31 dezembro 2006
29 dezembro 2006
Duodécimo Landmark
Após a referência inicial ao conceito de Fraternidade, os Landmarks como que se dedicam a outros temas e delimitações, não desenvolvendo o conceito. Mesmo no sexto Landmark, a única relação que se pode fazer com o conceito de Fraternidade é de ordem omissiva: os Irmãos Maçons respeitam as opiniões e crenças de cada qual e, portanto, devem omitir todos os actos que possam afectar a harmonia fraterna entre eles.
Ficou reservado para o último Landmark, como que assinalando que o terreno da maçonaria Regular ficava assim integralmente delimitado, regressando-se ao ponto de partida, o desenvolvimento de como devem os maçons agir para preencher o conceito de Fraternidade: devem-se mutuamente ajuda e protecção, não de qualquer tipo, mas fraternal, ou seja, o tipo de ajuda e protecção que cada um de nós deve a seu irmão. Embora não irmãos de sangue, os maçons são Irmãos na Ética, na Busca do Aperfeiçoamento, na Prática da Virtude e no Combate ao Vício! Para tudo isso, para o fácil e para o difícil, para as boas e para as más horas, com os ventos bonançosos e arrostando com a borrasca, cada maçon deve, SEMPRE, e sem hesitação, ajudar e proteger seu Irmão.
Este dever de ajuda e protecção não é, porém, ilimitado: basta atentar no décimo Landmark para se ter presente que a ajuda e a protecção devem ser prestadas sempre com submissão às leis e respeito às autoridades constituídas.
O dever de ajuda e protecção permanece até e mesmo no fim da vida. Cada maçon deve auxiliar seu Irmão a viver com dignidade até ao fim da vida, para que a sua morte ocorra com igual dignidade. Perante a aproximação da morte, o auxílio de um Irmão que lembre que ambos acreditam que a morte não é um fim, mas apenas uma passagem - para o Oriente Eterno, dizem os maçons... - será porventura útil para auxiliar o moribundo a viver seus últimos momentos calma, serena e confiantemente e a morrer de forma tão digna como viveu! E, ocorrida a Passagem ao Oriente Eterno de um maçon, devem seus Irmãos aos seus restos mortais o respeito que em vida lhe consagraram e a homenagem devida a quem procurou com firmeza seguir os sãos princípios da Fraternidade Maçónica!
Finalmente, este último Landmark aponta o essencial meio para que seja possível ao maçon proficuamente trilhar o caminho de seu aperfeiçoamento: deve ele procurar manter sempre o perfeito controle de si próprio e, para tal, mister é que aprenda, que se esforce, que consiga, em todas as circunstâncias, manter sempre a calma e o equilíbrio para enfrentar qualquer situação. O simples enunciado deste dever dá-nos a noção de quão difícil de atingir ele é! Mas também a certeza da indispensabilidade da obtenção desse desiderato e da necessidade de envidar todos os esforços para, em todos os momentos, em todas as ocasiões, manter a calma e o equilíbrio. E os que, progressivamente, o conseguem, que enorme vantagem passam a ter sobre os demais!
Os Landmarks da Maçonaria Regular são, não só o estabelecimento dos limites entre o que é Maçonaria Regular e o que é outra coisa, mas também preciosos ensinamentos e princípios para serem por todos seguidos ao longo de suas vidas. Este duodécimo e último Landmark é bem o espelho disso!
Rui Bandeira
Publicado por Rui Bandeira às 00:06 1 comments
Marcadores: Landmarks
28 dezembro 2006
Undécimo Landmark
Menciona-se aqui, consequentemente, o objectivo de, além da construção do Templo Interior (o aperfeiçoamento individual), colaborar na construção do Templo Universal (o aperfeiçoamento global da espécie humana).
O comportamento do maçon deve ser são, isto é, saudável, isento de vícios que prejudiquem a saúde e o seu desempenho. Deve ser viril, digno de um homem que o é e sabe sê-lo. Deve ser digno, porque a dignidade é uma qualidade essencial para qualquer indivíduo.
Ao comportar-se de forma a ser um exemplo para os demais, o maçon contribuirá mais para o irradiar, o crescimento, da Ordem Maçónica do que com mil actos propagandísticos ou um milhão de palavras.
Faz como eu faço: esta a mensagem que o maçon deve implicitamente transmitir. E esta é a melhor forma de contribuir para o aperfeiçoamento geral.
O maçon deve guardar o segredo maçónico (desde logo, a identidade de seus irmãos e as formas de reconhecimento mútuo). Não necessita de o desvendar para exercer uma boa influência sobre os demais. Mais, o desvendar desse segredo em nada contribuiria para beneficamente os influenciar.
Em resumo: o melhor comportamento que um maçon pode ter é... comportar-se como um maçon, aplicando as qualidades que treina, evitando os defeitos que combate.
Rui Bandeira
Publicado por Rui Bandeira às 17:30 0 comments
Marcadores: Landmarks
27 dezembro 2006
Lupa maçónica
Este objecto foi descoberto neste sítio. Trata-se de um sítio de arte popular e de objectos curiosos. Esta lupa está catalogada nesta última categoria.
Trata-de de um objecto em bronze dourado, com a forma de um prumo, decorada nas duas faces. Numa, tem a representação de colunas, uma escada, uma pá de pedreiro, um prumo , três candelabros, esquadro e compasso e a inscrição "Glory be to God 1756" (Louvado seja o Senhor 1756), devendo os algarismos corresponder ao ano do fabrico da lupa.
Na outra face, pode apreciar-se a letra "G" no interior de um esplendor de cinco pontas, um malhete, o Sol, a Lua, a abóbada celeste, um anjo, o maná celestial, uma mão armada de uma espada e um aperto de mãos.
A lupa tem inscrito o nome "Mk Audley" (Mark Audley?), possivelmente o do seu fabricante ou o da pessoa que o encomendou e foi seu proprietário.
É uma peça do século XVIII, com a largura de 5,4 cm.
Este sítio, que divulga a venda em leilão de objectos curiosos, antigos ou simplesmente representativos de diversas profissões e actividades, crenças e costumes e objectos do quotidiano, entre outros, permite visualisar um conjunto de objectos diversificado e, clicando sobre a fotografia de cada um deles, verificar a sua descrição, mais ou menos pormenorizada.
Um sítio interessante para coleccionadores, onde não podia faltar um objecto de matriz maçónica.
Rui Bandeira
Publicado por Rui Bandeira às 21:21 1 comments
Marcadores: curiosidades
26 dezembro 2006
Décimo Landmark
Os Maçons cultivam nas suas Lojas o amor da Pátria, a submissão às leis e o respeito pelas autoridades constituídas. Consideram o trabalho como o dever primordial do ser humano e honram-no sob todas as formas.
O Maçon deve ser patriota e amar sua Pátria. O maçon respeita as leis em vigor no seu País e no país onde se encontre. O maçon respeita a Legalidade Democrática e, portanto, as autoridades que a exercem.
A Maçonaria Regular integra-se, pois, perfeitamente na Sociedade Democrática e só pode livremente funcionar em Democracia. A Maçonaria Regular não patrocina, nem prepara, nem apoia revoluções ou conspirações. A Maçonaria Regular não tem intervenção política. A Maçonaria Regular é uma organização patriota, democrática, pacifista e respeitadora da Legalidade. O mesmo exige aos seus membros. Em resumo, a Maçonaria Regular respeita e coopera com as Instituições Democráticas, não as combate. A Maçonaria Regular aspira à melhoria da Sociedade através da melhoria dos seus membros e do exemplo por eles transmitido, não fomenta "saltos mortais da História", isto é, não decreta, prevê, aprova ou favorece pretensas melhorias voluntaristas através de alterações políticas de qualquer índole.
Cada maçon professa as ideias políticas que entende, dentro do respeito da Pátria, da Democracia e da Legalidade.
Os maçons consideram o trabalho a actividade nobre por natureza do ser humano e, portanto, contam com o esforço do seu trabalho para atingir os seus propósitos individuais.
Os maçons respeitam o seu trabalho e os dos demais. Respeitam igualmente o trabalho físico e o intelectual, porque ambos enobrecem o Homem e ambos são úteis, devendo cada qual executar o tipo de trabalho para que tenha mais capacidade e em que seja mais útil, não havendo trabalho mais ou menos nobre.
Rui Bandeira
Publicado por Rui Bandeira às 19:43 0 comments
Marcadores: Landmarks
24 dezembro 2006
23 dezembro 2006
Especial Natal - Coroa de Espinhos
Não conheço este nosso Irmão, nem sei qual a Sua obediência, mas só posso agradecer-Lhe este texto e não resistir à Sua transposição para o nosso A-Partir-Pedra.
Aqui fica.
Especial Natal - Coroa de Espinhos
As margens do rio que corre aos pés da minha aldeia serrana, enfeitam-se de flores amarelas mal a Primavera acorda de meses de sono revigorante.
De menino lhe soube o enfeite e o aroma, perto do Urtigal, mas nem precisava de percorrer os caminhos enviesados que ainda nos levam àquele pedaço de paraíso, porque à porta da minha casa, do outro lado da rua, o panorama é exactamente igual, sobretudo agora, com a quinta do Chiado votada ao abandono, a Mimosa encontrou terra fértil e cresce sem rei nem roque. Selvagens ou não, pouco me importa, gosto daqueles cachos de um amarelo vivo, e só eu sei como me atraem no tempo próprio; depois, sim, as árvores desfeiam no tom verde-escuro e não lhes dou atenção. A Mimosa, pelo que sei, tem no Homem um inimigo acérrimo, e não é para menos: ela escorre por montes e vales, invade propriedades menos cuidadas, e se não houver tento, é bem capaz de, ilegitimamente, fecundar terra de cultivo.
Portanto, o Homem, no seu estimado interesse, mata-a mal começa a crescer aqui e ali, a medo, com duas folhinhas rendilhadas à procura do Sol que as fará crescidas na direcção das estrelas. Uma das variedades da família das Acácias, oriunda da Austrália, pelo que dizem os entendidos em Botânica, a Mimosa que conheço desde sempre, a dada altura passou a fazer parte da minha vida pela simbologia que trouxe ao imaginário dos rituais Maçónicos, com um deles, segundo a lenda, eternamente ligado à morte do Mestre Hiram Abif. Sem mais pormenores que não vêm a propósito, fica, pelo menos, a assunção daquilo que sou, para que se entenda que há conhecimento mais lato…
Na busca do que é justo e perfeito, fiz da expressão grega Akakia código de namoro, visto ser usada (a expressão) para definir qualidade moral, inocência e pureza de vida, e juntei-lhe a portuguesa Mimosa para reforçar a sensibilidade e a ternura do encantamento, como também é a festa sempre anunciada do nascimento de Jesus - em si mesmo um acto de Amor, intenso e unânime. A criança que "está para nascer" vai ter a sua existência nefastamente ligada a uma das seiscentas espécies existentes, a acácia espinhosa, segundo alguns historiadores, que acreditam ter sido a coroa de espinhos com que os romanos coroaram Cristo antes da sua morte, feita de um ramo desta árvore, considerada sagrada pelos egípcios e outros povos.
A Bíblia é, aliás, rica em alusões à madeira da acácia; por ser dura e duradoura talvez tenha servido para construir a Arca (de Noé) e a Mesa da Última Ceia de Cristo… Li bastante sobre o tema, daí a liberdade com que me arrogo para especular: sendo a acácia considerada árvore sagrada, como interpretar então o gesto dos soldados romanos em relação a Cristo? Um acto de crueldade, de sentido burlesco, ou será que alguém, conhecedor do simbologia da acácia, induziu a soldadesca a usar este tipo de ornamento? A coroa de espinhos foi colocada na cabeça de Jesus com a intenção de fazer troça, como a Igreja Católica salienta? Esta relação entre a acácia espinhosa e Jesus Cristo talvez tivesse mais sentido lá para Abril, a propósito da Páscoa.
Mas se a Ressurreição é a festa do "renascimento" de Jesus, não é de todo descabido associar "o nascimento e a morte do Rei dos Judeus" num texto de jornal, que nem croniqueta é – apenas um devaneio, a que me propus. Agora, o que importa é o tom de festa pela alegria do nascimento de Jesus Cristo e não repetir o que se julga saber sobre o seu prematuro desaparecimento do mundo dos vivos, para que pudesse ser cumprido o desígnio de Deus - o Supremo Arquitecto do Universo - de acordo com as Escrituras. Entre hossanas e cânticos pagãos, o Natal, sem termos muito bem a consciência como isso é possível, é, na sua essência, um tempo de paz e fraternidade que nos toca de perto, mesmo aos não crentes na História de um menino que, pela sua conduta, revolucionou a Humanidade.
A interpretação simbólica e filosófica da Acácia, na Maçonaria, lembra o lado espiritual que existe dentro de nós, que jamais pode morrer - daí esta associação de ideias e ideais, face aos "mistérios", onde me revejo sem ambiguidades. Quanto às flores com que me deleito, espero pelo seu "nascimento", lá para Março.
Carlos Ramos
22-Dez-2006
Copiado de "Correio da Beira Serra", publicado em 22/12/2006.
JPSetúbal
Publicado por J.Paiva Setúbal às 22:29 0 comments
22 dezembro 2006
Nono Landmark
Os Maçons só devem admitir nas suas lojas homens maiores de idade, de perfeita reputação, gente de honra, leais e discretos, dignos em todos os níveis de serem bons irmãos e aptos a reconhecer os limites do domínio do homem e o infinito poder do Eterno.
Tal só pode ocorrer relativamente a homens - o que exclui a admissão, na Maçonaria Regular, de mulheres e a existência de Lojas mistas; conferir, a este respeito, o comentário que elaborei a propósito do terceiro Landmark.
Esses homens têm de ser maiores de idade, isto é, adultos. A maioridade afere-se, desde logo, pela lei civil que vigora no país onde funciona a Loja. Mas o preceito, correctamente interpretado, exige mais: exige a maioridade de pensamento, isto é, a maturidade necessária para compreender o que implica ser maçon e a capacidade e vontade de palmilhar o caminho do aperfeiçoamento.
Têm ainda tais homens de ser de perfeita reputação. Não basta ser sério e honesto, impõe-se que seja tido e reputado como tal no seu ambiente social. O maçon, por o ser, deve impor-se à consideração geral. Dificilmente o consegue quem não tiver angariado por si e suas acções tal reputação. Não seria a aquisição da qualidade de maçon que melhoraria a sua reputação. Pelo contrário, seria a mácula na sua reputação que mancharia a Maçonaria.
Tem de ser gente de honra, ou seja, que dá valor à sua palavra e a cumpre, que sabe o valor, a importância e a responsabilidade da sua honra e age em conformidade.
Devem os maçons ser leais, condição essencial para integrarem uma Fraternidade em que todos em si vão confiar.
Devem ser discretos, porque o é a Maçonaria. Note-se: não secreta, mas discreta! No sentido em que preserva a intimidade e a identidade dos seus membros e da sua actividade. No sentido de que não alardeia nem publicita o que faz, a quem ajuda, o que contribui, seguindo o preceito de que, no vero homem de bem, nem sequer a mão esquerda tem de saber o que deu a mão direita.
Têm de ser dignos de serem bons irmãos, porque só assim podem integrar a Fraternidade Maçónica.
Têm de ter a capacidade de reconhecer os limites do homem, porque só assim podem reconhecer o seu papel no Universo e procurar aproximar-se o mais possível desses limites, sem a pretensão de serem mais do que são: humanos.
Finalmente, têm de ter a capacidade de reconhecer o infinito poder do Eterno, isto é, de serem crentes num Criador Todo Poderoso.
Quem acusa a Maçonaria de ser uma elite... tem razão! Poucos estão ainda em condições de ser admitidos maçons, efectivamente! Mas um dos objectivos do trabalho maçónico é a construção do Templo Colectivo, isto é, o aperfeiçoamento geral da sociedade, através da intervenção e do exemplo dos maçons. Esperamos que cada vez mais estejam em condições de vir a ser admitidos maçons!
Rui Bandeira
Publicado por Rui Bandeira às 12:07 0 comments
Marcadores: Landmarks
21 dezembro 2006
O sucesso dos eventos da GLRP/GLLP
Ora acontece que a organização destes eventos recai, do ponto de vista administrativo, sobre duas pessoas, sempre as mesmas duas pessoas, que trabalham, trabalham, trabalham (parecem aquelas pilhas que nunca mais acabam…), e sobre as quais sempre se passa como se tudo acontecesse de forma automática, sem intervenção humana.
Bom, mas não é assim naturalmente, o que ocorre é que até parece… tal a maneira como as duas senhoras que garantem o secretariado da GLRP/GLLP tratam das coisas e preparam os eventos, à minúcia, garantindo o bom andamento, sem falhas, dos trabalhos.
Chega a meter raiva… não falha nada ! Estão as cópias…, estão os decretos…, estão as publicações…, estão os papeis…, estão os convites, estão… TUDO !!! Gaita, é chato, não falha nada !
Pois bem, entendi que o “A-PARTIR-PEDRA” devia deixar também uma referência a estas trabalhadoras, que se mantém nos bastidores, mas que são da maior importância para o sucesso das realizações.
A Milu e a Sandra são fundamentais para estes resultados.
Só temos que Lhes agradecer a enorme dedicação e o esforço sempre disponível e sempre com sorrisos ! Como dizia a minha avó… “gabo-lhes a paciência !”
Obrigado.
Publicado por J.Paiva Setúbal às 00:19 1 comments
20 dezembro 2006
Leilão a favor de José Torres, O Gigante (Bom...)
JOSÉ Torres descobriu aos 61 anos, quando foi «meter os papéis» para a reforma, que passou uma vida inteira enganado no futebol. Entrou no mundo do trabalho aos 15 anos, como aprendiz de serralheiro, depois foi jogador profissional até aos 42, dos quais 12 no Benfica, e ainda fez mais meia dúzia de épocas como treinador e seleccionador nacional. Mas, na Caixa, os únicos descontos em seu nome remontam à adolescência. Agora, apenas receberá uma pensão porque foi agraciado com duas comendas. (Expresso em 1/5/1999)
A Federação Portuguesa de Futebol revelou que vai leiloar no seu site a escultura Memória que pensa, José Torres o Bom Gigante, de José Coelho. O dinheiro arrecadado será entregue ao ex-Magriço, que sofre de doença prolongada.
A peça pode ser apreciada na Casa Pedro Álvares Cabral/Casa do Brasil, em Santarém. O leilão tem o seu início na quinta-feira e termina no dia 5 de Janeiro, no site www.fpf.pt.
José Coelho espera que o leilão consiga recolher «um montante elevado para suprir as dificuldades financeiras e de saúde» de José Torres. (DiárioDigital em 20/12/2006)
Publicado por J.Paiva Setúbal às 22:43 0 comments
Marcadores: Benfica, Futebol, gigante, José Torres
Conflito de Religiões
CCB, 25 de Junho de 2006
Intervenção no tema:
O Conflito de Religiões
Como pode a Maçonaria, no seu Universalismo e Tolerância, contribuir para o Amor, a Fraternidade e a Paz entre os Homens, no respeito de cada um pelo seu Deus e pelo Deus dos outros?
No mote para esta sessão aparecem algumas noções que, na minha opinião, merecem ser clarificadas e com isso tentarei expressar a minha opinião enquanto Homem de fé Judaica.
O conflito de religiões é na minha perspectiva um falso problema. É certo que a fé é usada como argumento para o conflito, mas a fé não está no centro do problema. Não pelo menos nos tempos que correm.
Os conflitos em nome de Deus, têm sempre como motivo fundamental questões económicas, sociais, demográficas e politicas. Muito pouco de religião.
No entanto o Marketing é tudo. Quem daria a primeira página a um conflito que não se arvore como em Nome de Deus. Quem conseguiria levar para frente de batalha homens sem os motivar em Nome de Deus.
Difícil aceitar, para nós verdadeiros crentes, que pseudo Crentes manipulem o conceito de Deus para prosseguirem os seus objectivos comezinhos e terrenos.
A segunda noção é “Seu Deus e o Deus dos outros”. Deixando de lado outras fés que não as comummente chamadas Monoteístas, então esta afirmação não faz sentido.
As 3 religiões do Livro, Judaísmo, Cristianismo e Islamismo, quando se referem a Deus referem-se claramente a UM e Único Deus, o mesmo.
Isto leva-nos a que uma ofensa ao “Deus dos outros” seja uma ofensa ao nosso próprio Deus, pois Ele é Um e Único, pelo que o não respeito do “Deus dos outros” é uma falta de respeito ao “seu Deus”.
A terceira noção presente é a Tolerância. A tolerância tão apregoada pela Maçonaria, é em minha opinião, um conceito perigoso.
Perigoso por duas razões essenciais:
Não é paritário ; Não é mensurável.
Tolerar alguém, ou algo é uma relação de superioridade para com esse alguém ou esse algo. Numa relação de Tolerância há o Tolerante e o Tolerado, é certo que cada qual pode ser as duas coisas simultaneamente, mas o mais normal é cada um de nós aplicar o conceito de tolerância quando a coisa não correu conforme o esperado.
Não é mensurável, pois não é possível definir até onde se deve ou se pode ser Tolerante. E como dizia Fernando Teixeira “ o limite da tolerância é a estupidez “.
Temos então que:
Não havendo Conflito de Religiões mas sim Conflitos por outras causas.
Havendo apenas UM e Único Deus.
Sendo a tolerância um conceito perigoso
O tema aparentemente fica vazio. Mas apenas aparentemente.
No meio de tudo está o Homem.
O Homem é o factor decisivo. Decisivo porque tem a mais poderosa dádiva Divina - O Livre Arbítrio.
O homem tem a possibilidade de Amar ou Odiar, de respeitar ou desrespeitar, de pacificar ou guerrear, de ser fraterno ou inimigo.
O Homem essa criatura perfeita dentro da Imperfeição.
É com os homens que teremos que resolver as nossas diferenças, e com eles que teremos que avançar para a solução dos conflitos.
O respeito pelos outros, essencialmente pela diferença é a chave da questão.
E Então que pode a Maçonaria fazer.
A Maçonaria pretende ser e têm sido uma escola. Usando uma via iniciática que de Per Si não serve para nada pois se for interpretada Strictu sensu é mais um ritual e nem sequer consegue substituir o religioso.
No entanto a interpretação desse ritual, conjuntamente com a Acção na Sociedade e não apenas com uma caridade aqui ou outra ali, mas com intervenção politica e social, coerente e fundamentada, pode permitir aos homens Maçons fazerem progredir a sociedade.
Ao contrário do que se prega pelas lojas da nossa obediência, a Maçonaria não é apolítica. O que não permite é que em sessão ritual se discuta politica.
Mas na intervenção na sociedade as Grandes Lojas têm que ser parceiros políticos.
Parceiros políticos, não quer dizer apoiar o partido A ou B ou o candidato X, mas sim pensar a politica, acercar-se dos meios políticos e apresentar a Maçonaria como uma Ferramenta de Prossecução de fins.
E temos que nos meter em todos os assuntos?
É claro que não, mas temos que ter uma palavra em muitas áreas da política, eventualmente começando pela política social, criando estruturas de apoio ou redes de contactos.
É também evidente que em assuntos de politica internacional as Grandes Lojas devem trocar entre elas as informações relevantes para que o seu contributo para o mundo em que vivemos seja tido em conta pelos respectivos Governantes locais.
Termino com dois exemplos:
Um de acção politica e um outro sobre o primado do homem
Em 1839 / 1840 surge um problema na Síria em que membros de uma confissão religiosa são acusados de assassinar “ritualmente” um sacerdote jesuíta e o seu acólito.
O problema internacionaliza-se e a França e a Inglaterra, potências dominantes na altura tomam o assunto em mãos, enviando para resolver o problema os Sr. Adolphe Cremieux e Sir Moses Montefiore.
Estes dois emissários eram ilustres Maçons no seu tempo, sendo que Montefiore era Embaixador e Cremieux chegou a ser Ministro de França.
E eles com a sabedoria dos Maçons resolveram o problema evitando assim uma crise internacional.
Quanto ao primado do Homem, há uns dias atrás o Papa Bento XVI em visita a Auschwitz – Birkenau perguntou “Onde estava Deus nestes dias?”
O Rabino Henry Sobel de São Paulo no Brasil escreveu então o seguinte:
“Antes de perguntarmos "onde está Deus", cabe-nos formular a outra pergunta: "Onde está o homem?" O que está fazendo o homem com o mundo que Deus lhe deu?”
Concluindo com a seguinte resposta:
“Com todo o respeito, permito-me responder ao Sumo Pontífice: Deus estava onde sempre esteve, esperando que os homens assumissem o seu dever.”
A Maçonaria como organização de Homens Livres e de Bons Costumes tem um poder imenso na prossecução dos desígnios da PAZ, AMOR e RESPEITO dos Homens pelos Homens e consequentemente dos Homens por Deus.
Assim nos ajude o Grande Arquitecto do Universo
Publicado por Jose Ruah às 14:55 0 comments
Marcadores: maçonaria, Religiões, tolerância
19 dezembro 2006
Eleiçoes na Maçonaria (3)
O processo que teve início em 30 de Setembro com o anuncio das Candidaturas terminou no sábado 16 com o escrutínio dos votos.
Apesar dos pesares mencionados no meu post anterior, e que se centraram em acções que extravasaram para a imprensa, o processo decorreu sem perturbações de maior.
Tendo já a noticia sido publicada no Site da GLLP/GLRP, é chegado o momento de dar aqui expresso esse mesmo resultado.
Concorreram ao cargo Mario Martin Guia e Fernando Ferrerro Marques dos Santos. cada um com o seu programa, assente nas suas convicções pessoais e visão de futuro para a Maçonaria Regular em Portugal.
Os votos reflectindo a vontade dos Maçons ditaram que o próximo Grão Mestre da Maçonaria Regular em Portugal será Mário Martin Guia, estando a posse aprazada para Março de 2007.
Está desta forma assegurada a continuidade natural de uma politica de serenidade e crescimento interno de forma consolidada.
Ao Mário Martin Guia os desejos de um mandato profícuo.
JoseSR
Publicado por Jose Ruah às 15:56 0 comments
Marcadores: GLLP/GLRP, Martin Guia
18 dezembro 2006
DIA 19 HÁ FESTA !!!
Aqui está o Convite.
É só aceitar e não faltar, dia 19 é terça-feira e as crianças da CERCIAMA são fabulosas e agradecem como ninguém a presença de todos os Amigos que queiram ver as coisas maravilhosas que sabem fazer e que disponibilizam, GRATUITAMENTE, para alegria de todos.
Em nome da Beleza, da Fraternidade, e da Solidadriedade que nos orienta, vamos à Amadora na terça-feira.
Aceitem este convite que é tão lindo...
JPSetúbal
Publicado por J.Paiva Setúbal às 00:19 0 comments
17 dezembro 2006
Eleições na Maçonaria (2)
Pois bem, o período eleitoral chegou ao fim, foi feita a eleição, os maçons votaram e escolheram e desde ontem há um novo Grão-Mestre eleito que se sentará na "cadeira de Salomão" no próximo equinócio da Primavera.
Como esperàvamos o dia de ontem foi um dia longo em Tomar, com alguma emoção mas muita, principalmente, muita fraternidade !
Os maçons presentes mostraram a vitalidade da Maçonaria Regular/Maçonaria Legal em Portugal, que o presente está firme e que o futuro está assegurado, na continuidade da estabilização da obediência regular, a única legalmente reconhecida internacionalmente pelas Maçonarias Regulares do Mundo, que tem tido no Irmão Alberto Trovão do Rosário um Grão-Mestre de enorme saber e que com grande serenidade tem conduzido nos últimos 2 anos a nossa Respeitável Ordem, mau grado as tentativas de desestabilização que têm vindo a ser publicadas em alguma (pouca) comunicação social.
Dos 2 candidatos que se apresentaram à eleição um obteve maior número de votos e será Grão-Mestre, o outro teve menor número de votos e não foi eleito ! Exactamente como devia ser, para prosseguir !!!
No final ambos se mantiveram fraternalmente disponíveis para continuar, sem qualquer hesitação, a trabalhar pela Paz, pela Solidariedade, pela melhoria material e espiritual do Homem.
Publicado por J.Paiva Setúbal às 22:25 0 comments
15 dezembro 2006
Mãos Limpas
Os rostos mais emblemáticos desta operação foram os Magistrados Falcone e Borsellino, ambos assassinados pela Mafia em 1992 com 2 meses de intervalo e da mesma maneira - bomba na estrada que explodiu à passagem dos respectivos carros.
Nesta operação ( mais detalhes aqui ) foram investigados politicos, empresarios, etc.
Eis que, qual D. Sebastião ( bem talvez Sebastiã), nos aparece das brumas a Procuradora Maria Jose Morgado para combater a Máfia Portuense ( tal como já ficou demonstrado em post anterior).
JoseSR
Publicado por Jose Ruah às 20:05 0 comments
O Pai Natal é maçon!!!
Persistentes, difíceis e demoradas investigações permitem finalmente confirmar uma notícia de que alguns suspeitavam desde há muito tempo.
ULTIMÍSSIMA HORA: CORRECÇÃO DA NOTÍCIA
Após leitura do comentário - oportuno, como sempre! - do JoséSR, cumpre corrigir e discordar:
1. Com efeito, o Pai Natal não está usando uma avental da Aprendiz, mas sim o de Companheiro (a minha visão está cada vez pior...). Assim sendo, das duas, uma: ou está no segundo período de aperfeiçoamento, o que inculca que a sua iniciação ocorreu já no século XXI, em circunstâncias normais, ou, a exemplo das representações do esquadro e compasso destinadas a serem vistas por profanos, foi propositada a sua escolha do uso do avental deste grau. Continuo a inclinar-me para a segunda hipótese.
2. Entende o JoséSR que a "exceptio pelicanum" é exclusiva da Loja Mestre Affonso Domingues, assim tacitamente reivindicando para esta o exclusivo da tolerância e descontracção. Permito-me aqui discordar do meu nunca suficientemente elogiado Amigo e Irmão: não me parece que a minha assiduidade nas sessões da Loja Mestre Affonso Domingues seja tão reprovavelmente baixa que não tenha dado conta da iniciação e do aumento de salário do Pai Natal!!!! Creio, assim, poder dizer, com certeza certa, que o Pai Natal (embora com pena minha e, sobretudo , das minhas filhas...) não integra o quadro da Loja Mestre Affonso Domingues. Logo, a "exceptio pelicanum" há-de vigorar, pelo menos na Loja onde está integrado o Pai Natal. A não ser que, lá na Lapónia, as regras quanto ao traje a utilizar pelos maçons sejam diferentes. Mas então poderíamos dizer que em toda a Lapónia vigorava a "exceptio pelicanum"...
Publicado por Rui Bandeira às 10:04 2 comments
Marcadores: curiosidades
14 dezembro 2006
Oitavo Landmark
A Loja é um espaço de união e de liberdade. Cada um sabe o que nela tem de fazer como contribuição para o grupo, como se comportar, como colaborar com os demais. Cada um, respeitando esses princípios, é livre de pensar como entender, de se expressar em conformidade com o seu pensamento, de agir como entender, em consonância ou dissonância com os demais. A essência da Maçonaria, neste aspecto, pode ser resumida numa frase: "O maçon é um homem livre numa Loja livre". A Loja, enquanto estrutura que integra e enquadra cada maçon individualmente, assume assim a indicada característica de fundamentalidade, de centro da vida maçónica dos maçons que a integram, de espaço de fraternidade, solidariedade e união entre todos os seus membros e de meio essencial para o aperfeiçoamento de cada um e, por essa via, da melhoria colectiva da própria Loja. Cada Loja maçónica é diferente das outras, ainda que praticando o mesmo rito, ainda que seguindo os mesmos princípios, porque cada Loja tem um percurso, resultante dos laços entre os seus membros, da interacção entre eles, do respectivo desenvolvimento, das vitórias e dos fracassos de cada um e de todos, que a diferencia de todas as demais. É por isso que a Ordem Maçónica encoraja os seus membros a, além de participarem nos trabalhos de sua Loja, visitarem outras Lojas, como forma de se aperceberem das semelhanças e das diferenças que, naturalmente, se vão estabelecendo entre as diferentes estruturas, através dos respectivos processos evolutivos. Naturalmente que só uma sólida aceitação e prática dos princípios fundamentais da Maçonaria e um total cumprimento das regras e regulamentos maçónicos possibilita que essas diferentes evoluções não sejam de tal forma divergentes que passem a ser realidades completamente diversas. Dentro da Maçonaria impõe-se o estrito cumprimento dos princípios fundamentais e das regras e regulamentos, mas , assegurado este, há um vasto campo de evolução, de diferenciação, de estudo, mesmo de experimentação, que permite que cada Loja evolua segundo as suas próprias características e os percursos dos seus membros.
Essencial é que as reuniões de Loja decorram sempre na presença do que os maçons denominam as três grandes luzes da Ordem: o volume da Lei sagrada, o esquadro e o compasso. O volume da Lei Sagrada (ou os volumes, se as opções religiosas dos membros da Loja o impuserem), como testemunho de que todo o trabalho realizado decorre tendo como pano de fundo a crença de todos os maçons num Criador e símbolo da equidade e da sabedoria; o esquadro, símbolo, além do mais, da matéria e da rectidão; o compasso, que simboliza, designadamente, o espírito e a justiça.
Rui Bandeira
Publicado por Rui Bandeira às 09:27 0 comments
Marcadores: Landmarks
13 dezembro 2006
Justos de entre as Nações.
O exterminio do povo Judeu pelo regime Nazi foi uma realidade. Se foram exatamente 6 milhões de Judeus ou 5.999.999 ou 6.000.001 é pouco relevante. Foi esta a ordem de grandeza.
O Campo de Treblinka "processou" isto é gaseou e cremou cerca de 1 milhao de Judeus num ano, antes de ser integralmente destruido.
Birkenau ( Aushwitz) não tem conta.
Mas no meio da Barbarie surgiram os Justos de Entre as Nações, pessoas, que a perigo da sua vida e da vida das suas familias, ajudaram Judeus ( nem que fosse um) a sobreviver.
O Estado de Israel, através da Instituição Yad Vashem - Museu do Holocausto, decidiu na Decada de 60 distinguir estas pessoas e por cada caso comprovado foi plantada uma arvore in Memoriam, aparecendo assim um Jardim chamado Alameda do Justos.
Estes Justos, hoje mais de 20 000 têm as mais diversas origens e historias que poderão ser lidas aqui .
De entre estes Justos há um Português. Este homem a sacrificio da sua carreira e da sua familia e fortuna salvou algumas dezenas de milhares de pessoas, muitas delas judeus.
De seu nome Aristides Sousa Mendes ( de boa memória) , e o resumo da historia é como segue:
( as minhas desculpas por ser em Ingles)
(fonte site do Yad Vashem http://www.yadvashem.org/)
Aristides de Sousa Mendes
June 2000 marked the 60th anniversary of a massive rescue operation which took place in Bordeaux, France, and was orchestrated by Aristides de Sousa Mendes. He was born in 1895 into an aristocratic Portuguese family.
His father was a Supreme Court judge. Aristides chose for himself a diplomatic career. After filling posts in various capitals (the United States and Europe), he became the Portuguese consul-general in Bordeaux, France. In May 1940, with the onset of the German invasion of France and the Low countries, thousands of refugees headed for Bordeaux, hoping to cross into Spain, in advance of the conquering German army.
Included among the many who feared the wrath of the Nazis because of previous anti-Nazi political stances, were to be counted thousands of Jews who hoped to transit via Spain and Portugal, in the hope of reaching a safe haven across the seas, far from the Germans and their pronounced antisemitic policies. At this critical juncture, the Portuguese government, headed by dictator Antonio Salazar (who also filled in as Foreign Minister), forbade the issuance of Portuguese transit visas to all refugees, and particularly to Jews. This virtually also closed the Spanish border to the refugees.
Against the grim background of France on the verge of collapse, and with the Germans within striking distance of Bordeaux, in mid-June 1940, Consul-General Mendes came face-to-face with the fleeing Jews, who pressured him to urgently issue them Portuguese transit visas.
Rabbi Haim Kruger, one of the refugees, told Mendes: “If we should be trapped here, I don’t know what will happen to us.” The rabbi rejected Mendes’ initial offer to issue visas only to the rabbi and his family, insisting that visas also be issued to the thousands of Jews stranded on the streets of the city. After further reflection, Mendes reversed himself and decided to grant visas to all persons requesting it. “I sat with him a full day without food and sleep and helped him stamp thousands of passports with Portuguese visas,” Rabbi Kruger relates.
To his staff, Mendes explained: “My government has denied all applications for visas to any refugees. But I cannot allow these people to die. Many are Jews and our constitution says that the religion, or politics, of a foreigner shall not be used to deny him refuge in Portugal. I have decided to follow this principle. I am going to issue a visa to anyone who asks for it – regardless of whether or not he can pay...
Even if I am dismissed, I can only act as a Christian, as my conscience tells me.” It was an unseemly sight as people of all ages, including pregnant women and sick persons, waited in line to have their passports stamped with the Portuguese visa. The reaction of the Portuguese government was not long in waiting. Two emissaries were dispatched to accompany home the insubordinate diplomat. On their way to the Spanish border, the entourage stopped at the Portuguese consulate in Bayonne. Here too, Mendes, still the official representative of his country for this region, issued visas to fleeing Jewish refugees, again in violation of instructions from Lisbon. It is estimated that the number of visas issued by Mendes runs into the thousands. To his aides, he stated: “My desire is to be with God against man, rather than with man against God.”
Upon his return to Portugal, Mendes was summarily dismissed from the diplomatic services and a disciplinary board also ordered the suspension of all retirement and severance benefits. He countered with appeals to the government, the Supreme Court and the National Assembly for a new hearing of his case – but to no avail. Bereft of any income, and with a family of 13 children to feed, Mendes was forced to sell his estate in Cabanas de Viriato. When he died in 1954, he had been reduced to poverty. Two of his children were helped by the Jewish welfare organization Hias to relocate to the United States. In 1966, he was posthumously awarded the title of “Righteous Among the Nations,” by Yad Vashem, and a tree planted in his name in the Avenue of the Righteous. In 1987, President Mario Soares of Portugal awarded Mendes the Order of Liberty, and publicly apologized to his family for the injustice against the man perpetrated by the previous government. Finally, in March 1988, Aristides de Sousa Mendes was official restored to the diplomatic corps by unanimous vote in the Portuguese National Assembly. Recently, the Portuguese government decided to create a memorial and learning center in the name of Mendes, and ordered damages to be paid to his family. In 1988, Mendes was awarded the Israeli commemorative citizenship, and in 1998, his name and picture appeared, together with other diplomats recognized by Yad Vashem as Righteous, on a special stamp issued by the Israel Philatelic service.
After his dismissal, Mendes reportedly told Rabbi Kruger (whom he met again in Lisbon): “If thousands of Jews can suffer because of one Catholic (i.e., Hitler), then surely it is permitted for one Catholic to suffer for so many Jews.” He added: “I could not have acted otherwise, and I therefore accept all that has befallen me with love.”
JoseSR
Publicado por Jose Ruah às 19:28 0 comments
Marcadores: Aristides de Sousa Mendes, Holocausto, Justos
TEERÃO Dezembro/2006
A fina flôr do entulho juntou-se em Teerão, em reunião dita "Conferência sobre o holocausto".
Segundo as notícias que nos chegaram tratou-se de uma "Conferência (?)", de facto, sobre o "não holocausto" que juntou vários dos cérebros mais negros da história da humanidade (Pinochet já não conseguiu passagem a tempo !) e entre eles, brilhando, o "campião" da KuKluxKlan, David Duke.
Tudo gente fina portanto.
Esta piratagem (a rapaziada do "nacional renovadorismo" teria estado representada, ou nem para isso servem ?) quer provar à viva força que o holocausto não aconteceu, que Auschwitz é um cenário para filmes e que Hitler foi "um gajo porreiro".
Estive em Auschwitz há cerca de 1 ano, e o espectáculo aterrador que lá se encontra é de molde a convidar, seja quem fôr, pensar no Ser, a pensar no Humano, a pensar no Pensar.
Não é descritível, sem um novo arrepio, a lembrança do sítio, dos edifícios, dos passeios externos rodeados de cercas de arame farpado, dos candeeiros pendurados agredindo, não iluminando, dos interiores de celas de 1m2 e menos, sem qualquer entrada de ar ou luz, as câmaras onde milhares de seres foram "testados" com o famoso ZyklonB, os fornos, os carris para os comboios e para os carros que carregavam os corpos...
Creio que ao fim de 70 anos ainda se conseguem ouvir os gritos e sentir o cheiro... absolutamente terrível (se existe "absoluto" ele está aqui!) de corpos, de suor, de gases, de fumo... de morte.
E estes gajos querem-me convencer que não existiu, que não foi verdade, que tudo isso é invenção.
Vi pessoas, em visita turística, que não resitiram à comoção do sentimento que salta vivo, naquele templo de morte, tal como vi pessoas que simplesmente não foram capazes de passar do meio da visita.
E estes gajos querem-me convencer que não existiu, que não foi verdade...
JPSetúbal
Publicado por Rui Bandeira às 16:05 1 comments
12 dezembro 2006
Sétimo Landmark
Este Landmark reforça o carácter deísta da Maçonaria.
Só quem é crente atribui significado ao "carácter solene e sagrado" de um juramento! É também através deste preceito que apreendemos que o ateu ou o agnóstico não pode integrar a Maçonaria Regular. Este é, pois, um dos Landmarks que distingue a Maçonaria Regular da dita maçonaria irregular ou liberal.
Para o maçon regular, o assumir dos seus compromissos é um acto solene, daí que tal assunção se faça pela forma do mais sagrado dos juramentos, o que é proferido sobre um volume da Lei Sagrada.
Porque o cumprimento dos seus compromissos tem uma alta importância para um maçon, tal inevitavelmente que se reflecte na sua vida profana, no seu dia a dia. Deve, consequentemente, o maçon, entre outras coisas, distinguir-se pelo cumprimento da sua palavra, constituindo exemplo de lealdade e seriedade para todos aqueles com quem lida.
O juramento é prestado sobre "um volume da Lei sagrada". Não diz o preceito qual seja e compreende-se porquê: o maçon deve ser crente, mas é indiferente qual a religião que pratica. O juramento deve, pois, ser prestado sobre o Livro da Lei Sagrada da religião praticada pelo autor de tal compromisso.
Seguindo à risca esse entendimento, e atendendo às orientações religiosas dos membros que actualmente a integram, na Loja Mestre Affonso Domingues estão disponíveis a Bíblia, Livro Sagrado para os católicos e protestantes, e a Torah, Lei Sagrada para os Judeus. Estando assumido e interiorizado que a escolha religiosa individual só ao próprio diz respeito e que todas as opções religiosas são respeitáveis, a prática que naturalmente se estabeleceu nesta Loja é a de que TODOS os seus membros prestam os seus juramentos sobre AMBOS os volumes da Lei Sagrada.
Rui Bandeira
Publicado por Rui Bandeira às 09:11 0 comments
Marcadores: Landmarks
11 dezembro 2006
Há Máfias e Máfias
É verdade !
Quem julgava que a a verdadeira Máfia era um produto Italiano pois que se desengane. Não é. É um produto Portuense ( não confundir com português) com duas variantes - em Italia há a Camorra e a Siciliana - que são a Portista e a Gondomarense.
Em Italia durante o ano de 2006 foi julgado o caso Calcio Caos que envolvia clubes de Futebol e dirigentes. Os pobres coitados não fizeram nada de muito grave, compraram uns arbitros viciaram uns resultados, ganharam uns dinheiritos numas apostas, enfim o trivial para uma situação análoga e veja-se lá o desplante das autoridades foram condenados.
É indamissivel que o tivessem sido, coitados foram despromovidos, começaram os campeonatos com pontos negativos, tiveram que vender uns jogadores a preço de saldo, etc....
Cá no nosso canto - mais propriamente na região da Naçon Portista ( que fique aqui claro que eu sou da Nação Portuguesa) - andam as investigaçoes a correr ha mais de 2 anos com Nomes muito mais poeticos - Apito Dourado ( Calcio CAOS é muito mais objectivo) - e até agora nada.
Ficamos inclusivamente a saber de fonte aparentemente segura e publica , resultado de um livro publicado por Uma Senhora de publicos vicios e eventuais virtudes privadas que privou intimamamente com o Chefe da Familia Portista ( e talvez com mais um ou outro membro da mesma familia) como eram as coisas feitas.
Na verdade eu entendo que não haja punição, pois se em Italia foi uma injustiça o que fizeram à Juventus e ao Milan, aqui por se comprarem uns arbitros, viciarem uns jogos, ganhar uns dinheiritos nas apostas, dar ensaios de porrada ( se fosse mesmo um enxerto de porrada, mas foi só um ensaio) nos vereadores, vigiar Magistrados não pode haver castigo.
Aliás não vai haver castigo, o que sustenta a minha tese que a verdadeira Mafia é Portuense e não Italiana.
Ou então estou enganado e aos agentes da justiça cá do burgo, falta-lhes as bolas para jogarem e por isso é que ainda estão nos balnearios a mudar de equipamento e a pensar na melhor estrategia ALTERNativa.
Mas enfim, as vezes nos meus momentos de Delirio, sonho que a equipa da justiça entra em campo com as bolas e que arrasa a Naçon Portista e a Gondomarense por inequivoco resultado.
Mas pronto todos nós temos o direito de sonhar com um Mundo melhor.
JoseSR
Publicado por Jose Ruah às 15:48 0 comments
Sexto Landmark
A Maçonaria impõe a todos os seus membros o respeito das opiniões e crenças de cada um. Ela proíbe-lhes no seu seio toda a discussão ou controvérsia, política ou religiosa. Ela é ainda um centro permanente de união fraterna, onde reinam a tolerante e frutuosa harmonia entre os homens, que sem ela seriam estranhos uns aos outros.
Este preceito resume as regras de convivência entre maçons.
Publicado por Rui Bandeira às 09:29 0 comments
Marcadores: Landmarks
07 dezembro 2006
Exposição Colectiva Beneficente de Pintura e Escultura
Publicado por Rui Bandeira às 09:55 2 comments
Marcadores: exposição
06 dezembro 2006
Eleiçoes na Maçonaria
Podemos dizer com quase total propriedade que todas as Grandes Lojas elegem o seu Grão Mestre. Eventualmente elegem também outros Irmãos para outros cargos, mas a unica eleição que é transversal a todas é de facto a do Grão Mestre. Os métodos e os regulamentos são os mais diversos e por isso podemos dizer que não há uma tese unica quanto à forma de eleição de um Grão Mestre.
As que conheço são :
Eleição directa e universal ou quase - porque só os membros com o grau de Mestre podem votar e nalguns casos mesmo de entre estes apenas os que o sejam há pelo menos um certo tempo. Estas restriçoes à Universalidade vêm de questões rituais e iniciaticas em que apenas os Mestres têm direito a falar e consequentemente emitir opinião e votar. Quanto ao facto de nem todos os mestres votarem a questão prende-se essencialmente com o momento de referencia dos cadernos eleitorais.
Eleição por Colegio - Existem varios tipos de colégios possiveis constituidos por Grandes Oficiais, representantes das Lojas ou outras Inerencias Rituais. Estes Colégios podem assumir varias formas e constituiçoes, sendo mais ou menos "democraticos" consoante tenham mais ou menos representantes das Lojas. Da minha experiencia pessoal conheci já Colegios inteiramente nomeados pelo Grao Mestre e colégios constituidos por Inerencias nomeadas e representantes das Lojas. Esta ultima versão pode ainda ter alternativas pois pode ou não haver limitaçoes ao numero de Inerencias.
Eleição por Inerencia - pode parecer um paradoxo, mas na verdade o caso mais paradigmatico deste tipo de eleição é a Grande Loja Unida de Inglaterra - que como sabemos é a Grande Loja mais antiga - em que o Grão Mestre é o REI ( quando este é Maçon - o que não falhou até agora). Ora actualmente o Rei não é Rei é Rainha e como foi já explicado em Post anterior a Ordem é Masculina. Por isso o GM de GLUI é o Duque de Kent ( primo da Rainha) que é eleito e re-eleito para o mandato. Um outro caso de Inerencia é a Suécia em que o GM é sempre o Rei.
A Eleição de um Grao Mestre é sempre um assunto de relevo na vida das Organizações Maçónicas, pois representa a escolha de um lider para um periodo mais ou menos longo ( dependendo dos regulamentos) e com poderes bastante vastos. Os poderes de um Grao Mestre podem ir para além dos regulamentos pois estão-lhe também acometidos poderes rituais especiais.
Pela Natureza simbolica associada à escolha de um lider de uma organização como a Maçonaria o acto em si reveste-se de uma caracteristica quase esoterica. Mas é também um acto interno e interior. É o assegurar a continuidade das tradições e o progresso da ordem, assuntos que em primeiro lugar dizem respeito apenas aos membros da Obediencia.
Como tal devem em minha opinião ser tratados internamente e com a reserva necessária à manutenção da discreção, mesmo que possam haver divergencias internas. Não sendo um assunto comum, e sobretudo não estando a base eleitoral noutro sitio que a propria instituição maçónica ( independentemente do tipo de eleição) tenho alguma dificuldade em entender o uso de Mass Média para derimir questões eleitorais, ou mesmo outras questões internas quaisquer que elas sejam.
Creio que a Instituição, e as pessoas que a compõem, têm que ser respeitadas. A Maçonaria tem internamente formas de resolver todas as questões e tem resposta para todas as questões, mesmo que em ultima analise a unica resposta possivel seja " se a Instituição já não corresponde as suas aspirações pode sempre optar por sair", pelo que e nos anos que levo ( 15 ) sempre me ative às normas que escolhi ( de livre vontade) respeitar.
Estamos em periodo eleitoral. Tanto quanto sei decorre com toda a normalidade, não fosse a vontade de alguns de quererem parecer mais que o que são e com isso terem manchado por 2 vezes este processo, que se adivinhava pacifico, com investidas nos Media.
Mas a Maçonaria e em particular a GLRP / GLLP prevalecerão uma vez eleito o novo Grão Mestre, pois a estabilidade de uma vasta maioria não será seguramente posta em causa por uma minoria que apesar de andar por cá há muito tempo, ainda não conseguiu combater os seus vicios nem aplacar as suas paixões.
Resta-nos ajudá-los a encontrarem o seu caminho, qualquer que ele seja, que se aparte quer se junte.
JoseSR
Publicado por Jose Ruah às 16:33 0 comments
Marcadores: Eleições, GLLP/GLRP, Grão-Mestre, maçonaria
O Regressado ...
Queridíssimos visitantes, tenho andado muito por outras bandas, em termos de ocupação do tempo e das preocupações, certinho como estou que o nosso Rui Bandeira com uma inesgotável capacidade de partilhar, muito bem, o saber, muito, que tem, mantém diàriamente, ou quase, a chama viva do "A PARTIR PEDRA".
Acontece que estou a aterrar de novo e é bom que tomem isto como uma ameaça !
Para já resolvi que não posso deixar de "blogar" aqui, para Vocês partilharem, dois textos que me chegaram por mãos mais do que Amigas.
Infelizmente não posso, agora, pôr aqui os nomes dos mandantes, mas certamente algum dia eles próprios o farão.
De qualquer forma só mesmo gente muito boa tem preocupações destas.
Então aí ficam para a "posteridade" ( e isto é verdade, não é só publicidade...) :
1 - "Redacção"
A professora do ensino básico Ana Maria pediu aos alunos que fizessem umaredacção sobre o que gostariam que Deus fizesse por eles.
Ao fim da tarde, quando corrigia as redacções, leu uma que a deixou muitoemocionada.
O marido, que nesse momento acabava de entrar, viu-a a chorar e perguntou:
- "O que é que aconteceu ?"
Ela respondeu:
-"Lê isto."
Era a redacção de um aluno.
"Senhor, esta noite peço-te algo especial: transforma-me num televisor.
Quero ocupar o lugar dele. Viver como vive a TV da minha casa.Ter um lugar especial para mim e reunir a minha família à volta....Ser levado a sério quando falo... Quero ser o centro das atenções e serescutado sem interrupções nem perguntas.
Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona.
E ter a companhia do meu pai quando ele chega a casa, mesmo quando estácansado.
E que a minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez deme ignorar.
E ainda que os meus irmãos se peguem para estar comigo.
Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez emquando, para passar alguns momentos comigo.
E, por fim, faz com que eu possa diverti-los a todos.Senhor, não te peço muito...Só quero viver o que vive qualquer televisor !"
Naquele momento, o marido de Ana Maria disse:
- "Meu Deus, coitado desse miúdo! Que pais"!
E ela olhou-o e respondeu :
- "Essa redacção é do nosso filho".
PS- Talvez valha a pena ler outra vez...
......................................................................
2 - "O Professor"
Um professor, diante da sua classe de filosofia, sem dizer uma só palavra, pegou um pote de vidro, grande e vazio, e começou a enchê-lo com bolas de golf.
Em seguida, perguntou aos seus alunos se o frasco estava cheio e imediatamente todos disseram que sim.
O professor então pegou uma caixa de bolas de gude e esvaziou-a dentro do pote. As bolas de gude encheram todos os vazios entre as bolas de golf.
O professor voltou a perguntar se o frasco estava cheio e voltou a ouvir dos seus alunos que sim.
Em seguida, pegou uma caixa de areia e esvaziou-a dentro do pote. A areia preencheu os espaços vazios que ainda restavam e ele perguntou novamente aos alunos, que responderam que o pote agora estava cheio.
O professor pegou um copo de café (líquido) e derramou-o sobre o pote humedecendo a areia. Os estudantes riam da situação, quando o professor disse:
-'Quero que entendam que o pote de vidro representa as nossas vidas.As bolas de golf são os elementos mais importantes, como Deus, a família e os amigos. São com as quais as nossas vidas estariam cheias e repletas de felicidade. As bolas de gude são as outras coisas que importam: o trabalho, a casa bonita, o carro novo, etc... A areia representa todas as pequenas coisas. Mas se tivéssemos colocado a areia em primeiro lugar no frasco, não haveria espaço para as bolas de golf e para as de gude. O mesmo ocorre com as nossas vidas. Se gastamos todo o nosso tempo e energia com as pequenas coisas nunca teremos lugar para as coisas realmente importantes. Prestem atenção nas coisas que são primordiais para a vossa felicidade. Brinquem com os vossos filhos, saiam para se divertir com a família e com os amigos, dediquem um pouco de tempo a vocês mesmos, busquem a Deus e creiam nEle, busquem o conhecimento, estudem, pratiquem o vosso desporto favorito... Sempre haverá tempo para as outras coisas, mas ocupem-se das bolas de golf em primeiro lugar. O resto é apenas areia.'
Um aluno levantou-se e perguntou o que representava o café. O professor respondeu:
-'que bom que me fizestes essa pergunta, pois o café serve apenas para demonstrar que não importa quão ocupada esteja a nossa vida, sempre haverá lugar para tomar um café com um amigo'.
"Ainda tomaremos um café juntos".
Vamos todos fazer bom uso destes textos, valeu... ?
JPSetúbal
Publicado por Rui Bandeira às 01:04 2 comments
05 dezembro 2006
Quinto Landmark
A Maçonaria impõe a todos os seus membros a prática exacta e escrupulosa dos ritos e do simbolismo, meios de acesso ao conhecimento pelas vias espirituais e iniciáticas que lhe são próprias.
A preparação do maçon, a sua evolução, a aquisição dos conhecimentos que lhe servirão de utensílios para o seu esforço de aperfeiçoamento não é realizada através de aulas, lições, conferências ou estudos.
Publicado por Rui Bandeira às 10:53 0 comments
Marcadores: Landmarks
04 dezembro 2006
Seis meses!!!
Este blogue teve o seu primeiro texto publicado exactamente há seis meses. Vale a pena um breve balanço e algumas curiosidades:
- Em seis meses publicámos 196 textos, em média mais de um por dia, superando o compromisso de publicar pelo menos um texto por cada dia útil, excluindo férias.
- Foram publicados textos de sete autores (Rui Bandeira, JPSetúbal, JoséSR, PauloFR, Fernão de Magalhães, Erato e Templuum Petrus, por ordem de "produtividade"), além de um texto do Mui Respeitável Grão Mestre da GLLP / GLRP, dividido em nove excertos, tendo-se conseguido o objectivo de obter variedade de estilos e de temas.
- Entre Julho e Novembro praticamente duplicámos o número total de visitas mensais.
- Embora, como é natural, o maior número de visitas seja oriundo de Portugal, cerca de um quarto do total de visitas chega-nos do Brasil; aliás, o motor de busca que mais visitas originou ao blogue foi precisamente o Google do Brasil.
- Recebemos visitas oriundas de 25 países: Portugal, Brasil, França, Suíça, Canadá, Alemanha, Argentina, México, Bélgica, Itália, Peru, Reino Unido, Angola, Espanha, Noruega, Austrália, Grécia, Índia, Estados Unidos, Japão, Venezuela, Chile, Vietnam, Colômbia e Lituânia (por ordem de número de visitas).
- O número de visitantes vindos de visitas ao sítio da Loja Mestre Affonso Domingues e do Blog do Maçom praticamente equivalem-se (ligeira vantagem para a primeira).
- Excluindo os arquivos mensais (naturalmente os mais consultados), os três textos directamente mais visitados são, por ordem: MIA COUTO e o mendigo Sexta-feira, publicado em 25 de Outubro por JPSetúbal, Maçonaria e Maçonarias, um dos excertos do texto do Mui Respeitável Grão Mestre da GLLP / GLRP, publicado em 6 de Novembro, e Vídeo de Promoção da Maçonaria, publicado em 18 de Outubro por Rui Bandeira.
CHEGÁMOS ! Com Alegria, Fraternidade, Justiça e Amor cá estamos prontos a dar início a um recanto da blogosfera destinado à discussão das ideias, à apresentação de trabalhos, ao anúncio dos progressos dos Homens que, connosco, quiserem participar na construção de um Mundo, uma Sociedade, mais justa e mais perfeita. Procuraremos que a Alegria permaneça nos corações, que a Paz se espalhe sobre a Terra.Para Bem da Humanidade.Para Felicidade dos Homens. JPSetúbal
E
APRESENTAÇÃO
Este espaço é colectivo. Todos os que nele colaborarem são maçons e integram a Loja Mestre Affonso Domingues.
No entanto, este espaço não é, não quer ser e não vai ser, um "blogue maçónico". É, quer ser e vai ser, simplesmente, um blogue feito por maçons.
Este espaço não é, não quer ser e não vai ser, um meio de proselitismo. É, quer ser e vai ser, simplesmente, um espaço onde os seus colaboradores exprimem livre, mas responsavelmente, as suas opiniões sobre qualquer tema, maçónico ou não.
Este espaço não se destina a ser lido por maçons - nem sequer assim poderia ser, pois quando se publica um blogue a ele acede quem quiser e esta é uma das grandes virtudes deste ambiente de Liberdade que é a blogosfera! Este espaço destina-se a ser lido por quem quiser fazê-lo.
Tudo o que aqui for escrito é, obviamente, susceptível de ser comentado, com a mesma liberdade e exigência de responsabilidade que os colaboradores reivindicam para si próprios.
Esperamos que quem aqui aceder goste do conteúdo e se habitue a voltar!
Rui Bandeira
A todos um bem hajam por nos visitarem. Esta é uma casa às vossas ordens!
Rui Bandeira
Publicado por Rui Bandeira às 17:51 2 comments
Marcadores: blogue