16 janeiro 2007

A Tolerância Maçónica

O tema Tolerância já deu, este mês, lugar a onze textos, cinco meus e seis do JoséSR. Parece-me ser tempo de encerrar o tema, sob pena de se criar uma monotonia no blogue. Julgo, porém, útil fazê-lo com uma menção à Tolerância do ponto de vista do maçon.

O JoséSR e eu expusemos os nossos mútuos entendimentos da Tolerância, em termos gerais. Não são coincidentes e não há qualquer problema nisso. Possivelmente, as diferenças entre nós resultarão mais de cada um olhar o conceito de diferente perspectiva e segundo o seu próprio temperamento do que de reais e profundas divergências: o JoséSR, mais directo e com tendência para o maniqueísmo, tenderá a deter a sua atenção no que eu considero uma prática de perversão do conceito, que merece ser realçado na sua pureza; eu, mais conciliador e com tendência para as soluções "diplomáticas", olharei para o que o JoséSR considerará uma idealização do conceito, não prescindindo ele de atender ao que, no seu entender, a prática do mesmo lhe parece ter de dúbio e perigoso.

No entanto, mais aparente ou mais real, mais ou menos bem fundamentada, a divergência por nós exposta e discutida abertamente respeita apenas ao conceito geral de Tolerância.

Sobre o entendimento que em Maçonaria se tem de Tolerância - aquilo a que eu, no título deste texto, com assumido risco de impropriedade a troco de mais fácil entendimento, chamo de Tolerância Maçónica - não temos, seguramente, absolutamente nenhuma divergência, nenhum entendimento diferente. Resulta essa minha certeza de ambos seguirmos, fiel e estritamente, os princípios da Maçonaria Regular e de, entre eles, se contar o constante no sexto Landmark, que dispõe

A Maçonaria impõe a todos os seus membros o respeito das opiniões e crenças de cada um. Ela proíbe-lhes no seu seio toda a discussão ou controvérsia, política ou religiosa. Ela é ainda um centro permanente de união fraterna, onde reinam a tolerante e frutuosa harmonia entre os homens, que sem ela seriam estranhos uns aos outros.

A Maçonaria é (por definição, diria eu) um espaço de Liberdade em que reina a Igualdade superlativada pela Fraternidade. Todos os maçons são iguais, se consideram iguais e consideram seus Irmãos seus iguais - por isso lhes dão esse tratamento de Irmãos! Nem mesmo o exercício de funções de direcção de Loja ou, mesmo, de Grande Loja, alteram essa situação: o Venerável Mestre de uma Loja, ou o Grão Mestre da Obediência, encaram como iguais a si próprios e exactamente na mesma medida, o mais antigo e respeitado maçon e o mais recente Aprendiz. Porque o mais respeitado maçon já foi um nóvel Aprendiz (e se deve sentir sempre como o Aprendiz que por toda a vida é...) e o mais recente Aprendiz só foi admitido na Ordem porque foi julgado digno de, se assim vier a suceder, vir a ser o Grão Mestre!

Neste espaço ímpar de Igualdade e Fraternidade, a Tolerância a que o Landmark se refere é bem mais exigente, bem mais pura, do que a praticada profanamente. E, consequentemente, não há, em relação a ela, receios de perversão ou de posturas de superioridade. O maçon respeita a opinião ou a crença de seu Irmão como sabe que ele respeita a sua: de olhos nos olhos e corações abertos, com um abraço fraterno, iguais entre iguais!

Os maçons não aceitam, não praticam, não concebem, menos do que isso!

E isto não tenho qualquer dúvida que o JoséSR ou qualquer outro dos meus Irmãos assina por baixo!

Rui Bandeira

15 janeiro 2007

O regresso da tolerância


No seu texto Tolerância - o verdadeiro início do conceito, JoséSR dá uma achega que aceito perfeitamente. Tem lógica o que ele ali escreveu.

Permito-me apenas fazer notar três pontos.

O primeiro é a confirmação de que o início do conceito advém no âmbito da religião ou, talvez melhor dito, do confronto de religiões. O conceito virá a evoluir para além deste específico campo de aplicação, com a inevitável densificação do seu significado.

O segundo é que, salvo melhor opinião, com a Reforma, aparece a questão da tolerância, mas sem tratamento filosófico desenvolvido, sendo com Locke que surge a primeira estruturação consistente do conceito.

O terceiro é que a visão de Locke sobre o assunto é duplamente importante: em termos gerais, porque, enquanto no Continente Europeu, lidar com as diferentes opções religiosas cristãs era um problema de ´"nós" e "eles", já que ocorreu uma verdadeira distribuição geográfica entre católicos e protestantes, em função da opção dos detentores do poder político em cada região (onde o senhor permaneceu católico, o povo assim continuou; onde o senhor aderiu à Reforma, todos os seus súbditos foram levados a fazê-lo), na Grã-Bretanha a mesma questão punha-se em termos muito mais pessoais e directos, já que, por força da sua particular evolução histórica (Henrique VIII e as vicissitudes, políticas e pessoais, que originaram a rotura com o Papado e a criação da Igreja de Inglaterra), aí se deu uma efectiva divisão interna entre católicos e protestantes, com lutas e perseguições mútuas, e, portanto, aí ganhou uma particular relevância a questão da Tolerância religiosa; em termos particularmente relevantes para a Maçonaria, pela evidente influência que o pensamento de Locke teve na génese da Maçonaria especulativa, cuja gestação estava em curso aquando da publicação das três cartas de Locke sobre a Tolerância, visível, designadamente, pela específica referência que ao tema é dada no Sexto Landmark.

Quanto ao conceito exposto por Locke, referenciado no texto Tolerância: o início enquanto conceito filosófico, a leitura do resumo efectuado por Carlos Fontes elucida-nos claramente que, ao contrário do entendimento apresentado pelo JoséSR (que, recorde-se, foi a questão subjacente a todo o conjunto de textos sobre o tema no corrente mês de Janeiro), não integra tal conceito a noção ou postura de superioridade do "tolerante" para com o "tolerado".

Pelo contrário, quer na fundamentação da necessidade da tolerância, quer na sua justificação filosófica, Locke enfatiza a igualdade, a paridade entre pessoas com entendimentos e vivências divergentes.

Não há qualquer superioridade, antes intrínseca igualdade, quando se defende que

A única coisa que é importa no cristianismo é a salvação das almas, a qual dependente unicamente da conduta que os indivíduos levarem. Deus irá julgá-los não pelas ideias que manifestaram sobre a interpretação da doutrina, mas sobre a sua conduta, isto é, se foram ou não virtuosos.

Ou ainda quando se entende que


Todos os homens são iguais e nenhum tem mais direitos que outro.

Ninguém se pode arvorar com mais autoridade que o seu semelhante em matéria de religião. Os sacerdotes, como os magistrados são homens, neste sentido estão face a Deus em igualdade de circunstâncias como quaisquer outros.

A Tolerância funda-se, pois, na Igualdade. E é em nome da Igualdade que devemos aceitar os que pensam ou crêem de forma diferente de nós. Tolerância não é Concordância. Pelo contrário, só havendo discordância se justifica que surja a Tolerância. Mas a Discordância, embora se funde na noção de que "eu entendo que o meu pensamento é mais correcto do que o teu", também não implica qualquer noção de superioridade. Pelo contrário, discorda-se do que se entende estar ao mesmo nível do que nós pensamos (senão, nem nos daríamos ao trabalho de manifestar discordância...).

Em reumo, e citando uma definição que li aqui (COMTE-SPONVILLE, André - Pequeno Tratado das Grandes Virtudes. Lisboa : Ed. Presença, 1995, p. 170-185, um texto muitíssimo interessante sobre o tema e cuja leitura vivamente recomendo, mas infelizmente demasiado longo para ser aqui transcrito), Tolerante, pelo contrário, impôs-se, tanto na linguagem corrente como filosófica, para designar a virtude que se opõe ao fanatismo, ao sectarismo, ao autoritarismo, enfim, à intolerância.

Ou seja, o fanático, o sectário, o autoritário, é que funda o seu fanatismo, o seu sectarismo, o seu autoritarismo numa pretensa superioridade de que se arroga; não é o seu oposto, o tolerante, que padece de tal vício!

Rui Bandeira

12 janeiro 2007

"Parabenizando" os Manos do Brasil

É reconhecida a grande força da Maçonaria brasileira e a extraordinária actividade que desenvolve a todos os níveis da sociedade brasileira e temos tido a felicidade de receber entre nós, nomeadamente na nossa Respeitável Loja, vários dos nossos, duplamente, Irmãos.
Basta percorrer na NET as centenas de blogs, notícias, informações mais diversas, para constatar isto mesmo.
Ora bem, há 3 dias foi um aniversário importante para os nossos Queridos Irmãos brasileiros, uma vez que se comemorou o "Dia do Fico", expressão que foi conquistada a partir da expressão de D.Pedro, em 9 de Janeiro de 1822.
Aqui fica uma homenagem aos nossos Irmãos do lado de lá do Atlantico, neste aniversário do "Dia do Fico".

(Quadro de Pedro Américo - "Independência ou Morte, 7 de Setembro de 1822")

Dia do Fico

Em 9 de Janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."

O processo de independência

Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.
O príncipe fez uma rápida viagem a Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole..
Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.

Pós Independência

Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra. Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.

(apanhado em "suapesquiza.com")

JPSetúbal

A propósito dos próximos 30 dias

A propósito dos 30 dias que se começam a viver e da expectativa de mais uns animados, chatíssimos e frequentemente, estúpidos tempos de antena, debates, opiniões, comentários, contra-opiniões, contra-comentários... e por aí fora, uma amiga fez o favor de me relembrar um dos momentos mais saudáveis e inteligentes da nossa paupérrima Assembleia da República, resposta exactamente a um dos momentos mais doentios e estúpidos dessa mesma Assembleia.
Ficaria sem dormir se não compartilhasse com os meus queridos "com-blogueiros" e amaveis visitantes esta "relembrança (?)" de um pedaço histórico das letras portuguesas (e isto é verdade, não é só publicidade !).

«O acto sexual é para ter filhos» - disse na Assembleia da
República, no dia 3 de Abril de 1982, o então deputado do
CDS João Morgado num debate sobre a legalização do aborto.


A resposta de Natália Correia, em poema - publicado depois pelo Diário de Lisboa em 5 de Abril desse ano - fez rir todas as bancadas parlamentares, sem excepção, tendo os trabalhos parlamentares sido interrompidos por isso:



Já que o coito - diz Morgado -
tem como fim cristalino,
preciso e imaculado
fazer menina ou menino;

e cada vez que o varão
sexual petisco manduca,
temos na procriação
prova de que houve truca-truca.

Sendo pai só de um rebento,
lógica é a conclusão
de que o viril instrumento
só usou - parca ração! -

uma vez. E se a função
faz o órgão - diz o ditado -
consumada essa excepção,
ficou capado o Morgado!

JPSetúbal

11 janeiro 2007

Almoço de Solsticio de Inverno


Caros irmãos, cunhadas, sobrinhos e afins...
Como ja vem sendo hábito na nossa loja, todos os anos, mais ou menos por esta altura, realiza um almoço-convívio com as nossas famílias.
Desta vez foi no restaurante “Os severianos”, perto da Lourinhã, no passado Domingo dia 10 de Dezembro.
O nosso almoço de Solstício de Inverno decorreu às mil maravilhas, começando por umas entradas fartas e deliciosas e terminando num lanche copioso.
Foi uma festa bonita, cheia de calor humano e em fraternidade...como não podia deixar de ser!
Ainda não foi desta que batemos o record de presenças... mas conseguimos um número bastante satisfatório de comensais.
Este meu post, é precisamente para agradecer a todos os que estiveram presentes no nosso almoço e a todos aqueles que fizeram com que tudo corresse da forma agradável como decorreu.
Muito, muito obrigado e bem hajam!
PauloFR
PS: com as minhas desculpas pelo atraso na colocação deste Post. Mas mais vale tarde que nunca.

Tolerância - o verdadeiro inicio do conceito

Dando uma ajuda ao Rui, e corrigindo os seus pensamentos.

Talvez eu o tenha induzido em erro ao mencionar Locke, mas seguramente não me enganei no tempo.

As primeiras questões filosóficas sobre a Tolerância surgem com a reforma de Martinho Lutero, portanto bem no século XVI e no seu primeiro quartel.

Se não passaram 500 anos devem faltar uns 10, lapso pelo qual me penitencio.

Com a reforma a questão da tolerância ganha um relevo enorme pois passam a existir outros Cristãos para além dos Católicos. E se até aí os de outras religiões eram Infiéis, os Protestantes eram Hereges, mas ainda assim Cristãos.

Como politicamente houve países / regiões / principados que passaram a praticar outro tipo de Cristianismo, a questão da tolerância ganhou uma importância imensa, para o equilíbrio político da época.

Locke retoma a questão da tolerância em 1689.

Mas deixemos o Rui prosseguir com a sua explanação, pois fiquei com essa ideia ao ler o seu ultimo post.
JoseSr

10 janeiro 2007

O Ramo de Acácia

Quem me conhece sabe que não sou dado a grandes explicações simbólicas, nem tão pouco tenho seguido a via do esoterismo.

Acredito que as coisas têm um fundamento e que esse fundamento poderá ser encontrado na História, nos Usos e Costumes, ou em Livros Sagrados.

O que fazemos com as coisas pode derivar da interpretação dada, tenha ela sido a mais correcta ou não, ou simplesmente diferente.

Hoje decidi pegar na Acácia.

A Maçonaria elegeu como um dos seus símbolos a Acácia, outros, e apenas a título de exemplo, são o Esquadro e o Compasso.

Porquê a Acácia e não o Cedro? Sabemos pela tradição e pela História que estas madeiras foram usadas no Templo de Salomão, base simbólica da Maçonaria Especulativa tal como a conhecemos actualmente.

Aliás o Cedro é muito mais mencionado como material de construção do Templo que a Acácia, mas não é utilizado na simbologia Maçónica.

E a Acácia, ou mais propriamente o Ramo de Acácia (Inglês: Sprig; Francês: Rameau) passou a ser claramente um símbolo.

As primeiras referências à Acácia aparecem no Antigo Testamento no Livro do Êxodo. Aqui Deus determina que será esta a madeira e não outra a que será utilizada para a construção da Arca a Aliança onde estão depositadas as Tábuas da Lei, bem como para a construção da mesa Para os Pães da Preposição e outros objectos de culto utilizados naquele que foi na verdade o primeiro Templo.

Não um templo de pedra como o que o rei Salomão constrói ( ou manda construir), mas um templo móvel que era erguido nos acampamentos do Povo Judeu.

A estrutura deste Templo Móvel é depois emulada por Salomão para a construção do Templo em Jerusalém, respeitando as proporções e os compartimentos. Nesse Templo foi depositada a Arca da Aliança e os demais objectos de culto.

Ora o Templo era revestido a cedro, mas os Objectos de Culto em Acácia.

O termo hebraico é Shittah e pensa-se que referencia a espécie de Acácia hoje conhecida por Nilotica ou Seyal. Sendo que na região também existem a Albida, Tortilis e Iraqensis.

Mas esta referência é à madeira de Acácia. Todavia como já disse antes o Símbolo é o Ramo de Acácia.

E as referencias ao Ramo de Acácia aparecem também relacionadas com os Hebreus, mas não com o Templo.
De entre as tribos do Povo Judeu uma originou a linhagem dos Sacerdotes. Primeiro no Templo móvel e depois no Templo de Jerusalém. Ora por uma questão religiosa estes Sacerdotes não podiam aproximar-se de cadáveres humanos e por consequência das respectivas campas.

Na altura os cemitérios não estavam tão organizados como actualmente e os defuntos eram inumados nos terrenos fora das cidades mas muitas vezes sem critérios de localização. Ora isto representava um problema para os Sacerdotes pois para cumprirem os preceitos religiosos tinham que saber onde estavam essas campas.

Como sabemos a Acácia é considerada em muitos sítios uma praga, pois precisa de poucos recursos para viver e em caso de incêndio é a primeira planta a aparecer, não deixando que as espécies autóctones voltem e assim causando desequilíbrios ambientais.

Esta característica seguramente levou a que as campas passassem a ser marcadas com um Ramo de Acácia para assim serem facilmente reconhecidas pelos Sacerdotes.

Daqui à Lenda de Hiram é um passo, pois a lenda situa no espaço e no tempo a estória da morte de Hiram , espaço e tempo que são os que acabo de referir , Jerusalém na época da construção do templo.

Na Lenda Hiram é assassinado e o seu cadáver enterrado fora da cidade para encobrir o crime. Todavia a regra mandava marcar a sepultura com um Ramo de Acácia.

Temos aqui a ligação.

Hoje o ramo de acácia continua a ser usado como símbolo, sendo que e tanto quanto consegui perceber é o Ramo da Acácia Nilotica ou Seyal, ou eventualmente o da Acácia Robinia.

Ficam aqui as imagens de cada um deles e cada um de vós que tire as conclusões.
Acacia Nilotica
Acacia Robinia
JoseSR