"Dilemas...maçónicos"
Ao
longo da vida de um maçom, ele irá ser confrontado com vários tipos de dilemas
e situações em que terá de refletir sobre as decisões a tomar e a
responsabilizar-se pelo que decidir e optar.
Neste
texto em concreto, irei abordar apenas alguns dos potenciais
"dilemas" que serão possíveis de aparecerem ao longo do percurso
de uma "vida maçónica".
Naturalmente
que não irei responder a nenhuma das questões ou dilemas que irei apresentar porque a ideia é levar à reflexão sobre as mesmas e as ditas respostas apenas
poderão ser dadas e concretizadas por quem por estes dilemas passar. E portanto,
tal poderá diferenciar de pessoa para pessoa como de situação para situação.
E
como tal ação "reflexão/execução" é do foro privado de cada um,
considero apenas que tal deve ser feito da melhor forma que considerem que lhes
serve e com a qual se sintam melhor, por forma a não se prejudicarem nem a
prejudicar terceiros.
Deste
modo passarei a citar potenciais dilemas que existem ou poderão vir a surgir durante
a caminhada maçónica a que se proporá um maçom a fazer:
*
Encontrando-se um maçom há tempo considerado suficiente para progredir (subir de
Grau) e tal ainda não ter sucedido, por questões que lhe sejam alheias...
*
Pertencer ao quadro de obreiros de uma Respeitável Loja e já não se identificar
com a generalidade dos seus membros...
*
Estar numa Obediência, mas sentir que deve prosseguir o seu caminho noutra que
não a original...
*
Auxiliar na fundação de uma nova Respeitável Loja e consequentemente não ter a
certeza em qual ficar a pertencer em "exclusividade"...
*
Se sentir desapoiado ou desintegrado da Respeitável Loja que o acolheu, mas
pretender continuar a seguir uma vida na Maçonaria...
*
Ter atingido o grau de Mestre e não saber decidir se deve optar pela
continuação dos seus "estudos maçónicos" nos designados "Altos
Graus" ou "Graus Filosóficos"...
*
Ter entrado numa Ordem Maçónica e ter afinal chegado à conclusão que não se
identifica com a sua substância, mas
que se sente integrado e gosta de conviver com os seus "Irmãos"...
Estas
questões que acima apresentei são, por certo, dilemas que um maçom poderá
vir-se a debater, seja na sua totalidade ou em parte. E saber o que fazer é que
será o busílis da questão.
Não
será fácil decidir sobre tal, mas também não poderá tal ser feito de uma forma
intempestiva dadas as consequências que por norma advêm de tais decisões.
Estas
decisões ou escolhas deverão ser feitas após uma reflexão extensiva e
ponderada, por forma a que nada nem ninguém saia beliscado com a decisão final a ser tomada.
-Não
existe ação sem reação, já o afirmava Newton...-
E
gerir este tipo de situações, enquadrá-las como deverão ser feitas, sem
melindres ou condicionantes, será difícil o fazer, apesar de não ser impossível
tal. Respeito e Amor Fraterno serão essenciais para levar a bom porto qualquer decisão que venha a ser
tomada e executada!
O
melhor conselho que posso dar a quem passa ou puder vir a passar por alguma das
situações que abordei é que um processo refletivo aprofundado e debatido com
quem nos tiver mais próximo e também que nos possa elucidar sobre o tema é
sempre bem-vindo, pois trará alguma "luz" à situação.
Mas, importa
ter em atenção que a decisão a ser tomada deve impreterivelmente ser confortável
para quem a toma. Uma vez que é fundamental que quem decide deve estar
de bem consigo e com o seu "espelho", e não obstante, se sentir
integrado e apoiado na decisão que vier a tomar, seja ela qual for.
Isto é deveras importante, pois é normal sempre surgirem opiniões adversas que colidam com o interesse de quem tem de decidir o que fazer e/ou o caminho a tomar. Pois a vida é feita de ações/atitudes, tanto que as palavras são usualmente levadas pelo vento.
Isto é deveras importante, pois é normal sempre surgirem opiniões adversas que colidam com o interesse de quem tem de decidir o que fazer e/ou o caminho a tomar. Pois a vida é feita de ações/atitudes, tanto que as palavras são usualmente levadas pelo vento.
É
preciso sentir, refletir e por fim, decidir.
Se bem, se mal, apenas o tempo o
poderá demonstrar, mas queira o Grande Arquiteto do Universo iluminar com a sua
sapiência quem passa por estas situações, pois de facto não são fáceis por quem
por elas passa ou tem de passar. O apoio dos seus Irmãos será crucial nesse
processo refletivo e consequente ação.
Mais que tudo, o importante é se estar confortável (como já afirmei) com a decisão e que nos sintamos bem no local onde estivermos ou no sítio onde viermos a estar a pertencer. Nada será mais relevante que isso.
Mais que tudo, o importante é se estar confortável (como já afirmei) com a decisão e que nos sintamos bem no local onde estivermos ou no sítio onde viermos a estar a pertencer. Nada será mais relevante que isso.
Por
isso meus queridos e estimados Irmãos, se passarem por alguma destas situações
que abordei, pensem, repensem, clarifiquem e somente depois façam!
O
resto virá por si…
2 comentários:
Muito bom!
Convimos que estre sentir refletir decidir. A um mundo paralelo para tomar uma revisão, são esparsos únicos, onde não devemos tomar a decisão sozinhos, em termos decisórios.a de aver uma sucumbência.
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