Make peace, not war...
Vamos tendo tantos seguidores que os conteúdos que trago para aqui às 6ª.feiras são, certamente, do conhecimento de muitos dos nossos leitores.
Na sua grande maioria são textos/vídeos que Amigos me fazem chegar e que eu entendo dever partilhar com outros.
Hoje trata-se de um pequeníssimo texto, todo ficção...
Áh... será mesmo ficção ? Será que não é apenas a miniaturização de uma tristíssima realidade, monstruosa realidade, responsável por milhões de mortos e por incontáveis estropiados ?
Como começam as guerras ?
Por que razão começam as guerras ?
Aqui fica, um pequeno relato, ficcionado.
Entretanto aconselho a que não lhe juntem água, porque se estiver liofilizado irá crescer, aumentar e podem perder-lhe o controlo.
Este conselho aplica-se igualmente no caso de se tratar, apenas..., de uma relação de facto e objetivamente a 2, sem qualquer outra intenção nem subjetivismo !
Oito da noite, numa avenida movimentada.
O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos.
O endereço é novo, bem como o caminho que ela consultou no mapa antes de sair.
Ele conduz o carro.
Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda.
Ele tem certeza de que é à direita... Discutem.
Percebendo que além de atrasados poderão ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida.
Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.
Embora com dificuldade admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.
Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados.
Ele questiona:
- Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, por que não insististe um pouco mais?
Ela diz:
- Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz!!! Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!
MORAL DA HISTÓRIA:
Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não.
Desde que ouvi esta história, tenho-me perguntado com mais frequência:
-'Quero ser feliz ou ter razão?'
Outro pensamento parecido, diz o seguinte:
-'Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam'.
Ora aqui fica como pensamento de fim de semana.
Como complemento junto um "boneco" do tipo "made in China".
É uma daquelas artes em que eles parecem imbatíveis.
Cá vai também como entretenimento para os dois dias que seguem.
E como de costume... "façam o favor ser felizes" (Raul Solnado)
JPSetúbal
3 comentários:
JPSetúbal, três comentários num só:
«Como começam as guerras? Por que razão começam as guerras?»
Porque há gente que ganha muito dinheiro com as guerras. Os banqueiros (que emprestam dinheiro para os países comprarem armamento) e os empresários dos complexos militares-industriais (que produzem e vendem armamento).
Os povos não se odeiam. Não querem lutar e matar e morrer. São os que lucram com isso que induzem as guerras. Pelo dinheiro e pelo poder.
«Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz!!! Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!»
Isso se a opção for inofensiva. Mas entre duas opções fortes? Entre deixar um filho seguir a sua vontade e ir para artista de circo (com mais de 99% de possibilidades de fracassar) ou inscrevê-lo na faculdade de medicina (com mais de 99% de possibilidades de ter êxito)?
Ou fazer ou não fazer TGVs inúteis (sejam para Madrid, o Porto ou Montemor-o-Novo) e que custam milhares de milhões ao contribuinte?
«Quero ser feliz ou ter razão?»
Quero ser feliz e ter razão! Seria feliz vendo à minha volta um mundo absurdo e indecente? Cheio de guerras, conhecendo as suas origens perversas? De TGVs conhecendo os seus motivos desonestos? Cheio de políticos corruptos? De jornalistas a soldo? De juízes a saldo?
Abraço
Muito bom
Outro pensamento parecido, diz o seguinte:
-'Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam'
«Outro pensamento parecido, diz o seguinte: 'Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam'.»
Não concordo! Os inimigos poderão não acreditar, mas os amigos poderão gostar de ouvir a história toda. Na justificação poderão estar dados que os amigos desconheciam e que são essenciais para compreender uma determinada atitude.
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