04 setembro 2009

Make peace, not war...

Vamos tendo tantos seguidores que os conteúdos que trago para aqui às 6ª.feiras são, certamente, do conhecimento de muitos dos nossos leitores.
Na sua grande maioria são textos/vídeos que Amigos me fazem chegar e que eu entendo dever partilhar com outros.
Hoje trata-se de um pequeníssimo texto, todo ficção...
Áh... será mesmo ficção ? Será que não é apenas a miniaturização de uma tristíssima realidade, monstruosa realidade, responsável por milhões de mortos e por incontáveis estropiados ?
Como começam as guerras ?
Por que razão começam as guerras ?
Aqui fica, um pequeno relato, ficcionado.

Entretanto aconselho a que não lhe juntem água, porque se estiver liofilizado irá crescer, aumentar e podem perder-lhe o controlo.
Este conselho aplica-se igualmente no caso de se tratar, apenas..., de uma relação de facto e objetivamente a 2, sem qualquer outra intenção nem subjetivismo !

Oito da noite, numa avenida movimentada.
O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos.
O endereço é novo, bem como o caminho que ela consultou no mapa antes de sair.
Ele conduz o carro.
Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda.
Ele tem certeza de que é à direita... Discutem.
Percebendo que além de atrasados poderão ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida.
Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.
Embora com dificuldade admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.
Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados.
Ele questiona:
- Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, por que não insististe um pouco mais?
Ela diz:
- Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz!!! Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

MORAL DA HISTÓRIA:

Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não.

Desde que ouvi esta história, tenho-me perguntado com mais frequência:
-'Quero ser feliz ou ter razão?'

Outro pensamento parecido, diz o seguinte:
-'Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam'.

Ora aqui fica como pensamento de fim de semana.
Como complemento junto um "boneco" do tipo "made in China".
É uma daquelas artes em que eles parecem imbatíveis.

Cá vai também como entretenimento para os dois dias que seguem.



E como de costume... "façam o favor ser felizes" (Raul Solnado)

JPSetúbal

02 setembro 2009

A Lenda do Ofício - análise crítica: Hermes


Prosseguindo a análise crítica da Lenda do Ofício e da sua compatibilidade com a História, deparamos, após a referência aos filhos de Lamech e aos pilares por eles construídos, com a seguinte passagem.

O nosso propósito é contar-vos com verdade como e de que maneira foram encontradas as pedras em que estas ciências estavam escritas. O grande Hermarynes, que foi filho de Cuby, o qual foi filho de Sem, que foi filho de Noé, mais tarde chamado de Hermes, o patrono dos homens sábios, encontrou um dos dois pilares de pedra e encontrou a ciência nele escrita e ensinou-a a outros homens.

O Hermes aqui referido não é o deus da mitologia grega com o mesmo nome, correspondente ao Mercúrio da mitologia romana. Trata-se aqui de uma divindade de segunda ordem egípcia, também referido por Hermes Trimegisto, o nome dado pelos neoplatónicos, místicos e alquimistas ao deus Thot que, tal como o Hermes grego, era o deus da escrita e da magia. Thot simbolizava a lógica do universo, era o deus da palavra e da sabedoria. Os egípcios atribuíam-lhe a autoria de um conjunto de livros sagrados (provavelmente na realidade escritos por diversos autores, ao longo de muitas gerações...), contendo ensinamentos sobre artes, ciências, religião e filosofia. Era, na cultura egípcia da antiguidade, considerado o depositário do Conhecimento.

Albert Mackey refere que, nos tempos medievais, Hermes Trimegisto era considerado generalizadamente o inventor de todas as ciências e, de entre elas, evidentemente, a Geometria e a sua aplicação prática na construção, a Arquitetura.

Mais uma vez, a corporação de construtores em pedra constroi a Lenda do seu ofício com base num mito, mas um mito histórico, isto é, aquilo que era, na época, considerado verdade histórica.

Nesta passagem da Lenda do Ofício perpassa também o que são algumas das suas características mais evidentes, o anacronismo e o sincretismo. É assim que Hermes é dado como bisneto de Noé e enxerta-se no mito do Dilúvio um personagem advindo da cultura egípcia, obviamente diversa e muito posterior.

Na Lenda, o papel atribuído a Hermes é apenas o de transmissor. Encontrou um dos pilares - não refere a Lenda qual - e os ensinamentos nele gravados e transmitiu-os a outros homens.

Obviamente que o que transmitiu foi a Geometria, conjuntamente com as outras ciências.

Não deixa de ser de alguma forma irónico que esta medieval apropriação de um re-humanizado deus de segunda ordem egípcio por parte dos maçons operativos venha, muito mais tarde, nos séculos XVIII e XIX a ter uma nova versão nos delírios dos ocultistas, neo-alquimistas e demais esotérico-birutas que pululavam por essa época.

A variante da ligação da Maçonaria ao Ocultismo, Hermetismo, Alquimia e quejandas correntes foi uma moda com alguma expressão no século XIX, que deixou alguns resquícios, aqui e ali, em segmentos rituais de alguns dos Altos Graus, mas que sobretudo deixou uma nefasta herança de um não negligenciável conjunto de escritos do Mago disto e do Cavaleiro daquilo, espuriamente ligados a uma determinada conceção, que então floresceu, da Maçonaria como integrante do Conhecimento dito Hermético e Oculto. Herança nefasta, na medida em que, quer o profano, quer mesmo aquele que ainda pouco progrediu no seu trabalho de aperfeiçoamento pessoal pelo método maçónico, têm os seus esforços de obtenção de material publicado de consulta e estudo sobre Maçonaria dificultados por um poluidor acervo de escritos e publicações esotérico-birutas, que só complicam a vida de quem busca conhecer e entender o que é a Maçonaria e o seu método de aprendizagem e evolução.

Os maçons operativos medievais "desgraduaram" um deus menor egípcio em homem. Os intelectuais românticos, embalados nas suas ilusões e crendices, "elevaram" homens a "magos"... Ironias da vida...

Por mim, confesso que, entre uns e outros, prefiro os simples construtores medievais. Ao menos esses construíram a sua Lenda do Ofício com base no que na época se pensava ser verdade histórica, enquanto que os "magos", ocultistas e outros cultores de esotérico-birutices pretenderam elevar os meros produtos da sua imaginação à categoria de verdade...

Fontes:

Wikipedia: Hermes ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Hermes )
Wikipedia: Hermes Trimegisto ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Hermes_Trismegisto )
The History of Freemasonry, Albert G. Mackey, Gramercy Books, New York

Rui Bandeira

29 agosto 2009

Animação para fim de férias

Vamos lá ver...
Esta 6ªfeira, que por acaso esta semana até calhou ao Sábado, em fase final de férias (!) e na fase final da "crise" (?) resolvi dar uma ajudinha à banca, esses nossos amigões com quem podemos contar sempre que tivermos dinheiro disponível.
O vídeo que Vos deixo hoje pertence a uma campanha de marketing de um banco, só que não é um anúncio qualquer.
Primeiro por estar bem feito, depois por estar completamente construido sobre o movimento de corpos humanos.
São pessoas que constroem as imagens, dando corpo à mensagem que se pretende fazer passar.
É um videozinho de fim de férias.
Fica só como curiosidade.

JPSetúbal

26 agosto 2009

A Lenda do Ofício - análise crítica: antes do Dilúvio

Lamech, as suas duas mulheres e Tubalcain, trabalhando metal

Tendo presente os limites e condicionalismos que apontei no texto anterior, vamos então tentar proceder a uma análise crítica do início da Lenda do Ofício.

Para que estejamos identificados, recordemos, então, o que nessa Lenda reza quanto aos tempos antediluvianos:

Vou contar-vos como estas valiosas ciências apareceram. Antes do Dilúvio de Noé, havia um homem, chamado Lamech, tal como está escrito na Bíblia, no quarto capítulo do Génesis; e este Lamech tinha duas mulheres, uma chamada Ada e outra chamada Sella; da sua primeira mulher, Ada, teve dois filhos, Jabell e Tuball e da sua outra mulher, Sella, teve um filho e uma filha. E estes seus quatro filhos criaram o princípio de todas as ciências no mundo. O seu filho mais velho, Jabell, fundou a ciência da Geometria. (...) E o seu irmão Tuball fundou a ciência da música (...). E o terceiro irmão, Tuball Cain, fundou a ciência de trabalhar ouro, prata, cobre, ferro e aço (...). Esses filhos sabiam bem que Deus iria tirar vingança dos pecados, ou pelo fogo, ou pela água; portanto, escreveram as suas ciências em dois pilares de pedra, que pudessem ser encontrados após o Dilúvio de Noé. E uma das pedras era mármore, pois essa não arderia com o fogo; e a outra pedra era argila cozida em tijolos e não afundaria na água de Noé.

Obviamente que nenhum documento histórico suporta esta parte da Lenda. O único elemento em que se baseia é a Bíblia, no Livro do Génesis.

No Génesis, existe a referência a dois personagens com o nome de Lamech. Um era descendente em sexta geração de Caim, filho de Methusael e a primeira referência a um polígamo na Bíblia, com duas mulheres, Ada e Tselah (na Lenda, Sella). O outro era descendente de oitava geração de Seth (Abel), filho de Methuselah, e foi o pai de Noé.

Alguns estudiosos consideram que estes dois personagens corresponderão a um único ser, apontando a semelhança dos nomes dos respetivos progenitores e, sobretudo notando que, na coletânea rabínica Genesis Rabba, refere-se que Na'amah, a filha de Tselah e Lamech, filho de Methushael (Methusael), foi a mulher de Noé, alegadamente o filho do outro Lamech, filho de Methuselah.

Seja como seja, a Lenda do Ofício não se perde em rabínicas subtilezas e toma como personagem Lamech, o primeiro polígamo referenciado na Bíblia, descendente em sexta geração de Caim.

A Lenda do Ofício parte, portanto, do mito bíblico, acrescentando-lhe os elementos da fundação das ciências pelos filhos de Lamech e a premonição de que o castigador e vingativo Jehovah do Antigo Testamento iria punir duramente os pecados humanos, fosse pela água, fosse pelo fogo - os dois grandes elementos com capacidade destruidora da Antiguidade Primitiva. E, anacronicamente - pois a escrita ainda não tinha sido inventada - relata a escrita do registo de todas as ciências em dois pilares, concebidos para resistir à água, um, e ao fogo, o outro.

Mito, evidentemente! Lenda, obviamente! No entanto, que deduções ou ilações de natureza histórica (melhor dito: proto-histórica) podemos tirar desta parte da Lenda?

Albert Mackey, na sua História da Maçonaria, informa-nos que esta história, na parte não bíblica, deriva de um registo de Josephus (historiador romano do Povo Judeu da Antiguidade, autor das Antiguidades dos Judeus), que conta a história do fabrico dos dois pilares como tendo ocorrido com descendentes de Seth (Abel).

Não sendo de presumir que os autores medievais da Lenda estivessem familiarizados com os textos rabínicos e fossem dados às subtilezas dos estudiosos que defendem serem os "dois" Lamech um único personagem, verifica-se que a Lenda parte da história relatada por Josephus, mas alterando os personagens.

Segundo Mackey, tal ter-se-á devido a uma adulteração do texto de Josephus ocorrida numa obra intitulada Polychronicon, da autoria de um monge beneditino, Ranulph Higden, que viveu no século XIV.

Portanto - e não esqueçamos que a Lenda do Ofício se estruturou na época medieval - esta parte da Lenda do Ofício radica num relato de um historiador, adulterado por outro. Mas resulta do que, na época da sua construção, era tido como um facto histórico. Esta parte da Lenda do Ofício terá, assim, sido incluída na mesma não antes do século XIV - altura da adulteração, no Polychronicon, do que Josephus escrevera. E corresponde ao que, na época, era tido como um facto histórico.

Fontes:

Wikipedia - Lamech
Wikipedia - Josephus
The History of Freemasonry, Albert G. Mackey, Gramercy Books, New York

Rui Bandeira

25 agosto 2009

O Acordo Ortográfico segundo Millôr Fernandes


Já anteriormente dei conta do meu apreço especial por Millôr Fernandes.

Não vale a pena fazer qualquer apresentação de quem é, desde há 70 anos (nasceu em 1923) um símbolo da irreverência e um pregador da liberdade.

Sou admirador do Millôr e é sempre um gozo a leitura dos seus textos aos quais nem a provecta idade do autor tira veneno crítico, concorde-se ou não com ele.

E não pede licença a ninguém para utilizar o "vernáculo" mais puro.

Dei com uma entrevista no "DN Artes" (http://dn.sapo.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=1342820) na qual Millôr Fernandes define à sua maneira o acordo ortográfico luso-brasileiro.

O Rui na sua santa paciência estudou e aprofundou o texto do acordo e trouxe-nos para aqui uma série de lições inestimáveis, dando de imediato o exemplo com a utilização corrente dos termos desse "novo" entendimento.

Sendo o Rui também um confessado admirador de Millôr Fernandes quis trazer para o blog esta pérola sob a forma de entrevista, como contraponto ou complemento do trabalho do Rui.

Aqui fica para apreciação dos "A-Partir-Pedrenses"...


"O acordo ortográfico é uma merda"
por S.B.M.Hoje

Homenageou Raul Solnado na Veja com um texto de 1984. Agora, o que diria sobre ele?
Minha opinião é a de antes, e agora será de sempre. Grande amigo, grande profissional, uma estima envolvida no meu carinho por Portugal.
É mais fácil ou mais difícil fazer humor actualmente? Por um lado, o Brasil apresenta muita matéria-prima, mas, por outro, há o politicamente correcto e ainda a constante ameaça da indemnização por dano moral...
O humorismo, o meu, pelo menos, nasce do indivíduo mais as circunstâncias. Não é fácil em mim, como não seria no Solnado. É inevitável.

Tem algum plano em relação a Portugal: visita, peça para mostrar, comentário ou algo assim?
Não tenho planos de vida. Vivo. Portugal, porém, está sempre em mim.
Considero Lisboa a cidade mais amável do mundo.

Acha que o acordo ortográfico vai colar ou não? Foi justo ou uma imposição das Academias de Letras?
O acordo ortográfico é uma merda. A Academia é uma excrescência de velhos tempos.

Por falar em Academia, você costumava dizer que poderia entrar para a Academia Brasileira de Letras na cadeira de José Sarney. Mantém a ideia?
É a cadeira de número 38. Torço pra que ele dure muito. Pois se morre, serei um mentiroso nacional. Como ele, alías.

Como vê o Brasil de hoje?
Extraordinário. Não me pergunte em que sentido.

Como vê a área de comunicação, com twitter, internet, mensagem por telemóvel etc?
Quanto mais meios de comunicação se criam, mais longe fica a comunicação. No twitter ainda não entrei, mas alguém pôs um twitter com meu nome e neste momento, olho, já tem 49.780 entradas. Cada vez mais me levam a essa suprema vulgaridade: ser popular.

A propósito de acordo ortográfico...
"e prontes, cá fica uma intervenção bué da gira do cota !"

JPSetúbal

22 agosto 2009

Hoje é dia do Maçom (referência a dia 20 de Agosto)

Midia News é um sítio noticiosos em publicação desde há 10 anos no estado do Mato Grosso (Brasil), http://www.midianews.com.br

De lá retiramos este texto assinado por OTACÍLIO PERON, advogado da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Cuiabá e da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso (FCDL/MT).

Só hoje o trazemos ao Blog porque o aniversário do Rui é "sagrado" e merece obviamente ser referido sem qualquer concorrência aniversariante, ainda que não coincidente na data.

Hoje é dia do Maçom

Hoje, dia 20 de Agosto, comemora-se o Dia do Maçom. Várias homenagens estarão sendo prestadas neste dia, inclusive o Senado Federal, que estará realizando uma Sessão Especial para reverenciar a Maçonaria Brasileira. A meu sentir, uma justa homenagem, pois, não existe história do Brasil sem a história da Ordem Maçônica neste pais. Muitos desconhecem, mas a maçonaria teve participação intensa nos principais acontecimentos políticos e sociais do Brasil.
A independência do nosso país teve a participação efetiva da maçonaria capitaniada por Dom Pedro I, então Grão - Mestre do GOB. Dois outros fatos históricos relevantes merecem destaques os quais tiveram a participação marcante da ordem maçônica, a Abolição da Escravatura e a Proclamação da República.
A história brasileira nos deixou não só um legado de fatos, mas de grandes homens como José Bonifácio de Andrade e Silva, Gonçalves Ledo, Dom Pedro I, Deodoro da Fonseca, Beijamin Constant, Castro Alves, Rui Barbosa e Quintino Bocaiúva.
É notório o crescimento da maçonaria brasileira, e atualmente o GOB é uma das maiores potencias da América Latina, tendo como lema Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Hoje, tantos outros maçons ilustres, contribuem para o engrandecimento do Brasil, quase sempre no anonimato, como a Ação Paramaçonica Juvenil, Maçonaria Contra as Drogas, e mais recentemente a defesa da Amazônia, contando sempre com a Fraternidade Feminina Cruzeiro do Sul.
Não podemos deixar de lembrar as ações de combate à miséria, a luta contra a degeneração de caráter e a corrupção de valores, enaltecendo sempre a probidade e o amor à Pátria.
Mato Grosso faz parte integrante da história maçônica brasileira, e os feitos dos maçons de hoje farão parte das páginas da história futura.
Por isso, nossas homenagens a todos os Obreiros da Arte Real no Dia do Maçom.


São alguns dados históricos importantes e vê-se o orgulho que é ser Maçon no Brasil.
Daqui vai um Abraço Fraterno e festivo a todos os nossos Irmãos.

JPSetúbal

21 agosto 2009

E Como acontece a cada

dia 21 de Agosto






PARABÉNS RUI
São os votos cá da malta que te estima e te quer bem.
Cumpras muitos com a felicidade da tua familia por perto, e já agora que nós vejamos.
Um grande abraço
A.Jorge, JPSetubal, Jose Ruah