09 novembro 2015
02 novembro 2015
O Silêncio dos Aprendizes (republicação)
O texto que hoje republico é um texto da autoria do A.Jorge e aborda a sua experiência pessoal em relação ao "silêncio" que é imposto aos Aprendizes. Silêncio este que todos os Maçons alguma vez experimentaram... Para uns, algo difícil, para outros, algo necessário... Cada um com a sua experiência própria.
Aqui fica o texto, que pode ser consultado no seu original aqui e cuja "Caixa de Comentários" originou um debate interessante e esclarecedor.
"O Silêncio dos Aprendizes
- Quando o Aprendiz afirma vir “vencer as suas paixões, submeter a sua vontade e realizar novos progressos na Maçonaria”, logo seguido de “Porque um Maçon deve desafiar-se a si próprio e evitar juízos de valor antes de consultar a sabedoria dos irmãos”. O silencio proporciona-lhe um método de progressão e impõe-lhe uma prática de reflexão que o levará a ponderar os seus juízos de valor em função de conhecimentos que deve reconhecer como mais profundos.
- Na resposta “Antes queria ter a garganta cortada do que revelar os segredos que me foram confiados”, que pressupõe não só dedicação e respeito pela Ordem, mas também a capacidade de responder ou reagir após um processo de interiorização e valoração, que a pratica do silencio poderá ajudar a tornar inconsciente e natural.
- Na resposta “Porque todas as forças destinadas a desenvolverem-se utilmente no exterior devem primeiro concentrar-se em si mesmas”, em que claramente transparece a necessidade de um trabalho interior prévio em que o silencio pode e deve ser uma peça fundamental.
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26 outubro 2015
O Vigésimo Quinto Venerável Mestre
Com a renúncia do Vigésimo Quarto Venerável Mestre, a Loja deparou-se com uma situação inédita para resolver. Já anteriormente ocorrera uma renúncia do Venerável Mestre a meio do mandato, a do Sétimo Venerável Mestre, José Ruah. Então, a Loja designou para lhe suceder o Primeiro Vigilante, que completou o mandato e foi reeleito para exercer um mandato completo. Mas agora esta solução não era possível, pois o Primeiro Vigilante em funções informou que ou completaria o mandato interrompido, ou exerceria o mandato completo que se iniciasse em setembro seguinte, mas não estava disponível para exercer o ofício de Venerável Mestre durante ano e meio.
Analisado o problema e as várias propostas de solução que foram sendo apresentadas, a solução - como frequentemente sucede quando se debate em conjunto, com lealdade, seriedade e espírito de compromisso - acabou por ser uma que ninguém vira à partida, um verdadeiro "ovo de Colombo", uma solução tão evidente, tão lógica, tão à vista que, com alguma perplexidade, alguns de nós se interrogaram como não tinham pensado nisso antes.
Um dos Mestres fundadores da Loja, constando na carta-patente original da Loja como o seu primeiro Primeiro Vigilante, Hélder V., muito pouco tempo depois da fundação da Loja tivera que a abandonar, cumprindo missão, determinada pelo Grão-Mestre Fundador, de trabalhar em outra Loja. Durante mais de duas décadas, trabalhou em várias Lojas, auxiliando-as com a sua experiência e capacidade organizativa. Ao longo desse tempo, por várias vezes visitara a Mestre Affonso Domingues e ia mantendo contacto connosco. Cerca de um ano antes - talvez um pouco menos - regressara formalmente à Loja e reintegrara o seu Quadro de Obreiros. Exercera, por várias vezes e sob a direção de vários Grão-Mestres, diversas funções como Grande Oficial. Possuía a qualidade de Mestre Instalado. Detinha, assim, as condições regulamentarmente exigidas para poder, de imediato, ser eleito Venerável Mestre da Loja. Não se incomodava rigorosamente nada em exercer o ofício por um tempo mais curto do que a normal duração do mandato. Disponibilizou-se para completar o tempo do mandato do Venerável Mestre que renunciara mantendo em funções todo o o Quadro de Oficiais em exercício. Era o elemento ideal para assegurar a condução dos destinos da Loja pelo cerca de um semestre que faltava até a altura normal para um novo Venerável ser eleito e instalado.
Parecia impossível como nenhum de nós se lembrara antes de que tínhamos ali à mão de semear um Venerável Mestre "chave na mão", pronto e disponível para resolver o problema! Corrijo: acho que pelo menos um de nós se lembrou disso - e foi quem lhe deu a cotovelada (virtual) incitando-o a que se chegasse à frente...
Foi assim que, num abrir e fechar de olhos, de repente, todos se aperceberam que aquela era a solução melhor do que todas as outras que estávamos a analisar e, sem prévia combinação, com um consenso imediata e facilmente estabelecido (como nós, na Mestre Affonso Domingues, nos orgulhamos de frequente e quase rotineiramente conseguir) o Hélder, o nosso muito querido amigo e Irmão Hélder foi, por unanimidade, eleito Vigésimo Quinto Venerável Mestre.
O tempo de exercício do seu mandato foi curto - cerca de metade do normal - e não deu para muito fazer. Mas deu para atalhar ao que estava a perfilar-se como o maior problema da Loja: a recuperação do seu equilíbrio financeiro. As tarefas administrativas e financeiras são sempre as primeiras a sofrer em períodos excecionais e a Loja, num período de crise económica que implicava alguma mobilização dos fundos reservados para solidariedade, após um ano em que efetuara diversas iniciativas, mas também gastara algum dinheiro com elas, e meio ano com o Venerável Mestre ausente e com o Primeiro Vigilante a assegurar a gestão corrente estava a necessitar de dar atenção à sua situação financeira.
Hélder V., conhecido de todos pela sua bonomia e boa-disposição, fez questão de demonstrar que "conhaque é conhaque e serviço é serviço" e exerceu o ofício não hesitando em pôr de lado, quando tal entendeu necessário, essa sua bonomia e exercer a sua função com autoridade e exigência.
Foi o Venerável Mestre adequado para repor a Loja e os seus trabalhos no trilho da rotina, após um período de quase "autogestão" que, embora agradável e incentivador da união entre todos os obreiros da Loja, não deixou de ser um período de anormalidade.
Findo o seu breve mandato, a Loja estava de novo em velocidade de cruzeiro e pronta para seguir o seu caminho sob a orientação do seu sucessor.
Sem dúvida que Hélder V. prestou um bom serviço à Loja, corrigindo, na ocasião certa, os desequilíbrios que detetou e repondo o equilíbrio e o rumo da Loja. Indubitavelmente que cumpriu a sua obrigação de a deixar melhor do que a recebera. Com ele, acabou na normalidade um ano que começara em gestão excecional.
Rui Bandeira
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Marcadores: Memória da Loja
19 outubro 2015
“Valerá a pena ser Maçom no século XXI ?”
Faz todo o sentido existir uma Ordem como a Maçonaria, uma vez que a Maçonaria é uma Ordem iniciática e ritualística, universal e fraterna, filosófica e progressista, firmada no livre-pensamento e na tolerância entre as pessoas, tendo por objectivo o desenvolvimento espiritual do homem com vista à construção de uma sociedade mais livre, justa e igualitária. Ordem esta que se preocupa em formar os seus membros para além de lhes propiciar as “ferramentas filosóficas e inteletuais” de forma a que possam potenciar as suas melhores qualidades pessoais, polindo o seu comportamento, de maneira a evitar a prática de atitudes desviantes ou consideradas como erráticas ou indignas pela sociedade vigente.
Esse “algo” apenas poderá ser encontrado na vivência e prática espiritual de cada um de nós. E poderá ser aí que residirá a importância da existência de instituições que se interessem por esse “lado”.
A Maçonaria apesar de ter estas preocupações – que tem!- tem também outras que estão para além do que é mensurável e visível. E tal encontrar-se-à na componente espiritual e iniciática que a Ordem encerra em si e que propicia aos seus filiados. E isto apenas estará ao alcance daqueles que compreenderem a Ordem, percebam os seus fins e desígnios. Ou não fosse por isso também que a formação é gradual e exponencial, para que o conhecimento seja obtido integralmente, mas passo a passo…
Publicado por Nuno Raimundo às 12:01 5 comments
Marcadores: espiritualidade, História da Maçonaria, Maçonaria explicada, Sociedade
12 outubro 2015
O quinto Grão-Mestre
Publicado por Rui Bandeira às 12:00 0 comments
Marcadores: Memória da Grande Loja
05 outubro 2015
5 de Outubro, revolução e maçonaria (republicação)
O texto que hoje republico para Vossa leitura celebra hoje 5 anos e foi escrito pelo Paulo M. e pode ser consultado no seu original aqui; sendo que na data da sua publicação teve um agradável debate de ideias na sua "caixa de comentários".
Assim, aqui fica o respetivo texto:
Dois pontos de vista.
Duas formas de agir.
Duas Maçonarias."
Paulo M.
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Marcadores: Dia de Portugal, História, História da Maçonaria, Maçonaria Liberal, Maçonaria Regular, Republica, Revolução
28 setembro 2015
Comunicação do Grão-Mestre da GLLP/GLRP à Assembleia de Grande Loja no Equinócio de Outono
Da Regularidade:
Publicado por Rui Bandeira às 12:00 3 comments
Marcadores: GLLP/GLRP, Grande Loja, Grão-Mestre, Júlio Meirinhos