13 dezembro 2006

Justos de entre as Nações.

O exterminio do povo Judeu pelo regime Nazi foi uma realidade. Se foram exatamente 6 milhões de Judeus ou 5.999.999 ou 6.000.001 é pouco relevante. Foi esta a ordem de grandeza.

O Campo de Treblinka "processou" isto é gaseou e cremou cerca de 1 milhao de Judeus num ano, antes de ser integralmente destruido.

Birkenau ( Aushwitz) não tem conta.

Mas no meio da Barbarie surgiram os Justos de Entre as Nações, pessoas, que a perigo da sua vida e da vida das suas familias, ajudaram Judeus ( nem que fosse um) a sobreviver.

O Estado de Israel, através da Instituição Yad Vashem - Museu do Holocausto, decidiu na Decada de 60 distinguir estas pessoas e por cada caso comprovado foi plantada uma arvore in Memoriam, aparecendo assim um Jardim chamado Alameda do Justos.

Estes Justos, hoje mais de 20 000 têm as mais diversas origens e historias que poderão ser lidas aqui .

De entre estes Justos há um Português. Este homem a sacrificio da sua carreira e da sua familia e fortuna salvou algumas dezenas de milhares de pessoas, muitas delas judeus.

De seu nome Aristides Sousa Mendes ( de boa memória) , e o resumo da historia é como segue:
( as minhas desculpas por ser em Ingles)


(fonte site do Yad Vashem http://www.yadvashem.org/)

Aristides de Sousa Mendes

June 2000 marked the 60th anniversary of a massive rescue operation which took place in Bordeaux, France, and was orchestrated by Aristides de Sousa Mendes. He was born in 1895 into an aristocratic Portuguese family.
His father was a Supreme Court judge. Aristides chose for himself a diplomatic career. After filling posts in various capitals (the United States and Europe), he became the Portuguese consul-general in Bordeaux, France. In May 1940, with the onset of the German invasion of France and the Low countries, thousands of refugees headed for Bordeaux, hoping to cross into Spain, in advance of the conquering German army.
Included among the many who feared the wrath of the Nazis because of previous anti-Nazi political stances, were to be counted thousands of Jews who hoped to transit via Spain and Portugal, in the hope of reaching a safe haven across the seas, far from the Germans and their pronounced antisemitic policies. At this critical juncture, the Portuguese government, headed by dictator Antonio Salazar (who also filled in as Foreign Minister), forbade the issuance of Portuguese transit visas to all refugees, and particularly to Jews. This virtually also closed the Spanish border to the refugees.
Against the grim background of France on the verge of collapse, and with the Germans within striking distance of Bordeaux, in mid-June 1940, Consul-General Mendes came face-to-face with the fleeing Jews, who pressured him to urgently issue them Portuguese transit visas.
Rabbi Haim Kruger, one of the refugees, told Mendes: “If we should be trapped here, I don’t know what will happen to us.” The rabbi rejected Mendes’ initial offer to issue visas only to the rabbi and his family, insisting that visas also be issued to the thousands of Jews stranded on the streets of the city. After further reflection, Mendes reversed himself and decided to grant visas to all persons requesting it. “I sat with him a full day without food and sleep and helped him stamp thousands of passports with Portuguese visas,” Rabbi Kruger relates.
To his staff, Mendes explained: “My government has denied all applications for visas to any refugees. But I cannot allow these people to die. Many are Jews and our constitution says that the religion, or politics, of a foreigner shall not be used to deny him refuge in Portugal. I have decided to follow this principle. I am going to issue a visa to anyone who asks for it – regardless of whether or not he can pay...
Even if I am dismissed, I can only act as a Christian, as my conscience tells me.” It was an unseemly sight as people of all ages, including pregnant women and sick persons, waited in line to have their passports stamped with the Portuguese visa. The reaction of the Portuguese government was not long in waiting. Two emissaries were dispatched to accompany home the insubordinate diplomat. On their way to the Spanish border, the entourage stopped at the Portuguese consulate in Bayonne. Here too, Mendes, still the official representative of his country for this region, issued visas to fleeing Jewish refugees, again in violation of instructions from Lisbon. It is estimated that the number of visas issued by Mendes runs into the thousands. To his aides, he stated: “My desire is to be with God against man, rather than with man against God.”

Upon his return to Portugal, Mendes was summarily dismissed from the diplomatic services and a disciplinary board also ordered the suspension of all retirement and severance benefits. He countered with appeals to the government, the Supreme Court and the National Assembly for a new hearing of his case – but to no avail. Bereft of any income, and with a family of 13 children to feed, Mendes was forced to sell his estate in Cabanas de Viriato. When he died in 1954, he had been reduced to poverty. Two of his children were helped by the Jewish welfare organization Hias to relocate to the United States. In 1966, he was posthumously awarded the title of “Righteous Among the Nations,” by Yad Vashem, and a tree planted in his name in the Avenue of the Righteous. In 1987, President Mario Soares of Portugal awarded Mendes the Order of Liberty, and publicly apologized to his family for the injustice against the man perpetrated by the previous government. Finally, in March 1988, Aristides de Sousa Mendes was official restored to the diplomatic corps by unanimous vote in the Portuguese National Assembly. Recently, the Portuguese government decided to create a memorial and learning center in the name of Mendes, and ordered damages to be paid to his family. In 1988, Mendes was awarded the Israeli commemorative citizenship, and in 1998, his name and picture appeared, together with other diplomats recognized by Yad Vashem as Righteous, on a special stamp issued by the Israel Philatelic service.
After his dismissal, Mendes reportedly told Rabbi Kruger (whom he met again in Lisbon): “If thousands of Jews can suffer because of one Catholic (i.e., Hitler), then surely it is permitted for one Catholic to suffer for so many Jews.” He added: “I could not have acted otherwise, and I therefore accept all that has befallen me with love.”

JoseSR

TEERÃO Dezembro/2006

A fina flôr do entulho juntou-se em Teerão, em reunião dita "Conferência sobre o holocausto".

Segundo as notícias que nos chegaram tratou-se de uma "Conferência (?)", de facto, sobre o "não holocausto" que juntou vários dos cérebros mais negros da história da humanidade (Pinochet já não conseguiu passagem a tempo !) e entre eles, brilhando, o "campião" da KuKluxKlan, David Duke.

Tudo gente fina portanto.

Esta piratagem (a rapaziada do "nacional renovadorismo" teria estado representada, ou nem para isso servem ?) quer provar à viva força que o holocausto não aconteceu, que Auschwitz é um cenário para filmes e que Hitler foi "um gajo porreiro".

Estive em Auschwitz há cerca de 1 ano, e o espectáculo aterrador que lá se encontra é de molde a convidar, seja quem fôr, pensar no Ser, a pensar no Humano, a pensar no Pensar.

Não é descritível, sem um novo arrepio, a lembrança do sítio, dos edifícios, dos passeios externos rodeados de cercas de arame farpado, dos candeeiros pendurados agredindo, não iluminando, dos interiores de celas de 1m2 e menos, sem qualquer entrada de ar ou luz, as câmaras onde milhares de seres foram "testados" com o famoso ZyklonB, os fornos, os carris para os comboios e para os carros que carregavam os corpos...

Creio que ao fim de 70 anos ainda se conseguem ouvir os gritos e sentir o cheiro... absolutamente terrível (se existe "absoluto" ele está aqui!) de corpos, de suor, de gases, de fumo... de morte.

E estes gajos querem-me convencer que não existiu, que não foi verdade, que tudo isso é invenção.

Vi pessoas, em visita turística, que não resitiram à comoção do sentimento que salta vivo, naquele templo de morte, tal como vi pessoas que simplesmente não foram capazes de passar do meio da visita.

E estes gajos querem-me convencer que não existiu, que não foi verdade...

JPSetúbal

12 dezembro 2006

Sétimo Landmark

Os Maçons tomam as suas obrigações sobre um volume da Lei Sagrada, a fim de dar ao juramento prestado por eles o carácter solene e sagrado indispensável à sua perenidade.

Este Landmark reforça o carácter deísta da Maçonaria.

Só quem é crente atribui significado ao "carácter solene e sagrado" de um juramento! É também através deste preceito que apreendemos que o ateu ou o agnóstico não pode integrar a Maçonaria Regular. Este é, pois, um dos Landmarks que distingue a Maçonaria Regular da dita maçonaria irregular ou liberal.

Para o maçon regular, o assumir dos seus compromissos é um acto solene, daí que tal assunção se faça pela forma do mais sagrado dos juramentos, o que é proferido sobre um volume da Lei Sagrada.

Porque o cumprimento dos seus compromissos tem uma alta importância para um maçon, tal inevitavelmente que se reflecte na sua vida profana, no seu dia a dia. Deve, consequentemente, o maçon, entre outras coisas, distinguir-se pelo cumprimento da sua palavra, constituindo exemplo de lealdade e seriedade para todos aqueles com quem lida.

O juramento é prestado sobre "um volume da Lei sagrada". Não diz o preceito qual seja e compreende-se porquê: o maçon deve ser crente, mas é indiferente qual a religião que pratica. O juramento deve, pois, ser prestado sobre o Livro da Lei Sagrada da religião praticada pelo autor de tal compromisso.

Seguindo à risca esse entendimento, e atendendo às orientações religiosas dos membros que actualmente a integram, na Loja Mestre Affonso Domingues estão disponíveis a Bíblia, Livro Sagrado para os católicos e protestantes, e a Torah, Lei Sagrada para os Judeus. Estando assumido e interiorizado que a escolha religiosa individual só ao próprio diz respeito e que todas as opções religiosas são respeitáveis, a prática que naturalmente se estabeleceu nesta Loja é a de que TODOS os seus membros prestam os seus juramentos sobre AMBOS os volumes da Lei Sagrada.

Rui Bandeira

11 dezembro 2006

Há Máfias e Máfias

É verdade !

Quem julgava que a a verdadeira Máfia era um produto Italiano pois que se desengane. Não é. É um produto Portuense ( não confundir com português) com duas variantes - em Italia há a Camorra e a Siciliana - que são a Portista e a Gondomarense.

Em Italia durante o ano de 2006 foi julgado o caso Calcio Caos que envolvia clubes de Futebol e dirigentes. Os pobres coitados não fizeram nada de muito grave, compraram uns arbitros viciaram uns resultados, ganharam uns dinheiritos numas apostas, enfim o trivial para uma situação análoga e veja-se lá o desplante das autoridades foram condenados.

É indamissivel que o tivessem sido, coitados foram despromovidos, começaram os campeonatos com pontos negativos, tiveram que vender uns jogadores a preço de saldo, etc....

Cá no nosso canto - mais propriamente na região da Naçon Portista ( que fique aqui claro que eu sou da Nação Portuguesa) - andam as investigaçoes a correr ha mais de 2 anos com Nomes muito mais poeticos - Apito Dourado ( Calcio CAOS é muito mais objectivo) - e até agora nada.

Ficamos inclusivamente a saber de fonte aparentemente segura e publica , resultado de um livro publicado por Uma Senhora de publicos vicios e eventuais virtudes privadas que privou intimamamente com o Chefe da Familia Portista ( e talvez com mais um ou outro membro da mesma familia) como eram as coisas feitas.

Na verdade eu entendo que não haja punição, pois se em Italia foi uma injustiça o que fizeram à Juventus e ao Milan, aqui por se comprarem uns arbitros, viciarem uns jogos, ganhar uns dinheiritos nas apostas, dar ensaios de porrada ( se fosse mesmo um enxerto de porrada, mas foi só um ensaio) nos vereadores, vigiar Magistrados não pode haver castigo.

Aliás não vai haver castigo, o que sustenta a minha tese que a verdadeira Mafia é Portuense e não Italiana.

Ou então estou enganado e aos agentes da justiça cá do burgo, falta-lhes as bolas para jogarem e por isso é que ainda estão nos balnearios a mudar de equipamento e a pensar na melhor estrategia ALTERNativa.

Mas enfim, as vezes nos meus momentos de Delirio, sonho que a equipa da justiça entra em campo com as bolas e que arrasa a Naçon Portista e a Gondomarense por inequivoco resultado.

Mas pronto todos nós temos o direito de sonhar com um Mundo melhor.


JoseSR

Sexto Landmark


A Maçonaria impõe a todos os seus membros o respeito das opiniões e crenças de cada um. Ela proíbe-lhes no seu seio toda a discussão ou controvérsia, política ou religiosa. Ela é ainda um centro permanente de união fraterna, onde reinam a tolerante e frutuosa harmonia entre os homens, que sem ela seriam estranhos uns aos outros.

Este preceito resume as regras de convivência entre maçons.

Desde logo, avulta o respeito absoluto pela individualidade dos demais. As opiniões de cada um devem ser, e são, absolutamente respeitadas por todos os outros. Pode-se discordar de uma opinião emitida por outro maçon, mas a manifestação dessa discordância deve ser feita fundamentadamente e sem hostilizar, escarnecer ou por qualquer forma apoucar o seu autor. Pelo contrário, a crítica ponderada e fundamentada possibilitará um diálogo sereno, susceptível de permitir verificar os pontos de discordância, mas também aqueles em que se concorda, as razões do desacordo e a validade delas. Assim procedendo, não se criticam pessoas, analisam-se opiniões e, no limite, será possível que uma ou ambas as posições evoluam e, quiçá, o que começou por uma clara divergência poderá terminar numa convergência de pontos de vista. Mas, se assim não suceder, não é nenhuma tragédia: cada um tem o direito de manter o seu ponto de vista e, mesmo discordando do outro, ficará a saber o conteúdo e as razões do diferente pensamento discordante; poderão ambos não concordar, mas, pelo menos - e não é pouco! - compreender-se-ão.
Quanto às crenças de cada um, estas nem sequer se discutem: reconhecem-se e respeitam-se. Buscam-se os pontos de entendimento, a base ética comum que subjaz a toda a crença religiosa. E tanto basta!
Por isso, em Loja não se discute Política nem Religião. Esta, porque sendo do foro íntimo da cada um, não faz sentido discuti-la. Aquela, porque sendo susceptível de grandes paixões poderia cavar insanáveis conflitos entre Irmãos. Ademais, reconhecendo cada maçon no seu Irmão um homem livre e de bons costumes, grave atentado a essa liberdade seria não lhe reconhecer o direito à sua crença religiosa e ao seu entendimento político. Não quer isto dizer que um maçon não possa ou não deva afirmar a sua convicção religiosa ou a sua posição política. Pode este, pode aquele, pode aqueloutro, podem todos. Mas, isto feito, mais além não se vai. Cada um crê no que crê, pensa como pensa, ponto final! Não há lugar para discussões sobre se esta crença é melhor do que aquela ou se aquele entendimento político é mais ou menos adequado do que aqueloutro.
É por isso que os maçons - e particularmente os maçons de cada Loja entre si - constroem laços especialmente fortes de amizade e consideração mútua. Porque, tal como os irmãos de sangue não têm de pensar da mesma forma para fraternalmente se amarem, também os maçons consideram e respeitam e criam laços fraternos com os demais maçons, independentemente das crenças ou opiniões políticas de cada um. Com esta postura, a Loja é um lugar em que cada um pode estar sem desconfianças, um oásis de harmonia, que permite descansar das, por vezes, duras e amargas lutas do dia a dia, e cada maçon vê no seu Irmão um homem sério e honrado, que poderá dele discordar, mas que nunca o trairá.
Rui Bandeira

07 dezembro 2006

Exposição Colectiva Beneficente de Pintura e Escultura

Hoje, a partir das 18 horas, um "Porto de Honra" assinalará, na Escudero - Galeria de Artes e Letras (Avenida Maria Helena Vieira da Silva, nº 37 - B, na Alta de Lisboa - Metro: Quinta das Conchas), a inauguração de uma exposição colectiva de pintura e escultura, cuja receita reverterá para as Obras Sociais da Real Ordem de Santa Isabel.
A Real Ordem de Santa Isabel é uma Ordem Honorífica fundada em 4 de Novembro de 1801 por D. João VI e é administrada pela Casa de Bragança. D. Duarte Pio de Bragança e sua esposa, D. Isabel Herédia, estarão presentes na inauguração.
Com o costumado bom gosto de Manuela Neto e Vítor Escudero, a exposição será certamente um êxito. Vale a pena passar - hoje ou mais tarde - por lá, admirar as obras expostas e, se se puder, adquirir uma delas. Além de levar Beleza para nossa casa, tem-se ainda a certeza de que o dinheiro que nos custa a obra adquirida tem um destino meritório.
Rui Bandeira

06 dezembro 2006

Eleiçoes na Maçonaria

Podemos dizer com quase total propriedade que todas as Grandes Lojas elegem o seu Grão Mestre. Eventualmente elegem também outros Irmãos para outros cargos, mas a unica eleição que é transversal a todas é de facto a do Grão Mestre. Os métodos e os regulamentos são os mais diversos e por isso podemos dizer que não há uma tese unica quanto à forma de eleição de um Grão Mestre.

As que conheço são :

Eleição directa e universal ou quase - porque só os membros com o grau de Mestre podem votar e nalguns casos mesmo de entre estes apenas os que o sejam há pelo menos um certo tempo. Estas restriçoes à Universalidade vêm de questões rituais e iniciaticas em que apenas os Mestres têm direito a falar e consequentemente emitir opinião e votar. Quanto ao facto de nem todos os mestres votarem a questão prende-se essencialmente com o momento de referencia dos cadernos eleitorais.

Eleição por Colegio - Existem varios tipos de colégios possiveis constituidos por Grandes Oficiais, representantes das Lojas ou outras Inerencias Rituais. Estes Colégios podem assumir varias formas e constituiçoes, sendo mais ou menos "democraticos" consoante tenham mais ou menos representantes das Lojas. Da minha experiencia pessoal conheci já Colegios inteiramente nomeados pelo Grao Mestre e colégios constituidos por Inerencias nomeadas e representantes das Lojas. Esta ultima versão pode ainda ter alternativas pois pode ou não haver limitaçoes ao numero de Inerencias.

Eleição por Inerencia - pode parecer um paradoxo, mas na verdade o caso mais paradigmatico deste tipo de eleição é a Grande Loja Unida de Inglaterra - que como sabemos é a Grande Loja mais antiga - em que o Grão Mestre é o REI ( quando este é Maçon - o que não falhou até agora). Ora actualmente o Rei não é Rei é Rainha e como foi já explicado em Post anterior a Ordem é Masculina. Por isso o GM de GLUI é o Duque de Kent ( primo da Rainha) que é eleito e re-eleito para o mandato. Um outro caso de Inerencia é a Suécia em que o GM é sempre o Rei.

A Eleição de um Grao Mestre é sempre um assunto de relevo na vida das Organizações Maçónicas, pois representa a escolha de um lider para um periodo mais ou menos longo ( dependendo dos regulamentos) e com poderes bastante vastos. Os poderes de um Grao Mestre podem ir para além dos regulamentos pois estão-lhe também acometidos poderes rituais especiais.

Pela Natureza simbolica associada à escolha de um lider de uma organização como a Maçonaria o acto em si reveste-se de uma caracteristica quase esoterica. Mas é também um acto interno e interior. É o assegurar a continuidade das tradições e o progresso da ordem, assuntos que em primeiro lugar dizem respeito apenas aos membros da Obediencia.

Como tal devem em minha opinião ser tratados internamente e com a reserva necessária à manutenção da discreção, mesmo que possam haver divergencias internas. Não sendo um assunto comum, e sobretudo não estando a base eleitoral noutro sitio que a propria instituição maçónica ( independentemente do tipo de eleição) tenho alguma dificuldade em entender o uso de Mass Média para derimir questões eleitorais, ou mesmo outras questões internas quaisquer que elas sejam.

Creio que a Instituição, e as pessoas que a compõem, têm que ser respeitadas. A Maçonaria tem internamente formas de resolver todas as questões e tem resposta para todas as questões, mesmo que em ultima analise a unica resposta possivel seja " se a Instituição já não corresponde as suas aspirações pode sempre optar por sair", pelo que e nos anos que levo ( 15 ) sempre me ative às normas que escolhi ( de livre vontade) respeitar.

Estamos em periodo eleitoral. Tanto quanto sei decorre com toda a normalidade, não fosse a vontade de alguns de quererem parecer mais que o que são e com isso terem manchado por 2 vezes este processo, que se adivinhava pacifico, com investidas nos Media.

Mas a Maçonaria e em particular a GLRP / GLLP prevalecerão uma vez eleito o novo Grão Mestre, pois a estabilidade de uma vasta maioria não será seguramente posta em causa por uma minoria que apesar de andar por cá há muito tempo, ainda não conseguiu combater os seus vicios nem aplacar as suas paixões.

Resta-nos ajudá-los a encontrarem o seu caminho, qualquer que ele seja, que se aparte quer se junte.

JoseSR