31 julho 2006

São Férias Meu Senhor ! São Férias !

Queriam que fossem rosas ?

Não, isso foi na historia da D. Leonor e do D.Dinis.

Aqui é mesmo um deserto de blogueiros. Foi tudo a banhos, e não levaram os respectivos laptops com as placas 3G para acederem à net e continuarem a " Postar". Aliás Postar nesta epoca do ano é mais cortar às postas o peixe e toca de po-lo na caldeirada.

Para alguns sobra a tarefa de ir escrevendo qualquer coisita, não vá o blog perder o prazo de validade ou qualquer coisa desse genero.

E perdoem-me os meus leitores, mas o tempo e vontade nao estão a dar para muito mais que umas larachas mal amanhadas.

Voltarei quando me der a vontade.

JoseSR

29 julho 2006

O Código do REI

Encontrei este artigo na NET e decidi logo trazê-lo para junto de nós.
-Primeiro porque o primeiro... é o primeiro ! (é como a rosca !)
-Segundo porque primeiro só há um ! (é como a Mãe !)
-Terceiro porque se não houver primeiro, muito menos há segundo ! (é como tudo !)
-Quarto, e aqui está a grande contradição, encontrei para aí uma boa dúzia de "primeiros", dos
quais Vos apresento apenas 3, para não "chatear" (digo eu, claro...) !
-Quinto, porque se o autor é quem eu penso, o António Jorge Branco que escreve e fala na
Antena 1, então eu sou um seu ouvinte atento, venerando e obrigado, como se dizia
antigamente, no tempo do outro rei !

Comecemos pois pelos "primeiros" que é por onde se deve começar.

Afonso Henriques 1....................Afonso Henriques 2


Afonso Henriques 3

Como diria o Marco, "eu tenho 3 primeiros... não sei de qual gosto mais !"

Esta fartura de primeiros contrasta com a dificuldade de encontrar um 16º, cujo se procura, procura e não se encontra.

O malvado era puto malandro, pirou-se para Africa e por lá ficou de certeza bem aconchegadinho a alguma mulata côr de canela (e cheiro...) e aqui o pessoal que se tramasse com os vizinhos (queridos hermanitos !).

Posta esta apresentação manhosa, aqui fica o texto de António J.Branco, que, se por acaso fôr nosso visitante, espero não me leve a mal o uso que faço do Seu trabalho. Perceberá que é por uma boa causa.

Dom Afonso Henriques vai ser desenterrado. Com o objectivo de reconstituir o seu perfil biológico. Falecido há oitocentos e vinte anos, o nosso primeiro Rei, que fundou uma nação a partir de um pedaço de terra, vai ser alvo de uma investigação profunda. Será que realmente partiu uma perna; como era na realidade o seu rosto; que hábitos tinha – para além de guerrear, claro! -; como se alimentava, etc…
Confesso que a figura do Fundador da nacionalidade, me agrada mais que qualquer uma das outras que se lhe seguiram no uso da coroa. Estranho até – santa ignorância a minha! –, Que nunca tenha sido retratado e que dele se conheça apenas e vagamente a descrição física: Alto e de porte atlético. Agora queremos saber tudo sobre ele. Acho bem; aliás, acho mesmo muito bem. Que fique a saber-se o segredo; não só, da sua força física, como também da sua força de vontade. Sobretudo o porquê de ter feito um país; de não ter obedecido ao poder maternal; de ter desrespeitado o poder papal; de ter erguido a espada contra os não cristãos; de ter vencido cinco reis mouros numa batalha só. Tudo isto para entregar ao filho um país politicamente organizado e com fronteiras definidas: um estado. Não temos na nossa história, figura que se lhe compare; sem tirar valor a outros que, quase como ele, engrandeceram a nação portuguesa, este é sem dúvida o maior “culpado” do país Portugal; sem qualquer culpa do Portugal País (sobretudo do país dos três efes).
Não sei se é possível, porque desconheço a localização do túmulo, desenterrar, também, Jesus Cristo. Mesmo tendo em conta que subiu aos céus e que o corpo foi roubado, a algum lado terá ido parar. Embora duvidando um tudo-nada do rosto fino e barba comprida, interessa-me saber o segredo da sua bondade, inteligência e capacidade de raciocínio. E, claro, saber como é que se faz vinho bom, tendo apenas água por matéria-prima.
Há códigos genéticos que merecem, “em boa verdade vos digo”, ser descobertos, investigados, divulgados e, se possível, “fotocopiados” para utilização noutros corpos e por outras mentes. Tivesse Dom Afonso Henriques deixado em herança; não apenas um país, mas também um código, mesmo tendo matado e mandado matar – sob a protecção de Santiago – em nome de um deus, e hoje seríamos o grande país que não somos; onde todos fazem, ninguém fez nem é culpado, por influência dos “Afonsos” que não Fizeram. Quanto a Jesus Cristo, filho “abandonado” pelo pai na hora em que mais precisava dele, aceitava-se de bom grado, se não a cópia integral do código, pelo menos algumas linhas do dito cujo; de maneira a poder criar outro Homem – ou Mulher – que soubesse falar às multidões, tendo por base apenas o amor, a fraternidade e a generosidade; que hoje em dia são ficção, letra morta, coisa alguma. Tal como a valentia, tenacidade e coragem de Dom Afonso.
O que comiam e como se pareciam, é o que menos interessa; o importante mesmo é obter uma cópia autenticada para uso e abuso da descendência.

ajsbranco@mundos.info

http://www.mundos.info

Ora bem, o que me entusiasma particularmente neste texto é esta ideia de aproveitar "o código" de algum(ns) para Lhes dar reexistência (não é erro, é mesmo "reexistência"!).

É que, tal como diz o autor e eu assino por baixo, nos anda a fazer falta outro "primeiro". O problema é se não se acerta com o "primeiro certo" e se apanha com um outro qualquer ainda pior do que os que já cá estão, o certo passa ainda a mais incerto. Imaginem por exemplo, o Rei actual, que não se sabe muito bem se é ou se deixa de ser. Há para aí tanto candidato à realeza que, se calhar, os 3 primeiros que pus acima ainda são poucos.

(este texto anda aqui com tanta "cacafonia" que o Rui de certeza já encontrou utilidade na descoberta dos americanos...)

Mas se fôr para "imposição" (?) do Amor, da Fraternidade e da Generosidade, venha ele qualquer que seja. Mesmo com nevoeiro como o 16º !

JPSetúbal

27 julho 2006

Ha minutos que valem por anos

Muito Obrigado.

Apenas alguns dos leitores vão poder perceber.

Muito obrigado.
O aplauso de ontem deixou-me verdadeiramente sensibilizado. Não o esperava e percebi que saiu do fundo do coração.

São estes os minutos que fazem valer as amarguras que temos que passar no nosso quotidiano.

Muito Obrigado

JoseSR

Do que eles se lembram!

A Maçonaria pode ser também uma mina de merchandising.

Pelo menos nos Estados Unidos, onde a Maçonaria é uma instituição enraizada, com muitos membros e socialmente influente.

Mas há exageros que só podem fazer-nos rir - no meu caso, a bandeiras despregadas, garanto-vos.

Reparem nesta descoberta feita na Net: nada mais, nada menos do que...


Imaginem o que será (não vale ir espreitar a imagem!)...


Pois é, há coisas que vão para além dos mais loucos delírios...



UM PORTA ROLOS DE PAPEL HIGIÉNICO "MAÇÓNICO"!!!!!





Ah! E serve também de porta-revistas!

Não dá para acreditar, mas é verdade. E não se trata de partida ou brincadeira na Net. Foi encontrado num sítio comercial. Pode ser comprado on line e o seu custo é de 50,99 US dollars.

Não faz o meu género, mas quem porventura quiser "embelezar" a sua casa de banho com este adereço pode proceder à sua aquisição aqui.

Mas esperem... há mais: a empresa que comercializa esta preciosidade está situada no Wisconsin, numa cidade chamada, imaginem... New Lisbon!

E agora, desculpem-me, mas não consigo escrever mais, que não consigo parar de rir!

Pelo menos vou bem disposto para férias... Até depois!

Rui Bandeira

26 julho 2006

Momentos da Vida Portuguesa II

Pois não me espanta nada o sucedido com o Sindicalista da PSP.

Hoje de manhã ouvindo a TSF, o reporter fazia um alarido monstruoso sobre um bloqueio que os pescadores estavam a fazer na lota de Matosinhos.

Os ditos pescadores acusavam a marinha de guerra portuguesa de perseguição. Eu sei que a Marinha de Guerra Portuguesa com os meios que tem à disposição apenas consegue perseguir traineiras, mas não é por aí.

O reporter entrevista então um dos circunstantes ( que se identificou como pescador) que acusou a MArinha de perseguição e de os estar sempre a multar. Juntou então que de facto usam Artes Ilegais na malhagem e no comprimento e mais nao sei o quê, mas que isso ( o uso de artes ilegais) não era razão para serem multados.

Que querem que vos diga....

Roube-se, delapide-se, porque segundo o dito pescador podemos sempre acusar a autoridade de perseguição.

E mais nada !!

JoseSR

MOMENTOS DA VIDA PORTUGUESA


Verdade, verdadinha, como diz um bom Amigo meu, estamos num mundo louco, ou como num belo filme, já com uns anitos, “Os deuses devem estar loucos”.
No filme acontece uma 1ª confrontação com a civilização (será ?) e a partir daí desenrola-se uma estória mordaz mas com um humor apurado, que leva ao riso aberto de princípio a fim.


Os elementos da PSP, no acto de admissão oficial, juram servir as populações que neles
devem ver a personificação da Lei.
Não vale a pena sermos ingénuos e acreditar que só há gente bem formada numa organização
que integra milhares de pessoas, com origens nos mesmos meios de todos os outros
portugueses, bons, maus e assim-assim.
Portanto na PSP há também polícias bons, maus e assim-assim, como todos nós, sendo
desejável que a percentagem de bons seja bem maior que a dos outros.
Ora acontece que é suposto a PSP servir para defender os cidadãos e as suas organizações,
quando legítimas, isto é, quando em consonância com a lei do País.
E não pode haver organização mais legítima do que o próprio governo da Nação, eleito
livremente pelos cidadãos.
Poder-se-á não gostar dele, não lhe demos o nosso voto, mas Democracia é isso mesmo, as
maiorias existem para decidir, gostemos ou não!
A espiral de asneira dos “sindicalistas da PSP” era fartamente previsivel quando foi
autorizada legalmente a sua existência.
E esta opinião não tem nada, rigorosamente nada, a ver com o direito da existência de
Sindicatos e nada contra a actuação reinvidicativa respectiva se orientada pelo direito e pela
inteligência.
Mas nós ouvimos e vimos uma entrevista com um dos responsaveis da organização sindical da
PSP a anunciar ao mundo que “já corremos com um 1º Ministro para Bruxelas e vamos
correr com este também” !
Parece mentira não é ? Não é, não, é mesmo verdade.
Então qual é a surpresa de ser compulsivamente passado à reforma ? Mas o que é que esse
“artista” estava à espera ? Que o Governo ficasse à espera que esse polícia repetisse o acto
de terrorismo anterior ? É que isso de derrubar Governos eleitos legal e livremente é um
acto de terrorismo !
Como dizia o outro, é a Democracia estúpido... é a Democracia.

Esta outra estória seria também risível se fosse em filme, passado nos “confins” africanos, com polícias que nunca tivessem visto uma garrafa de Coca-Cola...
Mas não é, infelizmente não é !
JPSetúbal

Urgências 2006



Na passada semana, fui, com um outro dos habituais colaboradores deste blogue e as respectivas caras metades, assistir, no Teatro Maria Matos, ao espectáculo "Urgências 2006", constituído por onze pequenas peças, todas relacionadas com o tema que dá o título ao espectáculo, que os seus promotores impressivamente afirmam serem "como um festival de curtas metragens em teatro".

Gostei! Ou melhor, gostámos! Como me disse, no final, o outro blogueiro, nenhum dos textos é mau e pelo menos metade são francamente bons.

É um espectáculo que recomendo seja visto com...urgência, pois as últimas representações decorrem de hoje até sábado, às 21 h 30 m.

Das onze pequenas peças, apreciei particularmente três: CORO DOS AMANTES A CAMINHO DO HOSPITAL - soberba interpretação de Cláudia Gaiolas e Tónan Quito -, ÚLTIMA CHAMADA - um interessante diálogo interpretado por Margarida Cardeal e (de novo) Tónan Quito - e BOLAS DE NEVE - um perturbador texto sobre as possíveis e nem sequer sonhadas consequências das nossas acções, mesmo as mais simples, interpretado por Iolanda Laranjeiro e Luís Mestre.

Interpretam este espectáculo, além dos já citados, também Joaquim Horta, Sofia Grilo e Tiago Rodrigues, sendo que este último assina também a encenação e é autor de um dos textos, precisamente o primeiro que acima destaquei.

Este espectáculo é uma co-produção Mundo Perfeito / Produções Fictícias / Teatro Maria Matos e é , sem dúvida, um dos bons espectáculos teatrais em cena, interpretado por actores da jovem geração, que mostram muita qualidade e de quem seguramente muito vamos ouvir falar.

Atenção: não é um espectáculo maçador ou para intelectuais! São textos que possibilitam soberbas interpretações, admiráveis monólogos e interessantes diálogos, oscilando entre o sério e o humor inteligente. Proporciona duas horas de um espectáculo divertido, mas não bacoco ou boçal.

Na minha opinião, é a prova de que um Teatro Municipal pode, se bem dirigido por um programador competente (e o director artístico do Maria Matos é Diogo Infante) proporcionar espectáculos de qualidade, com interesse para o grande público e não apenas para meia dúzia de intelectuais.

Mais informações aqui .

Ah! E este espectáculo tem também um blogue! Não é tão bom como este (modéstia à parte...; presunção e água benta cada qual toma a que quer...), mas vale bem a pena espreitá-lo, também com alguma... urgência, não vá o blogue ser apagado após o fim da apresentação do Urgências 2006. Dêem uma olhada neste endereço .

Rui Bandeira