24 julho 2006

Foi na 6ª feira !


E só perderam os que não foram.
Festa linda, bem animada, muita música, sardinhas, bifanas e caldo verde conforme foi prometido.
Esta Gente não promete fiado... quando prometem cumprem (e isto não é só publicidade !!!)
Parabéns a Ana Braz e à fantástica equipa que trabalhou, trabalhou, trabalhou... para pôr em pé aquela realização.

Aqui fica uma sugestão para os Empresários, Directores e Gestores que têm festas ou quaisquer eventos para realizar.
Não há melhor equipa para a decoração de espaços do que a da Cerciama (e isto também não é só publicidade !!!).
Recorram a eles, peçam orçamentos e terão oportunidade para terem um excelente produto, garantidamente sem os preços exorbitantes que se pedem para aí.

O contacto é o mesmo: Cerciama - R. Mestre Roque Gameiro, 12 Amadora
Mandem ao cuidado da Directora, Dra. Ana Braz.
JPSetúbal

22 julho 2006

Todas as óperas de Mozart no Festival de Salzburgo

Um dos nossos blogueiros "oficiais", o Rui, postou, e bem, sobre Mozart e a sua extrordinária Flauta Mágica.
Como já estamos de fim de semana resolvi postar uma notícia que me saltou, por acaso, frente aos olhos.
Cá vai ela:

Cerca de 150 cantores líricos e grandes maestros vão estar a partir de domingo no festival de Salzuburgo, que este ano apresentará toda a obra cénica de Wolfgang Amadeus Mozart, nascido há 250 anos.
Até 31 de Agosto, na cidade de Mozart, onde decorre o mais célebre festival de música clássica, serão apresentadas as 22 óperas do autor de «A Flauta Mágica».
A 26 de Julho, a ópera «As bodas de Fígaro», com direcção de Nikolaus Harnoncourt, será representada na inauguração do remodelado auditório «Haus fur Mozart» (A casa de Mozart), um espaço que antes era conhecido como o pequeno teatro do festival.
A soprano russa Anna Netrebko fará o papel de Susana.
A «Flauta Mágica», com direcção de Riccardo Muti e a soprano Diana Damrau no papel de Rainha da Noite, terá uma récita no próximo dia 29.
O desafio de encenar as 22 óperas de Mozart partiu do director do festival, Peter Ruzicka.
«Vão ser estudadas diferentes formas musicais, com obras conhecidas apresentadas com inovações e outras desconhecidas que se pretende tornar mais familiares», indicou, na apresentação do programa do festival, que este ano tem como lema «Mozart 22».
A 28 de Julho, uma obra composta por Mozart quando era ainda muito jovem, «Bastien e Bastienne», será representada com marionetas.
O programa do festival tem suscitado grande expectativa, mas também há vozes críticas que o acusam de ser demasiado pretensioso.
«Sem dúvida que é um desafio maior para um gestor cultural estar em Salzburgo em 2006 e tornar este plano realidade», reconheceu Ruzicka, o maestro alemão que em Outubro de 2001 substituiu o belga Gerard Mortier na direcção do festival.
Esta edição do festival de Salzburgo inclui, além do tributo a Mozart, um programa de teatro e de concertos, com a estreia de obras de música contemporânea.
Diário Digital / Lusa


Desculpem o meu mau feitio... mas:
Depois das excursões às várias cidades alemãs onde se deram pontapés na bola e cabeçadas nos homens, seria bom saber das excursões que as várias classes portuguesas farão a Salzburg...

O Homem era Maçon... que chatice, mas também não é razão para lhe ligarem menos do que ligaram ao Pauleta, que de notas também percebe (ou será, recebe ?).
Estou com dúvidas, deve ser da hora tardia ! Boa noite.

JPSetúbal

21 julho 2006

Vida de Cão !!!!

E ao entrar no Yahoo era uma das noticias do dia , leiam primeiro o link e depois o texto.

Por favor ( e por razoes tecnicas que se prendem com restriçoes que este blog tem em termos de comprimento de campos) copiem para a linha de endereço tudo que está aqui pondo a segunda linha imediatamente ao lado da primeira

http://news.yahoo.com/s/afp/20060718/ts_alt_afp/
afplifestyleusanimalshotelpetsoffbeat_060718071109

Eu tenho um cão e confesso que quando preciso recorro a um hotel de cães, ali para os lados de Albarraque. Instalações limpas, grandes quanto baste, passeio para o cão 2 x ao dia ( o cão é posto em liberdade num recinto apropriado no meio de um pinhal ), comida e agua. Isto Custa-me porque sou cliente assiduo e o meu cão é proveniente daquele canil 15 euros por dia.

E recorro porque o compromisso com um animal é até ao fim, e evidentemente se me ausento para férias ou trabalho não vou abandonar o dito bicho.

Ao ver tamanho luxo para os caezinhos americanos, fiquei banzado salas em mogno, suites com TV e filmes ( extra no preço) e sei lá mais o quê.

Mas o que mais me chocou foi o preço, 23 USd = 20 Euros por noite

Se eu aqui pago 15 ( preço especial) e eles 20 ou os Americanos pagam pouco ou eu pago muito.

Decididamente o melhor é ser cão !!!! seja cá ou lá o tratamento é melhor que para as pessoas.


JoséSR

VIVER !

Bem, cá estou eu para estrilhar a seriedade desta coisa !
Meus queridos, preparemos o fim de semana, com a preocupação natural de quem tem que viver neste "mundo de loucos" (onde é que eu já ouvi isto ?), sem perder de vista a alegria que a vida nos merece e sem a qual este mundo passa a ser, definitivamente, quadrado !

Preparemos o fim de semana com um momento ralaxante.

Recebi um "textinho" que quero partilhar convosco, sob o título "Viver", da autoria de Luis Fernando Veríssimo, mandado por um bom Amigo de vários anos de luta diária.
Então passo a transcrever:

Acho a maior graça.
Tomate previne isso,
cebola previne aquilo,
chocolate faz bem,
chocolate faz mal,
um cálice diário de vinho não tem problema ,
qualquer gole de álcool é nocivo,
tome água em abundância, mas não exagere...

Diante desta profusão de descobertas,
acho mais seguro não mudar de hábitos.
Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde.

Prazer faz muito bem.
Dormir me deixa 0 km.
Ler um bom livro faz-me sentir novo em folha.

Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas depois rejuvenesço uns cinco anos.
Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheio de idéias.

Brigar me provoca arritmia cardíaca.
Ver pessoas tendo acessos de estupidez me embrulha o estômago.

Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano.

E telejornais... os médicos deveriam proibir - como doem!
Caminhar faz bem,
Dançar faz bem,
Ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo, faz muito bem;
Você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada.

Acordar de manhã arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite é prejudicial à saúde,
e ainda mais passar o resto do dia sem coragem para pedir desculpas, pior ainda.

Não pedir perdão pelas nossas mancadas dá câncer, não há tomate ou mussarela que previna.

Ir ao cinema , conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau!

Cinema é melhor pra saúde do que pipoca.
Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é melhor do que nada.

Luís Fernando Veríssimo

Agora acrescento eu...

Seu Luis, me desculpa, mas...
Sonhar é melhor do que tudo !

JPSetúbal

“Amar a Pátria ...” e o Futebol (mais uma sobre ...)

Para aqueles para quem a frase em título faz algum sentido, e a reconhecem desde os primeiros passos iniciáticos na nossa augusta ordem, o que significa que TODOS já com ela conviveram, ocorreu-me, neste texto profano, mas não esquecendo a responsabilidade que impende sobre todo e qualquer Maçon, ao qual se lhe exige, não ser bom como os demais profanos, mas sim ser melhor que eles, dissertar sobre um tema que a tantos diz, porém a uns coisas boas a outros nem por isso.
Mas afinal o que é que o futebol tem a ver com o “Amar a Pátria” ?
Futebol já todos sabemos o que é. Mas e a Pátria, todos saberão ?
E onde é que isto encaixa com a maçonaria, ou com os maçons ?
Muitas perguntas. Algumas pistas de resposta pretendo aqui deixar, alertando humildemente para o facto de serem meras opiniões pessoais, que naturalmente deverão soçobrar perante avalizadas opiniões.
Antes porém uma pequena historia introdutória gostaria de aqui deixar. Tem a ver com uma comitiva de Eleitos Locais Portugueses, fundamentalmente, constituída por Presidentes de Câmara e Assembleia Municipal portugueses, que se deslocaram ao Brasil, concretamente ao estado do Ceará.
A deslocação desta comitiva pretendia partilhar com os congéneres daquele Estado Brasileiro formas de intervenção municipal, comparar sinergias, promover Portugal e o Brasil como destinos turísticos.
Numa dada fase dos trabalhos, em sala, a comitiva Portuguesa foi dividida por regiões de forma a formar grupos e assim preparar uma apresentação das respectivas regiões onde se inseriam os municípios de cada um.
O autor destas linhas tendo estado presente (embora não como eleito) teve oportunidade de registar que a generalidade dos eleitos portugueses, a quem incumbiu a apresentação dos seus grupos de trabalho, perante uma plateia composta por decisores políticos locais brasileiros, desfiaram um chorrilho de lamentações, exigências e protestos, tal como se ali estivesse quem lhes pudesse resolver todos os seus problemas. Isto para além de utilizarem siglas e palavras incompreensíveis para os nossos “irmãos” brasileiros.
Ora para promoção do País, estando nós no estrangeiro, foi do pior que já tive oportunidade de presenciar.
Coube-me porém a sorte de fazer a apresentação do meu grupo de trabalho, e tendo ficado para penúltimo, considerei uma oportunidade de desfazer a imagem negativa construída pelos meus antecessores.
E porque “amo a minha Pátria” falei apenas dos aspectos positivos que o meu País oferece, hoje e no futuro. Não deixei de falar no passado, pois Portugal pode orgulhar-se de ter um longo e rico passado, já outros países ... .
Se nós próprios não valorizarmos perante os outros aquilo que nos é próximo então quem o fará ?
Agora o futebol onde muito se falou e de como o campeonato do mundo mudou a vida das pessoas e dos países. A “coisa” vinha já do europeu em 2004.
Claro que as injecções diárias de noticias futebolísticas roçaram o exagero, claro que os considerandos dos “treinadores de bancada” oscilavam nos índices dos limites da paciência, perante as mais desfocadas posições sobre aquilo que era a eficácia da selecção nacional.
Mas alcandorar o futebol como uma maleita de um povo inculto ou sem objectivos, ou pelo menos sem qualquer outro motivo de interesse, assim demonstrando a pobreza de espirito nacional, essa é manifestamente incompreensível.
Um povo que “ame a sua pátria” deve orgulhar-se por se distinguir num qualquer domínio, seja ele na cultura (orgulhemo-nos de dois prémios Nobel – medecina e literatura), seja no desporto, e aqui muito á com que nos orgulhar, seja na ciência (orgulhemo-nos dos vários cientistas portugueses, embora aqui apenas refira por economia de espaço o António Damásio), seja na Política (orgulhemo-nos pelo Cutileiro na UEO, do Freitas do Amaral na Assembleia Geral da ONU, pelo Durão Barroso na presidência da Comissão Europeia, orgulhemo-nos pelo António Guterres Alto Comissário para os refugiados, e atenção segui a ordem cronológica pela qual foram eleitos ou nomeados para os respectivos cargos), enfim orgulhemo-nos sempre e quando Portugal ou portugueses se destingam à escala planetária.
Se o futebol marca a agenda de tanta gente em todo o mundo é porque é um fenómeno global e globalizante, ao qual até os americanos, habituados a impor os seus padrões, tiveram de aderir.
Se o futebol é uma fenomenal manifestação de catarse colectiva de uma Nação, então força com isso exorcizem-se os males e maleitas do dia a dia. Afinal qual é o espanto se a própria economia é afectada, e muito, por fenómenos psicológicos, daí ser tão volátil ?
Se o futebol desenterrou os nossos mais profundos sentimentos de amor pátrio então merece o nosso sentido aplauso, e por isso não nos envergonhemos pelas lágrimas que nos correm pela cara abaixo, pela pele de galinha, pelos altos níveis de ansiedade que certos jogos nos proporcionam, e finalmente, pelo grito(s) lançados a plenos pulmões por vitórias alcançadas, mesmo sem brilhar.
Futebol é desporto. Não eram os jogos olímpicos da antiguidade uma manifestação desportiva que glorificava o País dos atletas de eleição, dos campeões ?
Bandeiras nas janelas das casas, nos automóveis, aos pescoços, o patriotismo desfraldado, vivido e sentido por tantos.
Recordo um comentário quando passava na televisão, uma peça sobre os imigrantes portugueses na Alemanha que se deslocavam centenas de quilómetros só para ver a selecção e de lágrimas nos olhos diziam-se felizes, e alguém dizia ao meu lado “ não compreendo como podem eles – os imigrantes – gostar tanto da bandeira portuguesa quando tiveram de procurar melhor sorte no estrangeiro”. Dei comigo a pensar “como é que se pode pensar não amar a pátria só porque se está longe dela”.
Então Amar a Pátria é cada Português dar o melhor de si, a título de exemplo para os outros, em qualquer circunstância, tanto cá como no estrangeiro (diria mesmo em especial no estrangeiro), apesar de muitas vezes termos razões de queixa, apesar de nem sempre as coisas correrem de feição, apesar de tudo Amar a pátria é de resto uma atitude bem maçónica.

Viva Portugal

Templuum Petrus

É HOJE ... É HOJE... !!!!!!


Não esqueçam nem se distraiam, é hoje que a CERCIAMA conta receber a V. visita. Não faltem:
- Porque é uma Obra valiosíssima !
- Porque toda uma extraordinária equipa Vos convida e merece a V. ajuda;
- Porque as Crianças da Cerciama anseiam pela V. visita.

Vão até lá e verão como ficam felizes com os Amigos que as visitam.

R. Mestre Roque Gameiro, 12 na Amadora.
JPSetúbal

Encerrando a polémica.

Honestamente, não pensava ter que voltar a escrever sobre este tema.

Na minha intervenção, quis apenas sublinhar que o texto do JoséSR era partidário, que a acção de Tsahal no Líbano estava errada e que não é massacrando as populações civis que se resolverá a questão do terrorismo em geral e do Hezbollah, em particular. Pelo menos, do meu ponto de vista. Ponto final.

Mas como o JoséSR está a qualificar o meu texto de “foram apenas atiradas para a discussão algumas ideias na generalidade generalistas e imprecisas numa tentativa de criar uma polémica” vou acrescentar o seguinte:

Já que não tenho entendido que a posição do JoséSR não é a favor da guerra, antes a de condenação da "hipocrisia dos Media e de alguns Governantes e Senhores importantes deste mundo" (JoséSR dixit), vou citar duas frases ditas nos últimos dias e que me parecem elucidativas:

1 - “Estamos a nos defender depois ter sido atacados. É importante sublinhar que se trata de legítima defesa »
Palavras do Vice Primeiro Ministro Shimon Peres ao micro da rádio militar Israelita.

Relembro que a acção de Israel foi justificada pelo rapto de dois soldados. “Atacados”?

2 - “A operação estava preparada de longa data, baseada em informações recolhidas ao longo dos últimos anos”. “O objectivo é de enfraquecer o Irão que utiliza o Hezbollah por procuração na sua confrontação com o Estado de Israel”
Citando o Olivier Rafowicz, porta palavra do exército Israelita.

A ouvir o Shimon Peres, tratava-se de legítima defesa no seguimento daquele rapto. “Legitima defesa”?

Hipocrisia, sim, mas essa hipocrisia não tem fronteiras!

Considero, por minha parte, este assunto como encerrado.

Erato