02 julho 2009

O Silêncio dos Aprendizes

O Silêncio dos Aprendizes

Ao escolher este tema presto homenagem ao silêncio dos aprendizes em loja e em particular ao seu significado e objectivos, dado considerar que ele contribuiu decisivamente para a minha aprendizagem e para a minha evolução como pessoa e, espero que, como Maçon.

Silencio

Nas conversas prévias que tive com os Irmãos Mestres J:. R:. e R:. B:., integradas no meu processo de admissão à Maçonaria, houve desde logo algo que me causou alguma apreensão – como iria eu conviver com o silêncio que se impunha aos aprendizes em Loja. Ter uma opinião para transmitir e não o poder fazer, só poderia ser uma forma sofisticada de praxe ou de tortura, para ver se eu me aguentava....

Sendo normalmente uma pessoa interventiva, o ficar calado significava para mim quase que uma prova de fraqueza ou ignorância, e isso era algo que não estava habituado. No mundo profano, nomeadamente nas esferas empresariais, é normalmente preferível dizer alguma coisa, mesmo que inútil, do que não dizer nada, já que isso parece ser apreciado.

As minhas primeiras sessões em loja foram muito conflitivas – se não podia falar e só podia ouvir, o que é que eu estava ali a fazer? Durante este período, passei por várias fases evolutivas: equacionei ir-me embora, já que não queriam ouvir o que eu tinha para dizer e eu tinha muito para dizer; ponderei os inconvenientes de desrespeitar a regra, rompendo o silêncio; efectuei comparações entre os argumentos que eram utilizados e os que eu utilizaria na mesma situação, etc.. Creio que posso afirmar que a minha permanência na Maçonaria se deve a um acto de teimosia, já que decidi não desistir e ir até ao fim.

Gradualmente, fui começando a alterar a minha atitude perante o silêncio, principalmente a partir do momento em que conclui ser inútil preocupar-me em construir uma argumentação que depois não teria continuidade. Já que não podia falar, talvez existissem outras formas de rentabilizar o tempo que ali passava e a forma mais lógica e imediata parecia ser, ouvir e assimilar o que estava a ser dito. Tal “descoberta” fez-me começar a escutar de forma consciente, o que efectivamente se dizia, o que me conduziu a uma nova descoberta acerca de mim próprio: tinha tendência para só escutar os outros em função da resposta que teria de lhes dar e não por aquilo que tinham para me dizer.

Esta constatação levou-me a começar a tentar escutar os outros de forma desinteressada e sem reservas ou intenções. Foi um processo intencional, lento, com avanços e retrocessos mas extremamente agradável - sentir que começava a descobrir os outros e ver que a atitude destes se alterava gradualmente. De forma tímida no inicio, primeiro nos círculos familiares e depois entre amigos e em ambientes profissionais, foi encorajante ouvir frases como “não sei porquê, mas agora é mais agradável conversar contigo”...

No campo estritamente profissional e nomeadamente nos processos negociais, em que cada argumento antecipado pode constituir uma vantagem para os outros, descobri também que o escutar me permitia analisar melhor a situação e sobretudo preparar melhor a argumentação necessária à consecução de estratégias ganhadoras.

E no entanto toda esta simplicidade parece ser fruto de uma sabedoria milenar que já Hiram utilizava quando formava os seus aprendizes e companheiros, para os preparar para a construção do Templo de Salomão.

Quando o recém iniciado é advertido de que não poderá falar em loja, desde a sua iniciação até à sua passagem a mestre, devendo apenas ouvir e observar, está-se simplesmente a dar continuidade a um dos mais antigos costumes das ordens iniciáticas: o silêncio.

Voltado para si mesmo, calado, numa postura de reflexão e recepção, o Aprendiz Maçon deverá evitar resvalar para uma atitude passiva ou desinteressada. Pelo contrário, todos os seus sentidos devem estar atentos para o que se passa em loja. Ver, ouvir, receber, reflectir e guardar, são as palavras chave deste processo de aprendizagem e evolução interior. Juntar e interligar todas as informações que lhe chegam ao cérebro, estranhas e diferentes das que já conhece, formulando hipóteses e conclusões que lhe permitam uma visão cada vez mais elevada das observações que faz. Esta deve ser a maior preocupação do iniciado.

O ainda candidato é exposto pela primeira vez perante a regra de silêncio quando é introduzido na Câmara de Reflexão, permanecendo sozinho e ladeado por símbolos, palavras e frases, estimulado a pensar e a penetrar no fundo do seu interior. No silêncio da meditação, vai ao encontro de si mesmo, examinando minuciosamente o que lhe vai na alma. É então confrontado com a sigla Vitriol (Visita Interiora Terrae, Retificandoque, Invenies Occultum Lapidem), que na sua tradução para português significa: "desce ao interior da terra, e perseverando na rectidão, poderás encontrar a pedra oculta".

Após toda a cerimónia de iniciação, o candidato profano transforma-se em recipiendário silencioso, o recém iniciado assume o papel do hermetista, ou do alquimista na sua busca incessante da Pedra Filosofal, que uma vez descoberta, o transformará no homem perfeito. Este é o sentido que o maçom busca quando luta para transformar a sua Pedra Bruta na Pedra Cúbica, que poderá utilizar e encaixar perfeitamente na construção do seu novo Templo interior.

O conselho "lege, lege, relege, ora, labora et invenies", que significa lê, lê, relê, ora, trabalha e encontrarás, era dado ao eleito para conhecer e assimilar os mistérios da Alquimia. Hoje, continua sendo este o conselho dado ao iniciado. O maçon afasta lentamente todas as suas paixões, os seus vícios, os seus desejos incontroláveis, para vê-los transformarem-se em virtudes, domínio de si mesmo, tolerância e prudência, alcançadas no silêncio e na introspecção. O iniciado reconhece como fundamentais, as palavras "Vigilância e Perseverança" nas metodologias do seu estágio de observação. Quem fala muito pensa pouco, ligeira e superficialmente, e a Maçonaria quer que seus membros sejam melhores pensadores do que faladores.

Todo este processo pretende, na sua essência, preparar e induzir ao Aprendiz a necessidade da reflexão como método de transformação interna. Embora indirectamente, é possível estabelecer vários paralelismos e interacções com o Catecismo do 1º grau, nomeadamente:

  • Quando o Aprendiz afirma vir “vencer as suas paixões, submeter a sua vontade e realizar novos progressos na Maçonaria”, logo seguido de “Porque um Maçon deve desafiar-se a si próprio e evitar juízos de valor antes de consultar a sabedoria dos irmãos”. O silencio proporciona-lhe um método de progressão e impõe-lhe uma prática de reflexão que o levará a ponderar os seus juízos de valor em função de conhecimentos que deve reconhecer como mais profundos.
  • Na resposta “Antes queria ter a garganta cortada do que revelar os segredos que me foram confiados”, que pressupõe não só dedicação e respeito pela Ordem, mas também a capacidade de responder ou reagir após um processo de interiorização e valoração, que a pratica do silencio poderá ajudar a tornar inconsciente e natural.
  • Na resposta “Porque todas as forças destinadas a desenvolverem-se utilmente no exterior devem primeiro concentrar-se em si mesmas”, em que claramente transparece a necessidade de um trabalho interior prévio em que o silencio pode e deve ser uma peça fundamental.

Se mais não houvesse para aprender na Maçonaria, o ter conhecido o valor do silencio e tudo aquilo que este me proporcionou, já teria valido a pena.

Partindo de um silencio imposto, cujas motivações se fundamentam na sabedoria milenar do grupo e que constitui como que um tirocínio para o recém iniciado, passa-se para uma fase de utilização em termos interiores do silencio, evoluindo finalmente para um estadio de admiração pelo silencio em que a imposição se transforma em voluntariado que assim se transforma em sabedoria, fechando o círculo e preparando o iniciado para novas fases da sua evolução e do seu crescimento interior.

A. Jorge em 27.04.6000

20 comentários:

jpa disse...

Parabéns Sr. A.Jorge;

Excelente texto.
Realmente o silêncio convida ao pensamento, oferecendo-nos as vantagens que daí advêm. Há que saber tirar o devido partido desta preciosidade.
Um ditado muito antigo diz-nos:
"A palavra é de prata mas o silêncio é de ouro.

Cumprimentos
JPA

Jose Ruah disse...

O JR mencionado sou eu.
Lembro-me perfeitamente da chegada da candidatura do A.Jorge. O GM dessa altura disse-nos : Tenho aqui um espontaneo que se apresentou via internet( e-mail) e quero que seja vossa loja a tomar conta do assunto.

Era o primeiro candidato internauta, e foi o primeiro Maçon "vindo pela internet".

Se mais nada o caracterizasse, esta seria seguramente a sua grande caracteristica.

Não me lembro da entrevista em si, mas se decorreu como as demais então foi numa pastelaria de Lisboa, local que durante muitos anos usei para estas entrevistas.

Do relatorio dessa entrevista não reza a história, tendo apenas ficado escrito que o candidato foi aprovado.

As decisões só podem ser julgadas anos depois de tomadas, e neste caso passados já muitos anos durmo muito descansado com o resultado dessa minha decisão.

Tão descansado que sei que daqui por um ano estarei a eleger o A.Jorge para Veneravel Mestre da Mestre Affonso Domingues.

E Chega lá apenas e só peo seu mérito e trabalho.

Lindemann disse...

Ótimo texto! Iria comentar mas prefiro o silêncio e pensar em tudo que foi dito.
Um grande abraço!
Josiel Lindemann

A Jorge disse...

Não é normal que se comente o próprio texto, mas não resisto à tentação. As minhas desculpas pelo atrevimento.

Este texto foi escrito há 9 anos e devo reconhecer que o releio frequentemente. Arrisco-me até a confessar-vos um segredo: Tenho saudades do tempo em que foi escrito - Era tudo mais simples. A minha actual função em Loja pressupôe que intervenha em certas ocasiões. Não há vez nenhuma em que o faça sem me lembrar destes tempos.

Sempre que vejo um Aprendiz incomodado com o facto de não poder falar, dá-me vontade de lhe dar este texto para ler e de partilhar com ele a minha experiência - só não o faço por (falsa) modéstia.

Nuno Raimundo disse...

Boas...

Este texto é útil para uma sã reflexão do que somos e fazemos.

Muitas vezes somos impetuosos e intempestivos nas nossas reações e se fossemos um pouco mais ponderados, não se perdia mesmo nada.

Se em sessão de Loja, um Aprendiz se submete ao silêncio, as mais valias é que nunca dirá nada de que se possa arrepender pela sua "ignorância" maçónica e em "silêncio" aprende mais do que o faria se não disposesse de tempo para "ouvir".

Não dispromorando as outras pranchas, esta tocou-me em particular. :)

abr...prof...

Diogo disse...

A. Jorge.

Há momentos para ouvir, há momentos para questionar e há momentos para intervir.

Mas não compreendo essa regra do silêncio dos Aprendizes maçónicos.

O Aprendiz nada sabe de filosofia? Nada sabe de ciência? Só tem a aprender com maçons «mais avançados»? O que o leva a tomar uma atitude tão humilde? A sabedoria está toda nos graus mais elevados da maçonaria?

Abraço

A Jorge disse...

Diogo,

As questões que levanta são precisamente as que eu também tinha quando fui iniciado: mas será que tudo o que eu sei não vale nada? será que todo o conhecimento está unicamente nos Mestres?

Naturalmente que a resposta às perguntas acima é a que se espera, ou seja, o que sabemos tem valor e os mestres não são os unicos detentores de verdades. Creio que é necessário passar pelo processo para o entender.

Creio também que é mais uma questão de método do que de valoração comparativa entre conhecimentos. O que está em causa não é "praxar" o Aprendiz, mas sim induzi-lo a um período de análise reflectiva, ao qual eu pessoalmente acabei por dar o devido valor.

Eu fui advertido previamente de que o método era este e nada me obrigou a concordar com ele, ou seja, fui sempre livre de optar por outras estruturas com utilizassem outros métodos. Este é o que a Maçonaria utiliza e o que pretendo transmitir no texto é que, apesar das minhas dificuldades iniciais, reconheço que no meu caso, funcionou.

Contribuiu para que melhorasse como pessoa.

Cumprimentos
AJ

Sir Reis disse...

Interessante. Assim como o li em silêncio, prefiro refletí-lo no mesmo. :)

Sir Thiago"

Diogo disse...

A. Jorge,

Fazemos análise reflectiva quando lemos um livro (que não pode responder), quando assistimos a um documentário (que não pode responder), ou quando ouvimos um especialista sobre uma matéria suficientemente provada (um professor de matemática, por exemplo).

Quanto aos ensinamentos de um Mestre maçon, que se passa? É a voz da verdade divina que só pela reflexão poderemos, talvez, alcançar?

Abraço

A Jorge disse...

Diogo,

Se atentar no que escreveu, estamos perante situações em que não há interacção, ou seja, quem "assiste" reflete sobre o que ouve de forma individual. Também é assim na Maçonaria.

Por outro lado, se atentar na palavra "mestre", os seus diversos significados apontam sempre para alguém a quem é reconhecido um conhecimento acima da média, numa determinada àrea. Trata-se portanto de alguém que vale a pena escutar.

Nas suas respostas, sinto sempre uma vontade de questionar tudo e por vezes isso não vale a pena. Há coisas que podemos aceitar tal como são e disfrutar do que são. Se quiser uma fraca comparação, podemos ir ver futebol, porque gostamos de ver futebol, ou podemos ir vê-lo para questionar porque é que não se joga com as mãos - é uma boa questão, mas talvez devamos então ir ver outro desporto...

Diogo disse...

É precisamente essa a questão. Eu posso aceitar pacificamente os ensinamentos de um mestre de estatística, de pintura ou de surf. Mas tenho alguns conhecimentos de filosofia. E filosofias há muitas. Porquê, então, essa humilde aceitação?

Percebe? Eu não questiono unicamente por ser do contra. Eu questiono porque quero compreender e porque já tenho algumas bases. Porque há assuntos sobre os quais eu não reconheço superioridade a ninguém.

Abraço

A Jorge disse...

Diogo,

Da mesma forma que, se for a um acto de culto, de uma qualquer religião, se espera que se adapte aos "procedimentos", também se espera que o Aprendiz faça o mesmo. Antes que mo pergunte, uso esta comparação meramente para efeitos ilustrativos.

Evidentemente que podemos questionar tudo, mas corremos o risco de passar a ser esse o fim, deixando assim de ser uma mera metodologia.

Creio que somos diferentes em termos de atitude perante o conhecimento; eu considero que tenho muito para aprender, mesmo nas àreas onde julgo já saber alguma coisa. Não há nada em que considere não ter "superiores" (a expressão é sua). Sendo assim, desde que o método não me incomode, prefiro aceitá-lo e concentrar-me em aprender.

Um irmão "mais velho" é "superior", ou é simplesmente mais velho?

Bom fim de semana

Jose Ruah disse...

A.Jorge,

Reforçando a tua argumentação.

A Maçonaria é uma ordem iniciatica, as Grandes Lojas são também conhecidas por Obediencias.

Como qualquer instituição tem regras. Regras que são explicadas e que se não forem aceites o candidato nao entra.

Quem decide, e sempre de livre vontade, entrar é porque aceitou submeter-se às regras.

A partir daí nada mais há a fazer senão seguir as regras.

Este percurso que involve aceitar que há quem, mesmo que temporariamente, saiba mais que nós sobre qualquer coisa, nomeadamente maçonaria.

E sabe mais porque já viveu mais na maçonaria, e não porque estudou mais. Sabe mais porque é mais antigo, porque começou a aprender há mais tempo, e sobretudo porque seguiu as regras e esteve calado a aprender.

Um exemplo simples desta realidade tive-o durante esta semana.

No meu trabalho de Grande Inspector tenho que ajudar algumas lojas a atravessar momentos mais complicados, e para tal recorri a um grupo de Irmaos da Affonso Domingues. De entre estes fiz-me acompanhar por 2 na passada 3ª feira. Sendo os 2 Mestres, um deles ja com largos anos e experiencia e outro Mestre ha cerca de 2 meses, mas com quase 6 anos de Silencio.

Dado o caracter de instruçao da sessão, solicitei ao Mestre mais recente que desempenhasse a função de Mestre de Cerimónias, coisa que nunca havia feito.

Os 6 anos de silencio, mas de observação, deram o resultado esperado. Sem quaisquer complexos, medos ou hesitações a função cumprida com grande aprumo e correcção.

Tenho absoluta certeza que um "grande estudioso" daqueles que não reconhece a superioridade a ninguém, posto perante a mesma situação, e tendo lido tudo sobre o oficio de Mestre de Cerimónias, mas nunca tendo estado em Silencio a aprender, não seria capaz de desempenhar a função.

Mas enfim, tu e eu sabemos bem que o silencio é fundamental, que ouvir e aguentar é uma forma de aprimoramento, porque temos expemplos disso quotidianamente.

Mas nós somos se calhar uns felizardos por isso , e outros tristes são.

Lindemann disse...

Quem muito fala e quer argumentar contra tudo talvez conheça de muita filosofia, mas não conhece o principal que é a si mesmo. Usa o argumento como escudo de seus conflitos interiores. Acredito no velho ditado de que "temos dois olhos, dois ouvidos e uma só boca. portanto devemos observar mais, ouvir mais e falar menos" ou falar somente no momento oportuno.
Abraços e boa semana à todos.
Josiel Lindemann

Diogo disse...

Caro Lindemann,

Questionar não significa não ouvir nem pensar, antes pelo contrário.

Há quem defenda que da discussão sai a luz. Da obediência sai o que?

Lindemann disse...

Diogo
Não sou maçom e não entendo "bulhufas" de filosofia para argumentar com você. O que sei é o que dizem todos os sites maçônicos, que o maçom não é obrigado a seguir nenhum dogma ou doutrina e sim buscar a verdade, que é a grande finalidade da Maçonaria.
Para mim o silêncio não quer dizer obediência, mas uma virtude e um exercício para comparar os pensamentos.
Acho que só entende o silêncio quem consegue fazê-lo.

Azul Diamante azul disse...

Sempre busco a verdade. Gosto de ler o que escreve.

Tudo de bom

A Jorge disse...

Diogo,

Discussão não se contrapõe a obediência.

Até na discussão devem existir regras, sem as quais a discussão não é possível, já que pressupõe que todas as ideias presetes tenham a possibilidade de serem expressas.

Na maçonaria, não é pedido ao Aprendiz que tenha uma "obediência cega"; é-lhe pedido que reflita silenciosamente sobre o que ouve.

H+a certamente outras organizações que escolheram outros métodos; a Maçonaria escolheu este e o que pretendo transmitir no texto é que, no meu caso, funcionou.

O bonito de tudo isto é que temos liberdade para optar. Podermos escolher entre este método e outros é algo de que nunca deveríamos abdicar. Estou certo de que a sua posíção é tambem esta.

A. Jorge

Unknown disse...

A resposta que me ocorre faltar ao impetuoso Diogo é esta:
O silêncio é para que você alcance o seu auto conhecimento! Fraternal abraço. Fernando Caninéo - Conselho da Maçonaria Joseense - SP/Brasil

Antonio Carlos disse...

Parabens pelo texto.
Quando aprendiz o Vig.'. de minha Col.'. vivia a me cobrar que fizesse comentários em Loja.
Dizia-lhe que sòmente usaria da palavra no dia em que me sentisse preparado para fazê-lo. Pois bem , após quase 6 anos pude fazê-lo com alguma certeza do que dizia e com essa idade fui eleito V.'.M.'. Gostei muito do que disseram acima acerca de 02 olhos, dois ouvidos e uma só boca. Isso sim é para refletir em silencio.
abraços do Ir.'. Chagas - Loja Vinte de Agosto 185 Oriente de Varginha, Sul das Minas Gerais - Brasil.