22 março 2007

Polemica

Até que enfim uma polémica em que eu nao entro !!!!.

Tenho andado arredado da escrita, mas nao ando longe do blog.

Nao vi o documentario, tentarei ve-lo no domingo ( se me lembrar).

No entanto de tudo o que li há uma coisa que nao posso concordar. Se bem que a versão oficial é que o Papa João Paulo I morreu de causas naturais, nada foi provado até agora que essas causas naturais nao tenham sido induzidas.

Tudo o que li até hoje aponta para aí.

Mas isso sao outros 500 !!

JoséSR

National Geographic - 4


Tinha decidido dar o tema por encerrado com o último texto do JPSetúbal. Juro!

A única dúvida sobre o assunto que me restava, e que teria oportunidade de pessoalmente esclarecer com o JPSetúbal, era a aferição de em que medida é que o título do documentário ("Dentro da Maçonaria" não contribuiu para o desencanto de quem o viu. Isto é, se ao documentário tivesse sido dado outro título, mais consistente com o seu conteúdo, se a reacção de desagrado seria a mesma e no mesmo grau.

Mas quis a deusa da Fortuna (que, aliás, não existe...) que, na minha busca de informação que pudesse ser interessante colocar neste blogue, deparasse - nem de propósito! - com notícia, que manifestamente respeita ao mesmíssimo documentário, SÓ QUE COM OUTRO TÍTULO, na edição na Rede de hoje, 22 de Março, do jornal indiano The Hindu, que traduzo:

Descobrindo o interior da Maçonaria para espectadores do pequeno écran

Madhur Tankha (autor do texto)

“Maçons em julgamento” programado para ser emitido

“MASONS EM JULGAMENTO”: O programa estreia no canal National Geographic este domingo.

NOVA DELI: “Maçons em julgamento”, que estreia no canal National Geographic no póximo domingo, examina detalhadamente os Maçons. Analisando boatos sobre Maçons, o programa de duas horas ajuda a distinguir factos e ficção acerca deste grupo enigmático com milhões dos membros em todo o Mundo.

Pela primeira vez, os templos Maçónicos em todo o Mundo abrem as suas portas e fornecem a cobertura exclusiva para “Maçons em julgamento”.

Uma característica especial do programa é que uma Loja da Maçonaria em Halifax, Canadá, permitiu mesmo a filmagem de um ritual Maçónico, que ocorre em templos Maçónicos desde o início do século XVIII.

Complementado por entrevistas com Maçons proeminentes da América do Norte e da Grã- Bretanha, tal como de não maçons e peritos da Maçonaria, o programa especial fornece um acesso sem paralelo, que lança nova luz sobre a história e as tradições da Maçonaria.

O programa providencia um olhar crítico sobre o significado oculto de alguns dos símbolos mais comuns da Maçonaria e dos possíveis códigos encontrados em lugares como uma igreja escocesa medieval e mesmo numa nota de dólar dos Estados Unidos.

Joy Bhattacharjya, vice-presidente sénior (programação) do canal National Geographic da Índia, disse que o programa leva os espectadores para dentro da Ordem para revelar a verdade atrás desta organização enigmática.

“Esta película promete fazer com que os espectadores repensem a sua opinião, levando-os para ao interior da Maçonaria, não para revelar os rituais, mas para descobrir o pensamento Maçónico. Passando através da ficção, a película responderá à pergunta -- O que significa realmente ser Maçon?”

Como se intui facilmente, o documentário é o mesmo, o título é diferente - porventura mais ajustado.

Enfim, bom ou mau, goste-se ou não, esclarecedor ou fraquinho, o certo é que este documentário é exibido em todo o Mundo. E, se nós achamos que a Maçonaria merece um documentário melhor, a solução é simples: produzi-lo e realizá-lo!

Rui Bandeira

21 março 2007

NATIONAL GEOGRAPHIC - 3

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National Geographic - 2

Li com atenção o texto de JPSerúbal a propósito do documentário "Dentro da Maçonaria" que o canal National Geographic transmitiu no passado Domingo e retransmitiu na madrugada de segunda-feira. Li também interessadamente os comentários que tal texto suscitou, genericamente concordando com a postura de crítica e de lamento de que tal documentário não tenha sido mais esclarecedor e, sobretudo, menos sensacionalista.

Manifesto-me contra a corrente, pois a minha opinião diverge das que foram expostas. E, como é apanágio dos maçons, exprimo serenamente a minha opinião divergente, sem prejuízo do integral respeito pelas que já foram apresentadas.

Penso que as críticas expostas por JPSetúbal e que mereceram a concordância de o marreta, escriba e o profano (a patbr não viu ainda o documentário) sofrem de um duplo erro de perspectiva: resultam da análise de (1) quem é maçon ou, não o sendo, se interessa pela Maçonaria e dela conhece os elementos essenciais) e (2) de quem viu o documentário na perspectiva europeia.

Se procurarmos - tanto quanto tal seja possível - despirmo-nos destas perspectivas e, pelo contrário, atendermos a que o documentário foi produzido por quem está de fora da Maçonaria, destinado a ser visto essencialmente por quem está de fora dela (daí, aliás, o título "Dentro da Maçonaria", que só é apelativo para quem está "de fora" e tem curiosidade em saber como é "cá dentro"), foi pensado e realizado por quem vive , é oriundo e tem a cultura da América do Norte (e aqui incluo os Estados Unidos e o Canadá - o México é de outra galáxia...) e destinado a ser visto por quem vive e tem os traços culturais americanos e canadianos, facilmente concluiremos que, dentro da perspectiva de quem o fez e para quem foi feito, o documentário procura e consegue desmistificar algumas das teorias da conspiração envolvendo a Maçonaria e procura e consegue repôr alguma verdade sobre o que é e quais são os objectivos desta.

Atentemos no seguinte: o americano médio, de uma pequena povoação do Ohio ou do Wisconsin, ou o canadiano isolado nos confins do Yukon, qualquer deles bombardeado desde há dezenas de anos por uma imprensa que faz os tablóides britânicos parecerem meninos de coro e por dezenas de canais televisivos que fazem da TVI e da TV Record expoentes máximos da suma qualidade televisiva, provavelmente as únicas coisas que ouviram falar da Maçonaria é que é um grupo esquisito de gente que faz coisas secretas, de forma secreta, em locais secretos - e se tudo isto é secreto é porque não deve ser boa coisa, porque se fosse faziam-no às claras... - e que só se ouve falar dela em ligação a escândalos ou crimes: a morte esquisita do Papa dos católicos, a morte de um tipo rico pendurado, com tijolos nos bolsos, a morte de um desgraçado a tiro durante um ritual maçónico. Enfim, tudo coisas tenebrosas, que bem fazem emparceirar estes maçons com a Máfia, os adoradores do Diabo e os conspiradores do assassínio de Kennedy (e, vai-se a ver, se calhar, eles também estão metidos nisso...).

Se tivermos esta noção, percebemos então que um documentário que se limitasse a revelar um pouco dos nossos princípios, das nossas práticas, dos nossos propósitos teria como resultado que, logo no primeiro intervalo (e, na televisão americana, os intervalos são de dez em dez minutos - isso é, aliás, claramente visível na estrutura do documentário, organizado em blocos de dez minutos), o povão, farto dessas intelectualices bacocas e sem interesse nenhum, rapava do telecomando e mudava para o reality show mais próximo...

Para ser visto (e, para não ser visto, só filma o Manoel de Oliveira...), o documentário tinha de ter algum sensacionalismo. Procurou, assim, prender o público com a análise das teses que implicavam a Maçonaria nas mortes de João Paulo I, do banqueiro do Banco Ambrosiano e do candidato morto em cerimínia maçónica. É sensacionalismo? É! Seria possível ser feito de outra maneira e ser visto pelo público a que se dirigia? Não! (Agora, pareço o Ricardo Araújo Pereira a imitar o Prof. Marcelo...)

Mas, se repararmos bem, resultou dessa análise a inequívoca conclusão de que a morte de João Paulo I se deveu a causas naturais e que, se conspiração tivesse havido, o lógico é que ocorresse no interior dos altos interesses da Igreja Católica, não da Maçonaria. Resulta dessa análise evidente a conclusão de que o banqueiro pendurado em Londres foi assassinado pela Máfia, prejudicada pelas malfeitorias financeiras feitas pelo Banco Ambrosiano, que os tijolos nos bolsos mais não foram do que uma canhestra tentativa de desviar a atenção para a Maçonaria (e canhetra, porque, ao menos, o inculto do mafioso podia ter posto pedras, brutas ou cúbicas, tanto fazia, e não tijolos...) e que a P2 de maçonaria tinha o aspecto, mas nada mais era do que um antro de conjurados de extrema-direita sedentos de Poder (e nós recordamo-nos, mesmo na Europa, as confusões que houve com aquela P2 e a Maçonaria...). E resulta claro que a morte a tiro na cerimónia maçónica (os americanos gostam muito de brincar com armas de fogo...) foi acidental e que, mesmo assim, o causador do acidente, porque condenado por homicídio por negligência, foi expulso da Maçonaria.

Tudo isto foi dito e esclarecido no documentário. Só não vê quem não quiser ver - e não duvido também que os nossos "inimigos de estimação" não viram ou duvidaram de tudo o que excluia a Maçonaria desses episódios...

E, de caminho, ainda conseguiu o documentário, divulgar algo de rituais (rituais americanos, claro...), algo do nosso ideário, algo das nossas posições.

É claro que não é ópera, mas não foi um espectáculo indecente. É claro que não são pérolas, mas será que os destinatários as apreciariam?

Em resumo: se analisarmos a questão deste ponto de vista, o documentário até foi sério e bem feito, atento o público a que se destinava.

Para a patbr e mais quem não viu o documentário: o National Geographic vai retransmiti-lo domingo, 25, às 14 horas.

Rui Bandeira

20 março 2007

A canadiana Internet Lodge of Research

Já dei conta, neste texto, da existência, na Grande Loja Unida de Inglaterra, de uma Loja de investigação denominada Internet Lodge.

Agora, dou-vos conta de uma Loja similar, também de investigação, também vocacionada para a Internet, mas esta integrada na Grande Loja de Alberta, no Canadá: a Internet Lodge of Research, criada em 4 de Março de 2000 e consagrada em 17 de Novembro de 2002.

São seus objectivos:

- Oferecer aos Maçons, especialmente na área de Calgary, um fórum cibernético para a publicação na Rede das suas pranchas de pesquisa. Tais pranchas devem ser aprovadas por uma comissão de publicações e ser digitalizadas no formato “pdf”, quando possível.

- Promover o uso das Novas Tecnologias nas Lojas e pelos maçons e desenvolver programas para ajudar os Maçons a usar estas ferramentas para realçar nas suas Lojas e vidas pessoais. Tais programas devem enfatizar soluções aptas a serem utilizadas por todas as plataformas, para serem utilizáveis por todos.

- Promover uma comunicação entre os Maçons de todo o Mundo, usando a Rede e as variadas tecnologias disponíveis através de sítios, correio electrónico, magazines electrónicos, salas de conversação, grupos de notícias e demais tecnologia que vier a aparecer.

- Promover os princípios da Maçonaria, pela informação exacta, relevante e significativa a fornecer sobre a Fraternidade, seus propósitos e objectivos, seus projectos de solidariedade e seus projectos no ciberespaço e fornecendo atalhos para outros sítios.

- Publicar os registos de suas reuniões formais e de quaisquer outras pranchas de pesquisa maçónica que a sua comissão de publicações recomendar, em formato electrónico.

Podem ser membros desta Loja os Mestres Maçons de qualquer Loja da Grande Loja de Alberta.

No sítio desta Loja, podemos encontrar, além de pranchas (Maçonaria e Tecnologia, O Esquadro, o Compasso e o Computador e O impacto do motor a vapor na Maçonaria são exemplos de títulos de pranchas ali disponibilizadas em .pdf), um muito completo serviço de indicação de atalhos para sítios de interesse maçónico, mas não só. De uma forma geral, o sitio está muito orientado para a interactividade com os seus visitantes.

Vale a pena visitar.

Rui Bandeira

19 março 2007

National Geographic


O excelente canal televisivo que é o National Geographic transmitiu ontem à noite um programa de 2 horas sobre a Maçonaria, intitulado “Dentro da Maçonaria”.
Foi anunciado com alguma insistência e, confesso, que mantive uma expectativa muito grande sobre o conteúdo espectável.
Tenho para mim que os Maçons só têm a ganhar com a desmistificação da sua actividade e objectivos, tornando claro a todo o mundo quais os seus fins, porque existem e porque mantém a discrição das suas actividades.
Neste sentido ia a minha expectativa.

A Maçonaria não é constituída por um bando de malfeitores, egoístas, organizados em bando de interesses próprios, auto-protegendo-se em ambiente de ilegalidades.
A Maçonaria é constituída por homens de boa vontade, sujeitos por juramento à obediência à lei da Nação, trabalhando e procurando em conjunto o melhoramento da sociedade em que se inserem.

Igualdade, Fraternidade, Solidariedade são as ideias-chave dos Maçons, que devem praticar e viver dentro e fora do Templo, em ambiente maçónico ou profano, devendo constituir-se em exemplo para os demais que com eles convivem.
Isso é a Maçonaria e assim são os Maçons, mau grado as dúvidas, calúnias e acusações que parte grande da sociedade ainda faz à organização maçónica.
Por ignorância uns, por maldade outros, por interesses inconfessáveis outros ainda.
Parece-me incompreensível e estúpido, mas os maçons têm os seus “inimigos de estimação”, sempre originários em ideologias que ao longo da história têm querido controlar o Homem, no seu sentir e no seu viver.
Foi assim com todas as ditaduras, que tentaram banir a Maçonaria da face da terra, foi e é assim com a Igreja de Roma responsável ao longo de séculos por morticínios em massa de maçons, só porque, na sua verticalidade e na certeza da obediência a um juramento que fazem voluntariamente, nunca condescenderam com a subserviência a que os quiseram obrigar.

Ora o documentário que o National Geographic passou não resolveu nenhuma das dúvidas que se punham e põem a quem quer saber o que é a Maçonaria ou a quem ainda tem medo dos maçons.
É facto que se trata de um documento afirmativo quanto às virtudes maçónicas, mas também é verdade que toda a história roda à volta de dois crimes horrendos, por “coincidência” ambos relacionados com a Igreja Católica, no mais próximo que pode ser dos interesses em jogo em redor do Papa.
Num caso envolvendo as traficâncias do Banco Ambrosiano (banco do Vaticano), e noutro caso envolvendo mesmo a morte do Papa (João Paulo I).
Em qualquer dos casos se afirma que a Maçonaria não teve nada a ver com estes crimes, mas ambos os casos mostrados e comentados num documentário sobre a Maçonaria, “Dentro da Maçonaria”.
Claro que as perguntas ficam no ar, infelizmente e como de costume, nem todas.
Assim, não vi qualquer referência a uma figura mais do que parda, da vida do Banco Ambrosiano, que foi condenado pelos tribunais italianos e depois protegido pelo Papa e retirado para o Vaticano de onde nunca mais saiu com vida, o Monsenhor Marcinkus.
É estranho que com uma história tão insistentemente falada ao longo do documentário, não tivesse havido qualquer referência a essa figura negra da administração do banco.
A outra questão que foi esquecida refere-se à morte de João Paulo I, Papa por 33 dias, Agosto de 1978.
Oficialmente foi “enfarte de miocárdio” (sem autópsia), nas entrelinhas ficam várias interrogações sobre o interesse da Maçonaria em se ver livre de um Papa honesto, que sabia o que tinha dentro de casa e estava disposto a pôr ordem na traficância, suborno, chantagem, que o Presidente do Banco (Paul Marcinkus) e o Cardeal Jean Villot cobriam, com outros, através da chamada “loja P2”.
Esta “loja P2” começou por ser, realmente, uma loja do Grande Oriente de Itália, mas muito antes destes acontecimentos, em 1976, já a loja abatera colunas e os seus membros haviam sido expulsos da ordem, justamente por renegarem com os seus actos o juramento de honestidade, fraternidade e solidariedade que fizeram quando aceitaram fazer a iniciação maçónica, acabando por se tornar uma filial da Máfia italiana, com ligações aos piores aspectos que a política pode ter.
E isto, lamentavelmente, não fica nada claro no filme.
É assim a modos que uma espécie de filme “Dentro da Maçonaria”, mas só por fora !

É pena ter sido assim.
Entendo que foi perdida uma boa oportunidade de clarificar muita coisa, ainda que alguma tenha sido mostrado e esclarecido, nomeadamente a concepção deísta da Maçonaria.
Pelo menos isso ficou claro, tal como foi interessante a explicação sobre a parte ritual representativa da morte de Hiram Abif.

Outro pormenor que convém esclarecer tem a ver com a parte do ritual em que é apontada uma pistola ao candidato a maçon disparando balas fingidas, numa das provas pelo qual o candidato a Maçon tem que passar na sua iniciação.
No documentário mostra-se uma dessas provas em que o candidato acaba morto por um erro terrível que fez com que a pistola usada tivesse balas a sério.
O ritual de Iniciação que seguimos e que é parte do Rito Escocês Antigo e Aceite não utiliza qualquer prova na qual se disparem pistolas ou seja que arma for, nem a brincar e muito menos a sério.É impensável que uma situação destas possa acontecer na Maçonaria Regular de Portugal.


JPSetúbal


Harry Houdini

Quando se pensa em ilusionista, o nome que classicamente logo ocorre é o de Houdini, o grande mestre do escapismo, a sua imagem de marca.

Harry Houdini, de seu verdadeiro nome Ehrich Weiss, nasceu em Budapeste em 24/3/1874 e morreu em Detroit em 31/10/1926, com 52 anos, portanto. Ficou famoso pela sua habilidade em se libertar de algemas, mas também de correntes e cadeados, dentro de caixas, dentro de tanques fechados, dentro e fora de água.

O que é menos conhecido é que Houdini foi maçon, iniciado na Loja Santa Cecília, N.º. 568, de New York, em 17 de Julho de 1923, passado a Companheiro em 31 de Julho e elevado a Mestre em 21 de Agosto seguintes.

Em Outubro de 1926, morreu, de forma estúpida. Após apresentar um espectáculo para uma platéia de estudantes em Montreal, no Canadá, enquanto ainda exibia o "super tórax", um dos estudantes, pugilista amador, invadiu os bastidores e, sem dar tempo para que Houdini preparasse os músculos, golpeou-lhe o abdómen com dois socos. Os violentos golpes romperam-lhe o apêndice, e seis dias depois, morreu num hospital de Detroit.

As exéquias maçónicas em honra de Houdini tiveram lugar em 4 de Novembro de 1926, em New York.


Rui Bandeira