19 dezembro 2008

Atitude!

A história de hoje ilustra algo que é tão básico, tão evidente, que por vezes é esquecido: que somos nós que fazemos a nossa vida. E que a nossa atitude perante ela faz diferença. Esta história vai ser agora escrita por mim, procurando descrever um breve filme onde a vi. No final, colocarei o filme. Leiam a história, vejam o filme e, sobretudo, tenham sempre presente que a nossa vida é feita por nós, não por mais ninguém. Que a forma como a encaramos é determinante para o nosso êxito ou fracasso, para a nossa felicidade ou desdita. E que a cooperação permite resolver o que parece irresolúvel.

A rua está cheia de veículos. Todos parados. Os peões acotovelam-se e olham. Tudo bloqueado. Um enorme tronco de árvores está caído atravessando a rua de ponta a ponta, bloqueando por completo o trânsito. Dois polícias, impotentes, limitam-se a procurar acalmar a impaciência das pessoas. Alguém há de resolver a situação. Mas quem? Quando? As pessoas impacientam-se. Têm para onde ir. Têm compromissos. Trabalho. Família à espera. Ficar assim bloqueado não lembra ao diabo... E ninguém toma providências para tirar o bendito tronco do meio do caminho? Para que serve o Estado afinal? Para que serve o dinheiro dos nossos impostos? E aqueles dois polícias, não fazem nada? Se fosse para passar multas de estacionamento, já tratavam de dar à caneta... Vai-se a ver, daqui a bocado ainda me vêm multar por estar assim "estacionado" no meio da rua... E agora chove! Bonito. Hoje só se sai daqui amanhã... O Governo é que tem a culpa disto tudo!

No meio da impaciência geral, um garoto chega. Franzino, olha e vê o que se passa. Encharcado pela chuva o dez réis de gente decide fazer algo para resolver o problema. Larga a mochila da escola. Vai até ao grosso tronco de árvore e... começa a empurrá-lo! Bom, a intenção era boa, mas o catraio nem força tem para mover um molho de lenha, quanto mais um pesado tronco... Bem intencionado mas ineficaz... Faz força, moço, faz, que hás de ir longe com isso... Não querem lá ver o moço, a dar o corpo lingrinhas ao manifesto e a esperar conseguir resolver o que dezenas de adultos não conseguem resolver... Só pode ser brincadeira, raio do rapaz...

Mas mais quatro ou cinco catraios alinham na "brincadeira" e juntam os seus esforços ao primeiro, tentando mover o enorme tronco. Então, junta-se também um adulto a fazer força. E outro. E mais quatro ou cinco. E a multidão, ainda há pouco impotente e desorientada, culpando tudo e todos pelo obstáculo, une-se e faz força para o mesmo lado, em conjunto. E todos, rápida e facilmente retiram o tronco do meio da rua! E todos podem prosseguir o seu caminho.

Tudo o que foi preciso foi que uma criança tivesse a atitude certa!

Lembrem-se: perante os problemas com que nos depararmos, podemos tomar duas atitudes: ficar bloqueados aguardando que alguém os resolva por nós; ou deitar mãos ao trabalho e fazermo-nos à vida para tentar resolver o problema. Muitas vezes não o conseguiremos resolver sozinhos e precisaremos de ajuda. Mas convém que os demais nos vejam fazer algo para que nos possam vir ajudar...

Bom fim de semana e... façam-se à vida!

Rui Bandeira

18 dezembro 2008

Contraste

Luís Zveiter

No Brasil, anteontem, 16 de dezembro de 2008, foi eleito pelos seus pares Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, o Past Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro, Irmão Luís Zveiter.

Em Portugal, entre 20 e 22 de novembro, teve lugar o oitavo congresso dos juízes portugueses, organizado pela respetiva Associação Sindical, que aprovou um documento denominado Compromisso ético dos juízes portugueses. No capítulo da Imparcialidade, foi aprovado, além do mais, este saudável princípio:

Os juízes rejeitam a participação em actividades extrajudiciais que ponham em causa a sua imparcialidade e que contendam ou possam vir a contender com o exercício da função ou que condicionem a confiança do cidadão na sua independência e na imparcialidade da sua decisão.

E nos comentários aos princípios aprovados, desenvolveu-se, a propósito do princípio acima transcrito:

O juiz não integra organizações que exijam aos aderentes a prestação de promessas de fidelidade ou que, pelo seu secretismo, não assegurem a plena transparência sobre a participação dos associados.

Não podia concordar mais! O diabo é que responsáveis da dita Associação Sindical logo vieram a público "traduzir" este princípio e o comentário a propósito no sentido de que os juízes entendiam ser contra a sua ética integrarem a Maçonaria ou a Opus Dei. E aqui é que, como diz o povo, a porca torce o rabo. Aqui é onde princípios saudáveis e pertinentes são distorcidos pelo preconceito. E, meus caros, um juiz preconceituoso é alguém que não é, por muito que se afirme ou, até, creia o contrário, imparcial. Porque sofre da mais profunda forma de parcialidade, o preconceito.

Preconceito é, no fundo um pré-conceito. Ou seja, um pré-juízo. Que é, obviamente, um prejuízo. Preconceito é prejuízo. Deveriam entender isto os preconceituosos que entenderam, sem saber do que falam, do alto da sua ignorância, etiquetar a Maçonaria como "associação secreta" (quanto à Opus Dei, é lá com eles, eles que se afirmem ou infirmem ser associação secreta).

O pior cego é aquele que não quer ver; o pior ignorante é aquele que não quer saber. Alinhar em chavões, propalar atoardas, presumir na base de ideias feitas (e mal feitas) é - só! - precisamente o OPOSTO do que se espera de um juiz. De um juiz espera-se que apure primeiro os factos e só depois emita o seu juízo, nunca que emita juízos precipitados e preconceituosos na base de pretensos factos apenas imaginados na sua mente.

Pois bem, para elucidação dos desconhecedores responsáveis sindicais, aqui relembro dois dos Landmarks da Maçonaria Regular, o sexto e o décimo. E, já agora, se não sabem o que são Landmarks maçónicos, eu explico: são o compromisso ético dos maçons, que vem de gerações atrasadas. Não precisou de ser agora fixado, e muito menos "reinterpretado" por nenhuma "associação sindical de maçons"...

Sexto Landmark: A Maçonaria impõe a todos os seus membros o respeito das opiniões e crenças de cada um. Ela proíbe-lhes no seu seio toda a discussão ou controvérsia, política ou religiosa. É um centro permanente de união fraterna, onde reina a tolerante e frutuosa harmonia entre os homens, que sem ela seriam estranhos uns aos outros.

Décimo Landmark: Os Maçons cultivam nas suas Lojas o amor da Pátria, a submissão às leis e o respeito pela Autoridade constituída. Consideram o trabalho como o dever primordial do ser humano e honram-no sob todas as formas.

E, já agora, para esses responsáveis sindicais terem a certeza que nenhum dos outros Landmarks postula qualquer secretismo, façam o favor de os conferir todos aqui, na aba As doze regras. E, já que estamos com a mão na massa, para ver se deixam de dizer disparates sobre assuntos que desconhecem, o melhor mesmo será que procurem informar-se antes de abrir a boca e deixar sair asneira. Podem obter facilmente um manancial de informação sobre o que é a Maçonaria, por exemplo no sítio da Loja Mestre Affonso Domingues. Ou - ainda mais fácil! - vão lendo os já mais de oitocentos textos publicados e totalmente à disposição de qualquer interessado aqui no A Partir Pedra. Convenhamos que, para "associação secreta" não está nada mal...

Muito mal andaram os responsáveis sindicais dos juízes portugueses com este episódio! Que contraste com os seus colegas brasileiros! Mas, enfim, tem de se viver com os responsáveis sindicais que se arranja...

Rui Bandeira

17 dezembro 2008

A música da Maçonaria

Descobri um sítio com um manancial importante de informação sobre música e maçonaria. Se o Ruah, atual Mestre da Harmonia da Loja Mestre Affonso Domingues, não o conhece já, ser-lhe-á certamente útil passar por lá. Mas não só ele. Qualquer outro maçon, exerça ou não o ofício de Mestre da Harmonia, terá interesse em por lá passar. Mesmo quem não é maçon, se quiser saber algo mais sobre a relação da maçonaria e dos maçons com a música, certamente apreciará as informações que ali pode obter.

A página de entrada do sítio dá-nos acesso a um texto introdutório, que pode ser lido em inglês, castelhano ou francês. Todo o resto do sítio está unicamente em inglês. Na banda esquerda, o sítio apresenta-nos um conjunto de atalhos para diversas páginas setoriais do mesmo. Também após a introdução se apresenta, ao jeito de índice, um conjunto de atalhos para a restante matéria do sítio. Quer por uma, quer por outra via, o acesso ao conjunto da informação é fácil e intuitivo. A informação disponível parece-me bem organizada e apresentada de modo adequado. Em relação a cada compositor ou tema, são, por regra, disponibilizados atalhos para ficheiros de música, que, através do leitor de multimédia instalado no nosso computador, podem ser ouvidos ou, mesmo, descarregados para o disco.

São individualizadamente tratados quatro compositores referidos como maçónicos: Mozart, Haydn, John Philip de Sousa e Sibelius.

Na página dedicada a Mozart, são disponibilizados cinco atalhos para outros tantos ficheiros de música maçónica mozartiana, encabeçados pelo dedicado à Música Fúnebre Maçónica, K477. Seguem-se seis atalhos para trechos de A Flauta Mágica, incluindo a abertura, o final e quatro árias, nelas se incluindo as duas de Papageno, a de Monostatos e a da Rainha da Noite. São ainda disponibilizados três atalhos para três outras peças musicais "não maçónicas" de Mozart: Eine kleine nachtmusik, K525, a abertura das Bodas de Fígaro e a sonata em lá para piano, K331. Seguem-se a indicação da lista da música expressamente composta por Mozart para ser tocada em Loja ou que tem sido utilizada em tal contexto e vários textos sobre o compositor e a sua obra. O espaço dedicado a Mozart termina com a indicação de mais três atalhos para outros sítios que contém matéria sobre este compositor.

A página dedicada a John Plilip de Sousa contém, além de duas imagens deste compositor luso-descendente, uma em uniforme militar, outra com o típico barrete Shrine, cinco atalhos para outros tantos trechos de música maçónica do compositor e mais seis atalhos para outras seis conhecidas marchas de Sousa: Stars and Stripes Forever, Semper Fideles, Marcha do Sino da Liberdade, El Capitán, Marcha do Washington Post e Marcha do Escoteiro. O espaço termina com a indicação de dois atalhos para dois outros sítios sobre o compositor e a sua música.

O espaço referente a Haydn, para além de um texto sobre este compositor, onde se defende a natureza de composição maçónica da oratória A criação, dispõe de um atalho para um trecho desta obra, mais dois atalhos para outras duas obras deste compositor. Termina com a apresentação de um atalho para o espaço dedicado a Haydn nos Classical Midi Archives, onde é disponibilizada uma completíssima gama de músicas do compositor.

O espaço dedicado a Sibelius contém a foto deste, um atalho para a composição Finlândia, vários textos sobre o compositor e atalhos para outros sítios sobre o mesmo.

Outros espaços do sítio são os dedicados a outros compositores de marchas maçónicas e shriners e a outros compositores e intérpretes maçons.

Muito interessante é o espaço dedicado à Música usada em Loja. Começa com oito atalhos para outras tantas peças musicais habitualmente tocadas em Loja e seguidamente fornece mais um conjunto de atalhos que nos permitem apreciar como, também na música, a maçonaria prima pela diversidade dentro do padrão comum: música usada na Loja americana, música usada nas Lojas inglesas, ágape em Indiana e ágape no Texas.

Ainda mais espaços tem este interessantíssimo sítio. Não os vou referir. O vosso interesse os encontrará. Só abro uma exceção para uma curiosidade: música de gaita de foles e música celta em Loja... Como veem, este sítio dedicado a A música da Maçonaria é um mundo...

Rui Bandeira

16 dezembro 2008

Solsticio de Inverno - Almoço da Loja


Domingo passado decorreu mais uma refeição destinada a celebrar o Solsticio de Inverno, organizada pela Loja Mestre Affonso Domingues.


O local escolhido foi a Praia Grande, bem não propriamente a praia porque o tempo nao estava para almoços na areia, mas sim um dos restaurantes ali situados e que proporcionou uma sala exclusiva.


O Menu escolhido simples mas apropriado para o tipo de evento, cumpriu. Nem grandes simplicidades nem grandes luxos, porque esse não é o objectivo destes repastos.


A ideia subjacente é a presença dos familiares, das crianças embora se lhes não reservem quaisquer prendas, e é sobretudo o convivio em ambiente informal, onde cada um é só mais um Irmão que ali está, sem as suas "insignias ou galões".


Todavia a Maçonaria, e os seus ideais não poderiam estar longe deste evento pois se estivessem ele não seria mais que um vulgar almoço de amigos, e assim cumpridas as formalidades de um agape onde todos os brindes da ordem foram proferidos, foi efectuado um leilão de tudo aquilo que os Irmãos trouxeram para esse fim.


O produto em Metal profano deste leilão, eventualmente acrescido de outros fundos recolhidos durante o ano para o mesmo efeito é destinado a uma instituição de Solidariedade Social ainda a ser determinada.


Este "ritual" de ajudar quem precisa é repetido ano após ano pela Loja Mestre Affonso Domingues.


E assim, indiferentes à invernia exterior, umas 60 pessoas passaram mais uma tarde de domingo, comungando amizade e fraternidade e reforçando os laços que os unem. E posso dizer-vos que até Irmãos que fisicamente estavam bem longe por questões profissionais fizeram questão de se associarem mandando mensagens por SMS e mail.


É este o espirito que nos anima, e que faz da Mestre Affonso Domingues uma Loja coesa e forte.


Maçonaria não é só o cumprimento escrupuloso dos rituais, sem falhar virgula ou passo. É cultivar a amizade entre os Irmãos, prolongá-la às familias e repercuti-la na sociedade.


Tempos complicados se avizinham no mundo profano, possa a fraternidade cimentada pela amizade ajudar a ultrapassá-los.



José Ruah

Solsticio de Inverno

No passado sábado reuniu a GLLP em sessão de Grande Loja. Esta sessão sem grandes assuntos a serem tratados, incluia essencialmente assuntos administrativos próprios, como sejam relatórios das varias areas e o tradicional Orçamento.

O facto de sermos uma organização Maçónica, mais preocupados com o a espiritualidade não quer dizer que não tenhamos que nos preocupar com os Metais. É que o senhorio não se contenta com uma elevaçao espiritual, preferindo o pagamento da renda ( não sei porquê, mas pronto !!).

Este ano o Orçamento foi aprovado por unanimidade, e só por uma razão é que aquela voz dissonante, que sou eu, não pode estar presente por imperativos familiares. Nem mesmo o facto de este ano a apresentaçao ser feita pelo novo Grande Tesoureiro - ele proprio obreiro da Affonso Domingues e meu grande amigo e afilhado - serviria de desculpa para contrariar o meu principio de voto. O Documento não foi distribuido com a antecendencia suficiente que permita a sua analise profunda em Loja.

Fora isso tudo decorreu com em paz e harmonia estando presentes quase 200 Irmãos, preenchendo na integra o espaço disponivel.

Um pequeno detalhe o Muito Respeitavel Grão Mestre Irmao Mario Martin Guia anunciou que se iria recandidatar ao cargo para mais um mandato de 2 anos, o que foi unanimente saudado e apreciado.

Uma ultima referencia à Milu e à Sandra que com a dedicação costumeira nos ajudaram no que foi preciso.


José Ruah

15 dezembro 2008

A Língua portuguesa

Tenho para mim que entre as coisas que definem Portugal como Nação e os portugueses como povo do mundo, está a língua que todos falamos. Com maior ou menor cuidado, com vernáculo mais ou menos apurado, com aceitação do acordo ou sem ela, é no português falado que nos encontramos todos, na Europa, em África, na Ásia, na América do Sul, ...


Em boa verdade não é só a língua. É também o que ao longo dos séculos os portugueses construiram ou ajudaram a construir, nos pontos mais inesperados do globo, onde encontramos uma Igreja, uma Fortaleza, um Farol, um Arco brasonado, saltando à vista as 5 quinas do escudo português.
Mas no meio disto tudo continua a ser a língua que marca a geografia universal portuguesa.
No "fim do mundo", de repente, alguém solta uma expressão em português, ou chama um nome português.


E tão maltratado que é em Portugal... !


Neste cantinho do universo da informação temos tentado respeitar ao máximo o nosso "escrever", até chegarmos ao ponto do Rui ter postado aquilo que é verdadeiramente um curso do português corretamente escrito.
Há uma semana recebi uma mensagem na qual se dava conta de uma visão economicista da língua portuguesa.

Para mim constituiu uma surpresa a análise ali apresentada, mas interessante sem dúvida.

É essa mensagem que aqui vos deixo, na sequência do trabalho que o Rui fez, numa visão da importância económica que o português tem no mundo dos negócios.

Língua Portuguesa vale 17% do PIB
Os primeiros dados de um estudo sobre o valor económico da Língua Portuguesa apontam para um peso de 17% no PIB (Produto Interno Bruto), disse a directora dos serviços que promovem o ensino do português no estrangeiro, refere a Lusa.
Madalena Arroja disse que o Instituto Camões está a fazer um estudo, envolvendo uma equipa multidisciplinar do Instituto das Ciências do Trabalho e da Empresa, para determinar o valor económico da Língua Portuguesa.


Encomendado há um ano, o estudo vai, nos dois primeiros anos, debruçar-se sobre a realidade portuguesa, sendo objectivo encontrar apoios de grandes empresas para, no terceiro ano, ser alargado ao espaço de toda a Comunidade de Países de Língua Portuguesa.Num estudo similar, a Espanha concluiu, há dois anos, que o valor económico do castelhano no PIB era de 15%, enquanto o da língua portuguesa, segundo os primeiros dados, é de cerca de 17%, afirmou a responsável. Madalena Arroja frisou a importância da língua para o mundo dos negócios e para as empresas que querem entrar noutros mercados. Para a responsável do Instituto Camões, o facto de todos os funcionários do Banco Africano de Desenvolvimento em Tunes estarem a aprender português, no âmbito de um protocolo assinado com o Instituto Camões, e de no Senegal existirem 16.000 estudantes da nossa língua «são sinais», aos quais podemos atribuir um significado positivo.

Então, se esta análise estiver correta, vale a pena deixar um pedido, modestinho, que eu não sou tipo para luxos, nem para grandes ambições.
Aos políticos, aos governantes, aos jornalistas (na rádio, na televisão) façam um esforcinho, só um esforcinho se forem capazes, para dizerem só metade das asneiras que dizem sistematicamente (atenção que só me refiro à forma de expressão, porque quanto ao conteúdo... não cabe neste espaço qualquer pedido !).
Estou convencido que com um bocadinho de cuidado seriamos capazes de fazer subir aqueles 17% aí para 19 ou 20%.
Se calhar os interesses portugueses agradeceriam.

12 dezembro 2008

NATALIS 2008


Artesanato, Jogos e Brinquedos, Bijuteria, Artigos tradicionais em pele, Decoração, Gastronomia, Livros, Moda, tudo para miúdos, graúdos e assim-assim, prendas para todos, mesmos para os próprios, tudo isto e muito mais é possível encontrar na NATALIS2008, na FIL do Parque das Nações até às 23h do próximo Domingo.

Com preços adequados à época de crise, muita beleza e variedade por pouco dinheiro e acima de tudo, solidariedade deve ser a palavra chave.
Um grande conjunto de Instituições de Solidariedade Social apresentam trabalhos da autoria dos seus utentes para venda.
Meus Caros, não percam a NATALIS, vão até lá e resolvam com a maior facilidade os vossos problemas com o "recheio" dos sapatinhos.
Várias vantagens:
- Provavelmente gastarão muito menos do que recorrendo a outras soluções;
- Poupam em tempo, trabalho e canseira, porque num espaço relativamente pequeno encontram tudo;
- Ajudam uma quantidade de Instituições de Solidariedade Social.
Nas fotos estão os espaços (espacinhos...) do CAJIL e da CERCIAMA, mas há muitos mais.
Áh..., e é só até Domingo. Despachem-se.
Dentro do Pavilhão não chove nem está frio ! Vão ver que não se arrependem.
JPSetúbal