Regularidade, a Geometria do Invisível
A fé no GADU é a geometria do invisível.
João B. M∴M∴
Blogue sobre Maçonaria escrito por Mestres da Loja Mestre Affonso Domingues
A fé no GADU é a geometria do invisível.
João B. M∴M∴
Publicado por JoãoB às 12:00 0 comments
Marcadores: Grande Arquitecto do Universo, regularidade
O trabalho de Tesoureiro, como qualquer ofício que honra a Ordem, é começar a desbastar a Pedra Bruta. Não se trata de uma simples contabilidade fria, mas de construir a confiança mútua, que deve ser feita com o rigor de quem sabe que um erro pequeno pode comprometer o alicerce da Obra. O Tesoureiro é o guardião da integridade financeira da Loja. Servi aos Irmãos da Respeitável Loja Mestre Affonso Domingues o que é uma honra e uma responsabilidade que carrego com a humildade de quem administra um legado. Esta Loja é um repositório da nossa história, e cada valor é um compromisso tecido na nossa tapeçaria. A dignidade de servir a uma coluna tão antiga exige um rigor que vai além dos débitos e créditos.
O meu primeiro mandato de tesoureiro revelou que a Pedra Bruta do ofício exige um aperfeiçoamento constante. A gestão do fluxo de quotas, por exemplo, é um exercício que exige escrutínio. Como identificar um depósito feito sob o nome de "Joana", “Maria” ou “L&M LTD” (nomes fictícios)? O Irmão, por distração, usa uma conta de terceiro, e cabe ao Tesoureiro, o arqueólogo do recibo, ligar essa transação à identidade maçônica que lhe corresponde. Herdar a guarda do tesouro implica absorver a gestão anterior, não apenas os valores. Herdamos práticas, métodos de registo e contas de origem que precisam ser desvendadas. Reconciliar o passado com o rigor da nossa tradição exige paciência e, sobretudo, a disciplina de não trabalhar sozinho, consultando sempre a experiência dos obreiros que nos antecederam.
O passado serve como aprendizado para o futuro, não como obstáculo. Das experiências vividas, extraí três princípios fundamentais que compartilho como aprendizagem para outros Tesoureiros:
• Primeiro: A Tesouraria deve ser um sistema. Não confie na memória ou no laço afetivo; confie no registo exato. A clareza documental é o escudo da integridade.
• Segundo: É imperioso que o Irmão associe o seu nome à transação para evitar mistérios. O uso de referências únicas é a ponte entre a contabilidade profana e o compromisso exigido pela Loja.
• Terceiro: É fundamental que qualquer depósito ou débito não identificado seja esclarecido o mais rapidamente possível, pois o tempo não facilita a resolução desses “mistérios”. Quanto mais cedo se procurar a origem de um valor, maiores são as probabilidades de o identificar corretamente e evitar equívocos futuros. O Tesoureiro deve, portanto, agir com prontidão, contactando os Irmãos ou cruzando informações logo que surja uma transação duvidosa, garantindo assim a lisura e o rigor exigidos pela função. A reconciliação da conta deve ser feita quase diariamente para evitar acúmulo de erros e trabalho excessivo.
O trabalho do Tesoureiro é, em sua essência, um ato de confiança entre irmãos. É a prova concreta de que a Fraternidade se sustenta pelo compromisso material de cada um dos seus obreiros. A disciplina da conta é a expressão do respeito que dedicamos ao nosso Templo. Aos Irmãos da RLMAD, o meu profundo agradecimento pela confiança renovada. A reeleição como tesoureiro reflete o bom trabalho realizado. Continuarei a servir com propósito.
Publicado por Fabio Serrano às 23:04 0 comments
Marcadores: administração, Loja
O malhete, sabemos, é símbolo de autoridade e de comando. Marca decisões, ordena silêncios, abre e fecha trabalhos, mas quando um Vigilante o encosta ao peito, o gesto parece inverter o significado. Em vez de comando, submissão, em vez de palavra, silêncio. É aí que surge o paradoxo, porque no Ritual o malhete junto ao coração só aparece num contexto muito concreto, quando o Vigilante pede a palavra ou o faz sentado ou se entender em pé com o malhete junto ao peito. Nunca como sinal de estar “à ordem”. Ao transpormos esse gesto para outros momentos, fundimos dois planos que deveriam permanecer distintos.
O nosso Ritual é claro ao afirmar que “ninguém se desloca em Loja à ordem”. A formulação é taxativa e não deixa espaço para dúvidas. Porém, em tantas Lojas é hábito os Vigilantes percorrerem as colunas com o malhete encostado ao peito, como se assim se mantivessem “à ordem”. Está aqui um paradoxo evidente sobre o que o Ritual proíbe e o costume transformou em norma tácita. É ritual? Ou simplesmente foi um erro que se tornou hábito, que virou costume, fez-se tradição e adaptou-se como princípio? Nunca se valeu como norma, muito menos se fundamentou como Lei, Landmark.
Curiosamente, o Ritual é minucioso em detalhes quando assim o entende. Na verificação das colunas, por exemplo, estabelece que o 1.º Vigilante cruza num sentido após encontrar o 2.º Vigilante no Ocidente. A excepção ao percurso é registada, mas não há qualquer excepção que autorize o uso do sinal “à ordem” com o malhete ao peito. Se fosse parte integrante, o Ritual tê-lo-ia inscrito, tal como fez para a marcha e outros casos. Mas não o fez. O que temos é apenas costume, não norma ritual.
Em algumas visitas que tive oportunidade de fazer a Lojas inglesas, observei um procedimento diferente e muito elucidativo, os Vigilantes percorrem as colunas sem qualquer sinal de “à ordem”, verificam com naturalidade, e apenas no momento solene em que comunicam o resultado ao Venerável Mestre se colocam verdadeiramente “à ordem” e fazem-no com o malhete pousado sobre a mesa, não encostado ao peito.
Há ainda outra pergunta inevitável. O nosso Ritual é tão claro que até explica com detalhe como o maçon deve estar “à ordem” com espada. Se fosse suposto fazê-lo também com o malhete, não estaria igualmente registado? A ausência dessa instrução parece responder por si. É ritual? Ou simplesmente foi um erro que se tornou hábito, que virou costume, fez-se tradição e adaptou-se como princípio? Nunca se valeu como norma, muito menos se fundamentou como Lei, Landmark.
E há ainda um paradoxo mais profundo, de natureza simbólica. Estar “à ordem” é uma atitude pessoal, pertence ao maçon enquanto indivíduo. É dizer, de forma silenciosa, que está presente, atento, disponível. O malhete, pelo contrário, não pertence à pessoa, mas ao cargo. É instrumento de direcção, não de obediência. Misturar os dois gestos é confundir a submissão do maçon com a autoridade do oficial.
Na Maçonaria, cada gesto é uma palavra silenciosa. Cada sinal é uma mensagem que transporta um ensinamento. Se confundirmos a linguagem, perdemos clareza simbólica, e a música que dá cadência à nossa Arte transforma-se em ruído. É como no próprio “Malhão”: se trocarmos os passos, a dança perde o compasso. E nesse momento resta-nos a pergunta que ecoa como refrão inevitável:
É ritual?
Ou simplesmente foi um erro que se tornou hábito, que virou costume, fez-se tradição e adaptou-se como princípio?
Nunca se valeu como norma, muito menos se fundamentou como Lei, Landmark.
João B. M∴M∴
Publicado por JoãoB às 12:00 0 comments
Votar é um ato de liberdade. E a liberdade não se impõe, exerce-se. Não temos o dever ou a obrigação de ir votar, temos o direito e o não votar, ou votar branco é uma expressão tão válida da nossa liberdade do que escolher algum dos nomes no boletim de voto. Penso assim que o voto é o reflexo de uma nossa escolha interior: podemos falar, podemos calar, mas o essencial é que o façamos em consciência. O silêncio pode ser nobre quando é escolha e reflexão, mas torna-se perigoso quando é imposto, sugerido ou disfarçado de consenso.
Num mundo verdadeiramente livre, o voto é sempre uma escolha legítima, venha de onde vier. Votar na extrema esquerda ou na extrema direita é tão democrático quanto votar nas esquerdas, nas direitas ou nos centros, ditos tradicionais ou auto intitulados de verdadeiros defensores da democracia. Não é pela direção do voto, que se mede a democracia, mas sim pela liberdade com que ele é dado. E é essa liberdade que importa proteger, mesmo quando nos custa ouvir certas vozes, porque o direito de falar é inseparável do direito de discordar.
Vivemos tempos em que a censura já não precisa de decretos, surge disfarçada de moralidade ou de correcção, muitas vezes nascida das melhores intenções, mas com o mesmo resultado. O silenciamento de quem pensa diferente. A cultura Woke actual, que se julga “desperta” tende, por vezes, a adormecer a pluralidade. e quando todos têm medo de dizer o que pensam, onde o politicamente correcto vence o nosso próprio entender de correcto, a liberdade torna-se apenas um símbolo vazio.
A censura, venha de onde vier, até mesmo não intencional, corrói primeiro o espaço onde nasce e depois tudo o que toca. Por isso, mesmo dentro dos lugares onde o silêncio é símbolo e método, é preciso recordar que ele nunca pode ser imposição. O silêncio que constrói é o que prepara a palavra, não o que a proíbe.
Cada vez que entramos numa urna, tal como cada vez que entramos num templo, somos chamados a escolher entre a voz e o silêncio. E talvez o verdadeiro equilíbrio esteja em saber quando falar e quando o não fazer seria trair a própria Luz que nos guia.
Publicado por JoãoB às 12:00 0 comments
Hoje, no aniversário da minha esposa, não posso deixar de elogiá-la e reflectir sobre o papel das mulheres na vida de um maçom, bem como sobre a razão pela qual a Maçonaria Regular mantém a tradição de não as admitir em Loja.
A Maçonaria que praticamos nasceu das antigas corporações de pedreiros, compostas apenas por homens, que erguiam templos de pedra com a força dos braços e a ciência do ofício. Quando, em 1717, se consolidou como Maçonaria Especulativa em Inglaterra, herdou essa forma e cristalizou-a nos Landmarks, os princípios imutáveis que definem a Regularidade. Também é importante recordar que as primeiras Lojas reuniam-se no fundo de tabernas, locais vedados a mulheres de bem, a consequência foi natural, a Maçonaria estruturou-se como espaço masculino e, com as Constituições de Anderson (1723), essa tradição ficou formalizada.
Albert G. Mackey, no seu Text Book of Masonic Jurisprudence (1865), resumiu esse Landmark de forma inequívoca: “The Persons admitted Members of a Lodge must be good and true Men, free-born, and of mature and discreet Age, no Bondmen, no Women, no immoral or scandalous Men, but of good Report.” E assim o reafirmam ainda hoje as nossas próprias Constituições. “A Maçonaria é uma Ordem, à qual só podem pertencer homens livres e de bons costumes, que se comprometem a pôr em prática um ideal de paz.”
A Regularidade não é conservadora nem machista, não nega a igualdade de valor entre homens e mulheres, mas preserva a fidelidade de uma forma iniciática própria, recebida como depósito de séculos. Alterar este princípio seria mexer na fundação sobre a qual todo o temple assenta. Existem ordens femininas e mistas, igualmente dignas e respeitáveis, mas o caminho regular é outro, o de manter intactos os seus Landmarks, guardando continuidade da herança recebida. Este é um dos grande paradoxos da Maçonaria, modernizar-se, acompanhar a sociedade, mas sem abrir mão das antigas tradições que a definem.
O que pode mudar? O que deve permanecer?
Talvez esse seja o grande mistério da Maçonaria de hoje.
E, no entanto, dizer que não há mulheres em Loja não significa que o feminino esteja ausente da Maçonaria Regular, muito pelo contrário, entre as três colunas que sustentam o Templo, a coluna Coríntia é associada à Beleza, reflexo do princípio feminino que dá equilíbrio à Força e à Sabedoria.
Sem a Beleza, a construção seria apenas pesada ou fria, é com ela que ganha harmonia e sentido.
Na minha vida, isto é particularmente claro, a minha esposa, é o alicerce silencioso que me permite trabalhar a minha Pedra Bruta, é ela que suporta as ausências, que compreende os silêncios, que segura o quotidiano para que eu possa, em Loja, continuar a aprender e a construir. Sem este apoio invisível, o cinzel cairia da mão e o malhete perderia o compasso. Não só a minha esposa, mas também a minha filha que lembra-me todos os dias do futuro que está por lapidar e é nela que encontro a certeza de que o trabalho que fazemos em Loja não é apenas para mim ou para nós, mas para deixar um mundo mais justo e luminoso para os que nos sucedem.
Sem as mulheres, a Maçonaria Regular seria incompleta, elas estão na paciência que nos sustenta, no amor que nos fortalece e no futuro que nos inspira. São a Beleza que equilibra a Força e a Sabedoria. Hoje celebro a minha esposa, e com ela todas as mulheres que, no silêncio e na presença, são parte inseparável do caminho de cada maçom.
Love you
João B. M∴M∴
Publicado por JoãoB às 12:00 0 comments
Meus queridos irmãos e demais leitores do A Partir Pedra,
É com muita emoção que escrevo este post para falar do lançamento do meu livro “O Diário do Aprendiz”. Publicado em junho de 2025, o livro conta a história de Uri, um jovem judeu que abandona uma vida confortável para trabalhar nas obras do grande Templo de Salomão. Durante sua jornada, Uri documenta cada aprendizagem em seu diário e percebe que nunca mais será o mesmo.
“O Diário do Aprendiz” é uma leitura muito útil aos aprendizes de todas as lojas e uma preparação para os demais graus. Ao mesmo tempo que não revela nenhum segredo maçónico, o livro traz questionamentos e analogias a vida diária de todos os irmãos.
Compartilho convosco um dos capítulos do livro, que pode ser encontrado para venda na Amazon nos seguintes links:
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"E há tempo para tudo, Uri. O descanso é tão fundamental quanto o trabalho, para que a mente e o corpo possam se renovar. A contemplação é tão vital quanto o esforço físico, para que a alma possa crescer. A régua te ensina a medir não apenas as dimensões da pedra, mas as dimensões da tua própria vida. A não desperdiçar o tempo, pois ele é o material mais precioso de qualquer construção."
Publicado por Fabio Serrano às 11:53 0 comments
Marcadores: Aprendiz, livro, Loja. maçonaria
Grande parte dos irmãos das Lojas são empresários. Então, nada mais curioso que tentemos trazer uma visão estratégica para saber como nossa “empresa” está indo e para onde devemos rumar. Pensando nisso, imaginei como seria o Balanced Scorecard (BSC) de uma Loja Maçônica. Claro que é uma adaptação livre, mas ainda assim pode nos trazer algumas reflexões valiosas.
O BSC, é uma ferramenta de gestão utilizada em empresas para equilibrar objetivos em quatro dimensões: financeira, clientes, processos internos e aprendizado. Mas, e se transportássemos essa lógica para a Loja? Será que não encontraríamos paralelos interessantes?
Vejamos a tabela abaixo:
Perspectiva | Objetivos | Indicadores possíveis |
Financeira | Garantir sustentabilidade da Loja e capacidade de beneficência | - Regularidade de contribuições; - equilíbrio entre receitas e despesas; - fundos para projetos sociais |
Irmãos & Sociedade | Satisfação e engajamento dos Irmãos; impacto positivo na comunidade | - Retenção de membros; - participação nas sessões; - número de ações sociais realizadas |
Processos Internos | Funcionamento ritualístico e administrativo com excelência | - Regularidade das sessões; - cumprimento do ritual; - clareza nas atas; - qualidade de eventos e ágapes |
Aprendizado & Crescimento | Desenvolvimento moral, intelectual e espiritual dos Irmãos | - Frequência; - número de instruções e estudos; - evolução nos graus; - engajamento em cargos |
Na dimensão financeira, por exemplo, a Loja precisa garantir sua sustentabilidade. Não apenas para manter as contas em dia, mas para estar preparada para investir em beneficência e projetos sociais, que são parte essencial de sua missão. Indicadores como regularidade de contribuições, equilíbrio entre receitas e despesas e fundos de reserva poderiam muito bem existir também no nosso ambiente.
Se olharmos pela ótica dos “clientes” (que aqui seriam os próprios Irmãos e, em sentido mais amplo, a sociedade), encontramos outro ponto crucial. A satisfação e o engajamento dos Irmãos são sinais claros da vitalidade de uma Loja. Uma Loja que não consegue acolher os novos Aprendizes ou manter o interesse dos mais antigos corre o risco de se esvaziar. Do mesmo modo, se ela não se projeta positivamente para além de suas paredes, perde a chance de cumprir sua função transformadora no mundo profano.
Nos processos internos, a Loja precisa assegurar tanto a boa condução ritualística quanto a gestão administrativa. Sessões regulares, rituais bem conduzidos, atas transparentes, eleições claras e eventos de qualidade são sinais de maturidade organizacional. Não basta que os símbolos brilhem, é preciso que a máquina funcione. Repare que apesar de claros, são objetivos difíceis de medir. O que é bom engajamento? O que são atas transparentes? Coloque isto em uma escala de 0 a 10 😅
E, por fim, a dimensão do aprendizado e crescimento talvez seja a mais importante para nós. Afinal, nossa razão de existir é promover o desenvolvimento moral, intelectual e espiritual dos Irmãos. Isso se mede pela frequência, pelo número de instruções, pela evolução nos graus e, sobretudo, pelo engajamento. É nesse espaço que se cumpre a verdadeira missão da Maçonaria: lapidar o ser humano.
Quando colocamos a Loja sob essa lente estratégica, percebemos que ela não é apenas um espaço de reunião ritual. Ela é um organismo vivo que precisa de equilíbrio para prosperar. Muitas vezes nos concentramos apenas em uma dimensão, seja a ritualística, a beneficência ou até a administração, e esquecemos de que todas estão interligadas. Um caixa saudável não compensa uma Loja sem vida fraterna. Um ritual perfeito não substitui a ausência de impacto social. Uma grande obra filantrópica não resolve a falta de estudo e de instrução. É preciso harmonia e equilíbrio.
Talvez a maior provocação desse exercício seja justamente olhar para dentro da nossa Loja com a mesma clareza com que olhamos para uma empresa. Como está nossa saúde financeira? Os Irmãos se sentem acolhidos e motivados? Nossos processos são claros e regulares? Estamos promovendo de fato o crescimento humano dos nossos membros?
Equilibrar essas dimensões é o que mantém a Loja não apenas viva, mas vibrante. E se na vida empresarial buscamos resultados tangíveis, aqui buscamos algo ainda mais valioso: a transformação interior. Nossa “empresa” não vende produtos nem serviços. Ela transforma homens. E para isso é preciso tanto estratégia quanto coração.
Publicado por Fabio Serrano às 15:30 1 comments
Marcadores: administração, equilibrio, Loja