16 julho 2006

Hipocrisia ou Falta de Coragem ?

Aqui vou eu embalado para mais um assunto polémico. Mas não tenho mais paciencia para os Média e sobretudo para os governantes deste Mundo.

Bradam que as retaliaçoes de Israel contra o Hezbollah e o Hamas são desproprocionadas e estão a causar a morte de civis.

Esquecem-se que nos Ultimos anos foram ao Afeganistão, ao Iraque. à Chechenia, aos Bascos, ao IRA, passando pelo Sendero Luminoso e pelas Forças de Libertaçao da Colombia, e isto para nao esquecer o Panamá, Granada, Nicaragua, Etiopia, Sudão, Iemen, etc.

Esquecem-se os governos e especialmente os Media que Terroristas não são militares são civis ( vide definição em http://en.wikipedia.org/wiki/Terrorist ) e que consequentemente quando um terrorista morre temos uma baixa CIVIL.

Fundamental nao confundir terrorismo com Guerrilha, pois estes ultimos sao forças militares que usam um metodo de combate a outras forças militares. Quanto aos terroristas não são militares e atacam preferencialmente alvos CIVIS.

Voltando ao tema.

Uso desproporcionado de força ? Qual o critério de mensuração? Se o meu inimigo me atirar com 1 rocket e eu responder com 10 é desproporcionado ? e se ele atirar 200 e puser 3 bombas, e raptar 2 soldados e ainda usar misseis de fabrico Iraniano e eu responder com Bombardeamentos selectivos a alvos perfeitamente identificados, mesmo que para isso use 2000 Rockets e 500 Misseis será desproporcionado ?

Desproporcionado seria, em meu entender, bombardeamentos massivos que atinjam tudo o que encontrem num determinado raio.

Barragens de fogo de artilharia a eito, e sem a preocupação de atingir apenas pontes, estradas e outras infraestruras.


É verdade que morrem mulheres e crianças. E Porquê ?

Se estas vitimas forem do lado de Israel, não se vai saber quantas pois o Estado proteje as familias, mas morreram porque estavam nos seus lugares de trabalho ou nos infantarios que foram deliberadamente bombardeados.

Se estas Vitimas forem do lado Hezbollah ou Hamas, provavelmente estavam a servir de escudos humanos, pois estas organizaçoes escolhem bairros residenciais para aí colocarem as suas bases. Por outro lado usam as imagens para Marketing.

O que Israel está a fazer é o exercico de um direito a fronteiras seguras defendo-se de grupos terroristas cujo unico objectivo é a guerra contra Israel.
è necessario perceber que Israel retirou unilateralmente de Gaza e do Sul do LIbano, e que as instancias internacionais apoiaram e ficaram muito contentes. Retirou porque pensou, e lhe deram garantias, que as fronteiras seriam seguras.

Pois esses mesmos " GArantidores " são hoje os que bradam pela retirada imediata.

Só posso concluir uma coisa. Ou são hipocritas ou lhes falta coragem, pois quando lhes convém garantem a segurança ( dizem eles) e quando essa segurança é deliberadamente violada pelos agressores terroristas, bradam que Israel é impedioso.

E porquê ? Porque na generalidade dos casos temem os países arabes e o seu petroleo, temem aquilo que já não se fala mas que existe e que é o Embargo Comercial Arabe que consiste em banir dos mercados Muçulmanos os produtos dos países que apoem Israel.

Mas para além do mais temem represalias terroristas nos seus territorios. Por que nesse caso teriam que fazer a mesma coisa que Israel, mas com excepção dos USA, falta-lhes coragem para isso.

Terrorismo hoje é uma ameaça global, mas continua a ter dois pesos e duas medidas.

Se o alvo for um país ocidental as represalias chamam-se " Combate ao Terrorismo Internacional"

Se o alvo for Israel as represalias chamam-se " Assassinato, Uso desproporcionado de Força, terrorismo de estado, etc ".

E por aqui me fico hoje, com a certeza que voltarei a este tema pelos tempos mais proximos.

JoseSR

15 julho 2006

Feira mundial do livro electrónico.


Se o conhecimento não ocupa espaço, a cultura (ou algumas formas da expressão cultural) também não ... e cada vez menos! Por isso, deixo aqui esta pequena notícia para os amantes do livro.

Encontra-se a decorrer a Feira Mundial do Livro Electrónico.
Nesta feira é possível aceder a centenas de milhares de livros em formato electrónico, em mais de 100 línguas, podendo os interessados realizar o download gratuito das obras que lhe interessam até ao próximo dia 4 de Agosto.

Esta iniciativa assinala o 35º aniversário da colocação do primeiro eBook online, pelo fundador do Projecto Gutenberg, Michael Hart, a 4 de Julho de 1971.

É possivel encontrar obras de vários autores portugueses como Luís Vaz de Camões, Camilo Castelo Branco, Eça de Queiroz, Ramalho Ortigão, Florbela Espanca, Cesário Verde, António Nobre, Júlio Dinis, Almeida Garrett e Fernão Lopes.

A feira mundial do livro electrónico encontra-se no site: http://worldebookfair.com/

Boa leitura!

Fernão de Magalhães



14 julho 2006

26 de Fevereiro de 1943

No 10 de Junho trouxe ao “A-PARTIR-PEDRA” um pedaço da História de Portugal, pedaço esse que só não está esquecido, apenas porque é desconhecido.
Como muitos e muitos outros !!!
Na altura indiquei que voltaria com o resto desse pedaço de História no momento próprio.
É hoje, 14 de Julho.

Estes momentos da História de Portugal são capítulos exclusivos das “histórias de Portugal” de cada um de nós, e neste caso concreto é um capítulo da “minha História de Portugal”.
É um óbvio entendimento egoísta, mas Portugal foi feito com milhares de capítulos destes, desconhecidos de todos, e entendo que seria bom, e principalmente inteiramente justo para os intervenientes, que todos pudessem ter acesso à história de acontecimentos como este.

Este Heroi Nacional faria hoje, 14 de Julho, 97 anos se ...

26 de Fevereiro de 1943
Extracto do Livro de Ordens de Sua Ex. o Comandante,
a bordo do “NRP LIMA”, em S.Miguel, Açores.


Sua Ex. o Comandate determina e manda publicar o seguinte:

Ordem nº 62 –

Louvor: Depois de terminadas as duas viagens ultimamente realizadas pelo contra-tropedeiro Lima, uma de Lisboa a Ponta Delgada de 15 a 17 de Janeiro de 1943, durante a qual sofremos um violento, embora curto temporal, outra de 26 a 31 do mesmo mês, em serviço de busca e recolha de náufragos de navios afundados a mais de 300 milhas para sudoeste de S. Miguel, missão que acabou também por um regresso tormentoso, quero transmitir a toda a guarnição as boas impressões que no meu espírito se sintetizaram e também manifestar-lhe:

1º - Admiração quase ilimitada pelas magníficas provas de resistência e estabilidade que este navio exuberantemente evidenciou, quer correndo com o mar tempestuoso suportando balanços que atingiram 67º, quer quando varrido pela vaga, perdida uma embarcação e arrombadas outras, retorcidos muitos balaústres e ferros de toldo, arrancados das suas cravações sarilhos de espias e cofres de munições, torcidos os turcos e com numerosas avarias em toda a parte, quer ainda aguentando-se bem desafrontado do mar durante capas rigorosas e mesmo quando atravessado durante a noite, em consequência das suas máquinas estarem imobilizadas durante cerca de uma hora. Este conjunto de circunstâncias adversas, não sendo vulgar verificar-se, não teve assim, felizmente, outro efeito do que arreigar-nos ainda mais a enorme confiança que nas qualidades deste navio já depositavamos.

2º - Plena satisfação pelo êxito da missão, que excedeu tudo o que esperavamos pois que, tendo partido em busca de náufragos do afundado navio “City of Flint”, pudemos não só salvar 3 das suas 4 partes, ou sejam 48, como ainda encontrar e recolher os 71 sobreviventes que andavam no mar e tinham pertencido ao navio mercante americano “Julia Ward Howe”. Não só estes salvamentos em si, como também a maneira cuidadosa e cheia de carinho com que os náufragos foram tratados a bordo, levam-nos a crer que algum importante e invulgar serviço tivemos a sorte de prestar ao nosso país, acreditando-o como defensor e praticante dos mais elevados sentimentos humanitários e impondo-o à consideração e respeito de todo o mundo.

3º - O maior apreço pelas qualidades marinheiras que a guarnição demonstrou em todas as emergências das 2 viagens, levando o cumprimento do dever ainda mais além do que é usual esperar-se, surgindo sempre nos locais do perigo ou onde o seu esforço era necessário, trabalhando com disciplina e serenidade, executando as ordens com confiança, facto este que profundamente me anima e desvanece. Ao sangue frio e coragem do pessoal se deve não ter havido mais e maiores avarias e muitas delas terem sido prontamente reparadas. Por todas estas honrosas razões são de louvar todos os componentes desta guarnição que no seu conjunto se mostrou admirável e digna das tradições da nossa marinha. A todos eles, quase um a um, caberia um louvor. Mas como nem quando, felizmente, se tem um elevado nível médio destes, se deve deixar de olhar especialmente para aqueles que melhor se evidenciaram, seja porque de facto possuem mais vincadas qualidades, ou porque nos momentos próprios se lhes ofereceu oportunidade de actuar, poderá parecer que todos os outros foram esquecidos, o que não é assim, como se disse. Por isso individualmente:
Louvo o 1º artilheiro nº 4933, Mário Calvário Setúbal por, no dia 30.01.1943, a bordo do contra-tropedeiro Lima, ter mostrado excepcional competência, desembaraço e serenidade como marinheiro do leme nas mais dificeis condições de governo, a alta velocidade e muito mar da alheta e ainda por ter desempenhado com o maior cuidado o serviço de vigilância sendo o primeiro a avistar uma das embarcações dos náufragos recolhidos a 28 de Janeiro.

A bordo do C/T Lima, em S.Miguel , 26 de Fevereiro de 1943
O Comandante
Manuel Maria Sarmento Rodrigues
Capitão-Tenente
JPSetúbal

13 julho 2006

Mais um selo de temática maçónica

Já a 23 de Junho, no texto "Uma prancha (filatélica) maçónica", tinha dado conta de uma bela emissão de selos pelos Correios austríacos, sobre o tema Mozart e a Maçonaria.

Não se tratou de iniciativa isolada. Os mesmos Correios austríacos emitiram, em 6 de Abril último, um belíssimo selo , representando a recepção de Mozart numa Loja Maçónica que visitou, em funcionamento no Castelo Rosenau (na Áustria, está claro!).

Este selo é vendido para coleccionadores integrado numa pagela, contendo a imagem completa da Loja em sessão, estando nela inserido o selo com o pormenor da recepção a Mozart.

Esta pagela contém ainda um texto muito informativo sobre as circunstâncias da visita de Mozart a esta Loja, o Castelo Rosenau e os primórdios da Maçonaria na Áustria. Infelizmente, como seria de esperar, este texto está em alemão, pelo que só quem entenda a língua de Goethe (ou quem se aventurar a utilizar um tradutor instantâneo, dos que há por aí na Net, neste caso, com direito a alguns disparates...) poderá apreciar o seu conteúdo.

A aquisição desta peça filatélica custa... um euro!

Os Correios austríacos disponibilizam ainda, não um, mas dois sobrescritos com o carmbo de 1.º dia de circulação. O sobrescrito é igual, variam os carimbos, embora ambos datados de 6/4/2006. Ambos os carimbos são, naturalmente, de temática maçónica.












O custo de cada sobrescrito com o carimbo de 1.º dia de circulação é de € 1,45.

Mais informações e detalhes aqui .

Rui Bandeira

12 julho 2006

Mais uma curiosidade

ao navegar na net em busca de informaçao para um proximo trabalho - dito prancha - a apresentar por estes dias dei com o seguinte endereço.

http://transgression.blog.lemonde.fr/transgression

e reconheci imediatamente o modelo.

JoseSR

Que Impere o Bom Senso na Opel da Azambuja



Parafraseando "faço dele as minhas palavras" ainda à uns dias falava sobre esse assunto com uns amigos e chegamos precisamente a essa conclusão, para quem entende um pouco de multinacionais, não é assim que se mostra força. Essa força está na capacidade de provar que somos melhores e fazemos melhor, como a Autoeuropa fez, que segundo consta tem varios prémios de produtividade e a montagem de linhas mais rápida. Á que provar que pode ser um erro deslocalizar, mas isso não se consegue com este tipo de atitudes. Acho que os sindicatos são essenciais, mas para liderar processos por forma a conseguirem o melhor para os trabalhadores e isso pode passar por acordos em que haja alguns pequenos sacrificios para não por em causa familias destroçadas directa e indirectamente, para além do País.
Não se pode ter uma visão só dos beneficios e direitos mas olharmos para o deveres. E é um dever dos sindicatos e trabalhadores procurarem soluções e lutarem por elas, mas de forma construtiva e não destrutiva. Todos tem a sua função e devem se produzir ajustamentos em determinados periodos para o bem de todos, e isso, por enquanto a Autoeuropa ao que parece tem sido exemplo.
Esperemos que o bom senso e alguma flexibilidade de todos os intervenientes impere porque se assim for os valores materiais podem ser atingidos para a continuidade. O fecho será o pior dos males.

PauloFR

Opel na Azambuja - a proposito da saída

Nao vou aprofundar este assunto, uma vez que antevejo que ainda vai enchar muitas paginas de jornais e muitos minutos de telejornais.

Não quero aqui falar de cumprimento de contratos nem das sanções que daí possam advir, nem das questoes politicas associadas.

Quero apenas debruçar-me sobre um problema de atitude.

É um facto que a GM internacionalmente está com problemas economicos.

É um facto que a unidade da Azambuja tem custos de produção mais elevados que outras unidades GM por essa Europa fora.

É um facto que o modelo ( aliás UNICO) que lá é produzido é um modelo marginal e sem importancia estratégica para a Opel, tanto mais que estava já anunciado o seu fim.

E qual foi a atitude dos trabalhadores, seguramente bem aconselhados pelos Sindicatos, qual foi ?

Greves de protesto, multiplas RGT ( para quem nao sabe Reuniao Geral de Trabalhadores) e algumas sessões plenárias.

Como todos sabemos este tipo de acções contribuiem de forma decisiva para o aumento de produtividade e consequentemente para os custos.

Ou seja, diminuem a produtividade e aumentam os custos.

Ora os senhores da GM pensam de uma forma simples.

Quanto dinheiro vamos perder daqui até 2009 ( data do fim do contrato) .

Depois fazem a outra conta, que é : quanto pagaremos de indemnizaçao ao Estado Portugues por nao cumprimento de contrato.

E ainda apuram quanto ganharemos com a produçao noutra unidade.

Se o saldo fosse desfavoravel á GM garanto que ficavam até ao fim do contrato. Mas seguramente nao é.

As multinacionais pretendem calma e produtividade e se conseguirem isso os negocios continuam. Veja-se a Autoeuropa. Neste caso os trabalhadores aceitaram pacotes remuneratorios que permitiram a empresa nao ter prejuizos e aceitaram aumentar a produtividade. O resultado é que a WV ja assinou o contrato de produção de um modelo novo ( nao um em fim de vida ).

Neste caso , Azambuja, acho que os sindicatos nao perceberam que a forma de luta pelos postos de trabalho era ao lado da GM e não contra a GM.

Enquanto continuar este espirito revolucionario anti patronato imperialista, espirito anquilosado nas mentes de alguns poucos mas que são os lideres de opiniao de outros muitos , e não se perceber que a Economia é um fenomeno global estes casos vão continuar.

Mas isto sou só eu a dizer.


JoséSR

Interrogações depois da tragédia



Há assuntos em que é melhor deixar passar uns dias antes de emitir opinião, para que a Emoção não obnubile a Razão.

É o caso da morte dos cinco sapadores chilenos e de um bombeiro beirão, ocorrida quando estes procuravam combater um incêndio que, desgraçadamente, os venceu!

Como é habitual nestas circunstâncias, a par da emoção e do luto é sempre anunciado o inquérito que, como habitualmente, é sempre rigoroso... Acho bem, há que procurar descobrir o que correu mal, para procurar evitar que a tragédia se repita. Ponto é que se resista à tentação de apontar culpas e culpados, até porque, quase sempre, o ponteiro dos julgadores de culpas é lesto em apontar quem já não se pode defender (é muito mais fácil fazê-lo...) e isso equivale a somar à perda da Vida a agressão da culpa apontada.

Espero assim que o inquérito sirva para indicar o que devia ter sido feito, e não foi, para que nunca mais deixe ser feito, e o que foi mal feito e deve passar a ser bem feito, para procurar evitar a repetição de tragédias destas.

Por mim, tenho algumas perguntas que gostaria de ver respondidas:

1. Quando, no ano passado, foi anunciada a criação dos grupos de primeira intervenção em fogos florestais, os nossos sapadores aerotransportados, foi divulgado que uma peça essencial do seu equipamento individual, que sempre trariam consigo, era uma peça desdobrável, incombustível ou quase, isolante do calor, que serviria para a eventualidade de um sapador se ver cercado pelo fogo poder deitar-se no solo e cobrir-se com essa capa de protecção, para que o fogo passasse por ele sem o vitimar. Porque não estavam os sapadores chilenos equipados com tal peça, que porventura os poderia ter salvo? Que medidas serão tomadas para que tal omissão não mais ocorra?

2. Se estavam e tal não os salvou, que se tenciona fazer para obter melhor equipamento que proteja os nossos sapadores com eficácia?

3. Sabe-se que a missão dos sapadores aerotransportados - serem largados perto do incêndio, para limparem o terreno e abrirem aceiros, com o objectivo de travar a progressão do incêndio - é arriscada; por isso, esse pessoal é suposto ser treinado e comandado por gente experimentada. Quem decide e quais os critérios de decisão para definir o local onde são largados os sapadores e que melhorias há a fazer nesse processo de decisão (necessariamente rápido, em cada caso concreto) para melhor compatibilizar a eficácia de actuação com a segurança de quem actua?

4. Os sapadores no terreno têm uma visibilidade reduzida, trabalham num ambiente difícil e obviamente em stresse; estão à mercê de caprichosas mudanças de direcção e intensidade do vento. Que meios de auxílio e de prevenção são utilizados para apoiar quem está no terreno e avisar das alterações de circunstâncias que ponham em risco a sua segurança? Porque falharam, no caso concreto? Se não existiram ou foram insuficientes, que há que fazer para que, ao nível do apoio operacional a quem está no terreno, nada falhe quando é preciso que assim seja?

5. O que há a treinar, fora da época de incêndios, para evitar desenlaces destes? O que se aprendeu com esta tragédia para melhorar o treino e a preparação dos demais sapadores?

Estas são, na minha modesta opinião as perguntas a que o rigoroso inquérito deve dar resposta.

Porque o combate ao fogo é uma luta em que o objectivo é vencer o inimigo, sem sofrer quaisquer baixas.

As minhas homenagens aos seis combatentes mortos e o meu desejo que, por muito tempo, se possível para sempre, sejam os últimos a tombar.

Rui Bandeira

11 julho 2006

Antes da caridade

Antes da caridade
(Notícia não assinada, publicada no Jornal de Notícias online em 11/07/2006)

"Quando a bondade se mostra já não é bondade, embora possa ser útil como caridade ou solidariedade. Daí 'Não dês as tuas esmolas perante os homens, para seres visto por eles'. A bondade só pode existir quando não é percebida, nem mesmo por aquele que a faz; quem se veja a si mesmo no acto de fazer uma boa obra deixa de ser bom; será, no máximo, um membro útil da sociedade (…)." Ocorreu-me Hannah Arendt quando soube pelos jornais que o segundo homem mais rico do mundo iria doar parte do seu dinheiro (não, como Álvaro de Campos, aquele que dá do bolso onde tem menos, mas o do bolso onde tem mais) à fundação do homem mais rico do mundo. O multimilionário Warren Buffet, que acumulou qualquer coisa como 44 mil milhões de dólares, entregará 85% dessa fortuna à Fundação Bill e Melinda Gates. Buffet é, sem dúvida, um homem caridoso que não se deixou aprisionar para sempre pela vertigem do lucro (nem com os piedosamente hipócritas propósitos de criar riqueza ou postos de trabalho), mas a bondade é provavelmente outra coisa. Não vem nos jornais nem se anuncia e, se calhar, é mais motivo de desassossego e dor do que de auto-satisfação. E, se o mundo precisa de caridade, talvez (mas que sei eu?) precise ainda mais, muito mais, de bondade.
Fim da notícia.







Vem o aproveitamento deste texto a propósito da campanha publicitária, em curso, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Spots televisivos, múltiplos outdoors, fixos e com movimento, nas ruas, nas estações do Metropolitano, em tudo o que é sítio.
São muitos milhares de euros (senão milhões) gastos em publicidade, e a pergunta que me ocorre permanentemente é “Para quê? “.
Já o patrocínio do Lisboa-Dakar é muitissimo discutível, mas agora a campanha em marcha é, no mínimo, ofensiva para os necessitados e para todos os que colaboram e participam em dádivas e, nas chamadas, acções de beneficiência onde se angariam fundos para... fazer publicidade ?.
Qual o objectivo de uma campanha destas ?

Será atrair “Clientes” ?
Bom, digam-me que precisam de gente para ajudar, que eu digo onde está. Sem cobrar nada.


Será dar a conhecer a existência da S.C.M.L. ?
Foi criada em 1498, e se em 2006 não é já suficientemente conhecida, então é porque foi dirigida, ao longo de todo este tempo (508 anos), por gente completamente incapaz.

Será o quê ?
É uma situação de enorme perplexidade, sem sentido, sem objectivo, sem interesse, com... nada.
E são estas situações que levantam as maiores suspeitas sobre a forma de gastar dinheiro em Portugal, pelas Entidades estatais, para-estatais, de solidariedade social e muitas outras que funcionam com o dinheiro dos portugueses.

A Lotaria Nacional (existe desde 1783) não é suficiente como veículo publicitário, agora acrescida das outras lotarias, dos totojogos, dos eurojogos, ... ?

Claro meus Amigos, Visitantes, Irmãos, este é um desabafo, mas sinto-me indignado com o que se faz com o dinheiro em Portugal, principalmente quando é muito, principalmente quando a sua aplicação é uma ofensa a tantos que não tendo nada, não reivindicam nada e não chegam sequer a saber o muito que se poderia fazer para os ajudar, os ensinar, lhes curar o corpo e a alma.
Com o dinheiro gasto como ? Com uma Agência de publicidade ...!

Alegremente, publicitadamente, impùdicamente, impunemente !

Mas este assunto tem a ver particularmente connosco, claro que tem.
Verdade meus Irmãos ?

JPSetúbal

Dádiva Sangue 8 de Julho - Agradecimento


Como foi comunicado num post anterior, à dádiva de sangue apareceram 12 amigos. Nestas coisas de solidariedade desde que apareça mais do que um ficamos felizes, mas confessamos que gostariamos de ver muitos mais.
Existem muitos dadores que aparecem pouco, e quando efectivamente podem dar ente 3 a 4 dádivas por ano, se não promovermos estas iniciativas, muitos dadores podem passar anos sem o fazer. Por isso deverá ser efectuada mais campanhas anuais, sendo desejável no minimo duas e o ideal três por ano.
E uma alegria ver aparecer nestas iniciativas pessoas que o fazem pela primeira vez. Experimentam, verificam que não custa nada e que a sensação do bem que fizeram os leva a ser novos dadores regulares.
Devemos sempre que vamos fazer uma dádiva procurar iniciar um amigo nestas andanças.
Bem hajam os dadores que nos apoiam nesta iniciativa.


PauloFR

10 julho 2006

Fraternidade Atlântica


A Loja Fraternidade Atlântica reune em Neuilly- Bineau, integrada na Grande Loge Nationale Française, Obediência Maçónica de França internacionalmente reconhecida como Regular, isto é, observando todos os princípios maçónicos, tal como a Grande Loja Legal de Potugal / Grande Loja Regular de Portugal, em que se integra a Loja Mestre Affonso Domingues, de que os autores deste blogue fazem parte.

A Loja Fraternidade Atlântica, que é a Loja n.º 1267 da GLNF, sendo uma Loja constituída e funcionando em território francês e integrada na Obediência Maçónica Regular de França tem a característica distintiva - que se adivinha já do seu próprio nome - de trabalhar em português.

Trata-se de uma Loja em que se integram imigrantes portugueses em França, lusodescendentes e franceses com interesse e carinho pela Língua Portuguesa. O seu funcionamento é uma forma de preservação da Língua Portuguesa (a Pátria de Fernando Pessoa...) pelos imigrantes portugueses em França e lusodescendentes nesse País, os quais, naturalmente, no seu dia a dia têm de se expressar na língua de Molière, mas continuam a prezar e a pretender expressar-se na língua de Camões. É também uma forma de permitir aos francófonos amantes da Língua Portuguesa praticarem a mesma.

A Loja Fraternidade Atlântica constituiu-se em 13 de Maio (note-se o simbolismo da data...) de 2000 e proclama a seguinte Profissão de Fé:

Em tempos de outrora, nossos irmãos portugueses traçaram os caminhos de suas buscas além dos mares e oceanos para semear, a partir do Velho Continente, o Oriente, a África e as Américas.

As velas de suas caravelas, arredondadas pelos ventos, verdadeiras gotas de esperança de descobrimento e de fé num oceano desconhecido, levavam a cruz das ordens eternas para um horizonte no qual surgiria um cruzeiro estrelado.

Desde então, inúmeros laços foram tecidos entre os nossos continentes por homens livres e submetidos à Vontadae Divina.

Um deles, o nosso saudoso irmão André Rosenthal, Mestre Instalado da R. L. France, no Oriente do Rio de Janeiro, desejou a criação de uma Loja que, a partir da França e através da língua portuguesa, se inscrevesse nesse espírito de Fraternidade ultra-mares.

Fraternidade Atlântica, nave na qual os amantes da viagem farão a viagem do Amor Fraternal.

"Navegar é preciso..."

No passado mês de Junho, a Loja Mestre Affoso Domingues e a Loja Fraternidade Atlântica concretizaram a sua geminação.

É com orgulho e espírito fraterno que aqui registamos esse facto e manifestamos que este blogue está à disposição dos nossos irmãos da Fraternidade Atlântica e que esperamos que o frequentem e apreciem.

Rui Bandeira

09 julho 2006

"Bucha e Estica" em versão "Mundial/2006"





Queridos Amigos, Visitantes habituais ou ocasionais. Não resisti à tentação de partilhar convosco este boneco que apanhei num blog "brasileiro (só podia ser, não é ?).

Tinha decidido não gastar mais espaço com o Mundial, mas este está imperdível.

JPSetúbal

Contador de visitas

Foi adicionado um contador de visitas ao blogue. Tal vai permitir-nos ter uma melhor noção do grau de publicidade que atingem os textos que vamos publicando.

Como neste blogue, nada se esconde, o contador de visitas pode ser visto na barra lateral, logo abaixo do ícone "Blogger".

O número de visitas que apresenta é o ocorrido desde as 17,30 horas de 9 de Julho de 2006.

Este é o primeiro texto publicado no blogue após esta alteração.

Rui Bandeira

Lançamento de livro de Martin Guia


Vai ser lançado na próxima terça-feira, dia 11 de Julho, pelas 18h 30 m, na Livraria Bertrand, no Centro Comercial Vasco da Gama, em Lisboa, o livro de Martin Guia Fios invisíveis em canteiros de pedra, com a presença do autor.

Este livro é editado pela editora Sete Caminhos.

Para os interessados do norte do país haverá uma outra sessão de lançamento no Corte Inglés de Vila Nova de Gaia, pelas 19h de sexta-feira, dia 14 de Julho.

PauloFR

Coisas do dia 8 de Julho de 2006


Trago notícias da nossa campanha de dádiva de sangue.
Já fizemos melhor mas não foi mal, tendo aparecido 12 dadores disponiveis e participantes com o que a humanidade tem de melhor que é a solidariedade, o sentido fraterno que explica a vida e a humanidade ela mesmo.



Ora bem, o Mundial de Futebol chegou ao fim.
É verdade, chegou ao fim hoje, dia 8, embora àmanhã dia 9 ainda haja um jogo. Mas é coisa de somenos, apenas a final, nada de importante então...

Finalmente Portugal fez um grande jogo !
Infelizmente perdeu, mas isso não impede que eu tenha esta opinião. Portugal fez um belo jogo de futebol, nada comparado com as exibições anteriores nas quais saiu vencedor.
Este facto serve evidentemente para dar razão ao seleccionador, é preciso ganhar, o jogar bonito fica pr’a semana... A estatística do jogo dá 57% de posse de bola para Portugal e 43% para a Alemanha, enquanto que a estatística referente à posse de golos dá 75% para a Alemanha e apenas 25% para Portugal.
A opinião do nosso seleccionador é mandatória “a eficácia foi o segredo deste jogo...”


Como aconteceu em todo o Campeonato, a equipa portuguesa tornou a entrar em campo só com 10 jogadores.
Creio que foi uma vantagem que o Scolari entendeu oferecer a todos os nossos competidores, assim como os putos que “dão 2 de avanço”, também Scolari quis fazer o mesmo, excepto no jogo com a França em que excepcionalmente Portugal entrou só com 9 jogadores para jogar à bola !
Tenho a certeza que se tivessemos entrado de igual para igual com os nossos competidores, o Campeonato só terminaria àmanhã porque teriamos ganho também à França.
De facto não entendo porque é que Scolari nunca jogou com um ponta de lança, excepto nos 15 minutos finais com a Alemanha, e porque carga de água com a França ainda retirou um homem do meio campo, o que corrigiu contra a Alemanha pondo o Deco a jogar à bola.
No final Pauleta anunciou que se despedia da selecção.
Podia ter sido mais rápido nas despedidas, também não são precisas 2 semanas de salamaleques !


Este Campeonato teve alguns aspectos que como de costume ficarão para a história, como por exemplo as lindas figuras que a FIFA fez, como vem fazendo há muito tempo, e que deixam a imagem da degradação a que chegou o futebol global (há quem julgasse que era só por cá!).
Por acaso ao jantar, enquanto assistiamos ao jogo da “final do Campeonato”, já perdiamos por 2-0, foi lançada uma sugestão que despertou verdadeiramente a minha atenção.
A sugestão propunha que se enviasse o Sr. Pinto da Costa para a chefia da FIFA, ao que eu contrapus que talvez fosse preferivel ir o Sr. Adriano Pinto para a FIFA, ao passo que o Sr. Pinto da Costa poderia com vantagem ser colocado como patrão da UEFA.
Para mim, esta deve ser uma situação a merecer toda a atenção dos lobis que mandam no futebol internacional.
Reconheço que ficariam por resolver as situações dos Srs. Valentim Loureiro e Irmãos Oliveira, mas com alguma habilidade certamente que também para eles haveriam belos e merecidos lugares nalguma instância internacional de prestígio, digna de os receber.
Já viram como seria bom ?Viamo-nos livres deles e por outro lado nem a FIFA nem a UEFA agravariam o seu comportamento.
JPSetúbal

07 julho 2006

É amanhã!

Sim, eu sei que é amanhã o último jogo da selecção de futebol na Alamanha.

Mas não é a isso que me refiro.

O que quero é lembrar que é amanhã de manhã a recolha de dádivas de sangue organizada pelo Grupo de Dadores de Sangue Mestre Affonso Domingues, nas instalações do Instituto Português de Sangue sitas no Parque da Saúde (ex-Hospital Júlio de Matos), na Av. do Brasil.

Para aqueles que acham bem, mas ainda não se decidiram a lá ir, quero lembrar que a doação de sangue intrega o dador automaticamente no Banco de Sangue do Grupo, isto é, caso o próprio ou um seu familiar venha a necessitar de sangue, não precisa de andar à pressa a recrutar amigos e conhecidos para irem dar sangue, pode recorrer aos "depósitos" que todos vamos fazendo duas vezes por ano. E felizmente que o "saldo da conta" é amplamente positivo!

Portanto, vamos lá a vencer a inércia e dedicar parte da manhã de sábado a ir dar sangue.

Já sabem, não custa, não dói (a sério! O medo da seringa é só psicológico...), não faz mal, é útil e faz-nos sentir bem.

Além disso, o Bom Deus é suposto premiar as boas acções... Quem sabe? Até se pode encontrar uma miúda gira (ou ela um rapaz simpático e de bom coração...) ou, pelo menos, pode ser que haja uma ajudazinha para a Selecção ganhar à noite...

Rui Bandeira

06 julho 2006

Exposição de Jorge Calero na Escudero - Galeria de Artes e L etras

Pelas 18,30 horas de hoje, um "Porto de Honra" assinala a inauguração da exposição de pintura e escultura de Calero, na Escudero - Galeria de Artes e Letras, sita na Avenida Maria Helena Vieira da Silva, n.º 37 - B, na Alta de Lisboa (metro: Quinta das Conchas).

Jorge Calero é um artista colombiano, que partiu da sua terra natal em 1987, procurando um clima propício para explorar a sua criatividade. Encontrou em Portugal o ambiente desejado e por aqui ficou.

Nos seus quadros, é de assinalar o estudo da cor e da luz, além da propósito do artista em nos transmitir uma preocupação ecológica. As suas paisagens tropicais são densas e apelativas, numa luxúria de cor e formas que atraem quem as aprecia.

Certamente uma boa exposição para visitar - e, para quem gosta e pode, uma oportunidade para adquirir belas obras.

Como aperitivo, eis aqui uma das obras em exposição.

A exposição estará aberta até ao final do corrente mês, de segunda-feira a sábado, entre as 15 e as 20 horas.

A Escudero - Galeria de Artes e Letras encerrará para férias em Agosto e prevê apresentar em Setembro uma exposição da artista francesa Corinne le Ciclé.

Rui Bandeira

E na primeira falha acaba o sonho

Pois é.

Ontem falhámos na ambição e o resultado é o fim do sonho.

Não se pode aspirar a virar um resultado sem rematar à baliza. É certo que a França sem fazer um grande jogo teve a sorte de ter um penalti ( e não vale a pena vir dizer que não foi , porque foi. Talvez a intençao nao fosse, mas o Ricardo Carvalho deixou o pé) e com isso resolveu a eliminatoria.

E Portugal com 60 minutos para virar a coisa não teve garra nem ambição. Desta vez o Scolari falhou na táctica.

Perder por um ou mais o efeito era o mesmo - jogo do 3º e 4º lugar - e aqui entre nós ia muito mais conformado se tivessemos perdido por 3 ou 4.

Eu tinha dito aqui que o Pauleta desaparece nos jogos a doer. E como se pode ver foi isso mesmo que aconteceu. Durante o jogo todo fez 1 remate, e tocou na bola meia duzia de vezes.

E quem nao acredita nisto pode ir consultar as estatisticas da FIFA. Fiquei devastado em todos os jogos o Pauleta rematou 9 vezes e destas nem todas foram à baliza.

Dizia que falhou na tactica, e na minha opinao quando o Miguel se lesionou a entrada do Paulo Ferreira foi uma substituição queimada. Deveria ter entrado logo o Postiga ou Simão.

Mas pronto que se pode fazer. O Homem apostou no fio condutor que o tem guiado ao longo do Mundial, garantir que de bola corrida nao nos marcam golos e nisso conseguiu. O Mexico foi na sequencia de bola parada e a França a bola nao podia estar mais parada !!!!.

Mas tambem é verdade que nós de bola corrida só marcámos metade dos golos ....

Espero que para Sabado entremos de peito feito aos Alemães. O pior cenário é perdermos o jogo, e depois ....

Pelo menos temos que tentar jogar rápido e importunar os centrais das outras equipas, que diga-se têm sempre vida folgada.

Quanto a todos os que " Embandeiraram em Arco " antes do jogo com a França aqui fica o famoso dito de um jogador da bola "Prognosticos só no fim do Jogo !!!! ".

Abraços

JoséSR

05 julho 2006

Portugal - França


Estamos a poucas centenas de minutos do Portugal-França e anda toda a gente nervosíssima por causa das tradições e das estatísticas.
Segundo dizem Portugal nunca ganha à França quando é a sério, mas isto revela um tão grande quanto imperdoàvel desconhecimento da história.
Borrifando-se para as tradições mal encaradas do futebol, os meus vizinhos da frente já têm o assador em plenas chamas para a comemoração habitual nos dias de jogo.
Umas “bjecas”, febras e sardinhas que acabam com “streap” e excursão pelas ruas de Odivelas, em cortejo generalizado, entupindo mas alegrando tudo e todos.
E que se trame a tradição (!) porque quem ganha somos “nós”.
E eles sabem que a tradição não é o que dizem porque se as estatísticas forem, de facto, ao início das competições temos que Portugal até leva vantagem sobre as selecções francesas.
Por exemplo, ninguém considera naquelas estatísticas as vitórias consecutivas (por “muitos a zero”) que tivemos quando a selecção francesa era treinada por um tal de Napoleão !
Meus amigos, foi cada tareia que até foram de lado.
E depois dizem que os franceses têm mau feitio... , pois pudera, e se fosse ao contrário ? Vocês também diram bem deles ? Diriam ?
Ah, gostava de ver.
Bem sei que na época tinhamos treinado imenso, vencendo consecutivas Taças Ibéricas (a Taça Latina da época !), das quais a mais famosa foi ganha também pelos “putos”, que tal como os de agora também lá tinham as namoradas, e formaram uma ala própria que tratou das aberturas laterais em Aljubarrota deixando o centro do terreno ao cuidado da “Padeira”, que meteu golos que foi uma festa (o coitado do Pauleta não lhe chega aos calcanhares !).
Por agora, é esperar para ver, porque a história ensina que afinal “NÓS SOMOS OS MÁIORES, CARAGO...”
E se logo os meus vizinhos tornarem a entupir Odivelas, pois que entupam bem, porque é bom sinal.
O “Galo de Barcelos” não há-de ficar em poleiro inferior ao “Galo Francês” !

JPSetúbal

Balanço de um mês


Este blogue completa hoje um mês de existência.
Não contando com o presente, atinge esta data com 43 textos inseridos por quatro autores.
Quando iniciámos o blogue, optámos por não efectuar nenhuma declaração de propósitos. Limitámo-nos a afirmar aquilo que gostaríamos que, desde o início, ficasse bem claro, que este é um blogue feiro por maçons, destinado a ser lido por quem o quiser ler, maçon ou não maçon.
Passados trinta dias, pode-se já fazer um pequeno balanço, necessariamente não muito significativo, do que é este blogue.
Tem as vantagens e os inconvenientes de um blogue colectivo: diversificação de pontos de vista e de estilos, sacrificando a homogeneidade.
Ao longo de trinta dias, neste blogue se escreveram textos sobre assuntos maçónicos e sobre temas não maçónicos; escreveu-se sobre solidariedade e sobre futebol; escreveu-se a sério e procurou-se usar o humor, quer nos textos, quer nos títulos, quer ainda nas imagens que acompanham os textos.
Passados trinta dias, sentimos que estamos a conseguir cumprir os nossos dois objectivos ao criar o blogue: por um lado, divertirmo-nos, isto é, fazer algo que nos agrada fazer e gostar de fazê-lo; por outro, mostar a quem nos lê os sentimentos, as preocupações, os anseios, o pensamento, enfim, dos maçons e, com isso, demonstrar que não somos nenhuns "bichos esquisitos", que somos homens comuns, apenas com a preocupação (que muitos não maçons também têm) de procurarem aperfeiçoar-se, de serem melhores, de agirem melhor, de cumprirem com as suas obrigações em termos pessoais, familiares, profissionais, sociais e patrióticos o melhor que podem e sabem, de se preocuparem com a solidariedade perante o seu semelhante que dela necessita - mas sem nunca "brincarem à caridadezinha" -, enfim, de utilizarem sabiamente, se possível, com a força de vontade de cada um e da forma mais bela de que forem capazes o inestimável dom que nos foi concedido, a Vida.
A melhor forma de celebrar condignamente a Vida é vivê-la, plena e responsavelmente, sabendo - mas sem que isso nos preocupe - que uma das características ínsitas na Vida é que ela começa... mas, um dia, também acaba!
Assim sendo, devemos viver e aproveitar a Vida com Dignidade, com Respeito pelo nosso semelhante e pelo ambiente que permite a existência da vida, com Alegria, com Entusiasmo, com Utilidade e em espírito de Solidariedade e Fraternidade.
Assim o pensamos, assim procuramos agir. Porque não dizê-lo, e escrevê-lo, e praticá-lo, num blogue? Aqui está ele!
Mas, se estamos contentes por este blogue ter já completado um mês (com alguma utilidade, esperamo-lo), não há razão para entusiasmos desmedidos: dizem os entendidos nestas coisas dos blogues que o cabo das Tormentas de um blogue são os quatro meses de duração, período em que muitos blogues terminam ou se vão lenta, mas inexoravelmente, finando, porque os seus autores sentem que já disseram tudo o que de útil tinham, a dizer. Será, mas não nos esquecemos que, uma vez dobrado o cabo das Tormentas, ganhamos o direito de o crismar de cabo da Boa Esperança! Esperamos então atingir, dobrar e ultrapassar este nosso escolho.
Por mim, espero poder, no dia 5 de Dezembro, efectuar um balanço positivo dos 6 meses de existência do blogue.
Rui Bandeira

04 julho 2006

Curiosidades sobre Affonso Domingues

E de entre as pesquisas na net encontrei isto .

D. JOÃO I e MOSTEIRO DA BATALHA. Mandou este monarca construir o sumptuoso mosteiro, em pagamento duma promessa feita à Virgem Santíssima, momentos antes da Batalha de Aljubarrota. O Mosteiro de Santa Maria da Vitória começou a ser edificado em 1385 no mesmo ano e local da batalha, sendo seu primeiro arquitecto Afonso Domingos mesmo depois de cego, seguido após a sua morte, de outros arquitectos que terminaram a construção no reinado de D. João III, durando a obra considerada uma das mais belas da Europa, cerca de 200 anos. Moldura de autoria do Major Eduardo Avelino Ramos da Costa, fotografia directa do Mosteiro, e desenho de D. João I por Alfredo Roque Gameiro segundo o quadro existente à época, na Galeria Imperial de Viena (hoje no Museu de Arte Antiga em Lisboa). Gravura a talhe doce de George Harrisan e Norman Broad. Foram emitidos 181.800 selos de $03 azul, 491.800 selos de $05 sépia, 301.800 selos de $15 verde cinzento, e 126.800 selos de $46 carmim.

















In http://www.filatelicamente.online.pt/l003/l003_036.html


Abraços

JoséSR

E se Portugal Fechasse ?

Hoje na imprensa vem a informaçao que New Jersey ( Nova Jersia) - USA fechou.

Fechou e pronto !

As diferenças inconciliaveis nao foram conciliadas e o Orçamento não foi aprovado.

Como por lei do Estado de NJ não se pode funcionar sem Orçamento, todas as despesas a incorrer após 1 de Julho não havendo Orçamento são ilegais.

O Governador nao esteve com meias medidas. Mandou parar todas as actividades que dependem do Orçamento estadual desde que nao fossem essenciais.

Por Exemplo a Lotaria estadual parou, a construçao e manutençao de estradas tambem os tribunais e as repartiçoes publicas paradinhas, seguem-se os museus, parques, pistas de corridas de cães e de cavalos e os Casinos de Atlantic City pois sem Fiscais nao podem funcionar.

Provavelmente vai parar a recolha de Lixo, e depois a State Police, e os Hospitais.

O Governador está irredutivel, e diz que sem a aprovaçao do Orçamento nada feito.

Isto é na América.

E cá em Portugal ?

Nao pode acontecer. Os Tugas sabendo que isto de aprovar orçamentos pode ser uma coisa muito dificil e demorada inventaram os

DUODECIMOS.

ou seja por cada mes pode-se gastar 1/12 do Orçamento anterior - ou qualquer coisa assim.

Agora ficar sem receber o salario, fechar os tribunais para dar mais folgas aos magistrados, fechar repartiçoes para adequar a realidade ao que la se passa ( ninguem faz nenhum), fechar casinos etc. Isso em Portugal nao pode acontecer.

Descanse caro leitor, não será por falta de Orçamento que Portugal vai fechar. Poderá ser por muitas outras razões, mas nao por essa.

E agora vamos ao futebol que isto da politica nao interessa para nada !!!!


Abraços


JoséSR

O Sr. Ricardo Maia telefonou

Ora muito bem, hoje recebi o telefonema do Sr Ricardo Maia - do IPS - para me dizer que a minha amiga maquina de aferese espera por mim.

Ainda tentei que me marcasse para Sabado dia 8 e assim iria com o Restante da Malta.

Mas as maquinas nao funcionam ao Sabado, ou melhor só por marcação previa para um minimo de 6 dadores.

Eu sei que sou grande mas nao sou 6.

Por isso tive que aceitar ir lá no dia 13 as 10h, mas nao se preocupem a minha dadiva fica registada no Grupo Affonso Domingues.

Quanto a vocês todos os que puderem inscrevam-se na AFERESE. Assim poderemos marcar tambem o Grupo para a Aferese.

Abraços

JoséSR

03 julho 2006

Queremos o vosso SANGUE!!! - Info 2


Outra correcção, esta relativa ao horário.

A recolha de sangue procede-se, não entre as 9,30 e as 13, mas sim entre as 9 e as 12 horas.

Portanto, TOCA A LEVANTAR DA CAMA MAIS CEDO!

Rui Bandeira

QUEREMOS O VOSSO SANGUE - INFO

No post do RUI é indicada no texto a data de 6 de Julho. No fim desse mesmo post ele indica como data o dia 8 de Julho.

A Data certa é 8 de Julho

Lá vos esperamos ( quer dizer eles que eu como ja vos disse sou VIP e só lá vou com marcação individualizada !!!!!!).

JoséSR

01 julho 2006

RICARDO!!!!


Ricardo! Ricardo! Ricardo! Ricardo RICARDO! RICARDO! RICARDO! RICARDO! RICARDO!
Ricardo! Ricardo! Ricardo! Ricardo! RICARDO!RICARDO! RICARDO! RICARDO!
Ricardo! Ricardo! Ricardo! Ricardo! RICARDO! RICARDO!
Rui Bandeira

Sobre o nosso patrono MESTRE AFFONSO DOMINGUES


MESTRE AFFONSO DOMINGUES que viveu na segunda metade do Sec. XIV (morreu na Batalha em 1402) é uma personagem sobre a qual existem muitas lendas e mistérios e pouca informação confirmada.

De facto há fortes dúvidas sobre a data e local de nascimento, assim como sobre a sua própria vida há muitas incógnitas, algumas delas resultantes do texto que Alexandre Herculano dedicou ao Mosteiro da Batalha e à famosa Abóbada da Casa do Capítulo.

Històricamente parece certo que Affonso Domingues foi, realmente, o desenhador/arquitecto do projecto geral inicial do Mosteiro de Santa Maria da Vitória e que terá sido com ele a dirigir a construção que o Mosteiro foi iniciado.
Entretanto por razões de idade, de saúde (a história diz que cegou) ou outras quaisquer, na altura os responsaveis pelas obras eram colocados e substituidos de acordo com os humores e favores dos monarcas (nada como actualmente, em que já não há monarcas...), Affonso Domingues foi substituido na condução da obra por um tal David Huguet ou Ouguet, sobre o qual também há muitas dúvidas, não se sabendo se era irlandês, flamengo, catalão ou mesmo português.

De resto o Mosteiro da Batalha ( ou de Santa Maria da Vitória) teve vários outros intervenientes (Mateus Fernandes, Fernão Évora, Boitaca, ...) mas sobre o “nosso” Mestre Affonso Domingues recai de facto a autoria principal do projecto e talvez da construção.

Affonso Domingues viveu em Lisboa (não há a certeza de ali ter nascido) na freguesia da Madalena e teve alguma intervenção (mais aprendizagem do que intervenção realizadora) na obra da Sé de Lisboa, que lhe serviu de inspiração para o projecto da Batalha que mais tarde desenharia.

Quanto à afirmação “a Abóbada não caiu, a Abóbada não cairá” assim como a sua morte após 3 dias e 3 noites sem comer, sentado debaixo da Abóbada, no meio da Sala do Capítulo da Batalha, é definitivamente uma boa “estória” de Alexandre Herculano que serviu para exaltação dos valores Pátrios em pleno Sec. XIX.

De Affonso Domingues pouco mais há na história.

Em Lisboa, na freguesia de Sta.Engrácia/Monte Pedral, resta uma rua com o seu nome, essa sim “verdadeiramente importante” já que este escriba ali nasceu... e já agora na mesma linha de informação, também o Algueirão tem uma rua Mestre Afonso Domingues, umas vezes com um “f”, outras com os dois “ff” originais, umas vezes com o “Mestre” outras sem ele !

Posto isto, se a lenda é mais atraente que a realidade, pois sigamos a lenda !
Ao fim e ao cabo, onde começa uma e acaba a outra ?

JPSetúbal

30 junho 2006

Como inserir comentários


Vários frequentadores deste espaço já se me queixaram de que não conseguem colocar comentários ou de que só quem tem um blogue pode comentar.

Esclarecendo: a exigência de registo, para além de ser uma configuração básica do servidor do blogue, visa essencialmente dificultar que o blogue seja objecto de ataques de spam (o envio automático de mensagens publicitárias para tudo o que é recanto na Rede). Os computadores e os programas informáticos fazem muita coisa, mas registar-se automaticamente num blogue parece que (ainda) não...

Por outro lado, não é exacto que seja necessário ter um blogue para poder comentar. É, no entanto, certo que a forma como o sistema de suporte do blogue faz aparecer as janelas pode dar essa impressão.

Vamos então esclarecer o assunto.

Para colocar um comentário, À PRIMEIRA VEZ haverá apenas que fazer um registo gratuito no Blogger (esse registo é válido para efectuar comentários em qualquer outro blogue do domínio blogspot.com). O procedimento é o seguinte:

1. Clica-se em xComentários (no fim do post que suscita o comentário);
2. Abre-se uma janela com uma caixa para inserir o comentário (não há limite de tamanho para texto);
3. Depois, clica, abaixo, em "você não tem conta do Blogger? Inscreva-se aqui";
4. Preenche os campos da janela que se abre e clica continuar;
5. Se o sistema indicar que não está disponível o nome de usuário, indicar outro até a situação ficar superada;
6. Quando isso suceder, abre-se uma nova janela solicitando que indique um nome para um blogue e a URL (endereço) do mesmo;
7. A não ser que queira aproveitar para registar um blogue, ignore toda essa página e feche a janela, voltando à janela onde inseriu o comentário;
8. Insira, nas caixas próprias, o nome de usuário que escolheu e foi aceite, e a password;
9. Clique em "efectuar login e publicar" e... se tudo correu bem, já está!

Nas vezes seguintes, basta inserir o comentário, o nome de usuário e a pasword e publicar.

Atenção: para ter acesso à caixa de comentários NÃO SE CLICA NO ENVELOPE, clica-se em xComentários.

O ícone do envelope está lá para outro objectivo: enviar-se, querendo, o post que se está vendo por correio electrónico para um - e só um - endereço.

Clicando no envelope, abre-se uma janela onde se deve colocar o nosso endereço de correio electrónico e o endereço da pessoa a quem se quer enviar o post. Querendo, pode-se enviar uma mensagem. Mas, atenção!, o máximo são 300 caracteres e o servidor não reconhece o til (~), nem a cedilha (ç), nem acentos (´`^), pelo que todas as palavras que tenham estes caracteres aparecerão no destinatário truncadas (embora o texto fique na mesma compreensível).

Pronto! Aguardamos os vossos comentários e não nos importamos nada que mandem os nossos posts a um amigo.

Rui Bandeira

29 junho 2006

Queremos o vosso Sangue - e não Só !!!

Tambem queremos as vossas plaquetas, o vosso plasma e tudo o mais que se possa extrair.

O IPS tem uma unidade de dádiva de Sangue por aferese.

É uma maquininha simpatica que tira tudo o que pode e separa logo em saquinhos. As plaquetas para um lado, o plasma para outro e o concentrado eritrocitarios ( Globulos vermelhos) para outro.

Para entrar neste programa ( o IPS agradece voluntarios ) é so preciso preencher um desdobravel que se encontra no balcao da recepçao.

O IPS entra em contacto com o voluntario e explicam tudo a partir dai.

Posso dizer-vos que o serviço é 5*. Cada 3 meses o Sr. Ricardo ( cumprimento para ele) liga-me e combina comigo uma ida ao IPS, com hora marcada e maquina à espera.

Nao doi nada e o tratamento é VIP.

Ide e daí !

Eu, como sou VIP , estou a espera que o Sr. Ricardo me ligue a dizer que ja passaram 3 meses e que a minha amiga maquina está lá à minha espera !!!!.

Abraços

JoséSR

Queremos o vosso SANGUE!!!


O Grupo de Dadores de Sangue Mestre Affonso Domingues tem marcada uma acção de dádiva e recolha de sangue para o próximo dia (6 - erro) 8 de Julho, entre as (9,30 e as 13 - erro) 9 e as 12 horas nas instalações do Instituto Português do Sangue sitas no Parque da Saúde (mais conhecido por Hospital Júlio de Matos), na Avenida do Brasil, em Lisboa.
Podem dar sangue todas as pessoas com bom estado de saúde, com hábitos de vida saudáveis, peso igual ou superior a 50 Kg e idade compreendida entre os 18 e os 65 anos. Para uma primeira dádiva o limite de idade é aos 60 anos.
Os homens podem dar sangue de 3 em 3 meses (4 vezes / ano) e as mulheres de 4 em 4 meses (3 vezes / ano), sem nenhum prejuízo para si próprios. Dar sangue não engorda, não enfraquece e não causa habituação.
A dádiva de sangue, ao contrário do que é comum pensar-se, não deve ser efectuada em jejum. Deve tomar-se uma refeição ligeira, sem álcool e sem gorduras como, por exemplo, uma sanduíche e um sumo.
A solidariedade não se pratica só, nem principalmente, com a dádiva de bens materiais. A melhor forma de solidariedade é a dádiva de um pouco do nosso tempo, do nosso esforço ou, acima de tudo, de nós mesmos. E que melhor de nós podemos dar que um pouco do nosso sangue? Não nos vai fazer falta e vai ser muito útil a quem dele vier a beneficiar, quiçá salvando-lhe a vida!
Por tudo isto, nós, os autores deste blogue, QUEREMOS O VOSSO SANGUE, que isto não é só ler blogues, também se tem de dar o corpinho ao manifesto...
Sábado, dia 8 de Julho, de manhã, esperamos todos e cada um de vós.
Dar sangue não custa nada e faz-nos sentir bem!
Rui Bandeira

28 junho 2006

Exposição de pintura na Mãe d'Água


No dia 6 de Julho de 2006, pelas 19 horas, vai ocorrer a inauguração da exposição de pintura de Menelaw Sete, no Museu da Água - Mãe d´Água das Amoreiras. Esta exposição é comissariada por Jaques Abreu da Costa e estará patente até 19 de Agosto de 2006.
A Mãe d'Água das Amoreiras fica situada na Praça das Amoreiras, 10, em Lisboa.

Rui Bandeira

27 junho 2006

Das duras realidades da vida


Há dias dei conta do contacto que efectuei junto do Presidente da Comissão Executiva do Conselho de Administração de uma empresa que controla um dos maiores grupos de Comunicação Social nacionais no sentido de o sensibilizar para o apoio do grupo que dirige a uma campanha de registo de dadores de medula óssea.

Efectuei esse contacto via correio electrónico para o endereço geral dessa empresa.

Obviamente que estava e estou consciente que as probabilidades de êxito eram e são reduzidas, quer porque o contactado poderia não se interessar pelo assunto, quer porque possivelmente nem sequer tomaria conhecimento da comunicação.

Acabei de obter a confirmação de que foi este último caso o que sucedeu: o sistema de gestão de correio electrónico deu-me conhecimento de que a mensagem que enviei foi apagada, SEM SEQUER TER SIDO LIDA, por um dos (certamente muito importantes) colaboradores dessa empresa!

Nem sequer me admiro! É uma das características dos tempos actuais: todos têm falta de tempo, nos dias de hoje o excesso de comunicação e de informação é um facto, há que seleccionar o que nos interessa. Esta situação demonstra apenas que aquele colaborador é tão importante e tão atarefado que nem sequer tem tempo de ler uma mensagem que tinha como assunto "Registo nacional de Dadores Voluntários de Medula Óssea; sugestão para campanha". O defeito terá sido meu: com este assunto, não é evidente que daí pudesse vir lucro e que sequer valesse a pena gastar um minuto a ler o conteúdo da mensagem e avaliar se dela deveria dar conhecimento ao chefe...

São assim os tempos de hoje, os efeitos da necessidade de obter lucros e resultados e ganhos de produtividade...

Nem sequer há que lamentar, só se tem que constatar e aprender!

Mas eu sou teimoso! Acabei de reenviar a comunicação, agora pelo correio! Continuo a não ter garantias de que a comunicação chegue sequer ao conhecimento do destinatário, mas ao menos tento. E o pior que pode suceder é que o mesmo ou outro colaborador da importante empresa deite para o lixo, sem sequer ler, a carta...

Rui Bandeira

26 junho 2006

Da ética


Ao assistir ontem à transmissão do Portugal - Holanda em futebol, um pormenor me chamou a atenção: a imediata e ruidosa reacção do público a uma acção violadora da ética.

A selecção portuguesa vencia por 1 - 0, jogava com um jogador a menos e estava a ser literalmente "massacrada" pela Holanda. A barra já devolvera um remate, o guarda-redes português já efectuara duas difíceis defesas a perigosos remates. O público holandês era em muito maior número do que os portugueses que assistiam no local ao jogo - parece que numa relação de 4 para 1. Havia também muito público que não era holandês nem português. Mas, de forma geral, sentia-se no ar que a resistência da equipa portuguesa podia ser quebrada a qualquer momento. E o entusiasmo de quem era neutral, naturalmente manifestava-se a favor de quem atacava e contra quem defendia.

Resumindo: com excepção da minoria portuguesa, todo o estádio incitava a Holanda no seu assalto ao reduto português. A imensa maioria do público desejava, aguardava, o golo holandês e incitava a selecção holandesa; e parecia que era apenas uma questão de tempo até que toda aquela pressão vergasse o reduto luso!

Eis senão quando o jogp foi interrompido, quando a bola era controlada pela equipa portuguesa, para assistência a um jogador. Efectuada esta, o jogo recomeçou com bola ao solo e todos esperavam - jogadores portugueses incluídos - que a selecção holandesa, como é já consensual em situações destas, entregasse o controlo da bola ao adversário, que o detinha aquando da interrupção.

O jogador holandês que estava junto do lançamento de bola ao solo também pareceu assim entender e efectuou um displicente pontapé na bola, afastando-a, creio que com a intenção de a entregar à equipa portuguesa.

Só que, caprichosamente, a bola foi parar a um outro jogador holandês, o qual, após uma breve, mas nítida, hesitação, resolveu não seguir o comando ético já consensual nestas situações e tentou aproveitar-se da inacção do adversário para iniciar uma jogada de ataque.

Foi então que todo aquele estádio, que ainda momentos antes incentivava fogosamente a selecção holandesa irrompeu num ruidoso protesto contra o jogador holandês, que só acalmou quando o mesmo foi travado em falta por Deco (o que, aliás, lhe valeu a primeira das duas advertências que viriam a causar a sua expulsão...)! Até adeptos holandeses eu vi a protestarem contra o jogador da selecção que apoiavam!

Este momento, no meu entender, foi decisivo. Algo então se quebrou na empatia entre a maioria do público e a selecção holandesa e, até ao final, o entusiasmo e o apoio a esta selecção não foram já os mesmos, deixaram de ser tão fortes, entusiasmados e entusiasmantes.

Curiosamente, não mais a selecção holandesa voltou a dispor de oportunidades de golo tão flagrantes como as que teve até aí.

O sentido ético está enraizado nas sociedade humanas. Podem variar os valores éticos. Pode variar a força social que lhes é conferida. Mas uma quebra de ética, entendida como violação de uma obrigação comportamental consensualmente admitida e exigida, é, por regra, objecto de reacção dir-se-ia que instintiva.

Foi o caso: não só o público não mais pressionou como vinha pressionando, como os próprios jogadores holandeses aparentaram ter sentido essa perda de apoio e, de alguma forma, perderam algo do seu ânimo.

Pode ser exagero meu, mas fiquei com a sensação que foi este o momento da viragem do jogo, foi este o pormenor que se veio a, subtilmente, verificar decisivo, reforçando o querer e a união da equipa lusa e minando a vontade da selecção dos Países Baixos.

Foi uma violação da Ética que se voltou contra o seu autor.

Ou, pelo menos, agrada-me pensar que assim foi!

Rui Bandeira

24 junho 2006

HÁ QUEM DÊ A VOLTA POR CIMA

Este título foi-me sugerido por uma anedota que um Amigo me enviou ontem.
E no entanto, começando por ser o título de uma anedota, aplica-se como uma luva a uma das situações humanas mais espantosamente exemplares com que nos confrontamos hoje.

A verdade é que ontem estive a ouvir fado.
Um grupo de Amigos, uma tertúlia ou uma reunião de interessados no fado e na sua história, reuniu-se ontem à noite.
São reuniões que se vão organizando de vez em quando, com periodicidade mais ou menos regular, e nas quais após um jantar (não uma “jantarada”...), os participantes, amantes do fado, tocam e cantam em louvor à Guitarra Portuguesa e ao Fado Tradicional.
Os nomes não interessam, interessa participar, viver o fado e a guitarra, discorrer sobre coisas...
Desde o primeiro destes encontros que as coisas se passam assim e de todas as vezes se cantou Fado e se tocou Guitarra.

E no entanto a noite de ontem encheu-me a alma.
A emoção não tem dimensão, nem tempo, nem lugar.
Ontem teve tempo, teve lugar, só não teve dimensão.
À lição de Fado e de Guitarra que sempre acontece nestes momentos, tive ontem a maior (talvez, sim !) lição de humanidade que alguma vez pude esperar receber.
Ouvi um Homem a cantar, vi um Homem feliz.
Quandos os sentimentos se libertam e se sentem os pêlos a fazerem “pele de galinha” é sinal que as emoções estão no auge.
Que grande lição de Fado, que enorme lição de Vida.

Aprendi há muitos anos que “UM PAÍS SE FAZ COM HOMENS E LIVROS”.

Obrigado José Manuel Osório.

J.P.Setúbal

23 junho 2006

Uma prancha (filatélica) maçónica



A Maçonaria é considerada pela Sociedade de uma forma muito mais natural nos países do Norte e Centro da Europa do que na nossa terra.

Exemplo disso é o lançamento que os Correios austríacos fizeram de uma pagela com 20 selos de temática maçónica.

Os mesmos, além de, naturalmente, serem individualmente vendidos, são disponibilizados, para efeitos de coleccionismo filatélico, numa pagela em que os 20 selos, em 5 linhas e 4 colunas, são ladeados por 2 colunas com símbolos maçónicos significativamente expostos: note-se, por exemplo, que, na primeira linha, está à esuerda uma pedra bruta e à direita uma pedra cúbica e que na segumda coluna se vê o Sol à esquerda e a Lua à direita.

Este conjunto filatélico foi lançado em 26 de Janeiro de 2006, custa € 25,00 e é designado com o título "Mozart und die Freimaurerei", isto é, "Mozart e a Maçonaria".

Aliás, várias representações de Mozart existem em vários dos selos deste conjunto, sendo de realçar a bem conhecida imagem em sombra chinesa no selo na coluna da direita da segunda linha.

Quem quiser obter mais informações ou adquirir este conjunto filatélico, pode fazê-lo através do endereço http://app.post.at/shop/detail.php?prod=106802 .

O único inconveniente é que é utilizada unicamente a língua alemã...

Rui Bandeira

22 junho 2006

Matutando... agindo... esperando... (Parte II)


Executei hoje a ideiazinha teimosa.


O caso é o seguinte. uma hipótese num milhão é obviamente ínfima (embora isso não faça desistir os apostadores no Euromilhões...). Duas hipóteses num milhão, continuam a ser ínfimas, mas significam o duplicar das hipóteses anteriores.

Então resolvi duplicar as hipóteses de conseguir convencer quem tem poder para tal a avançar com uma campanha de registo de dadores de medula óssea: considerando que a proposta que apresentei ao Presidente de uma Instituição Financeira sempre implicaria, para ter hipóteses de êxito, uma maciça divulgação na Comunicação Social, informei o Presidente da Comissão Executiva do Conselho de Administração de uma empresa gestora de participações sociais em empresas de comunicação social que tinha apresentado a sugestão, em que consistia ela e a quem a tinha apresentado e sugeri-lhe que acordasse com essa entidade que os órgãos de comunicação social assegurariam a cobertura e divulgação da iniciativa.

Assim, em vez de procurar chamar a atenção de um Homem com Poder, chamo a atenção a dois. Duplico as possibilidades e... até pode ser que um fale com o outro e isso ajude a que ambos avancem...

Continuo esperando...

Rui Bandeira

21 junho 2006

Hoje vai de mota!!!

Começo a sentir-me um obstinado: continuo a matutar...

Mas, hoje, entre o Portugal - México e o trabalho, não deu para executar uma outra ideiazinha teimosa que me anda cá no fundo da cabeça. Um dia destes será.

Mas, parafraseando o anterior Presidente da República, "há mais vida para além da medula óssea", pelo que vou retomar um outro tema - mais ligeirinho...- que já ficou lá para trás.

Lembram-se do post em que dei conta da existência de um clube de Maçons motards nos Estados Unidos (O clube dos maçons motards)?

Pois encontrei outro, imaginem, na...Austrália!

Trata-se do Maçonic Motorcycle Association of Australia.


O seu presidente reside em Wyoming, Nova Gales do Sul e tem um "capítulo" em Victoria.

Mas, a julgar pelo interesse no respectivo sítio (www.masonicbikers.com), não deve ter grande êxito: desde Janeiro de 2002, este sítio teve... 11 visitas (e, dessas, duas foram minhas...)!

Rui Bandeira

20 junho 2006

Matutando .......

Deus quer, o Homem sonha, a Obra acontece

O poeta disse-o.


Tu já sonhaste !
Basta Deus querer .....

E num caso assim acho que o teu Sonho foi de inspiraçao Divina.

Tenho Fé que a Obra Aconteça.


JoséSR

Matutando... agindo... esperando...


Sobre a questão do aumento de inscrições no Registo Nacional de Dadores Voluntários de Medula Óssea, estive matutando sobre o lançamento de uma campanha destinada a duplicar o número de inscritos, ou seja, passar dos actuais 50.000 para 100.000 esse número.

Seria muito e seria muito bom, apesar de esse objectivo corresponder apenas a 1 % da população residente em Portugal.

Como sonhar não é proibido e nem sequer tem custos, imaginei a possibilidade de uma instituição com meios financeiros, capacidade e vontade para tal lançar uma campanha pública no sentido de persuadir as pessoas a inscreverem-se como dadoras de medula óssea, estabelecendo o objectivo de 50.000 novas inscrições em três meses, prometendo em troca que, se esse objectivo fosse atingido faria uma doação de 250.000 euros (correspondendo a 5 euros por nova inscrição) a uma instituição de solidariedade social consensual na nossa sociedade.

Com uma boa campanha promocional, o lado emocional da nossa gente seria estimulado e haveria boas hipóteses de ser possível, embora difícil - e se não fosse difícil também não teria interesse... - atingir o objectivo.

Matutei, matutei e... cheguei à conclusão de que essa possibilidade não passa de uma utopia: bonita, mas, segundo toda a lógica, irrealizável.

Pois...

Voltei a matutar e... perguntei-me por que carga de água é que a lógica teria inevitavelmente de imperar. Mais: apercebi-me de que a resignação implicaria a não realização da utopia, mas que a tentativa de concretização, embora muito provavelmente tivesse o mesmo resultado, ao menos permitiria uma possibilidade de realização dela.

Resovi - uma vez não são vezes - agir contra a lógica.

Escrevi ao Presidente do Conselho de Administração de um dos maiores Bancos Portugueses apresentando-lhe a ideia e sugerindo que a patrocinasse e desenvolvesse.

Agora, espero!

Não "espero" de "aguardo"; "espero" de "tenho esperança".

Afinal de contas o pior que pode suceder é o Homem ignorar a sugestão. Com isso nada se perde, a não ser o tempo que demorei a escrever a carta e o custo do selo do correio para a enviar. Não é grave!

Mas se ele pegar na ideia...

Rui Bandeira

19 junho 2006

Medula - as boas vontades

Caro Rui

Li com muita atenção o teu post de hoje, e ja lhe fiz um comentário.

Voltei ao Site do Cedace e li com muito agrado o relatorio de 2005, que da ultima vez que lá tinha ido ainda nao estava.

Verifiquei que o numero de dadores inscritos será de cerca de 50 000 ( 43 000 já tipados e 7 000 em curso de tipagem a Dez. de 2005)

Isso é fantastico pois o numero de dadores dobrou no ano de 2005. Mais fantastico porque a nova tecnologia permite a permanencia enquanto dador até aos 55 anos.

O que me deixou preocupado foi o facto de que Portugal com 50 000 dadores para 10 000 000 de habitantes - 0,5 % - sim MEIO Por Cento - ser um dos países com melhor media europeia.

Da Leitura do relatorio deles percebo que apesar de não descartarem os MAILs de boa vontade, apreciariam mais uma colaboraçao estruturada.

Não te posso impedir de enviar um e-mail , sendo que eu proprio em momento de maior aperto também o fiz.

Mas lanço aqui uma outra ideia que tenho a certeza me apoiarás.

O estabelecimento de um protocolo com o CEDACE e a RLMAD e eventualmente com a GL, por forma a sermos parceiros e passarmos a fazer a divulgaçao nos nossos canais institucionais e privados de forma articulada e eficaz.

Posso dizer que estou inscrito no CEDACE, não me custou nada, muito menos que dar Sangue.

Termino com a expressão de um desejo que tenho e no qual penso todos os dias.

Queira Deus que me chamem para dar um pouco da minha medula, porque assim ficarei com mais um Irmão que nunca virei a conhecer.

Ficarei muito mais rico espiritualmente.

A tua disposiçao e à de todos para prestar esclarecimento na medida do meu conhecimento.

JoséSR

Começar uma avalanche


Com o seu post Medula Óssea - 1 minuto por uma vida, o JoséSR lançou-nos um repto que merece a nossa aceitação do desafio: a inscrição como dador de medula óssea ou, se tal nos for vedado - como é o meu caso, por ter já ultrapassado o limite de idade -, a divulgação junto de quem possa ser dador.
Uma avalanche começa por uma pequena deslocação de uma mínima fracção de neve.
Cada um de nós pode e deve deslocar uma mínima fracção das boas vontades, no sentido de procurar lograr que o progressivo aumento da sua massa permita atingir o ponto crítico que possibilite o desencadear de uma avalanche de inscrição de dadores.
Até nem será preciso que cada um de nós faça muito: basta que faça algo!
Por mim, vou, hoje mesmo, enviar o post do JoséSR a toda a minha lista de endereços, antecedido da seguinte mensagem:
É essencial ler com atenção esta mensagem e gastar bem gasto um minuto a enviar o formulário. Com isso, uma vida pode ser salva.
Além disso, passar esta mensagem a toda a lista de contactos é contribuir para que haja mais dadores.
Um dia, pode ser a vida de um dos nossos que assim é salva!
Bem sei que, nos tempos que correm, apelos deste género enviados por correio electrónico caem em muitos sacos rotos. Mas certamente que também cairão nalguns sacos bem formados e são esses os que interessam.
Portanto, peço a cada um dos que ler este post que faça o mesmo que eu. Assim, cada um deslocará uma mínima fracção de boas vontades e pode ser que se consiga desencadear a avalanche!
Para já, é o que faço e o que peço seja feito. Ando ainda a matutar noutra ideia sobre o assunto, mas sobre essa darei conta mais tarde...
Rui Bandeira

17 junho 2006

E Venha o SUBSIDIO

E Caiu uma trovoada um pouco fora de epoca, um granizo a destempo e pronto grita-se por Estado de calamidade ou melhor por SUBSIDIO.

Esta é a agricultura que temos.

Chove - Subsidio
Seca - Subsidio
Nem Chove nem Seca - Subsidio

Os agricultures, pessoas de indubitavel importancia e merecedoras do maior respeito, estão muito mal habituados.

Nunca precisaram de planear as suas actividades porque o Governo - Nós os cidadãos pagadores de impostos - dá um subsidio.

Imaginem dá um subsidio para o Seguro de Colheita, dá um para a colheita perdida, dá outro para o excesso de produção para compensar o preço baixo, dá e dá e dá.

E assim a agricultura portuguesa vai desaparecendo.

Mas nos outros países é assim ?

O Estado dá ?

Eu cá me parece que não, e por isso os agricultores são profissionais e especializam-se e conseguem rendimentos das terras.

Aqui o meu protesto , o seguro do carro e o de acidentes de trabalho são obrigatorios e o Estado não comparticipa. E se eu nao tiver seguro do carro pago uma multa ou coima ou lá o que é, apreende-me o carro e tenho que pagar do meu bolso eventuais estragos.

Na Agricola, não sendo obrigatorio, o Estado subvenciona e no fim ainda Subsidia.

Fiquei satisfeito por ouvir o Sr. Ministro dizer hoje que antes de dar subsidios teria que analisar cada caso, e que os senhores agricultores deveriam fazer o seguro de colheita que é comparticipado em 75 % pelo Estado.

Força Sr. MInistro ponha ordem nisto que uns pagarem para outros serem subsidiados é injusto.

Quanto aos senhores agricultores, repensem a forma de fazer as coisas, profissionalizem-se, ou entao larguem tudo.

Os subsidios que não seriam pagos se não houvesse agricultura dariam seguramente para importar tudo o que precisamos e ainda poupavamos algum que serviria para reduzir o deficit publico.

Bom fim de semana

JoséSR

16 junho 2006

Medula Ossea - 1 minuto por uma vida

Hoje decidi dissertar sobre Medula Ossea.

Ha um pouco mais de um ano um colega de trabalho adoeceu com Leucemia, numa forma aguda e de um tipo de dificil cura.
Passado pouco uma criança que conheço adoeceu não com Leucemia mas com uma doença cujos efeitos são piores ainda que a Leucemia.

Em ambos os casos o transplante de Medula é uma possibilidade de cura.

Fui ler, e encontrei na internet um curso inteiro sobre estas doenças, que aparentemente podem advir de deficiencias genéticas e que podem cá estar e nunca se manifestarem.

Fui depois saber como se processa essa coisa do transplante de medula, e percebi que se na familia não houver compatibilidade, então é necessário recorrer a um Banco de Medula que funciona de forma integrada à escala mundial.

Aí percebi que a probabilidade de encontrar um dador compativel é incrivelmente baixa, na ordem de 1 para 10 000 000 / 15 000 000 - sim Dez a Quinze MILHOES.

Percebi tambem que não é um problema portugues, é um problema mundial. O numero de dadores inscritos é baixissimo, em parte porque a faixa etária para ser dador é pequena 18 - 45 anos e as exclusoes são grandes.

Mas o maior problema é o desconhecimento.

Se contra a idade limite e as exclusões não posso fazer nada, quanto ao desconhecimento posso.

Posso e faço-o sempre que tenho oportunidade.

Ser dador de medula é muito mais simples que ser dador de sangue, só é preciso ir lá UMA vez para fazer o registo no BANCO DE MEDULA, a partir daí pela lei das probabilidades dificilmente aparecerá um paciente compativel.

MAS SE APARECER - O MINUTO QUE DUROU O REGISTO É UMA VIDA QUE CONTINUA NUM SITIO QUALQUER DESTE MUNDO

Para informação :

http://www.chsul.pt/

escolher CEDACE e ler o que la está escrito.

É só fazer o Download do formulario e mandar por correio. Depois eles chamam para uma colheita de sangue que dura 1 minuto.

Se quiserem saber mais sobre Medula e Transplantes basta pesquisar na NET -

Medula Ossea : Bone Marrow : Moelle :

Associando ou nao a palavra transplante.

E se já tiverem mais de 45 anos, conhecem de certeza alguem que tenha entre 18 e 45.

Abraços


JoséSR

15 junho 2006

"IN MEMORIAM" de um ENORME Humorista

Para os "antigos", o brasileiríssimo "Cruzeiro" foi, durante algum tempo, uma publicação de leitura quase obrigatória.
Nela sempre apareciam os bonecos/crónicas/estorinhas de um extraordinário humorista, Millôr Fernandes de seu nome.
Eu que tenho a mania de guardar "coisas" resolvi, hoje que é feriado (para os que trabalham...), tirar as teias de aranha a um escrito (?) do Millôr Fernandes e deitá-lo à V. consideração.
A questão é que é feriado (para os que trabalham...) entre feriados 'mais ou menos', uma data de gente preparou-se para férias (pequenas) e estão danados porque o S.Pedro resolver lembrar-se da gente e está a deitar chuva a sério por aí, um bocado espalhada, e a estragar as feriazitas ao povo (a malta julgava que o S.Pedro seria a 29 mas o Santinho não esperou e resolveu que a alcachofra precisava de ser regada)...
Então, para melhorar a disposição ao pessoal, aqui fica a minha pobre contribuição que se limita a copiar (mas digo qual é o autor...) aquilo que outros, muito mais dotados, fizeram e bem.

Bom feriado (para os que trabalham...) !


DEFENDAMOS A ROSCA !

Com razão ficou indignada
quando, na confeitaria,
lhe deram rosca quadrada.

Ah, num mundo de vasta tecnologia
está bem que tirem o peso ao homem
substituam a função da clorofila
e descubram a antimatéria,
- onde ? –
na própria matéria.

Mas madame tem razão
de se mostrar indignada
se lhe dão rosca quadrada.

Não se respeita nada ?
Vão endireitar o gancho ?
Rectificar o anzol ?
Fazer âncoras em bola ?
Bolas pentagonais ?
Bananas, tão bacanas,
serão corrigidas em fôrmas especiais
sem atenção à sua específica condição bananoplástica
que é a tortuosidade ?

Em que mundo pisamos
que não podemos confiar mais
nem mesmo
na estabilidade emocional da padaria ?

Em que mundo estamos
se o padeiro já não acredita mais
que uma rosca é redonda, is round, é rotunda ?

Devemos reagir, salvar a rosca a todo o custo.

Se deixamos que a façam quadrada logo a farão estrelada,
hexagonal, triangular,
indefinida, informal, concreta,
até tachista.

Negarão Proust com as suas Madeleines bizantinas.
E a busca
será feita em esquinas.

Fixemos definitavamente:
UMA ROSCA É REDONDA.

Abaixo os exegetas dos paralelogramas culinários
e os fãs das tangentes fermentadas com perpendiculares.
Morte aos que apregoam doces sinusoidais,
pastéis secantes, bombons piramidais.
Se não os detivermos nessa paranóia geométrica
Dentro em breve nem lembraremos mais
os limites da rosca:
Forma, côr, tostagem, liquefacção,
maciez e doçura.

E, perdida a rosca,
logo teremos, na cozinha,
feijões quadrangulares,
porcos octogonais
e galinhas multiplanas
misturadas a ovos... nunca ovais !

Mas esse pesadelo dietético
poderá ser detido facilmente
se todas as donas de casa reagirem
trazendo sempre,
na boca e na memória,
esta imagem tosca, mas obrigatória:

“Uma rosca é uma rosca,
é uma rosca,
é uma rosca... !!!”

MILLÔR FERNANDES – Cruzeiro, 24/11/1962

J.P.Setúbal

14 junho 2006

O clube dos maçons motards


Ainda navegando, descobri mais um sítio curioso: nada mais, nada menos do que o sítio do "Masonic Motorcycle Club International" - isso mesmo, o sítio dos maçons motards!

Trata-se de um clube americano, que organiza um encontro ("conference") anual e que tem 38 "capítulos".

Para quem estiver interessado, o encontro deste ano (que é já o 22.º) terá lugar entre 10 e 13 de Agosto, em Danville, Pensilvânia e a taxa de inscrição é de 60 dólares por adulto e 30 dólares por criança.

O endereço do sítio é www.masonicmotorcycleclub.org/ .

Rui Bandeira

13 junho 2006

O que é que a Alice tem a ver com a Maçonaria?


Os acasos da navegação na Net levaram-me a um sítio cujo endereço nada tem a ver com a sua temática.

Trata-se de um sítio francês, escrito nesta língua, cujo tema é “Les Franc-maçons”.

Tem diversos artigos interessantes:

- A História da Maçonaria

- Maçonaria ou Maçonarias?

- A Maçonaria é uma seita?

- Maçons célebres

- Obras maçónicas

- Como se pode alguém tornar Maçon?

- Como funciona a Maçonaria

E ainda:

- Léxico maçónico

- Os pontos negros da Maçonaria

- Museu virtual da Maçonaria

- Filatelia maçónica

- O segredo maçónico

- A Maçonaria na Imprensa

- Bibliografia e documentação

Embora obviamente especialmente dedicado à realidade francesa, a universalidade da Maçonaria torna este sítio interessante para ser consultado por quem se interessa sobre o tema.

O endereço? Pois é, vejam como é discreto:

http://alnr.chez-alice.fr/

Boa visita!

Rui Bandeira