Transparências
Há algum tempo, 1 ano e tal, exprimi a minha opinião sobre o “estado da arte” no relacionamento da Maçonaria com o mundo profano.
Desde sempre pensei que o “secretismo” maçónico deveria ser equacionado de maneira a que, sem perder a condição de organização discreta, pudesse transmitir à sociedade envolvente a verdade dos sentimentos, da vontade, da actividade e dos objectivos dos maçons.
A curiosidade legítima do mundo profano sobre o que se passa na Maçonaria origina, se não tiver resposta adequada, toda a sorte de hipóteses e de “deitar a adivinhar”, que levam ao surgimento de ideias fantasistas, sistematicamente muito afastadas da realidade.
É frequente ser confrontado com a opinião de que a Maçonaria não é senão uma organização secreta, qual antro de piratas, destinada à protecção dos interesses próprios, à conquista do poder político e económico para os seus membros, com ligações obscuríssimas aos centros de decisão nacionais e internacionais.
Devo dizer que foi muito por esta razão que dei todo o apoio que me foi possível ao Irmão Rui Bandeira quando, há 1 ano e picos, me falou na criação de um blogue e entusiasmou para este projecto, a mim e ao JoséSR.
Pareceu-me desde logo que poderia ser a oportunidade que eu procurava para dizermos de nossa justiça sobre o que é a nossa vida como Maçons e da Maçonaria como organização orientada para o bem do Homem, para o aperfeiçoamento das relações humanas, para a divulgação da Paz entre os Povos, sem discriminação de nenhum tipo, aceitando como iguais todos, mas mesmo todos, os homens que queiram pôr o interesse da Humanidade acima dos seus interesses privados.
A Paz, a Alegria e a Força que são os três vectores base da nossa actividade como maçons devem poder ser explicadas ao mundo profano de maneira a que a falta de informação não possa ser aduzida como desculpa para muitas das mentiras que circulam a nosso respeito.
Verdade seja que grande parte dessas mentiras são publicitadas e postas a circular por entidades que fazem o que podem para manter o obscurantismo nas mentes dos seus seguidores, essas sim, com a certeza de que se a verdade completa sobre a sua actividade for realmente conhecida perderiam grande parte da influência que têm no mundo.
Já escrevi, mesmo aqui no blogue, que a Maçonaria não é uma organização perfeita de homens perfeitos.
Pelo contrário, reconheço, reconhecemos, que na Maçonaria encontramos bons e maus maçons, tal como em todas as organizações de Homens.
Talvez numa organização divina seja possível ter só “bons”, mas esse não é o caso da Maçonaria, que pretende caminhar sob orientação divina mas que é uma organização de humanos e como tal, com bons e maus.
É inevitável !
Estamos convencidos que a percentagem de homens bons é bem superior à de homens maus, entre os que integram esta irmandade, e essa é mais uma razão para não haver necessidade de esconder ao mundo profano muito do que se passa internamente.
Acontece que a revista “Sábado” tem feito o possível para “sensacionalizar” o que não tem nada de sensacional, e temos pena que a Sábado tenha que ganhar o seu dinheiro com o aproveitamento sensacionalista de informações que obtém, fatalmente, por processos ilegítimos.
Ilegítimos na origem pela forma como são obtidos ou ilegítimos no final pela forma como são publicados.
Neste processo alguém está a faltar a compromissos assumidos, muito provavelmente sob juramento, e isso é um péssimo sinal quanto à estatura humana dos intervenientes.
Desde sempre pensei que o “secretismo” maçónico deveria ser equacionado de maneira a que, sem perder a condição de organização discreta, pudesse transmitir à sociedade envolvente a verdade dos sentimentos, da vontade, da actividade e dos objectivos dos maçons.
A curiosidade legítima do mundo profano sobre o que se passa na Maçonaria origina, se não tiver resposta adequada, toda a sorte de hipóteses e de “deitar a adivinhar”, que levam ao surgimento de ideias fantasistas, sistematicamente muito afastadas da realidade.
É frequente ser confrontado com a opinião de que a Maçonaria não é senão uma organização secreta, qual antro de piratas, destinada à protecção dos interesses próprios, à conquista do poder político e económico para os seus membros, com ligações obscuríssimas aos centros de decisão nacionais e internacionais.
Devo dizer que foi muito por esta razão que dei todo o apoio que me foi possível ao Irmão Rui Bandeira quando, há 1 ano e picos, me falou na criação de um blogue e entusiasmou para este projecto, a mim e ao JoséSR.
Pareceu-me desde logo que poderia ser a oportunidade que eu procurava para dizermos de nossa justiça sobre o que é a nossa vida como Maçons e da Maçonaria como organização orientada para o bem do Homem, para o aperfeiçoamento das relações humanas, para a divulgação da Paz entre os Povos, sem discriminação de nenhum tipo, aceitando como iguais todos, mas mesmo todos, os homens que queiram pôr o interesse da Humanidade acima dos seus interesses privados.
A Paz, a Alegria e a Força que são os três vectores base da nossa actividade como maçons devem poder ser explicadas ao mundo profano de maneira a que a falta de informação não possa ser aduzida como desculpa para muitas das mentiras que circulam a nosso respeito.
Verdade seja que grande parte dessas mentiras são publicitadas e postas a circular por entidades que fazem o que podem para manter o obscurantismo nas mentes dos seus seguidores, essas sim, com a certeza de que se a verdade completa sobre a sua actividade for realmente conhecida perderiam grande parte da influência que têm no mundo.
Já escrevi, mesmo aqui no blogue, que a Maçonaria não é uma organização perfeita de homens perfeitos.
Pelo contrário, reconheço, reconhecemos, que na Maçonaria encontramos bons e maus maçons, tal como em todas as organizações de Homens.
Talvez numa organização divina seja possível ter só “bons”, mas esse não é o caso da Maçonaria, que pretende caminhar sob orientação divina mas que é uma organização de humanos e como tal, com bons e maus.
É inevitável !
Estamos convencidos que a percentagem de homens bons é bem superior à de homens maus, entre os que integram esta irmandade, e essa é mais uma razão para não haver necessidade de esconder ao mundo profano muito do que se passa internamente.
Acontece que a revista “Sábado” tem feito o possível para “sensacionalizar” o que não tem nada de sensacional, e temos pena que a Sábado tenha que ganhar o seu dinheiro com o aproveitamento sensacionalista de informações que obtém, fatalmente, por processos ilegítimos.
Ilegítimos na origem pela forma como são obtidos ou ilegítimos no final pela forma como são publicados.
Neste processo alguém está a faltar a compromissos assumidos, muito provavelmente sob juramento, e isso é um péssimo sinal quanto à estatura humana dos intervenientes.
Na 5ª feira passada saiu mais uma notícia (4 ou 5 páginas com grande chamada na capa) sobre a vida interna da Maçonaria.
Da 1ª vez, há 1 mês (?), referi-me a uma estranha caixa informativa complementar à notícia, porque as dissonâncias nela contidas eram tão grandes que alguma coisa teria de ser esclarecida sobre o assunto.
Desta vez o conteúdo global da notícia é bastante escorreito no que toca aos rituais descritos, sem ser exaustivo nem perfeito é no entanto um texto quase verdadeiro.
Não refere a existência de vários rituais, nem a qual ritual pertencem os procedimentos ali divulgados.
Há alguma confusão entre o que é a GLLP/GLRP, a Casa do Sino e o GOL, assim como algumas imprecisões quanto aos nomes e sua relação com as Lojas respectivas, mas de modo geral não está mal.
Ou melhor, não estaria mal caso a informação publicada fosse obtida por métodos legítimos.
Como não foi, esse facto envenena desde logo todo o processo.
O extraordinário da coisa está em que os interessados têm à disposição toda aquela informação, e muita mais, sem sensacionalismo, sem “gafes” ou incorrecções em centenas de locais da “net”, sendo que um deles está aqui mesmo, neste blogue.
Basta ler o que Rui Bandeira tem escrito, principalmente ele, sobre a vida da Maçonaria, práticas e usos, para se ter uma colecção de informação fidedigna, validada e legitimamente divulgada, muito mais profunda e completa do que a da “Sábado”.
O que é que falta a esta informação e que a “Sábado” completa ?
São os nomes dos Ministros que são ou foram, dos Secretários que são ou foram, dos Directores que são ou foram, dos Maçons que são ou foram…
Essa é a informação que realmente falta nos textos do Rui.
E falta por 2 razões principais:
1- porque na grande maioria dos casos não sabe se fulano A ou B é maçon;
2- porque se soubesse não os publicaria, e aqui também por duas razões:
2.1- porque essa divulgação é totalmente desinteressante;
2.2- porque não estaria autorizado a fazê-lo.
Por caminhos nada louváveis e fugindo completamente ao seu objectivo (digo eu), a “Sábado” acabou prestando um bom serviço à causa da Maçonaria.
Não foi essa a intenção, garantidamente, mas está a ajudar a limpar algumas teias de aranha.
Se conseguir distinguir, dentro da confusão informativa das várias obediências, quem é quem, então direi mesmo que prestou um muito bom serviço à causa.
Da 1ª vez, há 1 mês (?), referi-me a uma estranha caixa informativa complementar à notícia, porque as dissonâncias nela contidas eram tão grandes que alguma coisa teria de ser esclarecida sobre o assunto.
Desta vez o conteúdo global da notícia é bastante escorreito no que toca aos rituais descritos, sem ser exaustivo nem perfeito é no entanto um texto quase verdadeiro.
Não refere a existência de vários rituais, nem a qual ritual pertencem os procedimentos ali divulgados.
Há alguma confusão entre o que é a GLLP/GLRP, a Casa do Sino e o GOL, assim como algumas imprecisões quanto aos nomes e sua relação com as Lojas respectivas, mas de modo geral não está mal.
Ou melhor, não estaria mal caso a informação publicada fosse obtida por métodos legítimos.
Como não foi, esse facto envenena desde logo todo o processo.
O extraordinário da coisa está em que os interessados têm à disposição toda aquela informação, e muita mais, sem sensacionalismo, sem “gafes” ou incorrecções em centenas de locais da “net”, sendo que um deles está aqui mesmo, neste blogue.
Basta ler o que Rui Bandeira tem escrito, principalmente ele, sobre a vida da Maçonaria, práticas e usos, para se ter uma colecção de informação fidedigna, validada e legitimamente divulgada, muito mais profunda e completa do que a da “Sábado”.
O que é que falta a esta informação e que a “Sábado” completa ?
São os nomes dos Ministros que são ou foram, dos Secretários que são ou foram, dos Directores que são ou foram, dos Maçons que são ou foram…
Essa é a informação que realmente falta nos textos do Rui.
E falta por 2 razões principais:
1- porque na grande maioria dos casos não sabe se fulano A ou B é maçon;
2- porque se soubesse não os publicaria, e aqui também por duas razões:
2.1- porque essa divulgação é totalmente desinteressante;
2.2- porque não estaria autorizado a fazê-lo.
Por caminhos nada louváveis e fugindo completamente ao seu objectivo (digo eu), a “Sábado” acabou prestando um bom serviço à causa da Maçonaria.
Não foi essa a intenção, garantidamente, mas está a ajudar a limpar algumas teias de aranha.
Se conseguir distinguir, dentro da confusão informativa das várias obediências, quem é quem, então direi mesmo que prestou um muito bom serviço à causa.
E já agora ponham lá também no que é que os maçons gastam o seu tempo.
Talvez dê algum trabalho adicional aos jornalistas ou talvez os jornalistas (aqueles) não estejam interessados em esclarecer por completo esse “quem é quem”, mas isso seria a cereja em cima daquele bolo.
E se os textos forem correctos, sem entrelinhas nem ambiguidades, todos ficarão com ideias
Talvez dê algum trabalho adicional aos jornalistas ou talvez os jornalistas (aqueles) não estejam interessados em esclarecer por completo esse “quem é quem”, mas isso seria a cereja em cima daquele bolo.
E se os textos forem correctos, sem entrelinhas nem ambiguidades, todos ficarão com ideias
claras quanto ao verdadeiro papel da Maçonaria na sociedade e com o que a sociedade pode contar da parte dos Maçons.
Mas insisto, não vale a pena gastar dinheiro com o preço da revista.
Aqui no blogue está tudo o que interessa, e é de borla.
Apetece-me trazer ao texto o “ovo de Colombo” e a transparência do cristal, assim, tudo junto.
Mas insisto, não vale a pena gastar dinheiro com o preço da revista.
Aqui no blogue está tudo o que interessa, e é de borla.
Apetece-me trazer ao texto o “ovo de Colombo” e a transparência do cristal, assim, tudo junto.
(foto de Gun Legler)
JPSetúbal
2 comentários:
E convem não esquecer que o semanário Sol tambem anda de candeias ás avessas com a Maçonaria, tendo publicado há uns tempos inumeros "artigos" acerca de Maçonaria, tendo sido o mais fabuloso um em que dizia que a Maçonaria andava a sabotar o processo casa Pia por existirem maçons ligados ao processo. Claro que toda a gente sabe que o seu ressabiado director foi preterido de outro jornal semanário, tendo sido substituido por um maçon, que terá com certeza os seus defeitos, mas cujas virtudes o dono da publicação entendeu serem o que o jornal precisava. E então o Sol tornou-se em mais um pasquim anti-maçónico. Que podem existir á vontade, pois ninguem lhes pede responsabilidades pelo que escrevem, que isso de atacar uma organização com o modo de funcionamento da Maçonaria vende e não dá chatisses. Só tenho pena que nenhum orgão de comunicação faça um trabalho como o que sugeriste, apresentando ao país o trabalho dos maçons e a importância da maçonaria,dos maçons e dos seus designios na História de Portugal. Cuja tradição iniciática remonta aos tempos da sua fundação.
Bem hajam.
Talvez por ja cá andar (na maçonaria) há muito tempo e de ja ter visto publicada muita coisa na imprensa, já relativizo a importancia da noticia.
A primeira grande noticia que me recordo (ainda nao era maçon nem sonhava vir a ser) foi sobre a formaçao da Grande Loja de POrtugal, muito tempo antes da formaçao Distrito de Portugaol sob a jurisdicção da Grande Loja Nacional Francesa.
Nesse artigo, nao me recordo do jornal, aparecia uma foto de Fernao Vicente e os nomes de Fernando Teixeira e outros, relatando-se que este grupo havia cindido com o GOL e que formara a GLP.
A GLP foi efemera e substituida pelo ja mencionado Distrito.
Depois foi o Independente a publicar um artigo e umas fotos de novos Maçons, alguns deles tinham sido iniciados uma ou duas semanas antes - deve ter sido coincidencia claro !.
Depois disso a generalidade dos Jornais fizeram a sua incursão no maravilhoso e misterioso mundo da Maçonaria.
Com a cisao de 1996 e com o caso Moderna em 1998/1999 foi um festim.
Depois as coisas andaram mais ou menos calmas durante uns anos.
Desde Outubro de 2006 até agora, a imprensa tem vindo a comentar mais amiude a Maçonaria.
E já estou como dizes (JPSetubal) ainda se dissessem coisas certas....
O que é certo é que eles escrevem do que nao sabem por inveja de quem sabe, e ressabiamento de nao terem sido considerados merecedores de saber.
Deixa-los, os pobres de espirito encontrarao a misericordia um dia, talvez.
Quanto a nós pra frente é que é o caminho que para trás mija a burra.
Enviar um comentário