O que aconteceu à Fraternidade ?
O que aconteceu ao Amor Maçónico?
O que aconteceu .....
Será que temos que rescrever o catecismo do grau de Aprendiz e à pergunta
DE ONDE VENS MEU IRMÃO ?
a resposta passe a ser
DE UMA LOJA DE TREVAS
Volto a dizer-vos as Paixões sobrepuseram-se à virtude.
Quando fui eleito para este cargo confidenciei àqueles que escolhi para oficiais desta Loja que pretendia apenas continuar o trabalho iniciado anteriormente, e que tentaríamos manter a nossa Loja em posição de relevo Maçónico mas sem sobressaltos exteriores.
Era só o que eu queria, e depois de acabar o mandato passar o malhete ao I que fosse eleito, acompanhá-lo com conselho se fosse pedido, para posteriormente ser GIe finalmente ocupar um lugar nas colunas, em posição cómoda e seguramente menos trabalhosa.
Foi um bom sonho, até porque o se tinha começado a concretizar. Acordei num pesadelo que infelizmente não o é por ser real.
Não gosto de conflitos, são normalmente desgastantes e consomem muito tempo.
Ninguém ganha uma guerra. E quem disser que ganhou é tolo. Com certeza não contabilizou os seus custos, excepto claro se o conceito de ganhar for “ganha o que ficar de pé” e então não é tolo é muito tolo para mais não dizer.
Tenho consciência que entre nós, obreiros desta Loja, existem múltiplas posições, algumas declaradamente assumidas, outras apenas assumidas, outras por assumir.
É minha esperança que nesta casa de tradição a não união não signifique a desunião e que o confronto de opiniões não seja uma guerra.
Respeito, como aliás sempre respeitei as posições de cada um enquanto indivíduo, e logo exercendo a sua prerrogativa de livre arbítrio.
Espero que a minha posição enquanto indivíduo seja respeitada, aquando do seu anuncio formal, ou seja se a concórdia não for possível.
A minha posição enquanto VM obriga-me à total imparcialidade e à luta pela paz e concórdia entre os II .
Durante este período , pareceu-me que a melhor política era a de deixar a poeira assentar. Não tomei, portanto, qualquer posição publica que pudesse comprometer a Loja Affonso Domingues.
Infelizmente até numa Loja em que a tradição tem um peso de respeito, em que entre os Irmãos constam ou constaram gentes vindas de muitos países, de várias confissões religiosas, cores e opiniões políticas, que permitiu chegar até hoje sem mácula, a divisão teima em aparecer.
Estou desgostoso porque esta divisão é causada por razões e motivos intraObediência.
Somos Fortes para fora e fracos do lado de dentro.
Foi-nos dado a acreditar que sendo respeitados e reconhecidos pelos países A; B; C; etc. o nosso futuro estava assegurado.
Pobre arquitecto que desenha uma cúpula de Prata e uma fundação de papelão.
Pobre do seu segundo que não o chamou à realidade.
E por fim pobres de nós que apanhamos com o tecto na cabeça.
Disse-vos já que os responsáveis da crise tínhamos sido nós.
Talvez não seja tanto assim.
Não vou assacar responsabilidades a A ou B nem dizer-vos que são todos farinha do mesmo saco.
Mas é obvio que a História um dia atribuirá responsabilidades, nós saberemos então de quem foi a culpa.
Até a Historia nos informar sobre quem foram os responsáveis, teremos que tomar uma posição enquanto indivíduos e enquanto Loja.
Eu pessoalmente preferiria que a Loja decidisse por se manter unida na procura da união entre os II
Não sou no entanto D. Quixote e saberei quando desistir.
Antes de concluir e consequentemente passar a palavra peço-vos encarecidamente que se lembrem dos seguintes conceitos:
- Respeito
- Tolerância
- Educação
- Decoro
- Amor
O debate é aberto a todos os presentes.
Que o GADUilumine os trabalhos que se vão seguir.
Lisboa, 18 de Janeiro de 5997
Após esta alocuçao decorreram quase 8 horas de debate em dois dias.
Ficam para publicaçao breve e para vos aguçar o apetite:
As propostas entradas ; os resultados das votaçoes ; As propostas que estavam preparadas mas que nao entraram; O discurso final.
José Ruah
Afastado mas sempre por perto !
1 comentário:
Um regresso destes - e desta forma - merece palmas! Cá esperamos pelo resto do relato.
Um abraço,
Simple Aureole
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