ANTIGOS DEVERES: De Deus e da Religião
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Um Maçon é obrigado, pela sua condição, a obedecer à lei moral. E, se compreende correctamente a Arte, nunca será um ateu estúpido nem um libertino irreligioso. Mas, embora, nos tempos antigos, os maçons fossem obrigados, em cada país, a ser da religião desse país ou nação, qualquer que ela fosse, julga-se agora mais adequado obrigá-los apenas àquela religião na qual todos os homens concordam, deixando a cada um as suas convicções próprias: isto é, a serem homens bons e leais ou homens honrados e honestos, quaisquer que sejam as denominações ou crenças que os possam distinguir. Por consequência, a Maçonaria converte-se no Centro de União e no meio de conciliar uma amizade verdadeira entre pessoas que poderiam permanecer sempre distanciadas.
A Maçonaria regular, deísta, costuma fundar a sua recusa de admissão de ateus ou agnósticos, só admitindo quem seja crente num Criador (independentemente da religião professada ou da forma como essa crença é vivida) na frase de que o maçon, se "compreende correctamente a Arte, nunca será um ateu estúpido nem um libertino irreligioso".
A Maçonaria Liberal, que admite ateus e agnósticos, preferirá enfatizar que "um Maçon é obrigado, pela sua condição, a obedecer à lei moral" e que o ideário maçónico apenas obriga os maçons "a serem homens bons e leais ou homens honrados e honestos, quaisquer que sejam as denominações ou crenças que os possam distinguir".
Dois caminhos, dois estilos, uma mesma raiz comum, uma similar exigência de rigor e elevação.
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