31 julho 2017
24 julho 2017
FRATERNIDADE MAÇÓNICA
Consideramos como são “Irmãos”, porque foram “escolhidos” para tal, onde, alem do sentimento fraterno de irmão para irmão, como se tem com um irmão de família, neste caso são escolhidos, não por razões familiares, mas sim por poderem ter “potencialidades” de atuar, fazer, ou dar, não só “Amizade”, não só “Conforto”, não só ”Caridade”, não só “Amparo”, mas antes e ainda mais, que algo que está inerente a qualquer pessoa bem formada vivendo em comum! Devemo-nos lembrar dum lema, também utilizado num movimento de solidariedade e, emprestado aqui, que é: “Dar de si, antes de pensar em si”!
Não é fácil! É mais fácil dizê-lo, do que fazê-lo!
Por isso é que em Maçonaria, vai-se interiorizando, passo a passo, os conceitos de “fraternidade”, não só os discutindo, mas “estudando-os” sobre os mesmos, como ainda, desvendando os símbolos que são apresentados aos poucos na “loja” que é a sala em que se reúnem, de “Grau” em “Grau”, de modo a podermos melhor absorver, discutir e progredir!
É um “Caminho” longo, persistente, mas necessário! Motivo porque alguns dos “Irmãos”, desistem a meio ao se aperceberem que nas ditas Reuniões em Loja, as discussões que surgem, os passos com que se avança, são mais longos e complexos do que fossem simples reuniões de amigos que têm alguma coisa em comum como: pertencer ao mesmo clube desportivo, pertencer à mesma religião, ou pertencer à mesma política! Não, é muito mais do que essas intenções associativas! Como tal, só alguns são escolhidos e só alguns é que permanecem nessa busca “mais elevada”, “mais profunda” e mais “responsável”!
A “Fraternidade” ensina-se, educa-se, responsabiliza-se e dá o fruto de se ser “Bom”, “Saudável de Espírito”, “Útil para a Sociedade” onde se vive e que nos rodeia e, ao mesmo tempo, dá o consolo de se ter sido escolhido como irmão “válido” durante o breve tempo que permanecemos neste Mundo que nos rodeia!
A autoanálise que se procura, auxiliada pelos ditos “Irmãos” mais antigos e experientes, vai ajudar nesta progressão de autoconhecimento, autoformação benéfica não só para o próprio mas também será compartilhada com todos os outros “Irmãos” e com a Sociedade onde se vive, incute uma “Sabedoria” progressiva, válida para o próprio e para quem se convive!
Lisboa, 24 de Julho de 2017
Luís Rosa Dias (Mestre Maçon)
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Marcadores: fraternidade
17 julho 2017
As Lojas e a Grande Loja: conceção simbiótica
Expus em dois dos últimos textos as conceções polarizadas que podem existir nas relações entre as Lojas maçónicas e a respetiva Grande Loja ou respetivo Grande Oriente, essencialmente a que dá prevalência àquelas sobre esta ou este e a que assenta no pressuposto precisamente contrário. Efetuei, ainda que brevemente, a crítica de uma e outra posições. É agora tempo de indicar a conceção que tenho por correta e que acho que deve enformar o relacionamento entre as Lojas e a sua estrutura agregadora.
Estes dois planos - relação da Loja com os seus obreiros, gerida pela Loja, e relação da Loja com outras Lojas e obreiros delas e utilização de espaços, gerida pela estrutura agregadora - complementam-se e devem ser geridos por ambos os níveis das estruturas com respeito e aceitação das respetivas competências. São ambos indisopensáveis. São ambos harmonizáveis e devem ser sempre mantidos harmonizados.
A Loja maçónica existe por e para os seus obreiros. A Grande Loja ou Grande Oriente existe por e para as suas Lojas. A compreensão destes simples factos habilita a entender que a relação entre ambos os níveis de estrutura é simbiótica. Cada nível necessita do outro e deve, portanto, respeitar as competências desse outro nível.
As Grandes Lojas ou Grandes Orientes necessitam das suas Lojas para fazerem sentido. As Lojas agregam-se em Grandes Lojas ou Grandes Orientes porque necessitam de assim fazer para eficazmente poderem funcionar. Não tem, assim, lógica pretender-se estabelecer hierarquias de importância entre ambos os níveis. Ambos são igualmente indispensáveis. Cada um deles necessita do outro. Cada um deles tem tarefas importantes a assegurar, para bem cumprir o seu papel. Em suma, são verdadeiramente simbióticos.
Não vale, pois, a pena complicar o que é simples, evidente e claro. Não se trata de quintas ou quintinhas de poder. Trata-se de estruturas, em diferentes níveis, de serviço. Se assim se entender, não faz então sentido a determinação de "quem é mais importante". Ambos os níveis são importantes, indispensáveis e nenhum funciona capazmente sem o outro. Isso é que interessa. O resto... são profanidades!
Rui Bandeira
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10 julho 2017
Comunicação do Grão-Mestre por ocasião do solstício de verão
Nota: O MRGM Júlio Meirinhos escreve segundo as regras de orografia pré-Acordo Ortográfico de 1990.
Rui Bandeira
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03 julho 2017
Mário Martin Guia - maçom bom
Mário Martin Guia passou ao Oriente Eterno na madrugada da passada sexta-feira, dia 30 de junho de 2017. Ao princípio da manhã, alguém colocou a informação numa rede social. Ao longo desse dia multiplicaram-se as mensagens de pêsames e de homenagem ao extinto. O que impressionou não foi a rapidez e a amplitude da reação. Foi a forma como quase todos reagiram. Claro que todos manifestaram o seu pesar pelo acontecimento. Mas, sobretudo, celebraram a vida e o caráter e a postura de Mário Martin Guia.
Celebremos, pois, a vida do Mário, um maçom - um homem - bom! Por mim, agradeço ter tido oportunidade de com ele privar e com ele aprender.. Repito aqui algo que várias vezes lhe disse de viva voz:
- Quando eu for grande, gostava de ser como o Tio Mário!
Rui Bandeira
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26 junho 2017
As Lojas e a Grande Loja: conceção centralista - e sua crítica
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19 junho 2017
Tentar tirar sentido do que não tem sentido
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17 junho 2017
Goose and Gridiron
(sinal original da taberna "Goose and Gridiron") |
Armas da Worshipful Company of Musicians |
Publicado por Paulo M. às 19:55 0 comments
12 junho 2017
As Lojas e a Grande Loja: conceção basista - e sua crítica
Em 24 de junho de 1717, quatro Lojas maçónicas londrinas reunidas na taberna Goose and Gridiron decidiram associar-se numa Grande Loja e eleger um Grão-Mestre que a todos os seus obreiros representasse. Foi assim que, em síntese, James Anderson registou o nascimento da primeira Grande Loja macónica, hoje normalmente designada por Premier Grand Lodge. Este é o facto que se convencionou constituir o nascimento da Maçonaria Especulativa.
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05 junho 2017
O Venerável Mestre, o Grão-Mestre e os obreiros da Loja
Publicado por Rui Bandeira às 12:00 3 comments
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29 maio 2017
O Painel de Aprendiz
Publicado por RPGF às 00:30 0 comments