26 junho 2009

Demagogia ? Dêem-lhe o desconto...

Demagogia ? Pois, se calhar há alguma.
Em todo o caso desafio-vos a darem um desconto, mesmo que seja grande, e ainda ficarão com muita, muita verdade.
Às 6ª.s feiras começa a tornar-se uma fatalidade terem de levar comigo para o fim de semana.
A questão está na crise... É..., também estou em crise. É assim, toca a todos, mesmo aos que gostam de rir e de levar numa levezinha mesmo quando as coisas são um tanto mais pesadas.
E o blog serve também para isto.
Esta semana não correu bem !
Na 2ª. feira entrei num restaurante cá do burgo (para o Rui é o das iscas...) e dei de caras com um amigo de curta data, mas a quem devo um dos empurrões mais desinteressados que já tive na vida. Sem me conhecer, sem nunca me ter visto (pelo menos que eu saiba) entendeu defender uma causa em que me meti, resolvendo-a num "berro", ele que é uma pessoa calma, muito pacato, nada de ribalta. Só que no momento em que a coisa tomou ar de escândalo (teve a ver com o direito à liberdade de informação) entendeu meter-se e a sério, de tal forma que tudo se calou e o assunto ficou resolvido.
Pois foi esse amigo que encontrei no tal restaurante, almoçando com a esposa e uma amiga, aparentemente sem qualquer problema (estavam sentados à mesa).
A questão surgiu-me de repente quando ao levantar-se teve de ser amparado pelas 2 mulheres e mais um empregado do restaurante. Aí percebi que algo se passara no último mês, intervalo de tempo em que o encontrara na rua, sózinho, em passeio higiénico como ele me disse.
Não é um homem novo, mas os Homens não têm idade. E este tem a idade da quantidade de rasteiras que a vida lhe foi passando.
Passemos ao nosso "bonequinho" do fim de semana.
É ao conteúdo deste "bonequinho" que eu me refiro no título. Muitos políticos pagariam para serem eles a aparecer no vídeo (no lugar da Allanis) mas desta vez ficaram de fora.
Em época de eleições seria um bombom ! Seria uma caixa inteira de bombons !


Façam o favor de ser felizes. Bom fim de semana.

J.P.Setúbal

24 junho 2009

O sítio do poeta que é Grão-Mestre

Ser Grão-Mestre da GLLP/GLRP não impede Mário Martin Guia de manter a sua atividade de criação.

Maçonaria é também amor pela cultura.

Mário Martin Guia é, além de um homem (muito) bem humorado, um poeta bem disposto. Vale a pena lê-lo. E agora nem sequer é preciso ir procurar e adquirir os seus livros. Conforme a informação abaixo, Martin Guia criou o sítio www.martinguia.com, onde, além de poder ler e ouvir alguns dos seus poemas, pode descarregar os livros que até agora publicou.




Do texto de divulgação do sítio:

Informamos que o nosso I:. Mário Martin Guia tem desde o dia 10 de Junho o Site "www.martinguia.com" onde poderão encontrar todos os livros que já publicou completos e no formato em que foram editados. Se quiser um dos livros bastará fazer o seu download.

Contém também poemas seus ditos por diversos poetas e uma secção de foto poemas com fotografias tiradas pelo autor acompanhadas de poemas que as mesmas suscitaram.

Além destas Secções tem uma outra para poemas de Amigos do Autor disponível para qualquer Irmão que deseje fazer a divulgação da sua Obra, bastando para o efeito contactar Francisco Queiroz (francisco.queiroz@martinguia.com) para que no Site seja aberta uma Secção Específica encabeçada pela respectiva fotografia.

Qualquer comentário poderá ser recebido de volta clicando em Comentários.

Quem quiser receber a notificação das novidades do Site deve registar-se para o efeito (ver Front Page).

Rui Bandeira

22 junho 2009

Solsticio de Verão

Este ano quase que coincidia, o dia do Solsticio com a realização da reunião de Grande Loja. Quase porque a Reunião aconteceu no sabado.

Este ano e com uma simplicidade absoluta, reunião decorreu sem sobressaltos nem problemas. Trataram-se os assuntos que careciam de atenção, resolvendo-os.

As Lojas fizeram-se representar de acordo com o definido e o Grande Templo não tinha um unico lugar vazio, estando assim presentes mais de 150 Irmãos.

O MRGM Mario Martin Guia na sua breve alocução abordou o trabalho realizado desde o inicio do seu segundo mandato, dando indicações sobre o trabalho a realizar de agora em diante.

Foi também assinalado mais um aniversário da constituição da GLLP / GLRP.


José Ruah

19 junho 2009

O velho é chato...

O tempo está quente e não sopra uma aragem.
Mesmo bom para um tempinho no parque.

O Jean Pierre trouxe-nos à recordação o Kipling a propósito do qual o Nuno Raimundo recordou o famosíssimo "IF"...

Vem mesmo a "talhe de foice" !

Para um fim de semana que se prevê muito quente e a convidar às sombras dos parques (os que as têm) aqui fica uma página do "diário" que certamente é comum a muitos.
Na certa é comum a todos os que são Pais.



No parque, na praia ou a trabalhar (é... vai acontecer a vários, vai !), tenham um bom fim de semana.
Cuidado com o Sol, com o fogo... e com o resto.

JPSetúbal

18 junho 2009

Crónicas da Polónia - Rudyard Kipling




A minha Loja em Varsóvia é composta por obreiros francófonos (Europeus, Africanos e alguns Polacos) e trabalhamos no REAA com os Rituais da GLNF

Temos Irmãos radicados na Polónia e outros, expatriados pelas suas empresas. Estes últimos, dos quais faço parte, irão permanecer somente alguns anos antes de voltar para os seus países de origem ou, então, para outra expatriação.

O nosso Segundo Vigilante, de nacionalidade Belga, deixará a Polónia nos próximos dias para um novo desafio profissional no Líbano.

Decidi, na ocasião da última sessão na qual o nosso Irmão irá participar, ler um texto de Rudyard Kipling, «a Loja-Mãe»

Tenho de confessar que R. Kipling é um dos autores Ingleses que me dá mais prazer ler e sempre encontro, nas interlinhas dos seus textos, a sua sensibilidade de Maçon.

Kipling, que nasceu em Bombaim, foi iniciado na Loja «Hope and Perseverance» de Tahore e escreveu a poesia que se segue alguns anos após o seu regresso na Inglaterra.


Mother-Lodge

There was Rundle, Station Master,
An' Beazeley of the Rail,
An' 'Ackman, Commissariat,
An' Donkin' o' the Jail;
An' Blake, Conductor-Sargent,
Our Master twice was 'e,
With 'im that kept the Europe-shop,
Old Framjee Eduljee.


Outside -- "Sergeant! Sir! Salute! Salaam!"
Inside -- "Brother", an' it doesn't do no 'arm.
We met upon the Level an' we parted on the Square,
An' I was Junior Deacon in my Mother-Lodge out there!
We'd Bola Nath, Accountant,
An' Saul the Aden Jew,
An' Din Mohammed,
draughtsman Of the Survey Office too;
There was Babu Chuckerbutty,
An' Amir Singh the Sikh,
An' Castro from the fittin'-sheds,
The Roman Catholick!

We 'adn't good regalia,
An' our Lodge was old an' bare,
But we knew the Ancient Landmarks,
An' we kep' 'em to a hair;
An' lookin' on it backwards
It often strikes me thus,
There ain't such things as infidels,
Excep', per'aps, it's us.

For monthly, after Labour,
We'd all sit down and smoke
(We dursn't give no banquits,
Lest a Brother's caste were broke),
An' man on man got talkin'
Religion an' the rest,
An' every man comparin'
Of the God 'e knew the best.

So man on man got talkin',
An' not a Brother stirred
Till mornin' waked the parrots
An' that dam' brain-fever-bird;
We'd say 'twas 'ighly curious,
An' we'd all ride 'ome to bed,
With Mo'ammed, God, an' Shiva
Changin' pickets in our 'ead.

Full oft on Guv'ment service
This rovin' foot 'ath pressed,
An' bore fraternal greetin's
To the Lodges east an' west,
Accordin' as commanded
From Kohat to Singapore,
But I wish that I might see them
In my Mother-Lodge once more!

I wish that I might see them,
My Brethren black an' brown,
With the trichies smellin' pleasant
An' the hog-darn passin' down;
An' the old khansamah snorin'
On the bottle-khana floorLike a Master in good standing
With my Mother-Lodge once more!
Outside -- "Sergeant! Sir! Salute! Salaam!"
Inside -- "Brother", an' it doesn't do no 'arm.
We met upon the Level an' we parted on the Square,
An' I was Junior Deacon in my Mother-Lodge out there!

No seu texto, Rudyard Kipling evoca a composição da sua Loja: todas as profissões estão representadas, das mais humildes às mais prestigiosas, todas as religiões e todas as raças. Mas, concluiu «sabíamos os antigos landmarks e observamo-nos escrupulosamente».

A diversidade sociológica nas Lojas é um factor essencial de identidade para a maçonaria. Efectivamente, se o recrutamento se fizesse unicamente dentro da elite social, nada seria verdadeiramente diferente do Rotary, dos Lions ou outras organizações de caridade, e a iniciação não teria outro interesse se não a curiosidade.

Se se tratasse de uma elite financeira, logo as acusações de fazer negócios dentro da Ordem voltariam a aparecer, como de costume.

Então, devemos ser uma elite intelectual? Se assim fosse, seria ligar a iniciação ao quociente intelectual quando sabemos que qualquer um não está apto a ser iniciado, intelectual ou não. Para o ser, é preciso ter em si uma aspiração, um desejo.

O escritor Paul Valery definiu este pensamento na inscrição realizada na fachada do Palácio de Chaillot em Paris:

« II dépend de celui qui passe,
que je sois tombe ou trésor,
que je parle ou me taise ;
ceci ne tient qu'à toi.
Ami, n'entre pas sans désir. »

De facto, o elitismo é subconstancial da iniciação. O iniciado se sente legitimamente membro de uma elite por que a iniciação singulariza, torna diferente. Hoje, as pessoas sentem-se cada vez mais massificadas, integradas em multidões, identificadas por número, e procuram uma identidade através das tatuagens, dos piercings, roupas extravagantes ou cortes de cabelos pelo menos curiosos. Ora, sentir-se iniciado dá sentido à vida, oferece precisamente ao ego a possibilidade de ser, revela em si a pessoa.

Porque, para se tornar uma pessoa de parte inteira, é preciso, antes de tudo, aprender a amar-se. Nem demais, nem pouco ou mal. Nas nossas sociedades, nas quais a aparência exterior gera uma apreciação definitiva sobre o que somos, amar o seu próximo é começar por amar-se a si próprio. É o que nos ensina a fraternidade maçónica.

No REAA apresentamos trabalhos em Loja, «pranchas», sobre aspectos simbólicos ou directamente ligados à maçonaria. É uma incitação, em casa ou em Loja, ao trabalho, ao aperfeiçoamento. Permite a cada um exprimir-se em função da sua história pessoal, da sua profissão ou da sua cultura. Já que o enriquecimento de todos vem do que somos realmente, pelo menos tanto, e provavelmente mais, do que sabemos.

Jean-Pierre Grassi

17 junho 2009

Blogueirólico nada anónimo

("Blogueirólico" acabei de inventar. Significa "escrevinhador compusivo de textos de blogue". Se a palavra pegar, se se tornar neologismo, se porventura chegar a, ainda que de forma obscura, ter lugar no vocabulário da língua portuguesa, já sabem: reivindico a paternidade da sua invenção. Para que conste na Enciclopédia dos Conhecimentos Inúteis...)

Pois é! Estava eu, como há séculos o grande Camões escreveu sobre a bela Inês (de Castro, pois claro!), naquele engano de alma, ledo e cego, gozando o meu merecido repouso de quase três anos de muitos e variegados textos, parcimoniosamente matutando na melhor maneira de ir gerindo o institucional sítio da GLLP/GLRP, quando o José Ruah - amigo da onça! - matreiramente me atira, assim como quem não quer a coisa: Olha lá, o texto do aniversário do blogue fazes tu! Isso podes, não tem nada a ver com a Grande Loja...

E eu, pobre de mim, alma ingénua e pura (pelo menos, de vez em quando, sobretudo quando estou distraído...), nem me apercebi da armadilha, da ratoeira, da rede que subrepticiamente aquela raposa lançava sobre mim, para pilhar meu sossego! E, qual confiante criancinha de olho azul e louros caracóis, disse que sim!

Oh, destino cruel! Ai, que imprudência tamanha! Como pode um momento de desatenção mudar toda uma vida!

Um certo leitor deste blogue diria - que digo eu? Insistiria, teimaria, repetiria - que assim estava destinado, que tudo está determinado. Pensando nisso, intuí porque o determinismo tantos e tão abnegados defensores tem. No fundo, é um descanso, uma paz para a alma e a consciência, uma desculpa sempre à mão: a culpa não foi minha, o disparate não fui eu que o cometi, estava determinado, escrito nas estrelas e no Livro de Todos os Sucessos desde o Big até ao Bang, entendendo-se aquele como o estoiro inicial e este como o suspiro final de tudo o que existe, existiu e existirá...

Mas, ai de mim!, eu sempre tive a - vejo-o agora! - imprudência de acreditar firmemente no livre arbítrio - e na inerente responsabilidade que tal implica para cada um de nós. Não há desculpa possível para o disparate individual. Quem o faz, fê-lo. Por si. Por sua conta e risco. Por sua imprudência, pouco siso ou menos esperteza. Não há maneira de me poder consolar. Não estava nada escrito! O disparate fi-lo eu, por minha única e exclusiva culpa e imprevidência!

E, no entanto, bem poderia eu ter evitado tamanho trambolhão, tão aziago mau passo! Bem sabia eu que o alcoólico em recuperação, aquele que, anónimo ou não, conseguiu arranjar forças para se desintoxicar e consegue - quantas vezes há anos e anos - resistir ao chamamento da traiçoeira garrafa de bebida com álcool, não cede à tentação nem de um saudoso gole, muito menos de um desejado copo, porque sabe que, se ceder, o gole não será o único e o copo será apenas o primeiro.

Bem sabia eu - ex-fumador inveterado e permanentemente saudoso do inenarravelmente saboroso cachimbo - que quem consegue deixar de fumar, ainda que os anos tenham passado depois que se sobrepôs ao doentio hábito e conseguiu parar, se ceder à tentação de "dar só uma passa" é meio caminho andado para, a breve trecho, voltar a gastar mais em tabaco do que em combustível para o automóvel, enegrecer os pulmões, estreitar as artérias e apressar o conhecimento do que está para além da Derradeira Viagem...

Bem sabia eu que o vício, traiçoeiro, espreita, manso e escondido, a oportunidade para se reapossar de nossa vontade!

Apesar disso, apesar de tudo isso saber - oh! suprema imprudência! - disse que sim! Pior! Cumpri! Escrevi mesmo o texto do terceiro aniversário do blogue. Todos são testemunhas! Mas, se alguém duvida da minha desgraça, cavada com as minhas próprias mãos, torneada com o meu próprio teclado, revelada pelo meu próprio monitor, confira aqui a prova do meu deslize, da minha imprevidência!

Pois. Cedi. Não pensei. E agora, pobre e desgraçado blogueirólico nada anónimo, para aqui estou, tremendo, com os neurónios excitados, ansiando por mais e mais textos, com os dedos frementes de excitação alongando-se para o teclado, com cãibras nos olhos de tanto os virar para o monitor e de lá os afastar! Toda a minha abstinência, todo o esforço que me convenci ter tido sucesso, crente de me ter conseguido libertar da compulsão da escrita, foi então em vão?

Cedo? Desisto? Jogo tudo no vermelho, esperando que não saia preto?

Ah! A tentação é grande! A volúpia da palavra, o veludo da frase, assolam-me todos os sentidos!

Mas eu sou maçon! E que faz o maçon? Pratica a virtude e cava masmorras aos vícios! Há que resistir ao vício! Lutar...

Mas eu não sou perfeito! Por isso sou maçon. Porque reconhecço que necessito de me aperfeiçoar. E o ótimo é inimigo do bom. Lutar contra o vício, lutarei. Mas só na medida em que seja vício. Afinal de contas, o segredo está na moderação. Não me deixar cair em excessos. Não escrever nada é fugir do vício. Escrever com moderação é combatê-lo. E os maçons combatem os vícios...

Por isso, eu blogueirólico nada anónimo me confesso: decidi combater o meu vício e... só para mostrar que não tenho medo dele... escrever este texto!

(E quem não percebeu que, como sempre, o tema da escrita é a Maçonaria, faça o favor de ler outra vez, para perceber! Há muitas maneiras de escrever sobre maçonaria. Também levezinhas. Também brincando. Porque, ao contrário do que se diz por aí, a melhor maneira de lidar com as coisas sérias é conseguir brincar com elas. Porque, às vezes, aprende-se mais a brincar do que em muitas horas de aturado estudo. Perguntem a qualquer criança!)

O blogueirólico,

Rui Bandeira

16 junho 2009

Prince Hall - a outra maçonaria americana

Uma das areas da maçonaria americana menos faladas são as Grandes Lojas Prince Hall que coexistem com as Grandes Lojas Estaduais sendo estas ultimas consideradas a "Mainstream". Eu próprio sei pouco desta maçonaria que congrega quase só exclusivamente homens de cor negra ou como os americanos chamam no politicamente (in)correcto - African American.



Estas Grandes Lojas, absolutamente regulares e reconhecidas pela United Grand Lodge of England têm uma história própria curiosa.



Sabendo pouco do assunto mas estando absolutamente convencido do interesse do mesmo, pedi ao nosso amigo Frederick Milliken, a quem agradeço, que me mandasse informação sobre a Maçonaria Prince Hall e ele mandou-me bastante mais que o que esperava.



Assim, publico aqui hoje a História do próprio Prince Hall de quem as Grandes Lojas retiraram o nome, as minhas desculpas mas o texto está em inglês.








The Prince Hall Story
Compiled from various sources
by
Robert E. Connor, Jr., MWGM of Texas











"Prince Hall"September 12th, 1748 - December 4th, 1807


Prince Hall, our founder, was one of our greatest Americans; a Worthy Grand Master associated with our first black Masonic Grand Lodge and its expansion. His name is carried and borne by Masonic Organizations throughout the United States and thousands of Masons who regard themselves as descendants from the Grand Lodge of England from which he received his authority more than two centuries ago. America, celebrated in 1976 the two hundredth anniversary of our Declaration of Independence. This year Prince Hall Masons will celebrate the two hundred and twenty fourth (224th) anniversary of the founding of Prince Hall Masonry in the United States. Prince Hall Masons of Texas will celebrate their 124th year of Prince Hall Masonry in the State of Texas. This article is a monument to Prince Hall’s life, career and leadership. It shall further serve as information about Prince Hall Masonry.

A significant event happened in Masonry on March 6, 1775. John Batt, working under the authority and the Constitution of the Grand Lodge of Ireland, initiated Prince Hall and fourteen (14) other free black men into Masonry in Army Lodge No. 44. The other candidates were Cyrus Johnson, Bueston Slinger, Prince Rees, John Canton, Peter Freeman, Benjamin Tiler, Duff Ruform, Thomas Santerson, Prince Rayden, Cato Speain, Boston Smith, Peter Best, Forten Howard and Richard Titley. When the British Regiments left Boston on March 17, 1776, a dispensation was issued by Batt authorizing Prince Hall and his brethren to meet as a lodge under restrictions. Under this permit, African Lodge No. 1 was formed July 3, 1776. Official acknowledgment of the legitimacy of African Lodge No. 1 was almost immediately made by John Rowe of Boston, a Caucasian and provincial Grand Master of North America holding authority from the premier Grand Lodge of Freemasons, the Grand Lodge of England. He, too, issued a permit authorizing African Lodge No. 1 to appear publicly in procession as a Masonic Body for the purpose of Celebrating the Feasts of Saints John and to bury its dead.

For nine years these brethren, with other free black men who had received their degrees in Europe, assembled together and enjoyed their limited privileges as Masons, distressed that Prince Hall’s attempts to formally associate African Lodge with Caucasian Grand Lodges were frustrated by bigotry and racism. It was an ironic period in American history when colonists embraced the doctrine of independence, liberty, and equality to justify the revolt against English rule while promoting and condoning the economic and social exploitation of blacks debased by slavery.
Finally, in March, 1784, Prince Hall petitioned the Grand Lodge of England through Worshipful Master William Moody of Brotherly Love Lodge No. 55 (London, England) for a warrant of Constitution. The Charter was prepared and issued on September 29, 1784, although it would be three years before African Lodge could actually receive it.

Moddy sent a letter to Hall on March 10, 1787, stating the Charter was delivered to James Scott, Captain of the ship, Neptune, and brother-in-law of John Hancock. Hancock was a signer and President of the Continental Congress. The Charter, signed by Deputy Grand Master Roland Holt and witnessed by Grand Secretary William White, reconstituted African Lodge No. 1 as African Lodge No. 459 and thus began the parallel lines of black and Caucasian Freemasonry which continues to exist in America.

Some white Masons say that Blacks were not denied admission to white lodges and they point to the very few and the presence of others by invitation as proofs. D. Bentley, a contemporary who wrote in his diary, available to all, "The truth is they are ashamed of being equal with blacks. Even the fraternities of France, given to merit without distinction of color do not influence Massachusetts’s masons to give an embrace less emphactical or tender affectionate to their Black Brethren.. It is evident that a preeminence is claimed by whites." The same situation exists in Texas today but not in all States. Many Texas Caucasian masons refuse to recognize Prince Hall Masons however they do consider permitting a limited number of black men, thought to be prestigious and financially solvent, to join their local lodges. Texas Prince Hall Masons are proud of their legacy and history that our ancestors such as , Norris Wright Cuney, I.H Clayborne, Thomas H. Routt and many others worked so hard for. We are not actively seeking anyone to recognize us.
Before 1815, exclusive territorial jurisdiction was not an active and recognized doctrine of English Masonic Custom. The African Lodge of Boston exercised its right to establish other lodges, making itself a Mother Lodge, its Master Prince Hall having the authority to issue warrants on the same basis as Masters of Lodges in Europe!
African Lodges were constituted in Pennsylvania, Rhode Island, and New York. On June 24, 1791, the African Grand Lodge of North America was organized in Boston with Prince Hall as Grand Master. This was one year before the organization of the United Grand Lodge of Massachusetts (Caucasian). In 1827, 45 years after the (Caucasian) Grand Lodge of Massachusetts had done so, African Lodge of Boston declared itself independent of the Grand Lodge of England.
Prince Hall died December 4, 1807. His successors were Nero Prince who sailed to Russia in the year 1808, George Middleton, Peter Lew, Samuel H. Moody and the well-known John T. Hilton.
The original charter of African Lodge of Boston is in the possession of the Most Worshipful Prince Hall Grand Lodge of Massachusetts and is the only know original 18th Century Charter in existence issued to any American Lodge by the Grand Lodge of England. It proudly represents the indisputable legitimacy and regularity of 45 Prince Hall Grand Lodges and their subordinate lodges and affiliated bodies.
In 1869 a fire destroyed Massachusetts Grand Lodge headquarters and a number of its priceless records. The Charter, in its metal tube, was in a Grand Lodge chest. The tube saved the Charter from the flames but the intense heat charred it. The Charter was saved when Grand Master S.T Kendall crawled into the burning building and saved the Charter from complete destruction. Thus a Grand Master’s devotion and heroism further consecrated this parchment to us, and added a further detail to its history.

The descendent Grand Lodges of African Grand Lodge changed their names to "Prince Hall Grand Lodge" with two exceptions. Today, throughout the world, there are 44 "Most Worshipful Prince Hall Grand Lodges", some 5000 subordinate Lodges and more than 300,000 Prince Hall Masons.

The Church and Prince Hall Masonry for many years were the two strongest organizations in the black communities for many years. In fact, they were the only organizations that black men and women could participate in or join. Masonic Lodge Halls were used as locations for church services and teaching blacks how to read and write. Prince Hall Masons utilized their resources to provide young black men and women scholarships to college, to provide various forms of charity in their local communities, and to assist in many other programs in the black communities. Ninety percent of the founders of black Greek Fraternities and Sororities were either Prince Hall Masons, Heroines of Jericho or Order of Eastern Stars.




De entre todos os documentos que recebi sobre o assunto, tentarei fazer resumos para aqui publicar mais sobre esta faceta da maçonaria.

José Ruah