24 agosto 2006

O Trambolhão de Plutão

Hoje no site da TSF está a seguinte noticia:

"Plutão perde estatuto de planeta
A Assembleia-geral da União Astronómica Internacional (IAU) decidiu esta quinta-feira, em Praga, retirar a Plutão o seu estatuto de planeta, passando assim a oito o número oficial de planetas do sistema solar
."

É assim o progresso cientifico. Melhoram os telescopios e os metodos de sondar o insondável, encontram-se formas cientificas de demonstrar novas verdades e aqui vai disto.

Demite-se o Plutão, que grande malandro estes anos todos a viver de louros que não lhe pertenciam.

De Planeta a outra coisa qualquer, talvez Lua ou Asteroide ou bola pendurada no modelo.

Mas da fama de Penetra é que já não se livra. Tantos anos e tanta gentinha enganada a ter que memorizar os Planetas do nosso sistema solar.

Eu é que não me lembro se alguma vez tive que responder num exame sobre este assunto, mas se tive e me esqueci do Plutão e por isso a minha nota foi mais baixa, acho que vou pedir revisão da nota.

Fico apenas feliz porque esta decisão não vai permitir que os manuais escolares sejam corrigidos a tempo do novo ano escolar, e por isso os meninos ainda vao lá ter o Plutão ( mas pronto basta só dizer aos meninos que o este é um Pluto - da Disney - mas maior ).

Quanto aos Srs. Astronomos que determinaram o fim do Plutão, para serem coerentes deviam decretar medidas penalizadoras ao dito como seja uma indeminização por "Burla ", ou será que é ao contrario e o pobre do Plutão que nem queria ser planeta foi enganado pelos astronomos ....

Com esta duvida existencial vos deixo até ao próximo Post ( que espero nao mude de nome daqui até lá)

JoseSR

23 agosto 2006

Até um dia destes

Em Junho quando escrevi sobre Medula e dação da mesma, mencionei um colega de trabalho.

Ontem ele morreu.

Tinha conseguido o seu transplante, com medula de um familiar, mas nao foi suficiente. Se nao tivesse feito o transplante o desfecho seria o mesmo ( talvez ha mais tempo).

O transplante não sendo a garantia de cura, é pelo menos mais uma hipotese de vida.

Este episodio, reforça a minha determinação para que cada vez MAIS de entre os que precisam tenham a sua chance.

Até um dia destes .....


JoseSr

22 agosto 2006

Para os que estão ou vão de férias ao Brasil

Queridos Amigões, estou de volta... (!) e já deu para encontrar uma curiosidade que Vos
transcrevo, a partir do sítio brasileiro "Pagina 20 on line"

Aldyr Júnior (E) e Antônio Borges

são os promotores do evento

Maçons promovem Festival de Chopp
Objetivo é arrecadar fundos para obras do templo maçônico e de uma escola profissionalizante
Aldyr Júnior (E) e Antônio Borges são os promotores do evento
Renata Brasileiro


Seis mil litros de chope serão distribuídos pela Maçonaria “Glória do Ocidente” em um festival beneficente que visa a conclusão das obras do templo maçônico e o início da construção de uma escola profissionalizante para os membros do grupo.
Para participar do evento, os interessados devem comprar uma caneca no valor de R$ 20 e, assim, terá acesso livre à Associação dos Empregados da Eletroacre (ASEEL), onde a grande quantidade de chope deverá ser consumida. Segundo os organizadores, não existe limite de consumo, todos poderão beber a quantidade que desejarem, desde que apresentem a caneca – que representa o ingresso – na entrada do clube.
Para acompanhar a bebida, os organizadores confirmaram a comercialização de comidas típicas regionais no ambiente. E para completar a festa, os participantes desfrutarão de sons ao vivo com as bandas locais Terreirão do Samba, Fora de Sério e Pura Inocência. Abrilhantará o evento ainda o cantor e compositor carioca Nego, que é puxador de samba de enredo da Escola de Samba Império Serrano, do Rio de Janeiro.
“Essa é a terceira vez que o festival é realizado pela nossa loja maçônica. O evento é um grande sucesso e estamos com boas expectativas para esta nova edição”, destacou o mestre da loja “Glória sobre Rio Branco”, Antonio Borges de Oliveira.
As canecas estão à venda na Pejon, na Aseel, no Calçadão e no Terminal Urbano de Rio Branco. A terceira edição da festa começa às 15 horas e se estenderá até às 21 horas do dia 2 de setembro.
Segundo Oliveira, o chope será da marca Schincariol. Ele reforçou ainda que a expectativa é que o grupo consiga angariar o máximo de recursos possível para que as obras da loja maçônica, que é a prioridade, sejam concluídas ainda este ano. A loja está sendo construída na rua Liberdade, número 36, bairro Mariana.


Portanto, para os que estão de férias "brasileiras" (ou vão estar...) aqui fica uma sugestão, tragam uma canequinha, tem piada e ajuda os Manos.
Um conselho, bebam o "chopp" com conta, peso e medida ou seja, de forma justa e perfeita.

JPSetúbal

A Co-Incineração e o Caciquismo Local

Ora aqui vai mais uma.

A Camara Municipal de Coimbra no exercicio dos poderes que lhe estão atribuidos aprovou uma Postura Municipal a regulamentar o direito de circulação de matérias e materiais perigosos na freguesia de Souselas.

Acho muito bem que as Camaras Municipais emitam Posturas e outras directivas, e que sejam empenhadas na gestão dos seus municipios e que zelem pelo interesse dos Municipes.

Mas sou franco esta Postura ( o documento) e a postura ( atitude) eu não entendo.

Na verdade o que é regulamentado é que só dentro da freguesia de Souselas é que os Materiais e Matérias são perigosos. Nas outras freguesias do Concelho não.

Bizarra esta forma "cientifico-legal" de determinar a perigosidade das coisas !

Eu cá se fosse da freguesia ao lado da de Souselas, barrava a estrada, fazia greve e invectivava o Sr. Presidente da Camara por acto discriminatorio.

Este o primeiro "pecado" da dita postura.

As verdadeiras razões todos sabemos que são politicas e que o que C. M. Coimbra está a querer fazer é oposição ao Governo. Acho que o está a fazer apenas por dever politico.

Dediquei uns minutos a pesquisar a NET e facilmente encontrei as directivas e normas Europeias e apenas por curiosidade a respectiva transposiçao ( da directiva) para a vida real na Escócia.

http://www.eurits.org/pages/coincineration.asp

http://www.scotland.gov.uk/Publications/2002/08/15285/10401

A Directiva é de 2000 a Escocia transpos em 2002.

Nós em Portugal somos muito melhores, o Governo de Guterres estudou o assunto e Decidiu, o Governo de Barroso (e o desgoverno de Santana Lopes) arrumou o assunto na gaveta, vem agora Sócrates e retoma o assunto.

E a seguir vem um Presidente da Camara com uma Postura ( discriminatoria ) e tenta parar o processo.

E o de Setubal só nao fez a mesma coisa porque anda muito ocupado com outros problemas de reformas de pessoal etc, que lhe vao custar a reforma a ele.

E com isto estamos em 2006 ( quase 2007) e ainda nao fizemos nada. Continuamos a deixar que se acumulem lixos e desperdicios, ou a pagar a terceiros no estrangeiro para fazerem o que nós não fazemos.

Para a Camara Municipal de Coimbra a Co-incineração desde que fora do Municipio, ou no estrangeiro é um bom metodo.....

Como pode este País progredir se mentes brilhantes se dedicam a encontrar formas de meter areia na engrenagem.

Eu cá se mandasse, despedia todos esses "caciques" que pensam que podem manietar o País, e na leva incluia também o Alberto João !!!

JoseSR

Salvé 21 de Agosto !



DIA DE ANOS

Com que então caiu na asneira
de fazer na quinta-feira
vinte e seis anos! Que tolo!
Ainda se os desfizesse...
Mas fazê-los não parece
de quem tem muito miolo!
Não sei quem foi que me disse
que fez a mesma tolice,
aqui o ano passado...
Agora, o que vem, aposto,
como lhe tomou o gosto,
que faz o mesmo. Coitado!
Não faça tal; porque os anos
que nos trazem? Desenganos
que fazem a gente velho;
faça outra coisa; que, em suma,
não fazer coisa nenhuma,
também lhe não aconselho.
Mas anos, não caia nessa!
Olhe que a gente começa
às vezes por brincadeira,
mas depois, se se habitua,
já não tem vontade sua,
e fá-los, queira ou não queira!
João de Deus
Querido Irmão RBandeira, só não tenho a certeza de que sejam "vinte e seis..." nem que seja "quinta-feira" como diz o Poeta, mas para o caso tanto faz.
Todos os Teus Irmãos se juntam para Te homenagear, mesmo os que não sabem..., tenho a certeza !
E para o ano haverá mais, então com maior oportunidade com a referência aos "26"...
JPSetúbal

21 agosto 2006

A Carris e a Electronica

Hoje um dos titulos da imprensa é que a Carris vai abandonar em definitivo os bilhetes em suporte papel e passar a usar um sistema de bilhética electronica.

Há muito que que já não havia Revisor e que os bilhetes não eram furados assinalando a zona de entrada e a zona de saída.

http://bilhetes.no.sapo.pt/carris.htm

( uma pagina fascinante com fotos de todos os bilhetes da Carris - desde sempre )


Há muito que já só havia uma máquina obliteradora e que os "modulos" se chamavam BUC - Bilhete Unico de Coroa ( eu acho que deviam ser Bilhete de Coroa Unica mas a lingua portuguesa é muito traiçoeira ....!!!! ).

E Agora pomposamente passa a haver o cartão " Sete Colinas" que custa 50 cent, e é recarregavel e reutilizavel.

Assim é só passar o cartão na maquina que esta bordo e o passageiro está apto a andar UMA HORA em qualquer transporte da Carris, até o conceito de ZONA e de COROA UNICA acaba.

Por curiosidade simulei no site da Carris um percurso da Praça do Comercio até Telheiras e o tempo de viagem indicado é de 56 Min.

Que acontece se houver um engarrafamento e passar a ser mais que uma hora ? Será que o bom do viajante tem que ir passar o seu cartanito na máquina e comprar mais uma horita de viagem. ?

E no caso do dito viajante morar no Lumiar e lhe apetecer um Pastel de Belém - situaçao que requer um percurso de 81 Min ?

Estas coisas da electronica são muito boas, mas têm que ser muito bem pensadas !!!


Com estas reflexões de "grande profundidade", vos deixo até uma proxima oportunidade

JoseSR

20 agosto 2006

A ama e o Advogado


Há dias, o "Correio da Manhã" titulava, com as letras garrafais que costuma usar na primeira página, que as amas pagaram mais IRS que os advogados.
Está-se mesmo a ver que este tipo de título é de molde a germinar no cidadão comum, qual pavloniano reflexo, o pensamento de que "lá andam os malandros dos advogados a fugir ao fisco, até pagam menos do que as coitadas das amas".
Este título é factualmente verdadeiro e realmente falso! Vamos então esclarecer este aparente paradoxo...
É verdade que, EM TERMOS MÉDIOS, isto é, dividindo-se o total de imposto que os contribuintes com a categoria económica "amas" pagaram há dois anos pelo número "X" de "amas", o quociente obtido é superior a idêntica divisão entre o total de imposto pago por todos os contribuintes da categoria económica "advogados" e o número "Y" desses contribuintes.
Mas tal é uma ilusão estatística! Não nos esqueçamos que a estatística é aquela ciência que nos diz que, se eu comer um frango e o leitor nada comer, cada um de nós comeu meio frango...
Quatro factores contribuem para a ilusão estatística de a D. Maria, carinhosa ama do Algueirão, alegadamente pagar mais IRS que eu, obscuro advogado em Lisboa.
O primeiro factor respeita às diferentes características dos universos estatísticos "amas" e "advogados".
As amas, recebendo remuneração da Segurança Social, estão limitadas a um número máximo de crianças a cargo, salvo erro, quatro. Os seus proventos estão tabelados, ou seja, cada ama recebe uma determinada quantia por cada criança de que toma conta. Existe, assim, um relativo nivelamento de rendimentos na categoria estatística "amas", isto é, o rendimento da generalidade delas não se afasta demasiado da média total.
Pelo contrário, dos mais de 20.000 advogados inscritos no fisco, a maioria esmagadora (diria que dois terços) ou são estagiários ou jovens advogados em início de carreira, dependendo quase exclusivamente dos representados através do apoio judiciário, de que recebem parcos proventos, ou são aquilo a que eu chamo "advogados de fim de tarde", isto é, tendo o seu emprego como assalariados (em bancos, seguradoras, outras empresas), muitas vezes nem sequer exercendo funções jurídicas, e tendo uns "biscates" para arredondar os seus ordenados. É óbvio que a minoria de Advogados que só são Advogados aufere remunerações DA PROFISSÃO superiores à desta imensa maioria. Mas, estatisticamente, o que resulta é que os impostos, evidentemente mais altos, pagos pela minoria profissional exclusiva são diluídos na média feita com o que é pago pela imensa maioria que ainda não vive da advocacia ou que só marginalmente dela recebe proventos. Tão diluídos que a média até é inferior à média das amas...
O segundo factor resulta do efeito de distorção que resulta do sistema das diferentes categorias de rendimentos: o trabalhador por conta de outrem, a generalidade dos casos, aquele que trabalha vinculado por contrato de trabalho, vê os rendimentos do seu trabalho classificados na categoria A; os profissionais liberais, os prestadores de serviços, vêem os seus rendimentos classificados na categoria B.
As amas não têm contrato de trabalho com a Segurança Social ou com quem lhes confia as crianças; prestam serviços de cuidado e guarda de crianças: os seus rendimentos entram na categoria B. Todos os Advogados se inscrevem no fisco como tal e os seus rendimentos, por regra, entram também na categoria B. Mas TODOS OS ADVOGADOS QUE TÊM CONTRATO DE TRABALHO COM EMPRESAS, INCLUINDO OS ASSALARIADOS DAS SOCIEDADES DE ADVOGADOS, recebem um salário: esse rendimento é classificado na categoria A; só os proventos que auferem fora dessa relação laboral entram na categoria B.
Pois bem: a estatística é feita relativamente a rendimentos da categoria B e só esses! Resultado: todos os rendimentos das amas são considerados para a divisão acima referida; só parte - em relação a muitos só uma pequena parte - dos rendimentos dos Advogados se insere na categoria B, fazendo com que o total de rendimentos dessa categoria B, dividido pelo total de Advogados dê um resultado inferior a idêntica operação com as amas...
Terceiro factor: os custos. As amas têm poucos custos que possam repercutir como tal na sua declaração de IRS. Eu, só para manter em funcionamento o meu escritório, em custos com salários, Segurança Social, instalações, energia, transportes e telecomunicações, tenho um custo médio mensal de 6.000 euros, isto é, 72.000 euros anuais. É óbvio que todo este custo é abatido ao meu rendimento bruto, para efeitos de IRS...
Quarto factor: a capacidade de optimização fiscal. Todos os contribuintes podem deduzir como custos as despesas que necessariamente efectuam para obtenção das receitas. O fisco considera, por exemplo, que, relativamente às profissões em que existe necessidade de deslocações em automóvel próprio - como é o caso dos Advogados - metade das despesas com o automóvel pode ser considerada como custo e, assim, abatida às receitas. Mas duvido que as amas tenham a percepção de que, se receberem em sua casa, das 8 às 20 horas, crianças, os gastos que têm em electricidade também são imputáveis em metade à sua actividade, bem como do gás, bem como da renda de sua casa... Duvido que as amas consigam a optimização fiscal a que têm direito, por falta de informação nesse sentido. Informação que facilmente obteriam consultando um Advogado...
Eis como, sendo verdade que, em média, as amas pagaram mais IRS que os Advogados, não é, de modo nenhum, verdade que a carinhosa D. Maria, ama no Algueirão, pague mais, ou sequer, um montante próximo, de IRS que eu, obscuro Advogado em Lisboa, mas Advogado a tempo inteiro, e tendo todas as suas receitas na categoria B, pago, mesmo atendendo aos custos de actividade e à optimização fiscal.
Para que conste...
Rui Bandeira

16 agosto 2006

Avioes e Segurança

Nos dias que passaram Londres e o resto da Europa entraram num frenesim de segurança nos aeroportos.

As razões são mais que justificadas, a descoberta pela policia Inglesa de um atentado em preparaçao.

Vai o proverbio e diz " Casa Roubada Trancas à Porta ".

E foi o que esta gente fez. Todos vimos os resultados. Horas infindaveis de espera, vistorias aos pertences, exageros no rigor.

O mesmo aconteceu depois do 11 de Setembro, e passado alguns meses voltou tudo ao normal.

Pergunto-me para que serve este exagero se daqui a uns meses está tudo " relaxado" como antes.

Os terroristas se forem espertos, só precisam de esperar que passe este alarmismo e depois com calma fazerem o seu atentado.

Uma companhia aerea, a ELAL, tem um sistema de segurança montado desde a decada de 60.

Quem já viajou sabe que é preciso chegar muito mais cedo, que cada passageiro é interrogado por um funcionario da companhia que só faz isso, que se for preciso abrem as malas mesmo as que vao para o porão, etc.

Estes, os da ELAL, ja perceberam que a luta contra o terrorismo é interminavel e que no dia em que estivermos distraidos sofremos um ataque.

As demais companhias, sempre e só por razoes financeiras, não implementam sistemas de segurança.

Como curiosidade depois do 11/09 quando todas as companhias aereas tinham taxas de desistencia de passageiros, a ELAL tinha lista de espera para todos os voos.

Alguma coisa quer dizer.


Abraços

JoséSR

11 agosto 2006

WAM

Wolfgang Amadeus Mozart - W A M

As iniciais podem ser lidas sem qualquer problema da direita para a esquerda ou invertendo ( pondo de cabeça para baixo - vá la toca a virar os monitores ao contrario).


Se escolhermos o tipo de Letra Webdings fica

W A M Som Engenho Vulcao

Eu cá nao percebo nada de simbologia.

Se algum de voces perceber venha a explicação !!!

Abraço


JoseSR


P.S este é o Post numero 100 !!!

Rainha da Noite - F M WAM

Navegando encontrei nos meus favoritos ( fruto de pesquisa anterior ja esquecida) o seguinte site:
http://www.mozartforum.com/index.htm

E nele os seguintes links para a aria da Rainha da Noite.

Estes links têm a particularidade de nos darem versões cantadas por rapazes de 12 a 14 anos.

Vale a pena perder uns minutos.

http://www.youtube.com/watch?v=F9ijwfRTv0o


http://martin.alaskaroad.com/boychoir.htm
Der Hölle RacheW. A. Mozart - Die ZauberflöteClint Van Der Linde - Soloist

Abraços

JoseSR

10 agosto 2006

A morte de Hiram em leilão no e-bay


Dou prioridade à colocação deste texto, por só ser oportuno, para quem se interessar, até pouco mais das 14 horas (hora da Bélgica - 13 horas em Portugal) do próximo dia 15 de Agosto.

Está em leilão no e-bay da Bélgica uma 1.ª edição de uma obra de banda desenhada intitulada "La Mort d'Hiram". É da autoria de Willy Vassaux (desenhos) e Jean-Marie Parent (argumento) e tem 54 páginas.

O seu argumento é anunciado no e-bay da seguinte forma:

Le meurtre du Maître Architecte Hiram est à l'image des persécutions et du trépas moral qu'éprouve l'homme de génie, frappé par les trois fléaux qui, communément, désolent la terre : l'envie, l'hypocrisie et la cupidité...

Até ao momento em que escrevo este texto, a maior oferta são 36 Euros. Ao lance vencedor, acrescem os portes de envio que, para a Europa, excepto Bélgica, são 5,95 euros (correio normal) ou 8,10 euros (correio prioritário). O pagamento pode ser feito através de PayPal (espécie de MBNet, podendo ser aberta conta imediatamente antes do pagamento) ou por transferência bancária.

O leilão encerra dia 15 de Agosto às 13 h, 42 m 45 s (hora portuguesa).

Mais detalhes en ebay.be, mais precisamente aqui.

Quem estiver interessado, já sabe...

Rui Bandeira

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09 agosto 2006

A Flauta Magica - Obidos

Ha umas semanas Rui Bandeira trouxe aqui o Anuncio da representaçao da Flauta Magica em Obidos.

Fiquei a matutar e decidi ir. Falei com alguns familiares e amigos e rapidamente um grupo de 6 ficou formado. Destes, para além do signatario mais dois era conhecedores dos segredos.

Liguei para a Ticketline ( passe a publicidade ) e adquiri os ditos bilhetes ao preço anunciado de 10 Euros.

Só depois pensei em ver quem cantava e que orquestra era. Aliás era a unica coisa logica a fazer, pois o conhecimento dos artistas podia influenciar a ida.

A Companhia de Opera não era de 1ª. Mas também não era de 2ª. Era para aí de 5ª ou 6ª !!!. Eram os alunos de canto da Universidade de Aveiro

A Orquestra Filarmonia das Beiras, confesso uma perfeita desconhecida para mim.

Chegado o dia 4 lá fomos até Obidos. Tentando chegar o mais cedo possivel pois este espectaculo não tinha lugares marcados e sabia que estava absolutamente esgotado.

A Cerca do Castelo, para quem nao conhece fica por tras da Pousada e é um dos locais por Excelencia para Eventos em Obidos.

A organizaçao instalou umas bancadas , palco, o fosso de Orquestra não era pois como sabemos o fosso nos Castelos fica do lado de fora e não dava jeito por a orquestra do lado de fora da muralha. Enfim esquisitices !!!

A Acustica dependia de microfones e o som até que era razoavel.

Mesmo tendo chegado ao local 45 minutos antes já ficamos no "2º Balcao ".

O Cenário era o mais simples possivel, o que era consonante com a companhia, pois para que se perceba o Coro eram os Solistas que nao estavam a cantar no momento.

O Narrador era o Tenor quando nao tinha que cantar ( aqui entre nós narrava melhor que cantava), e os textos foram narrados em Portugues o que apreciei pois em Alemão ficaria eu e seguramente a maioria das pessoas sem perceber.

Passando ao lado de um pequeno percalço com o Microfone do Papagueno que na primeira e segunda cenas não funcionou - o cantor esteve impecavel não parando segundo a máxima " the show must go on" o que lhe valeu um forte aplauso quando o microfone funcionou por fim - o espectaculo correu muito bem.

Algumas agradaveis surpresas.

A Orquestra era boa

Os cantores para alunos estiveram bem, especialmente o Baixo Sarastro claramente a melhor voz do grupo.

A Rainha da Noite que tem como sabemos duas arias dificeis, conseguiu passar por elas de forma correcta.

Papagueno merece um referencia pela capacidade de actuar, mas tambem pela voz.

Os demais estiveram bem, sendo que Tamino o Tenor foi o mais fraco do grupo.

2 horas de Opera sem intervalo, que se passaram muito bem.

Valeu ter ido


JoseSR

08 agosto 2006

O alfaiate no Luxemburgo


Hoje almocei no Cortiço, na antiga Rua Nova, em Viseu.
O Cortiço é daqueles (poucos, muito poucos) restaurantes que, se os inspectores do Guia Michelin não fossem de uma snobeira inaturável, tinha direito, pelo menos, a duas estrelas no dito guia. Na minha classificação privada, encontra-se no grupo do topo, que intitulo de "vale um desvio de 100 Km ou mais".
Mas não é do Cortiço (nem dos rojões ou das feijocas com todos que mais do que satisfizeram o frugal apetite meu e da minha família - roam-se de inveja, vá lá...) que hoje quero escrever. É do casal da mesa ao lado.
Ambos cinquentões bem a caminho das seis décadas, manifestamente de férias (como eu e os meus), com a simplicidade de modos e de postura que caracteriza as gentes de trabalho. Emigrantes na visita anual ao torrão. Ela, com recente batalha contra mal ruim, visível no lenço que lhe cobria a cabeça e escondia as sequelas do duro tratamento. Simpática, como ele. Ele, mais falador.
O almoço ia já descansadamente longo em ambas as mesas, como convém ao sereno consumo de vitualhas de qualidade. Os arrancos da fome estavam já saciados e o bem-estar daí decorrente convidava já à cavaqueira. O pretexto foi o vinho da casa (de estalo - quem disse que não há excelentes Dãos? É só encontrá-los...). Breve conciliábulo com fácil acordo sobre as virtudes do néctar e, com simplicidade, logo ele nos vai dando conta da sua vida.
Alfaiate no Luxemburgo. Trabalhou para um patrão 15 anos, depois de este se reformar abriu negócio por conta própria e não se tem dado mal. Faz fatos por medida, mas a base do seu negócio é a confecção de fardas para a companhia de aviação do Luxemburgo e para a polícia local. Já sabem, os flics do Grão-Ducado vestem portuga...
No desenrolar da conversa, vai contando que só usa tecidos ingleses ou italianos, que são os melhores (na Áustria parece que também já fabricam material bom, mas ele ainda não testou...), que também tem um pronto-a-vestir e... que tudo o que aí vende É FABRICADO EM PORTUGAL.
Não por ele ser daqui oriundo, mas por ser - de longe, disse ele - o que é confeccionado com melhor qualidade e ao melhor preço. Compra ele e compra muita marca de alto gabarito e igualmente altos preços.
Conclusão? Já sabíamos que o português fora do País tem produtividade e qualidade. Agora este companheiro de refeição, do alto da sua simples bonomia veio-me informar que também no nosso País se produz em qualidade e com produtividade que permite preços concorrenciais. Porventura o que nos faltará é desenvolver e projectar marcas associadas internacionalmente a Qualidade e que projectem a produção portuguesa com base nessa noção.
Não será já tempo de deixarmos a nossa ancestral choraminguice e o nosso atávico fatalismo pessimista e de prosseguirmos na senda do trabalho com qualidade e - já agora - exibindo e publicitando essa qualidade?
O alfaiate no Luxemburgo, na sua simplicidade, não parece ter quaisquer dúvidas...
Rui Bandeira

07 agosto 2006

O caso Júdice


Em férias, aproveito a estada em local com acesso à Net para colocar um texto.

Normalmente, esta ocasião de descanso apela a temas ligeiros, mas hoje apetece-me fazer uma referência a propósito do caso do processo disciplinar que a Ordem dos Advogados instaurou a José Miguel Júdice, anterior Bastonário daquela instituição. Sendo eu próprio Advogado, não podia deixar de ter estado atento à questão, que foi muito comentada, quer pelo insólito do procedimento disciplinar contra a anterior figura cimeira da Ordem, quer pelas vicissitudes que rodearam o assunto.

A referência que me apetece fazer é apenas um alerta para quem viu o assunto de fora e com ele contactou apenas através das notícias e comentários que o mesmo suscitou. Não se enganem, as declarações de Júdice que deram origem aos processos disciplinares foram apenas um pretexto e tudo o que rodeou a questão não passou do manto diáfano da fantasia que cobre a nudez forte da Verdade, que ficou encoberta: o que naquele episódio esteve em causa foi apenas e tão só um afloramento - quiçá o primeiro com repercussão pública - de algo muito mais prosaico, a guerra cada vez menos surda entre as mais poderosas Sociedades de Advogados existentes neste País.
Júdice é sócio daquela que é talvez a maior Sociedade de Advogados de Portugal. Nos órgãos da Ordem, designadamente no seu Conselho Superior, têm assento elementos de outras poderosas Sociedades de Advogados.
Júdice utiliza com mestria o seu acesso privilegiado à Comunicação Social e, com isso, mantém sempre brilhante a sua imagem, do que, obviamente, beneficia a sua Sociedade de Advogados. Júdice terá efectivamente sido imprudente nas declarações que fez, mas as mesmas foram de imediato aproveitadas para lhe darem. claramente, o recado de que não era bem tolerada pela concorrência a sua mestria no contacto com a Comunicação Social.
Isto - e só isto - o que esteve em causa neste episódio. O resto, foram apenas cortinas de fumo...
Lição a tirar? Apenas a constatação de que as Sociedades de Advogados estão a ganhar cada vez mais influência na Ordem, em detrimento dos Advogados em prática isolada (os Advogados "tradicionais"). Não o considero bom, mas também não sei se e como é possível inverter o processo: é uma questão de Poder, não de voluntarismo...
Não se pense, porém, que este é mais um sintoma do por vezes apregoado desaparecimento dos Advogados em prática isolada, que muitos vêem forçosamente a prazo extintos pela concorrência e alegada eficiência das Sociedades de Advogados. Que ninguém aqui se engane também: as Sociedades de Advogados serão muito lucrativas, razoavelmente eficientes, mas NUNCA conseguirão substituir os Advogados em prática isolada, devido à sua mais pesada estrutura de custos. A sua "eficiência" paga-se, e bem! Às grandes Sociedades de Advogados só as grandes empresas ou os grandes negócios podem pagar. Ao comum cidadão continua a ser imprescindível a Advocacia tradicional. Sem sequer tocar no "pormenor" da independência, que entendo muito melhor garantida pelo Advogado tradicional do que pelo que trabalha para uma empresa de prestação de serviços jurídicos...
Rui Bandeira

04 agosto 2006

... Brincadeiras perigosas - 2, em tempo de férias.


Estava eu posto em sossego preparando a mala quando tropecei em algo que me fez regressar ao post do "olho".
Mas antes da seriedade do assunto quero desejar-Vos duas excelentes semanas.
Irei de malas aviadas e estarei de novo por cá no próximo dia 20.
Até lá deixo-Vos a recarregar a paciência.

Aqui Vos deixo 2 belos equipamentos, de utilidade óbvia nos tempos que vão correndo...

1- Celular Espião GSM
com transmissor ambiental de alcance infinitoTire suas duvidas na hora!Ideal para vigiar um empregado de quem desconfia, as frequentações da sua criança, as atividades do esposo/esposa... É o meio de vigilância mais seguro e mais discreto existente até hoje. Cada celular é totalmente funcional e utiliza-se normalmente. Mas foi transformado afim de vigiar, sem ela saber, a pessoa a quem entregar o aparelho . Uma função invisível que foi adicionada permite aceder a um menu secreto e acessível com um código. Nesse menu, basta entrar um número de telefone (celular ou fixo) à sua escolha. Cada vez que ligará para o celular (a partir do telefone do qual entrou o número previamente no menu secreto) o celular GSM espião atenderá automaticamente sem tocar, sem vibrar, sem acender ou alterar o aspecto da tela. Poderá então ouvir à vontade tudo o que se passa à volta do Celular GSM Espião sem ninguém perceber. Isso a qualquer momento, sem se preocupar com a distancia.Fornecido com carregador, bateria e manual (chip não fornecido).Aparelhos desbloqueados, prontos para funcionar com qualquer operadora GSM.Importante: O Celular Espião com transmissor de ambiente não permite escutas telefônicas.

2- Celular Espião GSM Grampeado
com transmissor telefônico (grampo) e transmissor ambiental de alcance infinito O primeiro celular com grampo interno capaz de transmitir os sons do ambiente a volta do aparelho e as conversas telefônicas efetuadas ou recebidas.Com as mesmas funções que o Celular Espião clássico, o Celular Espião c/ Grampo permite agora de escutar as conversas telefônicas. Ideal para vigiar um local, um alvo móvel ou uma pessoa a qualquer momento, de qualquer lugar sem se preocupar com a distancia, sem nenhum perigo. É uma alternativa aos aparelhos de interceptação de chamadas muito caros, de uso difícil e com alcance limitado.Fornecido com carregador, bateria e manual (chip não fornecido).Aparelhos desbloqueados, prontos para funcionar com qualquer operadora GSM.

Vão ao sítio certo e encontram-nos à venda. Bom preço ! Se quiserem eu digo onde é.

Mas para uma despedida fresquinha deixo uma homenagem modesta, aquela que me é possível, à imaginação dos outdoors da SuperBock. São brilhantes !


Agora comparem a imaginação de quem produziu estes outdoors, e a tristeza da imaginação de quem inventou aquela desgraça da RTP.

Só posso dar os parabéns aos primeiros, que não sei quem são, e lamentar os segundos, que igualmente não conheço.

JPSetúbal

Globalização versus TV, ou as brincadeiras perigosas.

A televisão portuguesa, qualquer dos operadores serve, é especialista em me pôr perante uma das minhas “ralações” actuais.
Talvez mesmo a maior de todas, dadas as relações que tem com a “vida” de todos nós.
Quando refiro “vida” refiro tudo o que se refere a liberdade, alegria, capacidade de escolha do que se quer a cada momento.
A capacidade de estarmos ou de mudarmos, de rirmos ou de chorarmos, de dormirmos ou de estarmos acordados, sem termos necessidade de pedir licença a quem quer que seja, com a garantia que as liberdades individuais que a democracia garante (garante mesmo ?) nos permitem optar, momento a momento, pela decisão que mais nos agradar.
Esta questão surge-me face a um programa que agora apareceu, pretensamente de humor, e é de um mau gosto a toda a prova (texto, interpretação enquadramentos,...).
A partir da ideia peregrina de uma camara de filmar instalada numa máquina de café, mostram-se as pequenas intrigas e os pequenos problemas que enchem grande parte da vida dos empregados do escritório.
De tudo isto o que ressalta é mais uma brincadeira à volta de um olho espião, uma versão aligeirada dos “Big Brothers” que por aí pululam.
É mais uma estúpida brincadeira com o direito à privacidade.
Há algum tempo publiquei, por outra via, um texto de revolta pessoal e de alerta geral para as consequências que poderão ocorrer (eu afirmo que irão ocorrer, inevitavelmente...) com o desenvolvimento dos processos de recolha de informação sobre a vida das pessoas.Reponho aqui, agora, esse mesmo texto com a esperança de abanar algumas “carolas” das que andam alegremente a brincar com este fogo.
Alguns de Vós já conheceis o texto que se segue. A esses peço desculpa pela repetição.
O conceito de globalização, muito em discussão desde há alguns (poucos) anos, pode ser observado e interpretado de maneiras diversas.
Desde logo sob a forma de super-controlo da actividade humana, o denominado “big-brother” que Orwell predisse para 1984.
Esta é claramente uma visão catastrofista, falta saber se irrealista.
Outra visão possível é a do “big-brother plebeu”, já não o do Orwell mas o das televisões, sendo fácil constatar que muitos dos que combatem o primeiro, se divertem enormemente com o segundo, não se dando conta que ao fazê-lo estão a alimentar o tal que odeiam e contra o qual se reunem em manifestações, algumas com grande adesão.

Do nosso ponto de vista entendemos que não há qualquer novidade no conceito, excepto no que se refere à tecnologia disponível, e essa como sempre, em tudo o que é tecnologia, será para bem se em boas mãos, será para mal se em más mãos (a distinção entre mãos boas e más fica com cada um).
De facto, se nos reportarmos ao âmbito das TI’s, aquilo que temos historicamente é o manuseamento da informação de forma global, concentrada há 40 anos, de forma parcelada há 20, de novo concentrada actualmente.
A utilização de meios automáticos para recepção, armazenamento e análise de grandes quantidades de informação, em espaços de tempo muito curtos, está hoje disponível com facilidade e custos muito baixos.
Toda a evolução do chamado “Tratamento da Informação” aponta para a construção e gestão posterior (entenda-se actualização permanente e correctiva) de massas de informação cada vez maiores, cada vez mais completas, de transformação e acesso cada vez mais simples e rápido.
Esta evolução tem a ver com a capacidade tecnológica disponível, mas tem a ver também com a noção de que organização da informação, e como tal todas as fases da sua utilização, deve coincidir com a organização da entidade em que circula, sobrepondo-se sem desvios às respectivas necessidades funcionais.
E aqui se levanta definitivamente a questão antiga e de sempre sobre a segurança destas grandes massas de informação.

- Quem lhes acede(?), quem as altera(?), quem as destrói(?),... quem é o “Master Plan” ?
- A quem pedir responsabilidades sobre fugas de informação ?
- E sobre erros contidos, inocentemente ou não, nesses “hipermercados” de dados ?

A vida diária está definitivamente dependente do funcionamento correcto e atempado de máquinas, cuja fiabilidade deixa muito a desejar, e cada vez mais, porque a qualidade dos componentes diminui na exacta medida em que aumenta a vontade de fazer maior número de unidades em menos tempo.
Por razões de produtividade, por razões de mercado, por razões apenas de fazer mais, produz-se cada vez mais depressa cortando etapas, algumas da maior importância, prejudicando as fases fundamentais de teste e de controlo da qualidade.
Quem não ficou já preso num elevador por quebra no circuito de energia ?
Quantos de nós não passámos já por dificuldades por erros nos sistemas operativos dos computadores com que trabalhamos ?
Quantas notícias tem sido publicadas sobre a retirada de automoveis do mercado pelos próprios fabricantes, alguns de marcas teóricamente acima de qualquer suspeita, por terem sido detectadas anomalias de construção ?
E o que aconteceu com o “Columbia” ? e há menos tempo com o “Space Shutle” ?
“A vida está por fio” é uma expressão cada vez mais real !
Mas a vida é cada vez menos individual, é outra verdade de que não nos damos conta, na contradição aparente de que cada vez vivemos mais separados dos nossos irmãos genéticos.
A questão é que várias tem sido as razões para o aumento desenfreado do controlo sobre os humanos.
As pestes ou a sua ameaça, o terrorismo, os movimentos de emigrantes, a pressa em conhecer o que está a acontecer no mundo e muitas mais razões, são desculpas esfarrapadas para a inevitabilidade do “big brother”.
Somos “superiormente” olhados no “metro”, no elevador, na rua, nas portagens, na loja, em toda a parte...
“Sorria, está a ser filmado...” é a última piada (?) descoberta pelo “marketing”, mas na verdade deveria anunciar-se “Revolte-se, proteste, parta a câmara que o está a filmar contra sua vontade, sem sua autorização e para fins que não conhece nem conhecerá...”
Atenção, porque a estória não acaba aqui.
O cartão único é outra das ferramentes importantes do controlo global.
O mesmo documento irá servir, dentro de pouco tempo (poucos anos !) para o médico do hospital conhecer os tratamentos que fez ao longo de toda a vida e quais as doenças de que padeceu, e isso será bom, mas servirá também para levantar dinheiro no “multibanco”, abrir a porta da garagem, passar a Via Verde, pagar os impostos, obter autorização para ir à casa de banho... !
Através do que nele ficar registado se saberá onde esteve, por onde andou, o que comprou, quando, onde, tudo, tudo, tudo.
Não tardará que, para comodidade de todos nós, nos seja implantada à nascença um “chip” (minúsculo circuito electrónico) na testa, ou qualquer outro local que seja técnicamente mais funcional, qual “via verde” permanente com utilização generalizada e que substituirá com vantagens óbvias, todos os cartões, todas as câmaras, todos os restantes controlos.
Um “chip” na testa e o “GPS” a funcionar e ficaremos todos segurissimos.
Não mais terroristas, não mais excessos de velocidade, não mais gripe das aves... teremos o mundo perfeito.
JPSetúbal

31 julho 2006

São Férias Meu Senhor ! São Férias !

Queriam que fossem rosas ?

Não, isso foi na historia da D. Leonor e do D.Dinis.

Aqui é mesmo um deserto de blogueiros. Foi tudo a banhos, e não levaram os respectivos laptops com as placas 3G para acederem à net e continuarem a " Postar". Aliás Postar nesta epoca do ano é mais cortar às postas o peixe e toca de po-lo na caldeirada.

Para alguns sobra a tarefa de ir escrevendo qualquer coisita, não vá o blog perder o prazo de validade ou qualquer coisa desse genero.

E perdoem-me os meus leitores, mas o tempo e vontade nao estão a dar para muito mais que umas larachas mal amanhadas.

Voltarei quando me der a vontade.

JoseSR

29 julho 2006

O Código do REI

Encontrei este artigo na NET e decidi logo trazê-lo para junto de nós.
-Primeiro porque o primeiro... é o primeiro ! (é como a rosca !)
-Segundo porque primeiro só há um ! (é como a Mãe !)
-Terceiro porque se não houver primeiro, muito menos há segundo ! (é como tudo !)
-Quarto, e aqui está a grande contradição, encontrei para aí uma boa dúzia de "primeiros", dos
quais Vos apresento apenas 3, para não "chatear" (digo eu, claro...) !
-Quinto, porque se o autor é quem eu penso, o António Jorge Branco que escreve e fala na
Antena 1, então eu sou um seu ouvinte atento, venerando e obrigado, como se dizia
antigamente, no tempo do outro rei !

Comecemos pois pelos "primeiros" que é por onde se deve começar.

Afonso Henriques 1....................Afonso Henriques 2


Afonso Henriques 3

Como diria o Marco, "eu tenho 3 primeiros... não sei de qual gosto mais !"

Esta fartura de primeiros contrasta com a dificuldade de encontrar um 16º, cujo se procura, procura e não se encontra.

O malvado era puto malandro, pirou-se para Africa e por lá ficou de certeza bem aconchegadinho a alguma mulata côr de canela (e cheiro...) e aqui o pessoal que se tramasse com os vizinhos (queridos hermanitos !).

Posta esta apresentação manhosa, aqui fica o texto de António J.Branco, que, se por acaso fôr nosso visitante, espero não me leve a mal o uso que faço do Seu trabalho. Perceberá que é por uma boa causa.

Dom Afonso Henriques vai ser desenterrado. Com o objectivo de reconstituir o seu perfil biológico. Falecido há oitocentos e vinte anos, o nosso primeiro Rei, que fundou uma nação a partir de um pedaço de terra, vai ser alvo de uma investigação profunda. Será que realmente partiu uma perna; como era na realidade o seu rosto; que hábitos tinha – para além de guerrear, claro! -; como se alimentava, etc…
Confesso que a figura do Fundador da nacionalidade, me agrada mais que qualquer uma das outras que se lhe seguiram no uso da coroa. Estranho até – santa ignorância a minha! –, Que nunca tenha sido retratado e que dele se conheça apenas e vagamente a descrição física: Alto e de porte atlético. Agora queremos saber tudo sobre ele. Acho bem; aliás, acho mesmo muito bem. Que fique a saber-se o segredo; não só, da sua força física, como também da sua força de vontade. Sobretudo o porquê de ter feito um país; de não ter obedecido ao poder maternal; de ter desrespeitado o poder papal; de ter erguido a espada contra os não cristãos; de ter vencido cinco reis mouros numa batalha só. Tudo isto para entregar ao filho um país politicamente organizado e com fronteiras definidas: um estado. Não temos na nossa história, figura que se lhe compare; sem tirar valor a outros que, quase como ele, engrandeceram a nação portuguesa, este é sem dúvida o maior “culpado” do país Portugal; sem qualquer culpa do Portugal País (sobretudo do país dos três efes).
Não sei se é possível, porque desconheço a localização do túmulo, desenterrar, também, Jesus Cristo. Mesmo tendo em conta que subiu aos céus e que o corpo foi roubado, a algum lado terá ido parar. Embora duvidando um tudo-nada do rosto fino e barba comprida, interessa-me saber o segredo da sua bondade, inteligência e capacidade de raciocínio. E, claro, saber como é que se faz vinho bom, tendo apenas água por matéria-prima.
Há códigos genéticos que merecem, “em boa verdade vos digo”, ser descobertos, investigados, divulgados e, se possível, “fotocopiados” para utilização noutros corpos e por outras mentes. Tivesse Dom Afonso Henriques deixado em herança; não apenas um país, mas também um código, mesmo tendo matado e mandado matar – sob a protecção de Santiago – em nome de um deus, e hoje seríamos o grande país que não somos; onde todos fazem, ninguém fez nem é culpado, por influência dos “Afonsos” que não Fizeram. Quanto a Jesus Cristo, filho “abandonado” pelo pai na hora em que mais precisava dele, aceitava-se de bom grado, se não a cópia integral do código, pelo menos algumas linhas do dito cujo; de maneira a poder criar outro Homem – ou Mulher – que soubesse falar às multidões, tendo por base apenas o amor, a fraternidade e a generosidade; que hoje em dia são ficção, letra morta, coisa alguma. Tal como a valentia, tenacidade e coragem de Dom Afonso.
O que comiam e como se pareciam, é o que menos interessa; o importante mesmo é obter uma cópia autenticada para uso e abuso da descendência.

ajsbranco@mundos.info

http://www.mundos.info

Ora bem, o que me entusiasma particularmente neste texto é esta ideia de aproveitar "o código" de algum(ns) para Lhes dar reexistência (não é erro, é mesmo "reexistência"!).

É que, tal como diz o autor e eu assino por baixo, nos anda a fazer falta outro "primeiro". O problema é se não se acerta com o "primeiro certo" e se apanha com um outro qualquer ainda pior do que os que já cá estão, o certo passa ainda a mais incerto. Imaginem por exemplo, o Rei actual, que não se sabe muito bem se é ou se deixa de ser. Há para aí tanto candidato à realeza que, se calhar, os 3 primeiros que pus acima ainda são poucos.

(este texto anda aqui com tanta "cacafonia" que o Rui de certeza já encontrou utilidade na descoberta dos americanos...)

Mas se fôr para "imposição" (?) do Amor, da Fraternidade e da Generosidade, venha ele qualquer que seja. Mesmo com nevoeiro como o 16º !

JPSetúbal

27 julho 2006

Ha minutos que valem por anos

Muito Obrigado.

Apenas alguns dos leitores vão poder perceber.

Muito obrigado.
O aplauso de ontem deixou-me verdadeiramente sensibilizado. Não o esperava e percebi que saiu do fundo do coração.

São estes os minutos que fazem valer as amarguras que temos que passar no nosso quotidiano.

Muito Obrigado

JoseSR

Do que eles se lembram!

A Maçonaria pode ser também uma mina de merchandising.

Pelo menos nos Estados Unidos, onde a Maçonaria é uma instituição enraizada, com muitos membros e socialmente influente.

Mas há exageros que só podem fazer-nos rir - no meu caso, a bandeiras despregadas, garanto-vos.

Reparem nesta descoberta feita na Net: nada mais, nada menos do que...


Imaginem o que será (não vale ir espreitar a imagem!)...


Pois é, há coisas que vão para além dos mais loucos delírios...



UM PORTA ROLOS DE PAPEL HIGIÉNICO "MAÇÓNICO"!!!!!





Ah! E serve também de porta-revistas!

Não dá para acreditar, mas é verdade. E não se trata de partida ou brincadeira na Net. Foi encontrado num sítio comercial. Pode ser comprado on line e o seu custo é de 50,99 US dollars.

Não faz o meu género, mas quem porventura quiser "embelezar" a sua casa de banho com este adereço pode proceder à sua aquisição aqui.

Mas esperem... há mais: a empresa que comercializa esta preciosidade está situada no Wisconsin, numa cidade chamada, imaginem... New Lisbon!

E agora, desculpem-me, mas não consigo escrever mais, que não consigo parar de rir!

Pelo menos vou bem disposto para férias... Até depois!

Rui Bandeira