28 setembro 2008

Equinócio de Outono

Dando cumprimento ao regulamento em vigor, reuniu a GLLP em sessão de Grande Loja, ontem sabado 27/9

A Sessão contou com a presença de um grande numero de Irmãos e correu de forma justa e perfeita.

Para além dos assuntos normais esta Sessão tinha a particularidade de servir para eleger e empossar o Grande Tesoureiro da Grande Loja, e este assunto é que para a Mestre Affonso Domingues assume particular relevância.

O Eleito foi PauloFR, escritor ocasional deste blog e antigo Veneravel da Mestre da Mestre Affonso Domingues, é um profissional competentissimo desta area.

Sendo este um cargo complicado de exercer, queremos manifestar ao Paulo o nosso apreço por ter acedido a candidatar-se e a melhor das sortes no desempenho das suas novas atribuições.

Nao ficaria este relatório completo sem a mais que merecida referencia à Milu e à Sandra, que mais uma vez garantiram que toda a parte administrativa estava devidamente tratada.


José Ruah

A propósito de música



No Centro Cultural e de Congressos de Caldas da Rainha o clarinetista António Rosa apresenta duas das obras mais emblemáticas do grande reportório para clarinete dos períodos Clássico e Romântico: Quinteto de Mozart e Quinteto de Brahms.

O quinteto com clarinete é a segunda de uma série de três obras escritas para o seu amigo e companheiro de maçonaria, o clarinetista Anton Stadler.

Tanto no trio Kegelstatt K.498, como no concerto K. 622 e no quinteto, o clarinete é o instrumento principal.Facto incomum na música de câmara de Mozart, o quinteto foi concebido para performance em frente a uma plateia.
Foi completado em setembro de 1789 e executado em 22 de Dezembro do mesmo ano no concerto beneficente anual de natal para as viúvas de músicos vienenses, tendo o próprio Mozart à viola, Zistler ao primeiro violino e Stadler, obviamente, ao clarinete.
Grupo/Intérprete: António Rosa (Clarinete), Luis Pacheco Cunha, Anne Victorino d´Almeida (Violinos), Isabel Pimentel (voila), Catherine Strynckx (violoncelo)
Sala: Pequeno Auditório
Endereço: Rua Dr. Leonel Sotto Mayor, 2500 CALDAS DA RAINHA
Concelho: Caldas da Rainha
Distrito: Leiria
Telefone: 262889650
URL:
http://www.ccc.eu.com/
Informação obtida a partir do "Guia da Boa Vida - Lifecooler"
Sugestão:
Ponham na agenda para não esquecerem, dia 30 de Outubro, passeio às Caldas de Raínha e presença em Concerto de Clarinete.
A música é boa, o resto logo se saberá...
JPSetúbal

26 setembro 2008

1.º Congresso Panamazónico da Maçonaria Acreana

Vai ter lugar hoje, dia 26, e amanhã, dia 27, na cidade de Rio Branco, Estado do Acre, Brasil, o 1.º Congresso Panamazónico da Maçonaria Acreana. Este Congresso insere-se nas comemorações do 35.º aniversário da fundação da Grande Loja Maçônica do Estado do Acre e no 103.º aniversário da criação da Maçonaria Acreana.

A Grande Loja Maçônica do Estado do Acre foi fundada em 20 de Agosto de 1973 e a sua Loja n.º1, a Augusta e Respeitável Loja Simbólica Bandeirantes do Acre foi fundada em 20 de Agosto de 1904 (há 104 anos; mas a própria GLEAC refere que a comemoração é do 103.º aniversário da criação da Maçonaria Acreana, pelo que quem sou eu para corrigir?).


Também se assinalará o 102.º aniversário da criação da Loja n.º 2 daquela Obediência, a Augusta e Respeitável Loja Igualdade Acreana, mediante o descerramento hoje de uma placa alusiva à primeira reunião dessa Loja, fundada em 5 de Maio de 1906, no local onde decorreu a sua primeira reunião, agora instalações de uma empresa de comércio de automóveis da cidade de Rio Branco.


Ainda hoje, pelas 20 horas, ocorrerão, no Teatro Plácido de Castro, localmente conhecido por Teatrão, e no âmbito do Congresso, palestras sobre os temas
Reforma Política e reforma Tributária. Serão palestrantes Jarbas de Melo e Lima, ex-deputado federal do Rio Grande do Sul, e Ário Zimmerman, professor da Universidade Federal de Rio Grande do Sul.

Amanhã, sábado, 27, a partir das 18 horas, na Escola Armando Nogueira, haverá uma cerimónia maçónica, também aberta à sociedade em geral, na qual falará o Sereníssimo Grão-Mestre anfitrião, Luiz Saraiva Correia. A partir das 22 horas, no Clube Maçônico Parque das Acácias, haverá a apresentação dos novos Irmãos Maçons, seguido de jantar dançante.


O
A Partir Pedra deseja que esta iniciativa da Maçonaria Acreana decorra com brilho e seja coroada de êxito.

Esta notícia resulta de informações obtidas nas seguintes fontes:


Jornal eletrónico Página 20

Sítio da Grande Loja Maçônica do Estado do Acre

Portal Pedreiros Livres

Rui Bandeira

25 setembro 2008

A ponte do Arco Iris

Que me desculpem os leitores mas este post é essencialmente pessoal. Não tem nada de maçonaria, mas " os maçons são como as pessoas" parafraseando um humorista que não me recordo, e por isso de vez em quando têm assomos de sentimento.

Aqui há uns meses largos e a propósito do post 500 deste blog, trouxe-vos os amuos do NICO. Os comentadores da altura entraram na brincadeira, e assim o NICO passou a fazer parte da história deste blog.


O NICO partiu hoje para a Ponte do Arco Iris.

Desde o inicio do mês que estava adoentado, uns dias melhor outros pior. Foi-lhe diagnosticado um tumor do baço, e depois de muitos exames e análises decidimos que seria melhor operá-lo.

Hoje 3 dias depois não resistiu a mais uma complicação.

Tivemos dias bons, muito bons e excelentes, hoje temos um dia mau, por isso só me resta agradecer ao NICO por estes anos todos.

José Ruah

24 setembro 2008

Música no Blogue

Pois hoje decidi dar-vos musica !!!

Desde há muito muito tempo que tinha vontade de por música no A Partir Pedra. Não que a música melhore o que aqui se escreve, mas em minha opinião harmoniza o espaço e melhora a leitura.

A ideia é ter uma playlist razoavelmente extensa e de música variada, não necessáriamente maçónica, que permita ao leitor deixando a janela do browser aberta ir ouvindo enquanto faz outras coisas.

As peças musicais que integram esta primeira fase da primeira lista, não têm uma ordem particular. Procurei juntar um pouco de Mozart, Bach, R.Strauss, Mussorgsky, Mendelsohn e Smetana com faixas de bandas sonoras dos filmes Gladiador e Principe do Egipto ( sim o de animação), juntando ainda uma música de grande significado para mim - Jerusalem de Ouro cuja historia se encontra aqui e letra na tradução inglesa neste sitio


Regularmente juntarei outras peças, retirarei outras e alterarei a ordem pela qual aparecem.

Veremos o que daqui vai sair.


José Ruah
O vosso Mozart de serviço e para vos servir !!!

23 setembro 2008

Deísmo - I


Quando se fala em deísmo ou deísta, é necessário estar-se ciente de que o nosso interlocutor ou os nossos ouvintes ou leitores utilizam tais palavras com o mesmo significado que nós lhes damos. Com efeito, há grande probabilidade de duas ou mais pessoas utilizarem estas mesmas palavras com significados mais ou menos diferentes. Daqui à confusão e à incapacidade de entendimento da real posição que se está a procurar transmitir vai um passo muito curto... Facilmente demonstro esta minha afirmação.

Se recorrermos à edição em inglês da Wikipedia, verificamos que a noção de deísmo (deism) que ali se transmite é a seguinte (tradução livre minha):

Deísmo é a crença teísta que existe um Deus Supremo e que criou o Universo físico, mas que não intervém no seu normal funcionamento.

Porém, reorrendo em seguida à edição em francês da Wikipedia, verificamos que a noção ali dada de deísmo (déisme), surpreendentemente, é a oposta da versão inglesa (de novo tradução livre minha):

O deísmo, do latim deus, é uma crença ou doutrina que afirma a existência de um Deus e a sua influência no Universo, quer quanto à sua criação, quer quanto ao seu funcionamento.

É fácil ver como é possível estabelecer-se a confusão entre duas pessoas que usam a mesma noção, com significados opostos consoante verificam uma fonte em inglês ou em francês!

Mas não fiquemos por aqui e consultemos agora a Wikipedia em português. Eis a noção de deísmo que ali se encontra:

O deísmo pretende enfrentar a questão da existência de Deus, através da razão, em lugar dos elementos comuns das religiões teístas tais como a "revelação divina", os dogmas e a tradição.

Agora, aparentemente é que a confusão se tornou absoluta: em inglês, diz-se branco, em francês diz-se preto e em português... não se fala de cor, olha-se para a forma...

Aparentemente...

É fácil estabelecer-se a confusão ao utilizar estes conceitos, porque as suas definições nas três fontes são imperfeitas. Quando nos limitamos a consultar a fonte e não a efetivamente verificá-la e a analisar a sua pertinência, origem da afirmação e motivo dela, é fácil passar a utilizar noções imperfeitamente definidas e vê-las confrontadas com outras noções, também padecendo do mesmo defeito, que divergem da que obtivemos. Daí à confusão, à extrema dificuldade de entendimento, à desarmonia, o passinho é realmente muito pequeno, repito...

Então, o que é afinal o Deísmo? Qual das definições está correta, se é que alguma o está? Vou agora aumentar a confusão: na minha opinião, nenhuma delas está incorreta! Nem as aparentemente opostas! Cada uma delas, lida e analisada com cuidado, mostra uma faceta do conceito. O que estão é - todas!- deficientemente formuladas. Adianto, desde já, que, no meu entendimento, das três a que se aproxima mais do conceito correto é a definição em português, que privilegia o seu cerne: o que é importante no conceito de deísmo não é se o Criador intervém ou não no normal funcionamento do Universo. O que interessa nele, o seu cerne, o seu traço verdadeiramente distintivo, é o que afirma a definição portuguesa: o deísmo enfrenta a questão da existência de Deus através da Razão. Para além disto, está-se a extrair corolários que, se não devidamente justificados, induzem em erro.

Reanalizemos a versão inglesa da Wikipedia. Prossegue esclarecendo (de novo tradução livre minha): Relaciona-se com uma filosofia e um movimento religiosos que afirmam que é através da Razão que se apreende a existência e natureza de Deus (cá está!). Não toma posição em relação ao que Deus possa fazer fora do Universo. Isto em contraste com o fideísmo, que se encontra em muitas formas dos ensinamentos cristãos, islâmicos e judaicos, que defendem que a religião se baseia na Revelação nas Sagradas Escrituras ou nos testemunhos de outros, tanto quanto no raciocínio.
Os Deístas tipicamente rejeitam a maior parte (sublinhado meu) dos eventos sobrenaturais (profecias, milagres) e tendem a assentar em que Deus não intervém nos assuntos da vida humana nem nas leis naturais do Universo. O que as religiões organizadas veem como revelação divina e escrituras sagradas, a maior parte (outra vez sublinhado meu) dos deístas vê como interpretações humanas, mais do que como fontes autorizadas (da vontade de Deus). Os Deístas acreditam que a maior oferta que Deus deu à Humanidade não é a religião, mas a capacidade de raciocinar.

Como se vê, também na versão em inglês da Wikipedia, no conceito de deísmo o enfoque está afinal na apreensão da existência de Deus através da Razão; a questão da atividade ou não de Deus no Universo após a sua criação é um corolário extraído por muitos (não por todos) deístas - acrescento eu que devido a dois muito respeitáveis motivos: o primeiro será que, se através da Razão se apreende a noção do Criador, perfeito por natureza, que perfeitamente criou o Universo, então não precisa, e seria errado e contraproducente, voltar a intervir (mexer no que é perfeito só pode piorar, nunca melhorar, por definição; e o Ser Perfeito nunca cometeria esse erro); o segundo, pela contraposição à noção teísta da apreensão de Deus através da Fé, que faz ver como milagres (intervenções divinas) o que a Razão vê apenas como incapacidade sua em perceber, ou ausência de conhecimento suficiente para entender, a lei natural originariamente criada por Deus que motiva o evento supostamente milagroso: o milagre não será, assim, uma ação pontual divina, antes um sucesso decorrente das Leis Naturais fixadas aquando da Criação, só que (ainda) não explicável pela Razão, devido ao desconhecimento da globalidade dessas Leis Naturais. Em suma, Deus não intervém após a Criação, porque não há necessidade que intervenha, dado que esta é uma Obra Perfeita e tudo se resolve e é resolúvel através das Leis Naturais perfeitas e perfeitamente determinadas.

Insisto: o cerne da noção de deísmo está na apreensão do conceito de Deus através da Razão. O resto são corolários que alguns, talvez a maior parte, dos deístas extraem da afirmação inicial. Não se vincule a definição ao corolário - até porque, estando este porventura errado, tal não significará que a asserção que o originou também o esteja: pode o corolário simplesmente ter sido mal extraído!

Este texto já vai longo. No próximo, procurarei analisar a noção de deísmo transmitido pela versão francesa da Wikipedia e demonstrar como a aparentemente contraditória definição nela existente não é, afinal, tão contraditória como isso.

Mas, entretanto, retenhamos então que a noção mais correta, aquela que devemos utilizar, para evitar confusões, de Deísmo respeita, simplesmente à apreensão do conceito do divino pela Razão.

Rui Bandeira

22 setembro 2008

Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 - Base VII

BASE VII

DOS DITONGOS

1º) Os ditongos orais, que tanto podem ser tónicos/tônicos como átonos, distribuem-se por dois grupos gráficos principais, conforme o segundo elemento do ditongo é representado por i ou u: ai, ei, éi, ui; au, eu, éu, iu, ou: braçais, caixote, deveis, eirado, farnéis (mas farneizinhos), goivo, goivan, lencóis (mas lençoizinhos), tafuis, uivar, cacau, cacaueiro, deu, endeusar, ilhéu (mas ilheuzito), mediu, passou, regougar.

Obs.: Admitem-se, todavia, excecionalmente, à parte destes dois grupos, os ditongos grafados ae (= âi ou ai) e ao (âu ou au): o primeiro, representado nos antropónimos/antropônimos Caetano e Caetana, assim como nos respetivos derivados e compostos (caetaninha, são-caetano, etc.); o segundo, representado nas combinações da preposição a com as formas masculinas do artigo ou pronome demonstrativo o, ou seja, ao e aos.

2º) Cumpre fixar, a propósito dos ditongos orais, os seguintes preceitos particulares:

a) É o ditongo grafado ui, e não a sequência vocálica grafada ue, que se emprega nas formas de 2ª e 3ª pessoas do singular do presente do indicativo e igualmente na da 2ª pessoa do singular do imperativo dos verbos em -Um: constituis, influi, retribui. Harmonizam-se, portanto, essas formas com todos os casos de ditongo grafado ui de sílaba final ou fim de palavra (azuis, fui, Guardafui, Rui, etc.); e ficam assim em paralelo gráfico-fonético com as formas de 2ª e 3ª pessoas do singular do presente do indicativo e de 2ª pessoa do singular do imperativo dos verbos em -air e em -oer: atrais, cai, sai; móis, remói, sói.

b) É o ditongo grafado ui que representa sempre, em palavras de origem latina, a união de um ii a um i átono seguinte. Não divergem, portanto, formas como fluido de formas como gratuito. E isso não impede que nos derivados de formas daquele tipo as vogais grafadas ii e i se separem: fluídico,fluidez (u-i).

c) Além dos ditongos orais propriamente ditos, os quais são todos decrescentes, admite-se, como é sabido, a existência de ditongos crescentes. Podem considerar-se no número deles as seqüências vocálicas pós-tónicas/pós-tônicas, tais as que se representam graficamente por ea, co, ia, ie, lo, oa, ua, ue, uo: áurea, áureo, calúnia, espécie, exímio, mágoa, míngua, ténue/tênue, tríduo.

3º) Os ditongos nasais, que na sua maioria tanto podem ser tónicos/tônicos como átonos, pertencem graficamente a dois tipos fundamentais: ditongos representados por vogal com til e semivogal; ditongos representados por uma vogal seguida da consoante nasal m. Eis a indicação de uns e outros:

a) Os ditongos representados por vogal com til e semivogal são quatro, considerando-se apenas a língua padrão contemporânea: ãe (usado em vocábulos oxítonos e derivados), ãi (usado em vocábulos anoxítonos e derivados), ão e õe. Exemplos: cães, Guimarães, mãe, mãezinha; cãibas, cãibeiro, cãibra, zãibo; mão, mãozinha, não, quão, sótão, sotãozinho, tão; Camões, orações, oraçõezinhas, põe, repões. Ao lado de tais ditongos pode, por exemplo, colocar-se o ditongo üi; mas este, embora se exemplifique numa forma popular como rüi = ruim, representa-se sem o til nas formas muito e mui, por obediência à tradiçăo.

b) Os ditongos representados por uma vogal seguida da consoante nasal m são dois: am e em. Divergem, porém, nos seus empregos:

i) am (sempre átono) só se emprega em flexões verbais: amam, deviam, escreveram, puseram;

ii) em (tónico/tônico ou átono) emprega-se em palavras de categorias morfológicas diversas, incluindo flexões verbais, e pode apresentar variantes gráficas determinadas pela posição, pela acentuação ou, simultaneamente, pela posição e pela acentuação: bem, Bembom, Bemposta, cem, devem, nem, quem, sem, tem, virgem; Bencanta, Benfeito, Benfica, benquisto, bens, enfim, enquanto, homenzarrão, homenzinho, nuvenzinha, tens, virgens, amém (variação do ámen), armazém, convém, mantém, ninguém, porém, Santarém, também; convêm, mantêm, têm (3ªs pessoas do plural); armazéns, desdéns, convéns, reténs; Belenzada, vintenzinho.


As previsões desta Base em nada alteram a norma de escrita vinda do antecedente.

De notar que os linguistas, na redação do Acordo chegam ao pormenor de indicar uma palavra, de uso popular, tão excecional, mas mesmo tão excecional... que os teclados atuais nem sequer estão programados para a escrever. Com efeito, o ditongo "ui" escreve-se sempre sem til, exceto num caso: na forma popular de ruim, em que o "m" final é substituído por um til sobre o "u". O problema é que os teclados em uso não prevêm a colocação de um til sobre a letra "u"... Daí que tivesse optado por colocar lá um trema (¨) a fazer de (~) til, apesar de o uso do trema, como iremos ver ao tratarmos de uma outra Base, mais adiante, desaparecer da língua portuguesa, exceto em palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros que o utilizam. Mas tive de optar por um mal menor: afinal de contas, não me apetecia que, por ausência de sinal gráfico, uma forma popular de "ruim" ficasse grafada... rui. Eu sei que sou uma peça em aperfeiçoamento, mas também não exageremos...

Descodificando alguns termos técnicos:

Ditongo é o nome que se dá à combinação de um som vocálico com um som semivocálico emitidos num só esforço de voz. O ditongo diferencia-se do hiato pelo facto de este último ser constituído por duas vogais e ser pronunciado em sílabas diferentes. Quando a semivogal antecede a vogal denomina-se ditongo crescente. Os ditongos podem ser denominados ditongos nasais, se a vogal que contiverem for uma vogal nasal
(informação obtida aqui).

Tónico: respeitante a sílaba tónica, aquela em que recai a maior intensidade de som da palavra.

Átono: respeitante a sílaba que não é tónica.

Antropónimo: nome de pessoa.


Rui Bandeira