19 setembro 2008

O vento canta!


Esta historieta - que, como habitualmente, recebi por correio eletrónico e de que desconheço quem seja o autor - parece-me particularmente adequada para os dias que vão correndo. Anda tudo ansioso, preocupado, pessimista, ai que até um grande banco americano abriu falência, ui que o petróleo ora baixa, ora sobe outra vez, mas a gasolina e o gasóleo não baixam coisa que se veja (e, se baixarem, ei, cuidado com os gastos de combustível, olhem a poluição e o aquecimento global...). Enfim, por todo o lado, parece que toda a gente só vê perigos e não descortina possibilidades de mudanças positivas. Não é seguramente boa ideia ser um irrazoável otimista; mas também não se ganha nada em ser um embrutecido pessimista, esquecido que as crises servem para nos adaptarmos, abandonar o que está mal ou é ineficiente e passar a adotar o que melhor global e individualmente nos convém. Vamos então à história, que é pequena no tamanho, mas espero que grande na lição.

Certa vez uma fábrica de calçado desenvolveu um projeto de exportação de sapatos para a Índia. Enviou, então, dois dos seus melhores consultores a pontos diferentes desse país para realizarem as primeiras
observações do potencial daquele futuro mercado.

Depois de alguns dias de pesquisa, um dos consultores enviou o seguinte fax para a direção da fábrica:

"Cancelem o projeto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos."


Sem saber desse fax, o segundo consultor enviou o seu com os seguintes dizeres:

Tripliquem o projeto da exportação de sapatos para a Índia.
Aqui ninguém usa sapatos... ainda."


MORAL DA HISTÓRIA:

A mesma situação era um tremendo obstáculo para um dos consultores e uma fantástica oportunidade para o outro. Da mesma forma, tudo na vida pode ser visto com enfoques e maneiras diferentes. A sabedoria popular traduz essa situação na seguinte frase:

OS TRISTES ACHAM QUE O VENTO GEME; OS ALEGRES ACHAM QUE O VENTO CANTA.


O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos.
A maneira como cada um encara a vida faz TODA a diferença.

Crise? Qual crise? Um mundo em fase de mudança, é o que é! Basta-nos estar atentos, navegar aproveitando o vento (e, quando preciso, saber também bolinar...) para chegarmos a bom porto, um pouco melhor do que aquele de onde partimos!

Rui Bandeira

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