Atividade Maçónica III
Há muito tempo, vários anos, que defendo a existência da Maçonaria tão à luz do dia quanto possível.
Tão à luz do dia quanto possível porque entendo que há aspetos (de facto aspetos menores, mas ainda assim importantes) que devem manter alguma discrição.
Aquilo que defendo parte do princípio de que não tenho nada que me envergonhe na minha atuação como maçom e isso leva-me a que não encontre qualquer razão para viver escondido.
Esta posição não autoriza, seja quem fôr a retirar conclusões diferentes do que aqui fica, exatamente ! O facto de pensar assim, e de o declarar publicamente, não me autoriza ao incumprimento dos juramentos feitos ou ao não cumprimento das normas regulamentares da Ordem Maçónica a que pertenço. Mas há um raciocínio básico sobre o qual alicerço esta opinião. e esse raciocínio é:
Esta posição não autoriza, seja quem fôr a retirar conclusões diferentes do que aqui fica, exatamente ! O facto de pensar assim, e de o declarar publicamente, não me autoriza ao incumprimento dos juramentos feitos ou ao não cumprimento das normas regulamentares da Ordem Maçónica a que pertenço. Mas há um raciocínio básico sobre o qual alicerço esta opinião. e esse raciocínio é:
- Não sou ladrão, não matei nem prejudiquei quem quer que fosse, pelo menos conscientemente, não tenho nada de errado suficientemente forte para deixar de dormir descansado, então escondo-me de quê ? e de quem ? e porquê ?
É por isso que entendo trazer ao blog algumas (apenas algumas !) realizações da Maçonaria Regular, tentando ajudar à desmisticação do muito que por aí anda como "papões" para meter medo a meninos.
Comecei em "Atividade Maçónica" há cerca de um mês, trouxe depois um desafio daquilo que deve ser ação integrante do dia a dia dos maçons em "Atividade Maçónica II" e dou agora continuidade, esperando trazer ainda mais algumas realizações no futuro próximo.
Comecei em "Atividade Maçónica" há cerca de um mês, trouxe depois um desafio daquilo que deve ser ação integrante do dia a dia dos maçons em "Atividade Maçónica II" e dou agora continuidade, esperando trazer ainda mais algumas realizações no futuro próximo.
Para hoje, véspera de fim de semana e portanto dia para trabalho leve, trago um exemplo que chega da Índia.
Devo alertar que o texto original é inglês e a tradução é de minha responsabilidade.
Devo alertar que o texto original é inglês e a tradução é de minha responsabilidade.
A Maçonaria é construída sobre 3 grandes princípios, Fraternidade, Solidariedade e Verdade. A característica que distingue um coração maçónico é a Caridade.
Perseguindo esses ideais, nós, os Maçons de Coimbatore decidimos fazer alguma caridade e o resultado é este Masonic Medical Centre.
Com um toque dourado do nosso querido Fundador e Administrador Dr.G.K.Devarajulu e o toque mágico do nosso atual Administrador Executivo Dr. D. Jayavarthanavelu, estamos crescendo degrau a degrau ao longo das últimas duas décadas. Em 1978 comprámos um espaço próprio com cerca de 8 mil metros2 com um grande edifício que recuperámos completamente. O edifício original é utilizado para os cuidados de convalescença e para doentes ambulatórios. Construímos um novo edifício hospitalar com 4 pisos acimo do piso de entrada no qual acomodamos 90 camas, bloco operatório, uma Unidade de Cuidados Intensivos para 10 doentes e uma unidade de raiosX. No último andar há um salão de conferências e seminários com ar condicionado e projetor de slides.
Em 1982 iniciámos o Hospital para Crianças no edifício antigo, com um médico e uma equipa de enfermagem. Esta clínica foi inaugurada pelo nosso R.W. Regional Grand Master of the Regional Grand Lodge of Southern India R.W. Bro A.S. Rajasabai.
Os cuidados clínicos que prestamos atraíram mais crianças para tratamento pelo que fomos obrigados a admitir mais 2 médicos e o correspondente staff paramédico.
O aumento do número de doentes tornou as instalações do edifício primitivo pequenas. Então planeamos um novo edifício separado do primeiro para integrar o nosso projeto médico. Com o aval firme de alguns amigos não-maçons como os Sri G. Vekatraman e Sri. V. Jagannathan, arriscámo-nos à construção de um novo edifício hospitalar.
Com a bênção do nosso Administrador Dr.G.K.Devarajulu, a cooperação do nosso Diretor Brethren e alguns benfeitores, pudemos juntar os donativos necessários ao desenvolvimento deste projeto.
Os 2 primeiros pisos do novo edifício do Hospital foram inaugurados em Setembro de 1985.
Este novo edifício dispõe de enfermarias gerais com 30 camas, enfermarias particulares com 10 camas, um bloco operatório completo e um centro de raios-X.
Todas as enfermarias são equipadas com um sistema centralizado de oxigénio de auxílio às equipas médicas.
No princípio de 1990 para poder atender convenientemente todos os doentes, o 1º piso do edifício antigo foi convertido para apoio aos doentes ambulatórios. Com essa recuperação aumentou-se para 90 camas a capacidade para doentes internados.
Perseguindo esses ideais, nós, os Maçons de Coimbatore decidimos fazer alguma caridade e o resultado é este Masonic Medical Centre.
Com um toque dourado do nosso querido Fundador e Administrador Dr.G.K.Devarajulu e o toque mágico do nosso atual Administrador Executivo Dr. D. Jayavarthanavelu, estamos crescendo degrau a degrau ao longo das últimas duas décadas. Em 1978 comprámos um espaço próprio com cerca de 8 mil metros2 com um grande edifício que recuperámos completamente. O edifício original é utilizado para os cuidados de convalescença e para doentes ambulatórios. Construímos um novo edifício hospitalar com 4 pisos acimo do piso de entrada no qual acomodamos 90 camas, bloco operatório, uma Unidade de Cuidados Intensivos para 10 doentes e uma unidade de raiosX. No último andar há um salão de conferências e seminários com ar condicionado e projetor de slides.
Em 1982 iniciámos o Hospital para Crianças no edifício antigo, com um médico e uma equipa de enfermagem. Esta clínica foi inaugurada pelo nosso R.W. Regional Grand Master of the Regional Grand Lodge of Southern India R.W. Bro A.S. Rajasabai.
Os cuidados clínicos que prestamos atraíram mais crianças para tratamento pelo que fomos obrigados a admitir mais 2 médicos e o correspondente staff paramédico.
O aumento do número de doentes tornou as instalações do edifício primitivo pequenas. Então planeamos um novo edifício separado do primeiro para integrar o nosso projeto médico. Com o aval firme de alguns amigos não-maçons como os Sri G. Vekatraman e Sri. V. Jagannathan, arriscámo-nos à construção de um novo edifício hospitalar.
Com a bênção do nosso Administrador Dr.G.K.Devarajulu, a cooperação do nosso Diretor Brethren e alguns benfeitores, pudemos juntar os donativos necessários ao desenvolvimento deste projeto.
Os 2 primeiros pisos do novo edifício do Hospital foram inaugurados em Setembro de 1985.
Este novo edifício dispõe de enfermarias gerais com 30 camas, enfermarias particulares com 10 camas, um bloco operatório completo e um centro de raios-X.
Todas as enfermarias são equipadas com um sistema centralizado de oxigénio de auxílio às equipas médicas.
No princípio de 1990 para poder atender convenientemente todos os doentes, o 1º piso do edifício antigo foi convertido para apoio aos doentes ambulatórios. Com essa recuperação aumentou-se para 90 camas a capacidade para doentes internados.
Mesmo com o tempo a fazer caretas cá ficam os votos de bom fim de semana.
Aproveitem para recuperar o excesso das amêndoas...
JPSetúbal
3 comentários:
Caro JPSetubal;
Ser Mestre Maçon é motivo de orgulho.
Acredito que o ser discreto, seja a atitude mais acertada, pois a sociedade está muito mal informada sobre a Maçonaria. No entanto é com atitudes como a sua, ao assumir o seu estatuto Maçonico, que a sociedade pode observar a "qualidade" das pessoas que formam a Maçonaria e modificar a ideia que tem sobre a mesma.
Um bfs
JPA
JPSetúbal: «Não sou ladrão, não matei nem prejudiquei quem quer que fosse, pelo menos conscientemente, não tenho nada de errado suficientemente forte para deixar de dormir descansado, então escondo-me de quê? e de quem? e porquê?»
Exacto, JPSetúbal, porquê então os segredos, os apertos de mão esquisitos, a linguagem cifrada, etc.?
Serão os maçons apenas crianças grandes? Que gostam de brincar aos clubes secretos como os putos de 10 anos?
jpa disse... «Acredito que o ser discreto, seja a atitude mais acertada, pois a sociedade está muito mal informada sobre a Maçonaria.»
Se a sociedade está muito mal informada sobre a Maçonaria, a culpa não será em primeiro lugar da própria maçonaria? Que se esconde?
Estava tão bom este blogue sem estes comentários...!!!
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