21 agosto 2007

Ele está de férias mas...

não quer dizer que o tempo fique estagnado.

Hoje a semelhança dos anos anteriores nesta mesma data celebra-se o aniversário do RUI

sim do Bandeira, esse mesmo que escreve aqui 11 meses por ano.

Rui - Muitos Parabens, contes muitos mais.


Abraço cá dos co blogueiros

JPSetubal e Jose Ruah

REGRESSADO !

Ora bem, como de costume tudo o que é bom acaba depressa.
Assim foi desta vez, também.
Foram 3 semanas (+/-) por fora de Lisboa, o suficiente para regressar com a sensação de desconforto “vamos a ver como isto está…”.
Claro que está na mesma (afinal 3 semanas dão para alterar o quê ?) mas esta sensação estranha e desconfortável de uma expectativa de alterações, que não tem nada de razoável, faz com que percorra o caminho de regresso até casa com olhos mais abertos e atentos do que é costume, para concluir logo de seguida
– “que chatice, está tudo na mesma !”

Outra sensação que me assalta é a de que estive longe muito tempo (há que tempos não passava por aqui…), outra imagem inteiramente subjectiva, sem qualquer base real (foram só (!) 3 semanas) mas que sinto, sempre que regresso seja lá de onde for.

Tudo misturado com a saudadezinha bem portuguesa, sentimentalona, vinda da falta das rotinas diárias, contactos com os meus Irmãos, os Amigos, o Blog, os tempos de “net” com outros compromissos que me enchem o que sobra do dia a dia com a “canalha míuda…” (só netos são 5 !).

Já dei uma olhada pelo “A-Partir-Pedra” e constatei que o nosso querido Zé Ruha fartou-se de … partir pedra, pois claro, salvando a honra do convento (salvo seja), posta que foi em risco pelo “abandono” dos 2 parceiros da equipa que Lhe deixaram a criança nos braços.
E Ele não só não a adormeceu, como a manteve tão desperta como sempre, alimentando-a e mudando-lhe sempre atempadamente a fralda.

Mas verdade que sinto a falta destes contactos, das nossas sessões, das boas, vivas e alegres discussões nos ágapes.
Para já o “A-Partir-Pedra”.
Para dizer que estou de volta (é uma ameaça…) e para confirmar o conteúdo do meu post “Férias…Férias !” com o qual Vos disse o meu “até ao meu regresso”.

Neste tempo passado fora andei alguns dias pelo norte da Europa e meus caros Amigos, o que escrevi antes mantenho, Lisboa é a Capital do mundo (!).
Conheci outras 3 capitais (Estocolmo, Oslo e Copenhaga), anunciadas como lindíssimas, fascinantes, e blá-blá… e blá-blá….
Mas com franqueza, é preciso ter lata para fazer este jogo de comparações em que as regras não estão definidas de forma a dar oportunidades iguais a todos os jogadores, neste caso as supostas cidades postas em confronto.
O que é que Copenhaga tem de especial ? A doca ? A doninha raquítica a que chamam sereia ?
O render da guarda do Palácio, coisa pífia, sem geito nem garbo ? Ou os ladrões que me ficaram com a câmara e o telemóvel ?
Para os que ainda não visitaram Copenhaga e esperam chegar e tropeçar a cada passo com loiras a atirarem-se para o chão, desiludam-se. Não vão nessa porque, mesmo dando o desconto que é devido pelo susto que apanhavam quando me viam, nem muitas nem tão espectaculares assim…
No meu texto ante-férias só faltou botar a opinião que tenho há muito, e que mais uma vez confirmei… As portuguesas são muito bonitas !

Bem, sobre Copenhaga estamos aviados.
As outras… (Oslo e Estocolmo) ainda são mais fáceis de aviar.
Oslo e Estocolmo não fazem parte deste campeonato, não são cidades !
São extraordinários jardins dentro dos quais também plantaram algumas (coisa pouca !) “casitas”, onde um pobre estrangeiro tem sempre um sorriso amável à espera, onde às 5 da matina já não se pode dormir porque é dia (mesmo, mesmo, estamos em Agosto), onde uma fila grande de automóveis tem 5 carros em andamento, onde o vermelho é para parar e o verde para andar e vejam só, onde nos passeios só se vêm pessoas !
Portanto estão a ver, não vale comparar, uma coisa são cidades e outra bem diferente são estes jardins alcunhados de cidade, Capitais dos respectivos países. São de outro campeonato !

E por aqui ficamos com estas aviadas, também.

E, se conhecem o meu feitio, não esperam com certeza que tenha passado por lá impunemente.
Era o que faltava ! Gastei-lhes as 2 semanas de Sol que tinham para este ano ! Andei por lá com vinte e muitos graus, Sol que queimava, a ter de fugir para as sombras. No dia a seguir à nossa saída choveu que se fartou… Vimos no “Meteo” da zona. Bem feito !

JPSetúbal

19 agosto 2007

Desafio - Da Justiça Maçonica

Escrevo hoje (Domingo) porque sei de antemão que amanhã segunda será muito dificil encontrar tempo para postar, e como meu compromisso é 1 post por dia excepto fim de Semana e Feriado.

O nosso leitor Simple ( de identidade blogueira apenas) é tudo menos simples nas suas perguntas.

Cabe-me a mim dar respostas simples a perguntas complicadas.

A pergunta (com respectiva introduçao e considerandos)

Simple disse...
Caros: Já que prorrogaram o prazo, aqui seguem mais umas.

Li não sei bem onde (tenho que passar a ser mais organizado com os meus bookmarks...) que um maçon deverá resolver eventuais litígios com outros maçons dentro da Maçonaria, sem recurso aos tribunais civis.
Deverá, em princípio, aceitar a mediação do Mestre, mas encontrei referências a um tal "Tribunal Maçónico".
Ora, tanto quanto sei, a Maçonaria Regular pauta-se pelo escrupuloso cumprimento do ordenamento jurídico dos países em que se encontra implantada.
Assim, deveriam bastar-lhe os tribunais civis - a não ser que, à semelhança dos tribunais desportivos, as partes optem explicitamente por um sistema próprio.
Assim sendo, ficam as questões:- A Maçonaria Regular tem um Tribunal?- Para que serve?- Se existe, em que medida pode o seu âmbito colidir com o dos tribunais civis?- Os processos também demoram anos a ser julgados, acabando por prescrever? ;)Um abraço,Simple Aureole


Antes de mais uma correção.

Não prorrogaram ( plural) o prazo - prorroguei (singular) o prazo, logo Caros tem um s a mais.

Em todas as organizaçoes há a necessidade de regular determinado tipo de acçoes e de comportamentos, nomeadamente estipulando quais as consequencias do nao cumprimento.

Exemplo: O pagamento de quota pecuniaria é obrigatório. O nao pagamento tem uma repercussão.

Na Maçonaria Regular isto acontece também.

APenas posso falar do caso da GLLP, pois as estruturas sao distintas ( o poderão ser) de Grande Loja para Grande Loja.

Em Portugal existe um orgao eleito que administra a Justiça maçónica. Actua como primeira instancia quando o nao cumprimento é a um determinado nivel hierarquico, ou como orgao de recurso para decisões aplicadas em Loja.

Das decisões deste Orgao cabe recurso para o pleno da Grande Loja, ou seja para a Assembleia de Grande Loja.

Em caso algum saõ apreciados processos do foro civil, sendo apenas apreciados os resultantes do incumprimento das normas Maçonicas.

Os procedimentos de justiça têm tempos de resoluçao que estão fixos em regulamento próprio e que consequentemente impedem o arrastar no tempo dos ditos processos.

Concluindo:
A Maçonaria Regular administra justiça maçonica apenas.
Sendo de foro interno, nao creio que colida com a Lei Civil.
Os prazos estao estipulados para nao permitir o arrastamento dos processos.
De todas as decisões cabe recurso ao Orgao acima, sendo a decisao definitiva e sem recurso a proferida pela Asembleia de Grande Loja - orgão máximo da Grande LOja.


José Ruah

17 agosto 2007

Foi diferente ou o relato de uma pescaria

Pois caros eis-me de volta.

O Dia até correu muito bem, apenas que foi diferente do pensado.

Chegados à Ericeira pela fresca, 7h00, e estava bem fresco a essa hora, o Mestre da Embarcaçao ( sim que ha muito mais Mestres que aquilo que se pensa) disse-nos que face ao vento e à ondulaçao e estado do mar não iriamos sair.

E nao serviu de nada tentar convencê-lo. Nao saimos e pronto. O melhor que conseguimos foi marcar outra data para a Semana, e solicitar-lhe que fizesse o favor de nos telefonar na vespera a confirmar.

Posto isto o retorno à base, casa dos meus pais em Colares, era a solução. Pelo caminho decidimos que se o dia era de peixe e que se nao o tinhamos conseguido no mar o conseguiriamos seguramente no Mercado.

Eu fiquei na base e o restante da comitiva, Pai + Sobrinhos + 2 amigos da familia, foram nessa expedição.

Retornados com umas sardinhas, bem gordas e com optimo aspecto, foi altura de o Mestre Assador ( eu proprio) entrar em acção.

Foi um daqueles almoços em que saimos da mesa lá para as 5 da tarde, já nem tanto por estarmos a comer mas porque a conversa fluiu.

No retorno a casa a dificuldade de guiar, porque o sono era grande fruto do cansaço ( nunca do alcool porque praticamente nao bebo), mas la cheguei.

Veremos com corre a proxima.

Jose Ruah

15 agosto 2007

Descanso

Caros Leitores


Acabei de decretar, e acreditem tenho poderes para isso. Foi um voto por unanimidade.

AS decisoes sobre o blog sao tomadas por maioria entre o Rui Bandeira, o JPSetubal e eu. ( na verdade sao sempre unanimes)

Ora estando eles ausentes sobrei eu.

Amanha quinta feira 16 de Agosto este blog ( se nenhum dos demais escritores decidir postar) está fechado.

A razão é simples, vou à pesca com a familia ( Pai e Sobrinhos). Vamos logo pela fresca ( 6H00 ) ali para a Ericeira onde embarcaremos num sumptuoso Navio.

A esperança é estar ai pelas 15H em frente ao assador a dar o devido destino ao produto.

Depois vos contarei.

Até lá vao escrevendo as vossas perguntas que eu responderei .

José Ruah

14 agosto 2007

Desafio - primeiro balanço

Passadas as duas semanas sobre o lançamento do Desafio, e em jeito de balanço, creio que a coisa correu bem.

Até hoje ( e com este) sao 11 posts e 27 comentarios.

Quatro leitores perguntadores : Profano, Escriba, Helio e Simple

Varios temas tratados, alguns melhor outros pior, outros nada, mas é mesmo assim.

Aos meus perguntadores o agradecimento que se impoe.

Aos leitores a pergunta - porque razao nao passam a perguntadores ?


Assim sendo e face à experiencia vou prolongar até ao final do mês este desafio.



José Ruah

13 agosto 2007

Desafio - falar ou nao falar

Depois e um fim de semana em que nao escrevi, à semelhança do anterior, aqui volto para responder aquela que penso ser a unica questão pendente neste momento.

O nosso leitor Simple disse...

Caro José:

(...)
Já agora, ouvi dizer que, em algumas Lojas, os Aprendizes passam o primeiro ano em silêncio (durante os trabalhos), e só após este período lhes é dada palavra. Mais, que quem fala tem que adoptar uma posição fisicamente incómoda de forma a não se alongar demasiado no discurso. É verdade? Quer contar-nos mais sobre isto?Um abraço,Simple Aureole


Temos aqui duas questões:

Quem pode usar da palavra ?

Quando pode, como pode, e quanto tempo pode?


Apenas os obreiros com o grau de Mestre podem fazer uso da palavra. Isto quer dizer que um obreiro nao usara da palavra durante o tempo que passar na condiçao de Não Mestre e isso pode ser 1 dia, 1 semana, 1 mês, 1 Ano, 1 decada ou 1 Seculo.


Quanto à segunda pergunta.

A minha ja longa experiencia destas andanças permite-me dizer que a unica maneira de controlar os tempos de intervençao falada individual ( exceptuando a dictatorial) é o auto controlo.

As posiçoes desconfortaveis são mitos. Embora para falar seja necessario esperar pelo momento em que a palavra pode ser concedida, e solicitar essa mesma palavra, usando-a de pé e com respeito e educaçao.

Jose Ruah