17 abril 2007

Diálogo (I)

- Essa coisa dos motivos para não ser maçon e do motivo para o ser é muito bonita, mas quem está de fora da Maçonaria fica sem saber, se quiser entrar, como o fazer...

- Se é isso que queres saber, é simples: começa por ir ao sítio da Loja Mestre Affonso Domingues e tens logo ali a primeira informação de que necessitas.

(...)

- Já fui, mas a tal informação deve estar muito escondida, que a não encontrei...

- Meu caro, julgo já te ter dito que nós, maçons, estamos habituados a utilizar símbolos, a descortinar através deles; todas as mensagens estão lá, mas tens de as saber ver... A atenção e a concentração são importantes...

- Tudo bem, estás sempre a dizer isso, mas se não ajudas um profano a ver, como queres que ele veja? Ao menos, diz-me para onde olhar!

- Que tal exactamente ao centro, à frente dos teus olhos? Repara na mensagem que aparece:

Bate e ela se abrirá, Procura e acharás, Pede e receberás
Conhece-te a ti próprio e ama o próximo como a ti mesmo

- Essa? Bem, mas já é mania de ser enigmático! Mas afinal bato aonde? Se me respondes com outro enigma ainda mudo a pergunta para bato em quem e suspeito que fico logo a saber a resposta...

-
Calma, que a violência gratuita desqualifica-te como homem de bons costumes...

- Se é gratuita, ainda está para se ver, mas sabes bem que brincava. Mas a sério... Afinal, bato aonde? Procuro onde? Peço a quem?

-Hoje andas com o teu neurónio desligado! Bate à porta da Maçonaria! Procura o significado dela e quem te possa auxiliar a ir mais além! Pede a quem te possa dar o que desejas!

- OK! Em primeiro lugar, o meu neurónio não está desligado, tu é que mo pediste emprestado e ainda não mo devolveste, ó génio! Queres então dizer na tua, que, se quero ser maçon, tenho que te pedir, é isso? Só para te sentires importante... Mania da superioridade, é o que é!

-
Não, não é! Falando a sério. Quem quiser ser maçon, tem de, em primeiro lugar, saber porque o quer ser. Se for um dos tais cinco motivos para não ser, o melhor é tirar o cavalinho da chuva e não perder, nem o tempo dele, nem o nosso. Mas, se for pelo motivo por que o deve querer, o desejo de se aperfeiçoar, e se for um homem de bons costumes (convém não o esquecer...), então, para poder vir a ser maçon, o primeiro passo que deve dar é... pedir para o ser! Obviamente que a quem possa dar andamento a esse pedido, ou seja, a um maçon. Eu ou outro qualquer.

- Mas eu julgava que os maçons é que convidavam quem achassem que podia juntar-se a eles...

-
Quem porventura fizer isso, faz mal! A Maçonaria dá-se sempre mal quando cede à tentação do proselitismo! Repara: a Maçonaria não é um clube social, é um meio e um método de crescimento, de aperfeiçoamento pessoal; só faz sentido ser maçon se se quiser sê-lo. Então, fazer convites não é a melhor forma de proceder. O que se deve fazer é estar atento e disponível para encaminhar quem queira ser maçon, não procurar "arregimentar" amigos ou conhecidos para algo que eles não sabem bem o que é, nem nunca tinham pensado bem se lhes interessava. Portanto, quem quiser ser maçon, pelo motivo certo e tendo as condições para tal, o primeiro passo que tem a dar é manifestar esse desejo a um maçon. O resto da caminhada vem depois, mas toda a viagem começa sempre por aí, pelo primeiro passo.

- Então e quando um maçon encontra alguém que crê que seria um bom maçon, aquilo que vocês costumam chamar um "maçon sem avental", não o convida?

- Na minha opinião, nem assim! O que um maçon deve fazer nessas circunstâncias é dar-se a conhecer como maçon e, se vir que existe interesse, esclarecer que os profanos bem intencionados, de bons costumes E QUE QUEIRAM SER MAÇONS, se o quiserem pelo bom motivo, são sempre bem-vindos. Para bom entendedor, meia palavra basta e isto já é bem mais do que meia palavra, já mostrou o caminho e que ele estava aberto. Se houver efectivo interesse da parte da pessoa, cabe-lhe a ela dar o primeiro passo.

- Já podias ter dito! Ando eu há mais de um ano a ver se me convidas e só agora é que me dizes isso! És cá um bom amigo da onça!

-
Tu é que andas distraído! Porque é que achas que eu te disse que sou maçon e tenho conversado contigo sobre Maçonaria? Mas ou és tu que queres e pedes, ou nada feito! Portanto, já sabes:

Bate e ela se abrirá, Procura e acharás, Pede e receberás
Conhece-te a ti próprio e ama o próximo como a ti mesmo


Rui Bandeira

16 abril 2007

O maçon Rudyard Kipling

Nasceu em Bombaim, Índia, em 30 de Dezembro de 1865, mas foi educado em Inglaterra. Regressou à Índia, a Lahore, em 1880. Aos 17 anos, era sub-editor do Jornal "The Civil e Military Gazette". Casou com uma americana, Caroline Starr Balestier, em 1892. Foi o primeiro escritor britânico a receber o Prémio Nobel da Literatura, em 1907.

Foi iniciado na Loja Hope and Perseverence (Esperança e Perseverança), n.º 782, em Lahore, em 5 de Abril de 1886, beneficiando de uma dispense especial emitida pelo Grão-Mestre Distrital, por ter apenas 20 anos de idade e não ter, consequentemente, atingido a maioridade legal, então fixada nos 21 anos. Passou a Companheiro a 3 de Maio seguinte e foi elevado a Mestre a 6 de Dezembro, ainda antes de completar os 21 anos de idade.

Foi, por um curto período de tempo, Secretário da Loja. Em 1887, passou a integrar os Altos Graus (Arco Real).

Deixou Lahore e passou a residir em Allahabad em 17 de Abril de 1888, tendo-se, em consequência, transferido para a Loja Independence and Philanthropy (Independência e Filantropia), desta cidade. Demitiu-se da mesma em 1895, residindo já, então, nos Estados Unidos. Porém, já desde 1989 que cessara a sua actividade maçónica.

Apesar de a sua actividade maçónica ter durado menos de quatro anos, os seus escritos comungam abundantemente dos ideais maçónicos. Para além do conhecidíssimo If (cuja adaptação em português o JoséSR publicou no texto anterior), podemos dar conta disso em The Mother Lodge, My new-cut Ashlar, The Palace, A Pilgrim's Way e The Widow at Windsor.

Foi amigo de Baden-Powell, tendo-o influenciado quanto aos princípios que este veio a instituir no Movimento Escotista. Serão também devidas a essa influência as ecvidentes similaridades entre os ideários escotista e maçónico.

Passou ao Oriente Eterno em 18 de Janeiro de 1936.

Elementos para este texto retirados daqui e das ligações nele existentes.

Rui Bandeira

14 abril 2007

Rudyard Kipling na Esquadra da Policia

Pois também achei estranho "cruzar-me" com o Irmao Kipling numa esquadra de policia em Lisboa.

Ontem desloquei-me a uma esquadra de Lisboa para participar o assalto do qual fora vitima a minha irmã, mais propriamente o carro dela.

Depois de me identificar e cumprir todas as formalidades e do Sub-chefe diligentemente ir escrevendo no seu computador todas as coisas que lhe ia dizendo, olhei para a parede e vi afixado um poema. Nao liguei de inicio pois pensei que era daquelas "baboseiras" que se penduram em locais como este.

Mas o texto ficou a ressoar e olhei outra vez e li com atenção o seguinte poema que transcrevo.

SE...


Se puderes guardar o sangue frio diante
de quem fora de si te acusar, e, no instante
em que duvidem de teu ânimo e firmeza,
tu puderes ter fé na própria fortaleza,
sem desprezar contudo a desconfiança alheia...

Se tu puderes não odiar a quem te odeia,
nem pagar com a calunia a quem te calunia,
sem que tires daí motivos de ufania,
sonhar, sem permitir que o sonho te domine,
pensar, sem que em pensar tua ambição se confine,
e esperar sempre e sempre, infatigavelmente...

Se com o mesmo sereno olhar indiferente
puderes encarar a Derrota e a Vitória,
como embustes que são da fortuna ilusória,
e estóico suportar que intrigas e mentiras
deturpem a palavra honesta que profiras...

Se puderes, ao ver em pedaços destruída
pela sorte maldosa, a obra de tua vida,
tomar de novo, a ferramenta desgastada
e sem queixumes vãos, recomeçar do nada...

e tendo loucamente arriscado e perdido
tudo quanto era teu, num só lance atrevido,
se puderes voltar à faina ingrata e dura,
sem aludir jamais à sinistra aventura...

Se tu puderes coração, músculos, nervos
reduzir da vontade à condição de servos,
que, embora exausto, lhe obedeçam ao comando...

Se, andando a par dos reis e com os grandes lidando,
puderes conservar a naturalidade,
e no meio da turba a personalidade,
impávido afrontar adulações, engodos,
opressões, merecer a confiança de todos,
sem que possa contar, todavia, contigo
incondicionalmente o teu melhor amigo...

Se de cada minuto os sessenta segundos
tu puderes tornar com teu suor fecundos...

a Terra será tua, e os bens que se não somem,
e, o que é melhor, meu filho, então serás um Homem!


Rudyard Kipling
Tradução de Alcantara Machado


Fiquei surpreso e sem saber exactamente o que pensar. Estou em crer que quem o pôs na parede se ateve ao significado literal do poema, não entendendo que nele vêm as condições básicas para um Maçon progredir e ser melhor pessoa e ser melhor Homem.

Ganhei o dia.

JoseSR

13 abril 2007

As marcas da ira

Era uma vez um garoto que tinha um temperamento muito explosivo.

Um dia, o seu pai deu-lhe um martelo, um saco cheio de pregos e uma tábua de madeira e disse-lhe que, a partir daí, ele deveria martelar um prego na tábua de cada vez que perdesse a paciência com alguém.

No primeiro dia, o garoto colocou 37 pregos na tábua. Ao fim do dia, compreendeu que, se continuasse sem dominar o seu temperamento irado, brevemente esgotaria os pregos e o espaço na tábua.

Nos dias seguintes, à medida que ia aprendendo a controlar a sua raiva, o número de pregos martelados por dia ia progressivamente diminuindo.

O garoto ia descobrindo que lhe dava menos trabalho controlar a sua raiva do que estar a pregar pregos na tábua.

Finalmente, chegou o dia em que o garoto não perdeu a paciência nenhuma vez.

Contente, o garoto foi contar ao seu pai o sucesso que, com esforço, alcançara e como se sentia melhor em já não estar constantemente a explodir com os outros.

O pai, sorrindo, disse-lhe então que devia retirar todos os pregos que tinha cravado na tábua e mostrar-lha.

Quando o garoto executou a tarefa ordenada, o pai disse-lhe:

- Meu filho, estás de parabéns por teres dominado a tua propensão para a ira, mas ainda não é tudo. Olha agora para a tábua e repara nos buracos que os pregos que tu lhe cravaste nela deixaram. Ela nunca mais voltará a ser como era.

Portanto, lembra-te: sempre que disseres algo estando com raiva, as tuas palavras deixarão marcas em quem ouvir o que disseres, tal como as marcas dos pregos que cravaste ficaram na tábua.

Ainda que depois peças mil vezes desculpa, a cicatriz continuará.

Uma agressão verbal é tão danosa - às vezes, mais! - como uma agressão física.

Lembrem-se desta lição. Não me façam zangar!!!

Rui Bandeira

12 abril 2007

Inquérito

É Normal na maçonaria proceder a inqueritos ou inquirições. Estes são feitos aos candidatos e deles dependem a admissão do candidato.
Mas não é desses que venho aqui falar hoje.
Há uns dias fui submetido a um inquerito, totalmente inesperado. Inquerito rigoroso, prolongado e completo, feito com muito a proposito e que me levantou algumas dificuldades em conseguir responder de forma criteriosa.
Não é segredo na minha familia que sou maçon e todos sabem que escrevo neste blog. Alguns fazem o favor de consultar o blog para lerem o que aqui é escrito, outros para poderem aceder ao site da ajuda de berço e clicarem o seu donativo diário, enfim vão deixando nos seus computadores rasto.
Ora eis que um dos meus sobrinhos, garoto de quase 14 anos, se vira para mim e diz " Tio , tive a ler o teu blog, tu és o JoseSR ...."
Até aqui ...
" Tio, o que é um Maçon ? " , "isso de seres inspector quer dizer que és o dono ? ", "tens uma loja ? - és o dono ou o chefe ? ", " para que serve a Maçonaria ?", " posso ser Maçon ?"
E continuou por aí fora com uma sequencia de perguntas.
Responder a um miudo de 14 anos é uma ardua tarefa. Explicar a Maçonaria é uma ardua tarefa porque implica explicar todos os preconceitos e demonstrar a sua falsidade para se chegar ao que é verdadeiramente a Maçonaria.
E este inquerito a que fui sujeito fez-me pensar em tudo o que nos traz por aqui e perceber que se voltasse a 1991 faria o meu caminho maçónico tal qual o fiz até agora.

JoseSR

Livros

O Rui mencionou no seu post um dos ultimos livros que foi publicadosobre maçonaria. Como ja comentei ao referido post, já o estou a ler e apenas por uma coincidencia.
Não sou habitué de livrarias, apesar de gostar de passear nelas, e por isso raramente stou ao corrente dos titulos que vao saindo.
Todavia o senhor meu Pai, conhecedor desta minha faceta de Maçon, ofereceu-me esta semana 3 livros sobre o tema.
O ja referido " A Conspiração Judaico Maçónica", um segundo intitulado " A verdadeira história da Maçonaria" de Jorge Blashke e Santiago Rio e um terceiro ( que nisto da maçonaria parece o numero 3 é importante) de titulo " Maçonaria" de Jeremy Harwood.
JA folheei os 3 e pude perceber que o 3º " Maçonaria" é uma especia de revista em forma de livro, com ilustraçoes explicativas e um texto simples. Agradavel de ler, embora nao acrescentando nada ( ou muito pouco) em termos de informação para alguém que ande nisto ha ja uns anos, todavia para não iniciados é um bom "manual". É o tipo de livro que penso poder ser usado para leitura a proporcionar a um profano acabado de convidar ou o qual temos intençoes de vir a convidar.
O segundo parece-me um trabalho serio sobre o tema. Dados os seus autores serem espanhois incide bastante sobre episodios passados em Espanha e aqui ou ali tem uns erros grosseiros de tradução, mas nada que impeça a sua leitura.
O primeiro - bem o Rui já transcreveu a sinopse e a introdução e estou seguro que se os nossos leitores pedirem muito ele transcreve o resto do livro !!!!!!!!!!!!!!!

JoseSR

A Conspiração Judaico-Maçónica

Esta semana, três vezes foi chamada a minha atenção sobre o recém-publicado livro de Alain Goldschläger e Jacques Charles Lemaire A Conspiração Judaico-Maçónica. Primeiro, através de um texto lido num blogue maçónico americano; depois, através de uma mensagem de correio electrónico recebida de um Irmão adormecido, mas que continua atento (para quem não sabe: em Maçonaria, diz-se adormecido o maçon que, por qualquer razão, decide suspender a sua actividade maçónica, sem prejuízo do seu direito de, quando o entender, a retomar normalmente); a terceira, através de mensagem enviada pelo JPSetúbal.

Manifestamente que se trata de uma obra que suscitou o interesse dos maçons. À primeira vista, dir-se-ia que tal interesse se revestia de algum masoquismo, tendo em atenção o título da obra e o preconceito anti-maçónico que leva alguns a enredar a Maçonaria nas mais mirabolantes teorias da conspiração. Porém, o título está (propositadamente?) imbuído de alguma dose de equivocidade: é certo que a obra trata da conspiração judaico-maçónica, mas desmontando essa mirabolante tese:

Segundo uma sinopse divulgada:

No campo dos preconceitos que têm tido uma vida longa, o mito da conspiração judaico-maçónica é talvez o mais conhecido. Católicos conservadores, publicistas de extrema-direita, militantes fanáticos da causa árabe, incontáveis são aqueles que, desde o século XIX até aos nossos dias, avançaram com as “provas” duma pretensa colusão entre os judeus e os franco-maçons em jeito de explicação pseudo-racional de diversos acontecimentos históricos. Não se trata aqui apenas dum mito inepto concebido por polemistas de vão de escada, mas sim duma fantasmagoria criminosa, que contribuiu para justificar a matança de milhões de vítimas inocentes. O poder deste mito sobre as mentes explica-se pelas modalidades lógicas da sua exploração. Contra todas as exigências racionalistas, o pensamento conspiracionista procede por manipulações históricas e argumentativas. A presente obra tem por objecto a desconstrução dessas manipulações.

Segundo outra:

Qual o poder efectivo da maçonaria na ordem mundial? Desfazer todas as dúvidas em torno do mito de uma grande conspiração judaico-maçónica é o objectivo da mais recente – e polémica – obra de Alain Goldschläger e Jaques Charles Lemaire. Os autores põem em causa a "ingenuidade" de uma teoria que justificou, no passado, os intentos criminosos e sangrentos de fundamentalistas Católicos, Islâmicos e de Extrema-Direita.

«As conspirações existem; a conspiração, não» . Se é inquestionável que em todas as épocas do passado foram urdidas manobras para mudar uma situação política, como foram os casos de, por exemplo, o assassinato de Júlio César ou o fim «forçado» de Napoleão, os investigadores Goldschläger e Lemaire defendem que não é possível, nem historicamente plausível, falar-se numa grande conspiração mundial judaico-maçónica.

Numa obra que pretende deitar por terra uma teoria que justificou acontecimentos como o Holocausto, e demonstrar o absurdo lógico e histórico da aliança atribuída aos judeus e aos franco-maçons, os autores partem de uma análise histórica e sociológica para atribuir ao poder do mito uma "lógica de exploração", implementada através da manipulação histórica e argumentativa por parte de determinados agentes.

Segundo os autores, o mito – que teve origem no final do séc. XIX – subsiste na actualidade através dos "insuspeitos" meios da literatura e do cinema: James Bond já não defende a honra ou vida da rainha de Inglaterra, para se opor às pretensões de domínio mundial do Spectre. Por outro lado, Luke Skywalker salva as galáxias das garras do «Império do mal». Para Goldschläger e Lemaire, estas ficções arriscam-se a criar, inadvertidamente, um terreno fértil para os espíritos fracos, mais inclinados a aceitar uma explicação simplista e totalizante do real.

«A Conspiração Judaico-Maçónica » é uma obra explicativa, que pretende lançar um alerta para os perigos do desvio de pensamento e da manipulação histórica e desfazer um mito que já permitiu demasiados excessos, em nome de uma luta mobilizada pelo extremismo.

Os autores da obra são académicos respeitados. Alain Goldschläger é professor no Departamento de Francês da Universidade de Western Ontário e director do Instituto de Pesquisa sobre a Literatura do Holocausto. Jacques-Charles Lemaire é professor na Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade Livre de Bruxelas.

O livro foi publicado em Portugal pela editora Via Occidentalis, tem 148 páginas e o seu custo é de € 17,85. Se for adquirido através do sítio Webboom.pt, custará apenas € 16,07. Mas quem dominar a língua francesa, pode adquirir a edição em francês da mesma obra por apenas € 8,79, mais portes de envio, através do sítio francês da Amazon.

Cá por mim, acho que já tenho escolhido um dos livros para ler nas próximas férias...

Rui Bandeira