25 maio 2009

Curso de Pós-Graduação em Filosofia e Fundamentação Maçónica - Conclusão

O nosso escriba em pousio, Rui Bandeira, deu aqui noticia em 22/10/2007 e em 16/04/2008 sobre o Curso de Pós-Graduação em Filosofia e Fundamentação Maçónica idealizado pelo Grande Oriente do Estado de Mato Grosso (GOEMT), em parceria com o Centro Universitário Cândido Rondon (Unirondon) e com o Instituto Creatio.

Chega-nos por via electrónica a informação da sua conclusão através do seguinte texto:


"Com muita alegria que escrevo ao irmão para informá-lo de que concluímos o curso de pós "Lato sensu" em Filosofia e Fundamentação Maçônica. Onde chegaram ao final 14 alunos mestres maçons. O que nos deu muita alegria, que fizemos o lançamento de um livro em dois volumes com os artigos das monografias dos formandos. O primeiro volume, foi lançado no XIV Encontro Nacional de Cultura Maçônica, ocorrido em Cuiabá-MT nos dias 17 e 18 de abril. O segundo volume será lançado na cerimônia de entrega dos certificados de pós aos mestres maçons, no dia 20 de agosto na UNIRONDON, com a presença da Reitora e dos três Grãos Mestres, ou seja, do GRANDE ORIENTE DO BRASIL; GRANDES LOJAS DE MATO GROSSO E GRANDE ORIENTE DO ESTAO DE MATO GROSSO. Em anexo a capa do I volume do livro lançado em abril. Desde já nossos agradecimentos, pela palavras publicadas a nós em 2008, que nos serviu de estimulo a continuar e concluir este curso.

S.'.F.'.U.'..
TFA. Ir.'. Medson Janer da Silva.
Coordenador do Curso."

Queremos concelebrar com os nossos Irmãos de Além Atlantico este sucesso com o nosso aplauso apropriado.


José Ruah



22 maio 2009

Como falamos a democracia?

Sou um amante de África !
Quando aos 20 e poucos anos desembarquei em Luanda e fui a correr beber, pela primeira vez na vida, uma Coca-Cola (no Portugal da Europa era proíbido comercializar a Coca-Cola e mais todas as outras "colas") fiquei apanhado.
Foi assim uma espécie de "tiro e queda" cuja explicação só é localizável no conceito de espaço, naquele momento completamente pulverizado.
Entendi de repente que um "metro" é muitissimo "mais comprido" do que eu tinha percebido antes. O conceito de distância era outro, e recebi por essa via um valente e violento soco mental que me fez alterar por completo a visão do mundo.

Não sei se me orgulho disto.

A constatação da "saloíce" bacoca que antes enchia a minha visão do mundo não me parece que possa constituir exatamente uma glória. Mas era assim e portanto não há volta a dar-lhe.
Terá sido então esse choque que me fez apaixonado por aquela terra ?
Agora penso que sim, embora encontre várias outras razões complementares que ajudaram à festa.
O clima é outro componente. A forma de relacionamento aberto entre as pessoas, totalmente diferente da mesquinhez continental é ainda outro a ajudar à paixão. A não utilização de dinheiro inferior a um escudo (os "tostões" não interessavam a ninguém, não valia a pena gastar tempo a contá-los !) também ajudou.


Para quem não saiba o que é isso dos "tostões" adianto que foram, na época, os "cêntimos" atuais. Portanto o que acontecia naquela terra supostamente atrasada, existente num continente supostamente atrasadíssimo (era a ideia ensinada no continente), era que tudo se passava a uma dimensão 100 vezes maior. A unidade mais pequena, lá, valia 100 vezes mais do que a unidade mais pequena do pequeno Portugal europeu.


Esta ideia não foi materializada de imediato mas foi esta a realidade encontrada.
Bem, toda esta explicação para explicar uma paixão... como se as paixões tivessem explicação.

Burro ! Não melhorei nada !!!


Finalmente, como apaixonado por África vou lendo e contactando tudo o que as oportunidades do dia-dia me vão permitindo. Foi assim que apanhei este texto de Mia Couto, curiosamente no dia a seguir a tê-lo encontrado e trocado uma conversa breve com ele, numa passadinha que deu pela Malaposta onde foi ver a apresentação local de "Chuva pasmada", coisa assim a modos que uma autobiografia de criança, conforme me disse que era.

E porque em textos anteriores "brinquei" um pouco com a lingua portuguesa (lembram-se do "bilinguismo" e da "iberofonia" ? Vão lá atrás meia dúzia de textos e verão) encontrei neste comentário do Mia Couto uma aproximação curiosa da ideia central que o tal de Roberto Moreno apresenta no seu conceito de "geolíngua".
Repare-se que um é moçambicano e outro brasileiro e não tenho qualquer indicação de que se conheçam.
Desde logo são personalidades de tal forma diferentes que há mesmo uma forte probabilidade de não saberem um do outro.

Aqui Vos deixo para se entreterem:


Como falamos a democracia?


Os nacionalistas africanos não ficaram à espera que um vocabulário apropriado nascesse nas línguas maternas dos seus países.

Na bela cidade de Durban, falávamos eu e outros escritores africanos da surpresa do modo como, no Zimbabwe, tantos ainda apoiam Robert Mugabe. Havia, no grupo, escritores de vários países de África. Aproveitámos o que melhor há nas conferências literárias: os intervalos.

A nossa perplexidade não se limitava ao caso zimbabweano. Como é que povos inteiros, em outras nações, se acomodaram perante dirigentes corruptos e venais. De onde nasce tanta resignação?

Uma das razões dessa aceitação reside na forma como as línguas se relacionam com conceitos políticos da modernidade. Por exemplo, um zimbabweano rural designa os seus líderes nacionais como entidades divinizadas, fora das contingências da História e longe da vontade dos súbditos. O mesmo se passa em quase todas as línguas bantus.

A questão pode ser assim formulada:
- Como pensar a democracia numa língua em que não existe a palavra «democracia»?
- Num idioma em que «Presidente» se diz «Deus»?

Nas línguas do Sul de Moçambique, o termo para designar o chefe de Estado é «hossi».
Essa mesma palavra designa também as entidades divinas na forma dos espíritos dos antepassados, traduzindo uma sociedade em que não há separação da esfera religiosa. Parece uma questão de ordem linguística. Não é.

Trata-se do modo como se organizam as percepções e as representações que uma sociedade constrói sobre si mesma. A sacralização do poder não pode casar com regimes em que se supõe que os líderes são escolhidos por livre votação, numa sociedade em que os súbditos se convertem em cidadãos.

Esse assunto escapa muitas vezes a quem se especializou em organizar seminários sobre cidadania e modernidade em África. A problemática política é vista, quase sempre, na sua dimensão institucional, exterior à intimidade dos cidadãos. Quando o participante do seminário explicar à sua comunidade o conteúdo dos debates usará a sua língua materna. E sempre que se referir ao Presidente ele fará uso do termo «deus».

Como pedir uma atitude de mudança nestas circunstâncias?
O que se pode fazer?
Será que os falantes destas línguas estão condenados à imobilidade por causa desta inércia linguística?

Na realidade, existem tensões entre a lógica interna de algumas destas línguas e a dinâmica social. Estas tensões não são novas e sempre foram resolvidas a favor da adaptação criativa e da criação de futuro.
Já no passado, as culturas africanas (e todas as outras em todos os continentes) tiveram que se moldar e se reajustar perante aquilo que surgia como novidade.

Eu mesmo testemunhei o modo veloz como as línguas moçambicanas se municiaram de instrumentos novos, roubando e apropriando-se de termos não próprios. Com o uso generalizado esses termos acabaram indigenizando-se. Sem drama linguístico, sem apoio de academias nem de acordos ortográficos os falantes dessas línguas «pediram» de empréstimo palavras de outros idiomas.
Moçambique é, nesse domínio, um caldeirão dessas mestiçagens.
Os nacionalistas africanos não ficaram à espera que um vocabulário apropriado nascesse nas línguas maternas dos seus países. Eles começaram a luta e essa mesma dinâmica contaminou (mesmo com uso de termos e discursos inteiros em português) as restantes línguas locais.

Tudo isto nos traz a convicção do seguinte: a capacidade de questionar o presente necessita de língua portadora de futuro. A necessidade de sermos do nosso tempo e do nosso mundo exige línguas abertas ao cosmopolitismo.
África – tantas vezes pensada como morando no passado – já está vivendo no futuro no que respeita à condição linguística: quase todos africanos são multilingues. Essa disponibilidade é uma marca de modernidade vital.

O destino da nossa espécie é que cada pessoa seja a humanidade toda inteira.

(Crónica de Mia Couto, escritor moçambicano, publicada na edição de Abril da revista África 21 )

Como viram aqui está outro defensor do bilinguísmo sendo que, para mim, este é bem mais representativo.

Mas de facto há uma enorme aproximação no conceito base.

JPSetúbal

21 maio 2009

Antecipação do "fim de semana"

Desta vez por arranjo editorial temos a coisinha leve do fim de semana com um dia de avanço.
Assim trago esta semana um curioso exercício musical provando que os pés não servem só para andar ou chutar a bola.
São capazes de muitas e brilhantes atuações musicais. Só precisam do instrumento adequado.

Ao fim e ao cabo nada que não aconteça com os outros "artistas", desde que o instrumento seja adequado... até eu toco bem as campaínhas das portas !


Vejam, ouçam e divirtam-se.

Eu não disse que com os pés era fácil ?


JPSetúbal


19 maio 2009

Volume da Lei Sagrada

Num dos comentários ao post Indiferença entre semelhanca e diferença o nosso leitor JPA deixou a seguinte questão, todavia precedida ainda de uma consideração sobre o abandono de irmãos.


"No final do Ritual de Iniciação, o Neófito, faz o seu juramento sobre o VSL. Como escolhem o Livro, se o candidato acreditar sómente no GADU?"

Comecemos pelo assunto mais antigo e que tem a ver com abandonos.

As razões do abandono são distintas consoante ele se produz enquanto aprendiz / companheiro ou já como mestre.

Nos primeiros casos devem-se essencialmente a uma desadequação entre as expectativas e a realidade, e nisso as responsabilidades podem ter várias origens, nomeadamente o perfil, ou o padrinho nao ter explicado correctamente o que era a Ordem, a expectativa quanto ao tipo de trabalho feito, entre outras,

Quando o abandono se dá já enquanto mestre aí as razões tendem a ser resultantes de diferendos, ou muitas vezes apenas de mal entendidos.

Vamos então agora à pergunta de hoje.

A iniciação em si é o culminar de um processo pelo qual um profano se torna maçon. Este processo que dura alguns meses, ou mesmo anos, o processo mais longo que conheço durou 9 anos não necessariamente de conversas mas desde o momento em que houve um primeiro convite, inqueritos, pausa, relançamento do convite, novos inqueritos e finalmente iniciação.

Este processo longo e tentativamente exaustivo permite o conhecimento do profano a iniciar, permite saber das suas crenças, e dos seus desejos.

As Lojas referem sempre o livro como Volume da Lei Sagrada e não como Biblia, Corão, Torá, Bhagavad Gita, etc. Esta generalização permite uma maior abrangencia.

As Lojas não estão obrigadas a ter um exemplar de cada um dos Livros da Lei Sagrada, aliás nalgumas grandes Lojas o unico volume que existe é o Volume da Lei Sagrada editado pela propria Grande Loja e com fim unico de se ser usado nas Lojas.

Nestes casos os candidatos são informados que é assim que está determinado e é-lhes perguntado se isso lhes causa algum problema. Mas mesmo nestes casos nada obriga a que só haja um VLS em Loja



Noutras Grandes Lojas não há um livro unico e as Lojas podem escolher qual o que usam, ou mesmo quais os que usam.



Há assim um grau de liberdade para cada Loja, no que ao VLS diz respeito.

Todavia a pergunta tem mais uma pertinencia, e que é o facto de o candidato sendo crente no Grande Arquitecto, não reconhecer como Volume da Lei Sagrada nenhum dos propostos.
Temos aqui tres soluções:
O Candidato indica o livro que pretende, este é avaliado pela Loja, que deverá contudo solicitar um parecer à Grande Loja, e se tudo estiver certo a cerimonia é feita.
O Candidato aceita prestar os seus juramentos sobre o(s) livro(s) existentes na Loja e o problema deixa de existir.
O Candidato não apresenta alternativa e não aceita o(s) VSL(s) existentes. Caso em que a decisão da Loja só pode ser a de terminar o processo e não proceder à iniciação.
Ao longo dos quase 18 anos que estou na Maçonaria, e tendo assistido a centenas de iniciações directamente, e por via indirecta saber de todas as que acontecem - quanto mais não seja porque nada soube sobre elas o que quer dizer que correram sem problemas - não tenho noticia que similar problema se tenha posto alguma vez.


José Ruah

A primeira Sessão

Por “sornice” (50%), por dificuldade de tempo (50%), por falta de disposição (50%) e por falta de outras coisas (50%), ainda não trouxe ao blogue as minhas últimas notícias da Madeira relacionadas com os nossos Irmãos da nova Loja João Gonçalves Zarco.

(Vejam só em que estado anda a minha matemática. Façam as contas… 200%.
Não tenho desculpa !)

O que tenho para Vos trazer, e não tenho saber nem engenho para reproduzir com o realismo que gostaria, é a 1ª sessão ordinária desta nova loja a Oriente do Funchal.
Dei-Vos em momento oportuno uma ideia do que foram os trabalhos do levantamento de colunas da R. Loja João Gonçalves Zarco e as impressões que as cerimónias me deixaram.
Acontece que entretanto tive a possibilidade adicional de acompanhar os nossos Irmãos madeirenses na 1ª sessão da Loja e isso é mais um momento que ficará no meu espírito para sempre, dure esse “sempre” aquilo que durar.
Foi outra oportunidade única.
Como é natural uma 1ª sessão absoluta, tem de ser uma sessão de organização, de aferição das funções dos Irmãos e do funcionamento da Loja, de treino do ritual indispensável.
Há dúvidas, há hesitações que é necessário esclarecer, há arestas para limar.
Obviamente foi isso que aconteceu e o VM tomou as suas decisões, fez a formação necessária, tratou do enquadramento dos cargos e das funções, deixou o regulamento interno da Loja como grande orientador de todo o funcionamento futuro.

As instalações são exemplares em termos de adequação à função de Templo Maçónico. Infelizmente estão muito degradadas, e os nossos Irmãos vão ter muito que trabalhar (e que pagar…) para tornar aquelas instalações verdadeiramente apropriadas às sessões da Loja.
A instalação elétrica precisa de ser cuidadosamente revista antes de ser ativada e esse facto teve uma consequência. Mesmo tendo iniciado a sessão bem cedo, com muito dia pela frente, os últimos atos foram já cumpridos à luz das velas.
Apeteceu-me comparar, e tive a oportunidade de o fazer, os trabalhos que ali decorriam com os trabalhos de construção do Templo de Salomão.
É que por lá também não havia eletricidade e após o Pôr do Sol a iluminação possível teria de corresponder a algo semelhante ao que ali tivemos.
Participei numa das Cadeias de União mais emocionantes da minha existência maçónica.

Votos de longa vida e uma existência justa e perfeita para a nova Loja João Gonçalves Zarco.
JPSetúbal

18 maio 2009

Reconhecimento Publico


Do nosso leitor José Restolho recebi as seguintes questões ainda no ambito do "desafio" pergunta resposta 2009.

"Para começar gostaria de subscrever o comentário do Nuno_R em relação ao livro que insinua que Oliveira Salazar era maçon. Parece-me algo despropositado e sem sentido dado que ele perseguiu os maçons. Em relação à parte de o livro mencionar partes dos ritos do REAA, deixo esta pergunta: Será errado dizer que a descrição de um rito maçónico, quando este não é vivenciado é como se apenas descrevesse uma encenação
+/- teatral, tal como quando nas artes marciais se executa um Kata
(sequência de movimentos que simulam um ou vários combates) se não for sentido, não passa de uma mera coreografia vazia e desprovida de sentido?

Mas passemos então à questão que eu gostaria de pôr. Segundo li no livro "Freemasons at work", um M:. M:. reconhece outro executando os cinco pontos de fraternidade. Pela descrição que li, não me parece que seja algo que passe despercebida à outra pessoa, sendo ela maçon ou não. Se a suspeita em relação a essa pessoa estiver errada não será um pouco embaraçoso??? Eu sei que esta não é das questões mais brilhantes que se poderia colocar, mas ainda assim foi algo que me deixou extremamente curioso."

Com relação ao livro sobre Salazar devo informar que não o li pelo que não posso comentar sobre o que o autor escreveu. Por maioria de razão também não posso ajuizar sobre as descrições feitas acerca de rituais.
Os livros de maçonaria descrevem muitas vezes os rituais, sendo inclusivamente uma fonte de aprendizagem. Estes livros acessíveis nas livrarias e bibliotecas, fazem com que o segredo seja algo relativo e sobretudo algo que neste blog já deu azo a trocas de opinião.
Da mesma maneira que se pode ler uma peça teatral e assistir à sua representação, assim acontece nos rituais. A vivência é uma parte importante.

Quanto ao reconhecimento.

Há reconhecimento e reconhecimento.

O que quero dizer é que há múltiplas formas de reconhecimento entre os maçons. Umas são praticáveis ao “ ar livre” e outras apenas a coberto. Ou seja umas são mais discretas que outras.
Nesse sentido a forma de reconhecimento de que fala é apenas usada a coberto e depois de respeitados alguns pontos prévios.

O reconhecimento publico é sempre difícil e complicado, podendo de facto o outro ao não ser maçon não perceber, mas como não percebeu também não entendeu que se tratava de uma tentativa de reconhecimento. Se percebeu e respondeu então o reconhecimento mutuo fica feito.

A partir daí há que explorar mais um pouco para se poder perceber a que obediência pertence e qual o grau que diz ter.

Publicamente o processo não passará de muito mais do que isto. As formas públicas de reconhecimento assentam em pequenos toques ou sinais, ou mesmo na utilização de um determinado tipo de vocabulário, inserido na conversa tida.
No entanto quando um maçon pretende visitar uma Loja, e não é conhecido por ninguém dessa mesma Loja, situação que acontece com frequência em visitas no estrangeiro, então o processo de reconhecimento é distinto.

Não se pretende saber se quem está em frente de nós é maçon, pretende-se também ter a certeza que o grau que diz ter corresponde à verdade, pelo que é função do Guarda Interno verificar o visitante, solicitando-lhe que se faça reconhecer nos 1º, 2º e 3º graus de forma sucessiva.

Compreenderá certamente (aliás compreenderão quase todos os leitores) que não entrarei em detalhes sobre as formas sucessivas de reconhecimento, mas elas permitem com um grau de confiança importante, e sobretudo porque com elas deverão existir documentos, como sejam o passaporte maçónico, cartão de membro, documento da Loja mãe, que corroborem que quem está perante nós é maçon de uma obediência reconhecida e tem o grau que diz ter.

Isto tudo para dizer que os maçons não andam aí pelo meio da rua a fazer figuras estranhas para tentar reconhecer / ser reconhecidos como tal.
José Ruah

15 maio 2009

Amor !

Não sei o que Vos possa dizer relacionado com as imagens que aí vão.

Quando me entraram pelo mail fiquei estupefacto sem perceber muito bem se era brincadeira ou a sério.
Pois bem, é a sério !!!

Esta "história aos quadradinhos" trazia como título "Amor". Mantenho-o por não encontrar nada melhor !
Só que para além do Amor há aqui muito (muitíssimo) de solidariedade, persistência, doação ao outro e sei lá que mais.
O ser humano tem capacidades que, dizem alguns, são inesgotáveis.
Não sei se são ou não inesgotáveis, mas que por vezes parecem sê-lo, isso não há dúvida.

Pelo menos para alguns !

Este exemplo de QUERER, de FORÇA e de ALEGRIA está para além daquilo que a imaginação média consegue alcançar.

Vejam e apreciem. Já agora um exercício especial para o fim de semana:
- Experimentem imaginar-se na mesma situação. Como seria ?



































Imaginem só que estas imagens faziam escola e as relações humanas agarravam o exemplo.
Mundo bom, hein...
Façamos então por isso. Para além do mais, é essa a nossa obrigação.
Tenham um bom fim de semana.
JPSetúbal