Nelson Évora, Campeão em Pequim e na Vida
Ontem fiz um comentário ao post do ZéRuah relativo à vitória do Nelson Évora em Pequim.
Hoje chegou-me uma notícia da Lusa sobre o mesmo tema, mas na qual se detalha um pouco mais as preocupações de um Campeão. Resolvi transcrevê-la para aqui.
Cá vai:
Nuno André Martins, Agência Lusa
Lisboa, 21 Ago (Lusa) - As brincadeiras nas ruas de Odivelas levaram-no ao desporto e a Escola Secundária da Ramada aos saltos - em Pequim, Nelson Évora, "o menino de Odivelas", saltou para a história com um ouro que teimava em não chegar.
Nascido na Costa do Marfim a 20 de Abril de 1984, vive em Odivelas desde os seis anos e foi aí que começou no atletismo. O desporto escolar na Escola Secundária da Ramada introduziu-o no atletismo e aos 10 anos ingressou no Odivelas Futebol Clube, onde conheceu o seu treinador de sempre, João Ganso. Mais tarde passou para o Sport Lisboa e Benfica, mantendo o seu treinador.
"Sempre muito bem disposto, bom amigo e muito humilde. Esforçava-se sempre um pouco mais e dava tudo pelo desporto" é como o amigo António Atabão descreve o campeão olímpico do triplo salto, Nelson Évora.
Amigo há mais de 17 anos, António Atabão é organizador em Odivelas de provas de atletismo, algumas delas onde Nelson Évora entrou "só pela brincadeira, já que o desporto dele era o salto. Primeiro em altura, depois em comprimento".
"O Nelson começou a treinar com os filhos do treinador, o que lhe dava mais alento e obrigava-o a esforçar-se ainda mais", disse à Lusa António Atabão.
O jovem, filho de cabo-verdianos e nascido na Costa do Marfim, onde o pai trabalhava, chegou a Portugal com cinco anos e pouco depois já treinava com João Ganço, tendo se naturalizado português aos 18.
Sempre consciente e "muito humilde", o amigo António Atabão afirma que "o titulo não lhe subiu à cabeça e continua a falar a todos da mesma maneira".
O atleta já leiloou o seu fato e botas com que ganhou o mundial de atletismo de Osaka, no Japão, com as receitas a reverter para crianças carenciadas tendo inclusivamente se deslocado à Ilha de São Vicente, em Cabo Verde para fazer um levantamento das carências das escolas cabo-verdianas.
Nelson Évora, que teve nacionalidade cabo-verdiana até aos 18 anos, foi recebido pela presidente da Câmara Municipal de São Vicente, Isaura Gomes, e teve a oportunidade de conhecer vários familiares que nunca teria conhecido.
Contudo, numa entrevista recente, Évora manteve que faz intenções de "morar em Odivelas durante muitos anos".
Hoje conquistou a quarta medalha de ouro portuguesa na história dos Jogos Olímpicos, a 22ª no total, ao vencer o concurso do triplo salto de Pequim2008, com 17,67 metros no quarto ensaio.
Lusa/Fim.
Lisboa, 21 Ago (Lusa) - As brincadeiras nas ruas de Odivelas levaram-no ao desporto e a Escola Secundária da Ramada aos saltos - em Pequim, Nelson Évora, "o menino de Odivelas", saltou para a história com um ouro que teimava em não chegar.
Nascido na Costa do Marfim a 20 de Abril de 1984, vive em Odivelas desde os seis anos e foi aí que começou no atletismo. O desporto escolar na Escola Secundária da Ramada introduziu-o no atletismo e aos 10 anos ingressou no Odivelas Futebol Clube, onde conheceu o seu treinador de sempre, João Ganso. Mais tarde passou para o Sport Lisboa e Benfica, mantendo o seu treinador.
"Sempre muito bem disposto, bom amigo e muito humilde. Esforçava-se sempre um pouco mais e dava tudo pelo desporto" é como o amigo António Atabão descreve o campeão olímpico do triplo salto, Nelson Évora.
Amigo há mais de 17 anos, António Atabão é organizador em Odivelas de provas de atletismo, algumas delas onde Nelson Évora entrou "só pela brincadeira, já que o desporto dele era o salto. Primeiro em altura, depois em comprimento".
"O Nelson começou a treinar com os filhos do treinador, o que lhe dava mais alento e obrigava-o a esforçar-se ainda mais", disse à Lusa António Atabão.
O jovem, filho de cabo-verdianos e nascido na Costa do Marfim, onde o pai trabalhava, chegou a Portugal com cinco anos e pouco depois já treinava com João Ganço, tendo se naturalizado português aos 18.
Sempre consciente e "muito humilde", o amigo António Atabão afirma que "o titulo não lhe subiu à cabeça e continua a falar a todos da mesma maneira".
O atleta já leiloou o seu fato e botas com que ganhou o mundial de atletismo de Osaka, no Japão, com as receitas a reverter para crianças carenciadas tendo inclusivamente se deslocado à Ilha de São Vicente, em Cabo Verde para fazer um levantamento das carências das escolas cabo-verdianas.
Nelson Évora, que teve nacionalidade cabo-verdiana até aos 18 anos, foi recebido pela presidente da Câmara Municipal de São Vicente, Isaura Gomes, e teve a oportunidade de conhecer vários familiares que nunca teria conhecido.
Contudo, numa entrevista recente, Évora manteve que faz intenções de "morar em Odivelas durante muitos anos".
Hoje conquistou a quarta medalha de ouro portuguesa na história dos Jogos Olímpicos, a 22ª no total, ao vencer o concurso do triplo salto de Pequim2008, com 17,67 metros no quarto ensaio.
Lusa/Fim.
Já agora, assim como que por acaso, vejam que as medalhas cá para o pessoal, continuam ligadas ao 3.
É o 3iatlo, é o 3ple-salto...
JPSetúbal
4 comentários:
Boas...
Não foi para comentar este post que escrevo estas linhas.
Antes sim para "colaborar" num recto que o José fez aos comentadores do Blog neste periodo da "silly seaon" em relação ás "dúvidas/respostas". E como eu ainda não fiz a "minha paticipação" aqui a faço nesta caixa de comentários.
Num post anterior e na sua caixa de comentários mencionei o facto de o José Ruah poder um dia vir a ocupar a cadeira de Grão-Mestre.
O assunto ficou explanado no momento. :)
Mas tenho uma dúvida já há algum tempo e que ainda não tinha tido a oportunidade de a tentar retirar e penso ser agora, (já que se focou o cargo de Grão-mestre).
Por isso aqui vai ( depois de tão grande introdução :) )
* Para se atingir/alcançar o cargo de Grão-Mestre de uma Obediência, ( neste caso Regular), é necessário o mesmo ter o grau máximo de um Rito?
Passo a explicar, se no caso de se professar o REAA, o candidato tem de ter atingido o 33º grau?
Ou pode pertencer a um grau inferior ao 33º? Visto ser um cargo electivo.
É se necess´rio ser nomeado para a eleição do mesmo ou pode um Maçon se auto-candidatar?
Foi grande a questão/questões mas penso que a resposta deva ser simples. :)
Quanto ao Nelson Évora, é obvio que estou feliz com o resultado obtido por ele.
abr...prof...
Caro nuno_r, de facto essa é fácil!
Qualquer Mestre Maçon pode vir a ser eleito Grão-Mestre da GLLP/GLRP
bastando ter cumprido todas as suas obrigações para com a Instituição, o que internamente significa "estar em 'good standing'".
Não tem portanto qualquer relação com os chamados "Altos Graus", de onde resulta e Grau 33 mencionado.
Ainda quanto à candidatura... só não vale ser candidatado pelo partido, por uma razão igualmente simples, não há partidos. Quanto ao resto entendo que deve mesmo ser autocandidato, embora haja quem pense de forma diferente.
A história na GLLP/GLRP é a da autocandidatura e tem corrido muito bem! Sobre o futuro do JRuah,
só ele poderá decidir, mas é evidentemente um muito querido e estimado Irmão.
Carissimos,
Sendo um pouco mais preciso:
Artigo nº 11
ELEIÇÃO DO GRÃO-MESTRE, DO GRANDE TESOUREIRO E DO GRANDE PORTA GLÁDIO
1. Os candidatos a Grão-Mestre, Grande Tesoureiro e Grande Porta Gládio terão de ser Mestres Instalados.
2. Os candidatos são propostos por três Mestres Maçons em situação regular.
Estas são as condições para poder ser Grao Mestre.
Ou seja, é preciso ter o grau mais alto das Lojas AZUIS o de Mestre Instalado - não confundir com Altos Graus - e não há auto candidatos. Há Candidatos que têm que ser suportados por proposta, como aliás em qualquer votação para qualquer cargo.
Boas...
Agradeço a Ambos a infindável Paciência que têm comigo.
Percebi então que para se exercer tal cargo, somente a passagem por Lojas Azuis ( e não necessáriamente pelos Altos Graus) e somente depois de se ter sido VM e passado a MI de uma Loja, se pode então exercer o cargo de GM.
De facto este assunto me trazia alguma confusão á cabeça.
Obrigado.
OBS: Quanto tentei fazer "futurologia" e foquei em concreto o José para o cargo de GM, foi também pelo cargo de GI que ocupa na GLLP/GLRP. Pois qualquer dos autores do Blog, na minha humilde opinião ( e na minha "douta ignorância" sobre este assunto),pode assumir esse cargo nehuma "dificuldade".
abr...prof... bfds
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