01 janeiro 2007

Gerald Ford - a Passagem ao Oriente Eterno

Não entrarei em meritos politicos, não é esse o assunto de hoje.

Gerald Ford era maçon. Iniciado em 1949 chegou a Mestre em 1951, tendo depois sido sucessivamente elevado nos graus filosoficos do Rito Escoces Antigo e Aceite ( REAA), chegando ao grau 33 - o mais alto deste Rito em 1962.

Estes dados e mais alguns poderão ser lidos na pagina da Grande Loja da California aqui .

O passamento em linguagem Maçonica é chamado de Passagem ao Oriente Eterno, numa clara alusão à passagem de grau e a entrada num local sem tempo regido pela eternidade, seja ele Paraiso ou outra coisa que as religioes comuns lhe chamem.

Ser Maçon não é incompativel com o desempenho das mais altas e importantes responsabilidades politicas, sociais ou outras. Ser Maçon é estar melhor preparado para o desempenho dessas funções.

A Maçonaria enquanto fraternidade Universal fica assim mais pobre com a perda deste ilustre Irmão que durante o seu tempo contribuiu para o desenvolvimento deste Mundo.

À sua Loja de Origem, sua Loja actual e evidentemente a toda a sua familia os nossos respeitos.

JoseSR

31 dezembro 2006

Bom ano de 2007!

Que a Paz impere em 2007!

Que cada um se realize em Liberdade!

Que se caminhe para uma vera Igualdade de oportunidades!

Que o espírito de Fraternidade ilumine os homens!

Que todos e cada um vivam 2007 com saúde!

Que o Grande Arquitecto do Universo ilumine os corações da Humanidade!

Rui Bandeira

29 dezembro 2006

Duodécimo Landmark



Os Maçons devem-se mutuamente, ajuda e protecção fraternal, mesmo no fim da sua vida. Praticam a arte de conservar em todas as circunstâncias a calma e o equilíbrio indispensáveis a um perfeito controle de si próprio.

O último Landmark da Maçonaria Regular começa por enfatizar os deveres de fraternidade dos maçons. Fecha-se assim o círculo: relembremos que o primeiro Landmark define a Maçonaria como uma fraternidade iniciática.

Após a referência inicial ao conceito de Fraternidade, os Landmarks como que se dedicam a outros temas e delimitações, não desenvolvendo o conceito. Mesmo no sexto Landmark, a única relação que se pode fazer com o conceito de Fraternidade é de ordem omissiva: os Irmãos Maçons respeitam as opiniões e crenças de cada qual e, portanto, devem omitir todos os actos que possam afectar a harmonia fraterna entre eles.

Ficou reservado para o último Landmark, como que assinalando que o terreno da maçonaria Regular ficava assim integralmente delimitado, regressando-se ao ponto de partida, o desenvolvimento de como devem os maçons agir para preencher o conceito de Fraternidade: devem-se mutuamente ajuda e protecção, não de qualquer tipo, mas fraternal, ou seja, o tipo de ajuda e protecção que cada um de nós deve a seu irmão. Embora não irmãos de sangue, os maçons são Irmãos na Ética, na Busca do Aperfeiçoamento, na Prática da Virtude e no Combate ao Vício! Para tudo isso, para o fácil e para o difícil, para as boas e para as más horas, com os ventos bonançosos e arrostando com a borrasca, cada maçon deve, SEMPRE, e sem hesitação, ajudar e proteger seu Irmão.

Este dever de ajuda e protecção não é, porém, ilimitado: basta atentar no décimo Landmark para se ter presente que a ajuda e a protecção devem ser prestadas sempre com submissão às leis e respeito às autoridades constituídas.

O dever de ajuda e protecção permanece até e mesmo no fim da vida. Cada maçon deve auxiliar seu Irmão a viver com dignidade até ao fim da vida, para que a sua morte ocorra com igual dignidade. Perante a aproximação da morte, o auxílio de um Irmão que lembre que ambos acreditam que a morte não é um fim, mas apenas uma passagem - para o Oriente Eterno, dizem os maçons... - será porventura útil para auxiliar o moribundo a viver seus últimos momentos calma, serena e confiantemente e a morrer de forma tão digna como viveu! E, ocorrida a Passagem ao Oriente Eterno de um maçon, devem seus Irmãos aos seus restos mortais o respeito que em vida lhe consagraram e a homenagem devida a quem procurou com firmeza seguir os sãos princípios da Fraternidade Maçónica!

Finalmente, este último Landmark aponta o essencial meio para que seja possível ao maçon proficuamente trilhar o caminho de seu aperfeiçoamento: deve ele procurar manter sempre o perfeito controle de si próprio e, para tal, mister é que aprenda, que se esforce, que consiga, em todas as circunstâncias, manter sempre a calma e o equilíbrio para enfrentar qualquer situação. O simples enunciado deste dever dá-nos a noção de quão difícil de atingir ele é! Mas também a certeza da indispensabilidade da obtenção desse desiderato e da necessidade de envidar todos os esforços para, em todos os momentos, em todas as ocasiões, manter a calma e o equilíbrio. E os que, progressivamente, o conseguem, que enorme vantagem passam a ter sobre os demais!

Os Landmarks da Maçonaria Regular são, não só o estabelecimento dos limites entre o que é Maçonaria Regular e o que é outra coisa, mas também preciosos ensinamentos e princípios para serem por todos seguidos ao longo de suas vidas. Este duodécimo e último Landmark é bem o espelho disso!

Rui Bandeira

28 dezembro 2006

Undécimo Landmark


Os Maçons contribuem pelo exemplo activo do seu comportamento são, viril e digno, para o irradiar da Ordem no respeito do segredo maçónico.

Este Landmark fixa o objectivo de cada maçon perante a Sociedade: constituir, pelo seu comportamento de Homem que fez e faz um contínuo esforço de aperfeiçoamento, um exemplo para a Sociedade e todas as pessoas.

Menciona-se aqui, consequentemente, o objectivo de, além da construção do Templo Interior (o aperfeiçoamento individual), colaborar na construção do Templo Universal (o aperfeiçoamento global da espécie humana).

O comportamento do maçon deve ser são, isto é, saudável, isento de vícios que prejudiquem a saúde e o seu desempenho. Deve ser viril, digno de um homem que o é e sabe sê-lo. Deve ser digno, porque a dignidade é uma qualidade essencial para qualquer indivíduo.

Ao comportar-se de forma a ser um exemplo para os demais, o maçon contribuirá mais para o irradiar, o crescimento, da Ordem Maçónica do que com mil actos propagandísticos ou um milhão de palavras.

Faz como eu faço: esta a mensagem que o maçon deve implicitamente transmitir. E esta é a melhor forma de contribuir para o aperfeiçoamento geral.

O maçon deve guardar o segredo maçónico (desde logo, a identidade de seus irmãos e as formas de reconhecimento mútuo). Não necessita de o desvendar para exercer uma boa influência sobre os demais. Mais, o desvendar desse segredo em nada contribuiria para beneficamente os influenciar.

Em resumo: o melhor comportamento que um maçon pode ter é... comportar-se como um maçon, aplicando as qualidades que treina, evitando os defeitos que combate.

Rui Bandeira

27 dezembro 2006

Lupa maçónica

Este objecto foi descoberto neste sítio. Trata-se de um sítio de arte popular e de objectos curiosos. Esta lupa está catalogada nesta última categoria.


Trata-de de um objecto em bronze dourado, com a forma de um prumo, decorada nas duas faces. Numa, tem a representação de colunas, uma escada, uma pá de pedreiro, um prumo , três candelabros, esquadro e compasso e a inscrição "Glory be to God 1756" (Louvado seja o Senhor 1756), devendo os algarismos corresponder ao ano do fabrico da lupa.

Na outra face, pode apreciar-se a letra "G" no interior de um esplendor de cinco pontas, um malhete, o Sol, a Lua, a abóbada celeste, um anjo, o maná celestial, uma mão armada de uma espada e um aperto de mãos.

A lupa tem inscrito o nome "Mk Audley" (Mark Audley?), possivelmente o do seu fabricante ou o da pessoa que o encomendou e foi seu proprietário.

É uma peça do século XVIII, com a largura de 5,4 cm.

Este sítio, que divulga a venda em leilão de objectos curiosos, antigos ou simplesmente representativos de diversas profissões e actividades, crenças e costumes e objectos do quotidiano, entre outros, permite visualisar um conjunto de objectos diversificado e, clicando sobre a fotografia de cada um deles, verificar a sua descrição, mais ou menos pormenorizada.

Um sítio interessante para coleccionadores, onde não podia faltar um objecto de matriz maçónica.

Rui Bandeira

26 dezembro 2006

Décimo Landmark

Os Maçons cultivam nas suas Lojas o amor da Pátria, a submissão às leis e o respeito pelas autoridades constituídas. Consideram o trabalho como o dever primordial do ser humano e honram-no sob todas as formas.

Este Landmark estipula o carácter intrinsecamente legal da Maçonaria Regular.

O Maçon deve ser patriota e amar sua Pátria. O maçon respeita as leis em vigor no seu País e no país onde se encontre. O maçon respeita a Legalidade Democrática e, portanto, as autoridades que a exercem.

A Maçonaria Regular integra-se, pois, perfeitamente na Sociedade Democrática e só pode livremente funcionar em Democracia. A Maçonaria Regular não patrocina, nem prepara, nem apoia revoluções ou conspirações. A Maçonaria Regular não tem intervenção política. A Maçonaria Regular é uma organização patriota, democrática, pacifista e respeitadora da Legalidade. O mesmo exige aos seus membros. Em resumo, a Maçonaria Regular respeita e coopera com as Instituições Democráticas, não as combate. A Maçonaria Regular aspira à melhoria da Sociedade através da melhoria dos seus membros e do exemplo por eles transmitido, não fomenta "saltos mortais da História", isto é, não decreta, prevê, aprova ou favorece pretensas melhorias voluntaristas através de alterações políticas de qualquer índole.

Cada maçon professa as ideias políticas que entende, dentro do respeito da Pátria, da Democracia e da Legalidade.

Os maçons consideram o trabalho a actividade nobre por natureza do ser humano e, portanto, contam com o esforço do seu trabalho para atingir os seus propósitos individuais.

Os maçons respeitam o seu trabalho e os dos demais. Respeitam igualmente o trabalho físico e o intelectual, porque ambos enobrecem o Homem e ambos são úteis, devendo cada qual executar o tipo de trabalho para que tenha mais capacidade e em que seja mais útil, não havendo trabalho mais ou menos nobre.

Rui Bandeira

24 dezembro 2006

BOAS FESTAS!!!

FELIZ NATAL!

Rui Bandeira