Da incapacidade de escrever um post coerente.
Os últimos tempos têm sido repletos de atribuições maçónicas, familiares, sociais, religiosas, e evidentemente profissionais. Isto tem feito com que o tempo escasseie e mas sobretudo que a capacidade criativa se restrinja a meia dúzia de linhas sem sentido.
Estava a digladiar-me com o 2º capítulo da série “ Da Loja”. E francamente estava a perder. As linhas não surgiam e o pouco que aparecia era sem nexo. O pior é que sei o que quero transmitir mas não consigo passá-lo ao papel.
Há fases assim.
É esperado de nós, os mais antigos, uma capacidade de produção quase sem limites. O nosso passado fez com que nos vissem como os que têm resposta para tudo, os que sabem tudo ou pelo menos mais.
Na verdade não sabemos tudo, e provavelmente não sabemos mais. Só temos mais experiência.
E por isso mesmo há que saber não combater guerras perdidas, pelo que fui buscar um fragmento produzido há muito tempo numa tentativa de escrever algo que não consegui.
“Acrescentar :
Que tem isto a ver com Maçonaria ?
Tem tudo ou nada, consoante queiramos ver as coisas por um ou outro prisma.
Se formos consultar os manuais nada ou quase nada aparece associado a acrescentar.
Ou seja nada nos diz que estamos a acrescentar o que quer que seja ao que quer que seja.
Na verdade acrescentar é um dos actos mais importantes pois, ao optarmos por uma via iniciática, optamos por um novo caminho que se sobrepõe ao que trilhamos até ai e o complementa.
Quando transmitimos os ensinamentos, acrescentamos algo de nós a esses mesmos ensinamentos, nem que seja as nossas próprias palavras ou as nossas asneiras.
Todos acrescentamos qualquer coisa mesmo que não tenhamos a noção disso.
Mas também somos acrescentados todos os dias como resultado da nossa interacção com o Mundo.
É costume usar a expressão “ os anos passam “. Talvez passem.
Mas eu creio que a expressão “ os anos ficam” é mais correcta. Todos somos o repositório do que vivemos e do que passámos. Esses acrescentos contínuos são a nossa base, que de inicio como tudo é frágil e que com o tempo se vai consolidando e fortalecendo e nos permite encarar os desafios e as realidades com outra segurança.
E a Maçonaria acrescenta ?
Como tudo!
Nuns casos sim e noutros não.”
Não sei bem que conclusão dar a esta arrazoado de palavras, mas creio que o melhor que posso fazer é afirmar que ter duvidas é seguramente uma prerrogativa dos Mestres e que é sempre preferível ir de derrota em derrota até à vitória final que de vitória em vitória até à derrota final.
Ou seja dias melhores virão e a inspiração e a capacidade de escrita reaparecerão.
Estava a digladiar-me com o 2º capítulo da série “ Da Loja”. E francamente estava a perder. As linhas não surgiam e o pouco que aparecia era sem nexo. O pior é que sei o que quero transmitir mas não consigo passá-lo ao papel.
Há fases assim.
É esperado de nós, os mais antigos, uma capacidade de produção quase sem limites. O nosso passado fez com que nos vissem como os que têm resposta para tudo, os que sabem tudo ou pelo menos mais.
Na verdade não sabemos tudo, e provavelmente não sabemos mais. Só temos mais experiência.
E por isso mesmo há que saber não combater guerras perdidas, pelo que fui buscar um fragmento produzido há muito tempo numa tentativa de escrever algo que não consegui.
“Acrescentar :
Que tem isto a ver com Maçonaria ?
Tem tudo ou nada, consoante queiramos ver as coisas por um ou outro prisma.
Se formos consultar os manuais nada ou quase nada aparece associado a acrescentar.
Ou seja nada nos diz que estamos a acrescentar o que quer que seja ao que quer que seja.
Na verdade acrescentar é um dos actos mais importantes pois, ao optarmos por uma via iniciática, optamos por um novo caminho que se sobrepõe ao que trilhamos até ai e o complementa.
Quando transmitimos os ensinamentos, acrescentamos algo de nós a esses mesmos ensinamentos, nem que seja as nossas próprias palavras ou as nossas asneiras.
Todos acrescentamos qualquer coisa mesmo que não tenhamos a noção disso.
Mas também somos acrescentados todos os dias como resultado da nossa interacção com o Mundo.
É costume usar a expressão “ os anos passam “. Talvez passem.
Mas eu creio que a expressão “ os anos ficam” é mais correcta. Todos somos o repositório do que vivemos e do que passámos. Esses acrescentos contínuos são a nossa base, que de inicio como tudo é frágil e que com o tempo se vai consolidando e fortalecendo e nos permite encarar os desafios e as realidades com outra segurança.
E a Maçonaria acrescenta ?
Como tudo!
Nuns casos sim e noutros não.”
Não sei bem que conclusão dar a esta arrazoado de palavras, mas creio que o melhor que posso fazer é afirmar que ter duvidas é seguramente uma prerrogativa dos Mestres e que é sempre preferível ir de derrota em derrota até à vitória final que de vitória em vitória até à derrota final.
Ou seja dias melhores virão e a inspiração e a capacidade de escrita reaparecerão.
José Ruah
8 comentários:
Boas...
Há dias assim...
:)
A Experiencia é sempre uma mais valia em tudo e neste caso, mesmo que a inspiração não apareça sequer para que seja possivel "debitar umas linhas", pode ser um apoio na elaboração dos posts.
E clarifico, sugerindo a possibilidade de se repetir a série "perguntas e respostas" que em tempo houve aqui no "A Parir Pedra".
abr...prof...
Peço desculpa pelo erro, quis dizer " A Partir Pedra"!
:)
abr...prof...
Os lapsus linguae têm sempre piada...
De "A Parir Pedra" nunca me tinha lembrado, mas podia ser o nome de um blogue da Maçonaria Feminina!... ;)
Um abraço,
Simple
Boas simple...
De fato é um lapso suis generis.
é caso para afirmar que a lingua portuguesa é traiçoeira lol
abr...prof...
Após alguns dias de ausência, deparo-me com uma paridela em seco. Talvez seja ocasião de perguntar se, com autorização dos bloggers do A ParTir Pedra, seria possível aos seguidores/leitores publicarem algum texto de sua autoria. Talvez assim o A Partir Pedra pudesse evoluir para outra dimensão interactiva. Admito que possa estar a exagerar mas confesso ser uma tentação propô-lo.
@Nuno e Simple
A ideia do pergunta responde nao esta mal vista, pode ser que se venha a utilizar novamente.
O lapso foi bem apanhado, agora nao sei se as senhoras iriam gostar da ideia...
@José
Talvez prefira não entender o que quer dizer para nao ter que lhe responder.
Diga-me o senhor se devo fazer por perceber o que escreveu, ou se vai preferir por exemplo fingir que nao escreveu o que escreveu.
Caro Ruah, confesso que esperava alguma coisa mais consistente.
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